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Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26729 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 Exodontia de terceiro molar inclusos Third molar extraction included DOI:10.34119/bjhrv4n6-247 Recebimento dos originais: 08/10/2021 Aceitação para publicação: 30/11/2021 Weslley Targino de Souza Oliveira Discente do curso de Odontológia da Uninassau de 2021 E-mail: weslleytargino@yahoo.com.br William Targino de Souza Oliveira Discente do curso de Odontológia da Uninassau de 2021 E-mail: williamtargino83@gmail.com Larissa Guimarães Professora Pedro Luís de Castro Lanzoni Breda Orientador Uninassau de 2021 E-mail: drbreda_pedro@hotmail.com RESUMO A exodontia de terceiro molar é uma das cirurgias mais realizadas nos consultórios odontológicos por isso deve-se relatar a sua importância. Este trabalho tem como objetivo retratar alguns passos para a realização da cirurgia, como: planejamento, neste, deve ser imprescindível que seja feito exames físicos e radiográficos para obter o diagnóstico preciso do paciente visando sua melhor indicação. Sobre indicações, há muita controversa na literatura sobre sua remoção profilática ou não, as indicações mais relevantes para a exodontia de terceiro molar são: por razões patológicas, ortodônticas ou preventiva. Algumas das indicações, são: cistos, tumores, cáries dentarias, pericoronarite e reabsorção radicular. Winter e Pell & gregory criaram classificações para auxiliar o cirurgião dentista em suas práticas odontológicas, classificando-as em seu grau de inclinação e inclusão. Winter em 1926 classificou o seu grau de inclinação em 7 angulações, que são: vertical, horizontal, mesioangular, distoangular, invertido, vestíbulo-angular, línguo-angular, excepcionais. Já Pell e Gregory classificaram a inclusão dos dentes e as separaram em dois tipos: em classes, I, II e III; e o plano oclusal em posição A, B e C. Diversos tipos podem acontecer no trans e pós-operatório, como: dor, trismo, edema, alveolite, parestesia, fratura de mandíbula e comunicação bucossinusais. Palavras-chave: Planejamento, indicações, classificações, complicações. ABSTRACT Third molar extraction is one of the most frequently performed surgeries in dental offices, so its importance should be reported. This work aims to portray some steps to perform Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26730 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 the surgery, such as: planning, in this, it should be essential that physical and radiographic examinations are performed to obtain an accurate diagnosis of the patient with a view to its best indication. Regarding indications, there is much controversy in the literature about its prophylactic or not removal, the most relevant indications for third molar extraction are: for pathological, orthodontic or preventive reasons. Some of the indications are: cysts, tumors, dental caries, pericoronitis and root resorption. Winter and Pell & Gregory created classifications to assist the dental surgeon in their dental practices, classifying them in their degree of inclination and inclusion. Winter in 1926 classified its degree of inclination into 7 angles, which are: vertical, horizontal, mesioangular, distoangular, inverted, vestibulo-angular, lingual-angular, exceptional. Pell and Gregory, on the other hand, classified the inclusion of teeth and separated them into two types: into classes, I, II and III; and the occlusal plane in position A, B and C. Several types can occur in the trans and postoperative periods, such as: pain, trismus, edema, alveolitis, paresthesia, mandible fracture and oroantral communication. Keywords: Planning, indications, ratings, complications. 1 INTRODUÇÃO Os terceiros molares normalmente são os últimos dentes a erupcionar na arcada dentária, por isso, estes dentes são mais comuns de serem encontrados inclusos. A exodontia de terceiros molares inclusos é um procedimento muito frequente na odontologia que busca um melhor bem estar para os pacientes, apesar de ser um procedimento bastante comum, é uma cirurgia invasiva, normalmente realizada em pessoas jovens e saudáveis em uma média de 18 anos ate os 24. (Antunes et al., 2014). Para uma boa execução desta cirurgia, deve haver um planejamento prévio e detalhado, através de exames clínicos e radiográficos, para obter dados sobre a saúde do paciente, com a finalidade de saber se ele tem ou não doenças pré-existentes, verificar a posição anatômica do dente em questão, avaliar o histórico familiar e o histórico odontológico anterior e atual com o intuito de evitar possíveis complicações durante e pós-cirurgia. (Antunes et al., 2014). Os terceiros molares inclusos são dentes que envolve tanto os dentes impactados quanto os dentes em ato de erupção que não conseguiram erupcionar no tempo esperado, na maior parte dos casos, por falta de espaço na arcada dentária. O diagnóstico