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Museologia e Globalização

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M E S T R A D O E M M U S E O L O G I A
M A I O 2 0 11
Museologia - Património 
e Globalização
instrumentos para gestão da conflitualidade
1. Museologia e o Património na Globalização
1. Campos de abordagem
2. Caso pratico : Os conflitos a violência e a traição
2. Modos de resolução da conflitualidade
O museólogo como líder participativo
roteiro
N O V O S P R O B L E M A S
O P R O B L E M A D O P A R T I C U L A R E D O 
U N I V E R S A L 
O Á T O M O E O C A O S
Heranças Globais
O Átomo e o Caos 
• Experiencia/
• Informação
Passado
• Decisão
• Ação
Presente
• Vontade
Futuro
O Triângulo Grego
Logos
Racionalidade do discurso
Eupthomia
Desejo -vontade
Erga
ação
Paideia
 Educação entre os gregos
 O casamento da paixão e da razão, 
 do coração e do espírito, 
 é a chave do êxito da ação e da satisfação dos indivíduos 
 “o azul da razão fria 
 associada ao amarelo das emoções quentes 
 produz o verde das ações explosivas” 
 Morphosis – A transformação
 Logos (razão) + Physis (o que materializa. Ultrapassa o 
espírito) + Techné (o modelo de investigação interior do 
homem) . Da natureza (caos) para a ordem interior (ordem)
Museologia
Mnemosine/
Memória
Zeus/
Poder
Expressa-se
Narrativas /representações
Espaços /museus -
território
Comunidades 
Problemas atuais na nova museologia
 Objeto museológico e patrimonial
 processos
 Comunidade : o que é uma comunidade ?
 Território : o que é o território na museologia
T R A D I Ç Ã O E M O D E R N I D A D E
U N O E G L O B A L
G É N E R O
C I D A D A N I A E D I R E I T O S H U M A N O S
V I O L Ê N C I A E T R A I Ç Ã O
M U D A N Ç A S C L I M Á T I C A S , P O B R E Z A , D E S E N V O L V I M E N T O
F O M E
Tensões contemporâneas
Património
Francoise Choay
•Evolução do conceito 
Resolve a questão a 
partir da problemática 
de tensão entre 
Tradição e 
Modernidade
 O que mudou no Estudos do 
Património e das Heranças
 O fenómeno da globalização
 Tornou mais clara a tensão Tradição e 
Modernidade
 Consumo incessante de recursos
 Criação de modas
 Necessidade constante da novidade
 Centrado no mercado
• Rede de trocas
 De bens e serviços
• Comunicação
 Ideias e emoções
Fenómenos de Globalização
 Uma História Antiga
 Rota da Seda
 Expansão Islâmica
 O Império do Meio
 As culturas do Pacífico
 As culturas Suaílis
 Expansão Europeia
 Revolução agrícola
 Revolução Industrial
 Revolução verde
 Os Impérios Coloniais
 A conquista de África
 A segunda guerra
 A emergência dos EUA
 A Partilha do Mundo com 
os Soviéticos num modelo 
competitivo
 Bens simbólicos
 O mercado
 A nação
 A noção Do Património
 Nostalgia do mundo rural
 Admiração do Mundo 
novo
A aceleração da globalização
 A queda do mundo 
comunista e o triunfo do 
capital.
 Perda do simbolismo 
específico das nações
 A nação deixa de ser um 
mundo fechado
 Aceleração das trocas
 Aceleração das técnicas
 Dematerialização
 Organização em Rede 
 O que acontece no campo 
do património
 Aos modelos de centralização 
franceses
 Aos modelos comunitários 
anglo-saxónicos
 Perda do valor simbólico da 
nação
 Universalização do 
património
 Compactação do espaço e do 
tempo
 Europas, diversidades 
culturais, regiões, 
comunidades
Compactação do Espaço e do tempo
 No território
 Os territórios são 
permeáveis
 Fim das fronteiras
 Nas comunidades 
 Organização horizontal
 Proximidade por 
interesses
 Identidades múltiplas
 Nos objetos
 Desmaterialização
 Emergência dos processos
 Alguns Novos Problemas
 Desertificação
 Alterações climáticas
 Democracia e direitos 
humanos
 A pobreza e exclusão
 Género e igualdade
 Governação 
representativa e 
participação
 Gestão de conflitos 
Novos Patrimónios – novos paradigmas
 O geral e o particular
 A unidade e a totalidade
 O átomo e os cosmos
 O património deixa de 
ser só o que é particular
 Novo lugar do 
património no 
urbanismo
 Governança social e 
participação
 Pobreza e exclusão social
 Desenvolvimento 
sustentado 
 Gestão dos Recursos
 A construção da cidadania
 Politicas ativas e proativas
 Politicas amigáveis
 Cidades solidarias
Novos desafios à gestão do património no 
urbanismo
 A sustentabilidade da 
conservação 
 Partilha de responsabilidade 
em novos modelos de gestão
 A sustentabilidade do 
comunicação
 A participação da 
comunidade
 O património como recurso
 Produção de espaço de gestão 
urbana através do dialogo entre o 
universal e o particular
 Marketing territorial
 O espaço como vantagem 
competitiva
 Estratégia territorial
 Produção de espaço 
turístico
 Produção de cidadania
 Cidades abertas (cerzir o 
espaço)
 Espaços solidários e 
promoção dos direitos 
humanos
R E P R E S E N T A Ç Ã O D A V I O L Ê N C I A E D A 
T R A I Ç Ã O N A M U S E O L O G I A ?
Questão
Comunidade e Território
U M C A S O P R A T I C O P A R A A N Á L I S E
Liderança participativa
Questões
Museologia e Mudança 
Social
Museologia e conflitos
 Como posso liderar um processo de 
transformação social participativa e de 
empoderamento das comunidades?