pode ser feito através de exames radiográficos como a panorâmica, que permite visualizar todas as estruturas da face por completo e consequentemente podendo realizar um diagnóstico preciso, segundo (Silva et al., 2018). As indicações mais relevantes para a exodontia de terceiro molar são: por razões patológicas, ortodônticas ou preventiva, mau posicionamento do dente, quando não há espaço suficiente na arcada dentária, além disso, existem fatores como lesões de cáries, Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26731 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 pericoronarite, reabsorção radicular, e o surgimento de possíveis patologias como formação de cistos e tumores odontogênicos, entre outras. (Silva et al., 2018). No decorrer da cirurgia de extração de terceiros molares podem ocorrer algumas complicações, como: dor; trismo; edema; alveolite; parestesia temporária ou permanente; fratura da mandíbula; comunicações bucossinusais. Segundo (Oliveira et al., 2017), as taxas de acidentes ou complicações variam de 2.6% a 30.9%, com diferentes fatores, que podem influenciar nos resultados, como a idade do paciente, grau de impactação do dente e higiene oral. Cada caso deve ser estudado individualmente buscando a melhor indicação para cada paciente, além disso, deve ser realizado um estudo detalhado do custo beneficio que justifique a extração dos terceiros molares. este trabalho tem como objetivo uma revisão de literatura sobre a exodontia de terceiro molar, abordando a seguinte temática, planejamento das cirurgias, inclusão dentária, indicações e complicações. 2 METODOLOGIA A metodologia proposta para a realização deste trabalho foi a revisão de literatura de carater qualitativo com intuito de abranger a temática abordada. Foram pesquisados 50 artigos para esta revisão de literatura, deste foram selecionados 19, foram pesquisados no Google Acadêmico, Scielo, e Rev.odonto. O trabalho foi realizado com base em artigos e para complemento da pesquisa foram utilizados revistas e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), as quais referenciavam ao tema escolhido. Foram selecionados para análise os artigos mais relevantes, considerando o período de 2014 a 2021. 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 PLANEJAMENTO Mesmo cirurgiões dentistas com experiência necessitam de um planejamento prévio, a fim de minimizar ou não ocorrer complicações. Alguns fatores como inexperiência do profissional, planejamento inadequado, técnicas e instrumentos inadequados são alguns motivos que levam a ocorrer complicações durante a cirurgia, por isso é de grande importância que haja um planejamento adequado e detalhado no pré- operatório, além disso, deve ser avaliado qual sera o grau de complexidade. Brazilian Journalof Health Review ISSN: 2595-6825 26732 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 Em casos onde o grau é baixo, poderá ser realizado um retalho e luxação quando apenas isso seria necessário para execução do procedimento, já quando o grau é alto seria necessário um desgaste ósseo grande e uma odontosecção para a resolução do problema. Exames radiográficos são indispensáveis para ocorrer uma boa excussão, como: radiografias panorâmicas, ressonância magnética, tomografia computadoriza, radiografia periapical, radiografia oclusal. Um dos principais exames que os cirurgiões dentistas utilizam no planejamento de exodontia de terceiros molares é a radiografia panorâmica, pois ela possibilita ter uma melhor visualização de suas estruturas ósseas e paranasais e canais mandibulares além de baixa exposição radiográfica e bom custo beneficio. O profissional deve também considerar a saúde do paciente e realizar exames físicos para investigar se existem doenças pré-existente, como: diabetes, problemas cardíacos, alergias entre outras. Outra fase do planejamento é a escolha da técnica cirúrgica que varia em seu grau de complexidade. Podem ser usados três técnicas: Técnica I, utilização de fórceps; técnica II, alavancas e fórceps; técnica III, odontosecção e osteotomia (Faria et al., 2019). 3.2 INDICAÇÕES A exodontia de terceiros molares é uma cirurgia bastante comum nos consultórios odontológicos, mesmo sendo uma prática frequente no cotidiano dos profissionais da área, há bastante controversa na literatura sobre a recomendação da sua remoção ou não. Alguns escritores se opõem a retirada preventiva a fim de evitar possíveis complicações futuras e que estes podem ser substitutos de primeiros e segundos molares. Para Matos e Vieira (2017, p. 46): “Outro argumento bastante relevante para se manter terceiros molares na cavidade oral é a possível obtenção de células-tronco a partir de elementos dentários sadios, que possibilita novas perspectivas à medicina regenerativa”. Já os que recomendam a retirada preventiva, dizem que possíveis patologias podem surgir na cavidade oral, como: cisto dentígero; tumores odontogênicos, como o