 Como posso organizar um processo de 
transformação social?
 Como construo a coerência entre os 
meus objetivos (o meu trabalho) e os 
meios que utilizamos para atingir 
objetivos de grupo?
 Como exercer uma liderança que se 
apoia e que se abre aos outros
 Como se pode construi uma consciência 
de grupo com as pessoas com quem 
trabalhamos?
 Como podemos potenciar a capacidade 
de cada pessoa que participa no grupo?
A sociomnese como 
poética da 
conscientização
O museólogo mediador
O museólogo lider
participativo
 Objetivos:
 Maximizar a consciência do grupo
 Receber e escutar os pontos de vista 
diferentes
 Maximizar a participação e o 
compromisso dos participantes
 Transformar os conflitos em 
cooperação e compromissos
Campos de 
Aplicação
Processos museológicos
•Comunidade
•Grupos
•iniciativas
 Condições de aplicação e 
objetivo
 Aprender pela observação e pela 
experiencia
 Tomar a iniciativa. Explicar 
princípios, procurar os objetivos, 
procurar caminhos (metodologias, 
criar ação, avaliar as ações, 
reformular os problemas em conjunto
 A experiencia da liderança 
participativa. É um exercício coletivo 
(evita o exercício solitário): concilia a 
participação e a inovação.
Metodologia
Cartografar 
 Primeiro tempo: encontro
 Cartografia /diagnóstico do processo que 
se vive
 Criar laços de confiança e 
relacionamento entre os membros do 
grupo
 Criar diálogos entre os participantes 
para entender a vantagem da cooperação
 Diferenças entre grupos
Metodologia
Desenhar
 Segundo tempo
 Estudar metodologias participativas
 Procurar formas de trabalhar com os 
outros
 Criar diálogos significativos
• Aumentar a consciência do grupo
• Aplicação de metodologias de 
dinamização do grupo
 Café do mundo
 Espaço aberto
 Círculo de aprendizagem
 Visita de apreciação
 Processo caórdico
Metodologia
Animar um grupo
 O Eu e o Outro (identidade e 
discriminação)
 Esta actividade convida os/as participantes 
a experienciar papéis complementares em 
duas formas opostas de relacionamento: o 
dar e receber elogios e o discriminar e ser 
discriminado/a. Poderá assim promover o 
auto-conhecimento, bem como a 
compreensão do impacto que temos nos/as 
outros/as. 
 Criar um entendimento em torno dos sentimentos 
associados ao comportamento discriminatório; 
 Criar um entendimento em torno dos sentimentos 
provocados a quem é discriminado/a;
 Criar um entendimento em torno dos sentimentos 
associados ao acto de “elogiar”; Criar um 
entendimento em torno dos sentimentos 
provocados aquem é elogiado/a.
Metodologia
Animar um grupo
(crianças)
 Ação (exemplo)
 Pedir que se organizem em pares à sua escolha e, depois, 
para se sentarem frente a frente. Dizer que vãoiniciar 
uma interacção, na qual haverá a seguinte instrução: 
 “uma pessoa do par vai discriminar a pessoa que tem à sua 
frente, e a outra pessoa poderá agir como quiser”.
 Os pares iniciam a interacção em simultâneo e, passado 
um minuto, pede-se para parar e trocar de papel entre 
os elementosd o par.
 De seguida, irão iniciar uma outra interacção, mas 
desta vez a instrução será diferente: uma pessoa do par 
vai elogiar quem tem à sua frente, e a outra pessoa 
poderá agir como quiser. Da mesma forma, os pares 
iniciam a interacção em simultâneo e, passado um 
minuto, pede-se para parar e trocar de papel entre os 
elementos do par.
 Reflexão em plenário:
 Como se sentiram em cada um dos quatro papéis?
 O que é que isto nos revela sobre estes comportamentos e 
os seus efeitos nas pessoas? Procurar fazer a ligação com a 
discriminação de género, raça.
 A violência
Metodologia
Corporizar
 Terceiro tempo
 Criação duma consciência critica
 Refletir sobre o papel da liderança nos 
processos de transformação
 Refletir sobre o mundo, sobre os 
processos, sobre a comunidade. O que 
mudar
Metodologia
Animar um grupo 
adultos
 Liderar a participação
 Como surge a inovação e criatividade
 O mundo organizado (razão)e autoritário
 O mundo poético (emoção)
 Equilibrar o conhecido e o desconhecido 
(intuição/emoção/razão)
• Se a vida é resolver problemas
• E nós só resolvemos problemas para os 
quais dispomos de respostas
• Como formulamos perguntas sobre o que 
não sabemos
 O campo do caos 
 A incerteza criadora
 Tornar o grupo o espaço de 
mudança (pessoal)
 Agir pela inovação para mudar o 
grupo
Metodologias
Sonhar
 Quarto tempo
 Construir a mudança
 Pratica – construir uma pergunta relevante e 
experimentar
• Acolher e facilitar a experiencia
 (hosting & experience)
 Criar uma atitude perante o mundo. Uma 
prática de democracia num mundo global. 
Um processo de ação
 objetivo de 
 Facilitar a comunicação entre membros de 
grupos não homogéneos
 Maximixar a inteligência coletiva
 Saber acolher e apoiar os diferentes pontos de vista 
 Maximixar a participação e a cidadania
 Transformar o conflito em cooperação criativa
 Aplica-se a processos de 
 Resolução de conflitos
 Mudança social participativa
 Círculo de discussão assertiva para 
desenvolver atitudes cooperativas para 
objetivos comuns (compromissos)

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