ameloblastoma que é o mais frequente neste local e recomenda-se sua remoção (Matos et al., 2017). As indicações mais relevantes para a exodontia de terceiro molar são: por razões patológicas, ortodônticas ou preventiva. Algumas das indicações para a exodontia são: cistos, tumores, cáries dentarias, pericoronarite e reabsorção radicular. Algumas de suas características são: Ortodônticas: A indicação da exodontia por razões ortodônticas pode ser indicada pelo cirurgião-dentista quando não há espaço suficiente na arcada dentaria para Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26733 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 resolução de problemas ortodônticos, um dos problemas frequentes encontrados é o apinhamento dentário. Cistos Dentígero: Se origina do epitélio reduzido órgão do esmalte, que esta presente na erupção dentaria, havendo um acumulo de liquido entre a coroa do dente e o epitélio reduzido do órgão do esmalte, fazendo com que este epitélio comece a se proliferar dando início a formação do cisto dentígero. Os dentes inclusos e terceiros molares são acometidos com mais regularidade. É um cisto assintomático, por isso o paciente só descobre através de exames radiográficos (Silva et al., 2015). Ameloblastoma: É um tumor odontogênico benigno com origem nos remanescentes da lâmina dentaria, classificado em três tipos: Unicístico, é raro, acomete pacientes mais novos, tem crescimento lento e agressivo; Musicístico, é assintomático, encontrado na região central e podendo ter crescimento em todas as direções; e Periférico, é incomum, não pode visualizado por exames radiográficos (Santana et al., 2019). Cáries dentárias: se da pela falta de higiene na região, acumulando bactérias podendo acometer não somente o terceiro molar como também o segundo molar. Ramos (2016, p. 27) “relacionam a cárie dentária com cerca de 15% das extrações do terceiro molar.” Pericoronarite: Acontece quando o dente não erupciona por completo e fica recoberto pela gengiva, mais frenquentemente na região inferior podendo ser tecido mole ou duro. Antunes (2014, p. 21) “Cerca de 25 a 30% de terceiros molares mandibulares são extraídos devido a pericoronarite, ou à recorrência de pericoronarite após tratamento mais conservador”. Esta condição em que o dente se encontra impossibilita a higienização da área, provocando desconforto, dor, edema, mau cheiro, podendo também ocorrer inflamação ou até infecção (Matos et al., 2017). 3.3 INCLUSÃO DENTÁRIA Inclusão dentaria: A inclusão dentária pode ser denominada por dentes que por sua vez não conseguiram irromper no tempo esperado sendo pelo grau de inclinação e de inclusão. Winter e Pell & Gregory criaram classificações para auxiliar o cirurgião dentista em suas práticas odontológicas. Winter: Em 1926, Winter estabeleceu uma classificação de terceiros molares em seu grau de inclinação do seu longo eixo em relação à posição anatômica ao dente adjacente, ele afirma que existem 7 angulações, que são: vertical, horizontal, Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26734 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 mesioangular, distoangular, invertido, vestíbulo-angular, línguo-angular, excepcionais (Ramos et al., 2016). Imagem 1, classificação de Winter (Ramos et al., 2016 p.26). Pell e Gregory: (Antunes et al., 2014) “Em 1933, Pell e Gregory classificaram os terceiros molares inferiores de acordo com a relação do dente incluso com a borda anterior do ramo ascendente mandibular e com o plano oclusal”. Estão classificadas em dois tipos: em classes, I, II e III; e o plano oclusal em posição A, B e C. Imagem 2, Classes de Pell e Gregory, (Matos et al., 2017. p, 25). Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26735 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 É o espaço no meio do terceiro molar e o ramo acendente mandibular: Classe I: está a frente do bordo anterior do ramo ascendente da mandíbula; Classe II: espaço insuficiente entre a distal do segundo molar e a borda anterior do ramo da mandíbula; Classe III: não há espaço no meio do segundo molar e o bordo anterior do ramo da mandíbula. Imagem 3, Classes de Pell e Gregory, (Matos et al., 2017. p, 26). Classe, A: está lado a lado, ou ligeiramente abaixo da superfície oclusal do segundo molar. Classe, B: a superfície oclusal esta localizada no meio da coroa ou abaixo da superfície oclusal do segundo molar. Classe, C: a superfície oclusal esta posicionada inferiormente da linha cervical do segundo molar (Magalhães et al., 2020). 3.4 COMPLICAÇÕES Como citado anteriormente, diversas complicações podem ocorrer pós-cirurgia, como: Dor: Considerado relativamente comum após a cirurgia, pode ser ocasionado por um processo inflamatório por ser uma cirurgia invasiva. Ela pode ter início após o término do efeito da anestesia podendo chegar ao seu ápice nas primeiras 12 horas. O tratamento consiste em analgésicos e anti-inflamatórios (Antunes et al., 2014). Trismo: O trismo pode ser caracterizado como uma dor muscular que causa desconforto ao tentar abrir a boca que pode ser provocado por lesões nos músculos da Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26736 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 face, causada por processos infecciosos e/ou várias aplicações de injeções anestésicas e esta diretamente ligado ao tempo da cirurgia. O tratamento vai dependerdo motivo pelo qual foi provocado a lesão. Se, não houver inflamações, o paciente pode fazer o uso de relaxantes musculares, e uso de bolsas quentes e úmidas. Se houver, deve ser feito o tratamento com o uso de antibióticos ou anti-inflamatórios, com acompanhamento do fisioterapeuta nos dois casos (Seguro et al., 2014). Edema: O edema é um processo bastante comum após a extração do terceiro molar, normalmente ocasiona grande inchaço na região chegando ao seu ápice de 48 a 72 horas depois da cirurgia, começando a normalizar entre o terceiro e o sétimo dia. O tratamento pode ser feito com o uso de anti-inflamatórios no trans e pós operatório e bolsas de gelo no local nas primeiras 24 horas a cada 20 minutos (Antunes et al., 2014). Alveolite: É a não formação de um coágulo dentro do alvéolo após e exodontia que provoca uma dor intensa que ocorre geralmente no terceiro ou quarto dia. Este coagulo serve para proteger o osso e as terminações nevosas. Alguns fatores que favorecem o desenvolvimento da alveolite são: O tabagismo, diabetes não controlada, mulheres que fazem o uso de anticoncepcional. Se não houver o tratamento apropriado, o alvéolo começara a desenvolver halitose e purulência. O tratamento adequado deve ser feito com a limpeza do local, o cirurgião-dentista deve fazer estimulo de sangramento para a formação de um novo coagulo para as células sanguíneas ajudarem na cicatrização, prescrição de analgésicos e antibióticos (Antunes et al., 2014). Parestesia: É um trauma ou lesão no nervo alveolar que pode ocorrer no decorrer da cirurgia de terceiro molar, pois há uma grande proximidade entre o dente e nervo, causando perda da sensibilidade podendo ser reversível ou não, podendo ser definida como leve, moderada ou grave. Não há tratamento específico, entretanto, cada classificação pode ter sua recuperação. Na leve, a sensibilidade reaparece de forma natural em alguns dias ou semanas. Na moderada, a função nervosa volta num período estimado entre 2 a 6 meses. Já na grave, se não houver avanço no quadro dentro do período de 3 meses, a indicação é de microcirurgia e o cirurgião pode receitar vitaminas do complexo B, segundo (Seguro et al., 2014). Fratura da mandíbula: É uma complicação incomum, pode ocorrer pelo uso excessivo de força durante a cirurgia, mau planejamento cirúrgico, técnica incorreta, uso de forma incorreta dos instrumentos (Pessoa et al., 2019). Comunicações bucossinusais: para se evitar comunicação buco-sinusais é necessário que o cirurgião dentista faça uma análise detalhada do caso e das radiografias Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26737 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 assim observando se há contato da raiz do dente com o assoalho do seio maxilar. A técnica mais utilizada para diagnóstico é tapar as narinas do paciente e pedir para que ele assoe, para observar se há passagem de ar. O tratamento vai depender do tamanho da abertura, se ela for menor que 2 mm, o paciente pode esperar que ela se feche de forma espontânea, se for entre 2 e 6mm o cirurgião deve assegurar que haja a realizaçao do coágulo no alvéolo com sutura em formato de oito, podendo ainda prescrever anti-bióticos e descongestionantes nasais. (Antunes et al., 2014). Reabsorção Radicular: É provocada pela força exercida do terceiro molar sobe a superfície radicular do segundo molar, que são os casos mais frequentes. Exames radiográficos devem ser realizados, se constatada a reabsorção, a exodontia do terceiro molar pode ser efetuada. Em circonstâncias mais graves, como quando o dente se desloca em direção a raiz do segundo molar, deve ocorrer a exodontia de ambos (Antunes et al., 2014). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após concluir todos os passos, foi possivel observar: A exodontia de terceiro molar (quando indicado), é de suma importancia para o bem-estar dos pacientes. Ao longo do trabalho foi relatado algumas formas para o planejamento da cirurgia, suas indicações, possiveis complicações e seus tratamentos, e as classificações de Winter e Pell e Gregory. Espera-se atraves deste trabalho, que os profissionais possam concientizar seus pacientes da importancia desta cirurgia, alertando de possiveis riscos e complicações e orientando sobre a melhor forma de tratamento. Brazilian Journal of Health Review ISSN: 2595-6825 26738 Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.6, p. 26729-26739 nov./dec. 2021 REFERÊNCIAS ANTUNES, et al. 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