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Perda de Carga Localizada, Acessórios de Tubulação Apresentação A energia de um escoamento se dissipa de duas formas: ao longo do escoamento e de forma localizada. A primeira ocorre devido ao atrito do fluido entre si e com a tubulação e a segunda é a que será estudada nesta Unidade de Aprendizagem. Singularidades em um escoamento causam uma perda de energia pontual, que é função da mudança geométrica que ocorre no conduto e da velocidade com que o escoamento passa por essa singularidade. Em condutos longos, a perda de carga linear é preponderante, mas, em condutos curtos, as perdas de cargas localizadas são significativas, o que torna o estudo da perda de carga localizada necessário. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Calcular a perda de carga localizada por meio da utilização do coeficiente Ks.• Aplicar o conceito de comprimento equivalente.• Calcular a perda de carga total de um escoamento.• Desafio É solicitado a um engenheiro que ele diminua a perda de carga de uma tubulação existente, pois está faltando pressão no ponto de entrega da água. O primeiro passo para essa tarefa é descobrir a atual perda de carga do escoamento e saber quanto é devido à perda de carga linear e quanto é devido à perda de carga localizada. Sabe-se que uma vazão de 0,008 m3/s de água atravessa de forma constante uma tubulação de ferro fundido novo, que possui: 30 m de conduto com diâmetro de 50 mm. Nessa tubulação, há duas curvas de 90 graus e uma expansão para o diâmetro de 200 mm. No conduto de 200 mm de diâmetro, há uma válvula de retenção basculante. Esse conduto tem 23 m. Há também um conduto de 100 mm, com comprimento de 46 m, que começa com uma contração e tem uma válvula globo. A entrada e saída da tubulação possuem um coeficiente de perda de carga equivalente a 1,00. A pergunta a ser respondida é: Qual a perda de carga total do escoamento? Qual a porcentagem de perda de carga localizada e de perda de carga linear nesse sistema? Munido dessas informações, o engenheiro vai poder tomar a melhor decisão sobre como diminuir a perda de carga total do escoamento. Infográfico Os valores de Ks são obtidos experimentalmente. Logo há divergências comuns entre experimentos de um determinado autor e outro. Pode ser devido à variabilidade na geometria, no método do ensaio ou ao ponto de medida da perda de carga. Por isso, deve-se saber a importância da perda de carga singular no projeto, de forma a calculá-la com a devida acurácia. Da mesma forma, é importante saber como o autor obteve esses coeficientes, de modo a entender se é possível replicá-los no seu projeto. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Conteúdo do livro O capítulo selecionado para sua leitura explica como as singularidades das tubulações, que são curvas e válvulas, por exemplo, afetam a perda de carga do escoamento. Não há tubulações sem peças singulares que as componham. Logo o estudo delas se faz necessário, pois não é sempre que essas singularidades são significativas na composição da perda de carga. Saiba quando e como o são! Boa leitura. HIDRÁULICA APLICADA Organizador: Lélis Espartel Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 E77h Espartel, Lélis. Hidráulica aplicada / Lélis Espartel. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. 120 p. : il. ; 22,5 cm. ISBN 978-85-9502-026-9 1. Engenharia - Hidráulica aplicada. I. Título. CDU 626 Livro_Hidraulica.indb 2Livro_Hidraulica.indb 2 18/01/2017 17:56:2918/01/2017 17:56:29 U N I D A D E 2 Perda de carga localizada, acessórios de tubulação Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Calcular a perda de carga localizada utilizando o coefi ciente KS. Aplicar o conceito de Comprimento Equivalente. Calcular a Perda de Carga Total de um escoamento. Introdução A energia de um escoamento se dissipa de duas formas: ao longo do escoamento e de maneira localizada. A primeira forma se deve ao atrito do fluido entre si e com a tubulação. A segunda forma será estudada neste capítulo. As singularidades em um escoamento causam uma perda de energia pontual, que é função da mudança geométrica que ocorre no conduto e da velocidade na qual o escoamento passa por essa singu- laridade. Em condutos longos, a perda de carga linear é preponderante. Em condutos curtos, as perdas de cargas localizadas são significativas, o que exige o estudo da perda de carga localizada. Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 57Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 57 18/01/2017 17:58:0818/01/2017 17:58:08 Coeficiente de perda de carga singular Modifi cações de forma, diâmetro e direção causam perdas localizadas. Quando um escoamento é modifi cado em um ponto, esse ponto é chamado singula- ridade. Por isso, a perda de carga é chamada singular, pontual ou localizada (você pode utilizar todos esses nomes). As singularidades mais comuns nas tubulações são: a) entrada e saída dos tubos; b) expansões ou contrações; c) curvas, cotovelos, tês ou outros acessórios; d) válvulas. O padrão de escoamento em válvulas e acessórios é complexo e difícil de ser equacionado. Não há um estabelecimento do regime e o escoamento é tridimensional. Em geral, as perdas são medidas por meio de experiências e correlacionadas com os parâmetros do escoamento em tubos. A constante de proporcionalidade é proporcional ao quadrado da velocidade e é dada por Ks, sendo função da geometria da singularidade. hpS = KS V²/2g Embora K seja adimensional, na literatura ele muitas vezes nã o é correla- cionado com o Nú mero de Reynolds e com a rugosidade relativa, mas apenas com o tamanho bruto do tubo, geralmente em polegadas. Quase todos os dados estã o relacionados com condiç õ es de escoamento turbulento. hpL = f(L/D) (V²/2g) Por analogia, K é o equivalente a f(L/D), mas, como K não é relacionado com o Número de Reynolds, o fator f pode ser ignorado, mostrando que K é função apenas das características geométricas da singularidade. A Tabela 1 apresenta os valores mais utilizados para K: Hidráulica aplicada58 Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 58Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 58 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 Fo nt e: L ew is (1 99 7) . D iâ m et ro n om in al , p ol (m m ) Ro sq ue ad a Fl an ge ad a ½ (1 3) 1 (2 5) 2 (5 0) 4 (1 00 ) 1 (2 5) 2 (5 0) 4 (1 00 ) 8 (2 00 ) 20 (5 00 ) Vá lv ul as (t ot al m en te a be rt as ): G lo bo 14 8, 2 6, 9 5, 7 13 8, 5 6, 0 5, 8 5, 5 G av et a 0, 3 0, 24 0, 16 0, 11 0, 80 0, 35 0, 16 0, 07 0, 03 Re te nç ão b as cu la nt e 5, 1 2, 9 2, 1 2, 0 2, 0 2, 0 2, 0 2, 0 2, 0 Em â ng ul o 9, 0 4, 7 2, 0 1, 0 4, 5 2, 4 2, 0 2, 0 2, 0 Co to ve lo s: 45 o n or m al 0, 39 0, 32 0, 30 0, 29 45 o ra io lo ng o 0, 21 0, 20 0, 19 0, 16 0, 14 90 o n or m al 2, 0 1, 5 0, 95 0, 64 0, 50 0, 39 0, 30 0, 26 0, 21 90 o ra io lo ng o 1, 0 0, 72 0, 41 0, 23 0, 40 0, 30 0, 19 0, 15 0, 10 18 0o n or m al 2, 0 1, 5 0, 95 0, 64 0, 41 0, 35 0, 30 0, 25 0, 20 18 0o ra io lo ng o 0, 40 0, 30 0, 21 0, 15 0, 10 Tê s: Es co am en to d ire to 0, 90 0, 90 0, 90 0, 90 0, 24 0, 19 0, 14 0, 10 0, 07 Es co am en to n o ra m al 2, 4 1, 8 1, 4 1,1 1, 0 0, 80 0, 64 0, 58 0, 41 Ta be la 1 . C oe fic ie nt es d e pe rd a lo ca liz ad a K 5 hp l/[ V2 /(2 g) ] p ar a vá lv ul as a be rt as , c ot ov el os e tê s. 59Perda de carga localizada, acessórios de tubulação Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 59Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 59 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 Válvulas As válvulas têm um valor diferenciado por causa de sua abertura, pois elas podem variar de totalmente abertas, com pouca infl uência no fl uxo, até to-talmente fechadas, interrompendo a passagem do escoamento. Quanto mais fechada estiver a válvula, maior será a sua infl uência no escoamento. Assim, maior será a perda de carga naquele ponto. Resumindo: quanto mais fechada estiver a válvula, maior será o seu Ks. Figura 1. Geometrias de válvulas comerciais típicas: (a) válvula de gaveta; (b) válvula globo; (c) válvula de retenção basculante. Fonte: White (2010, p. 396). h D (a)(a) DD h (b) D (c) Hidráulica aplicada60 Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 60Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 60 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 Você vai ver a seguir os principais tipos de válvulas e suas características: Válvula gaveta: Válvula em que o elemento que se opõe ao escoamento é um disco circular que se movimenta verticalmente. Válvula globo: Válvula que possui um sistema de fechamento mais eficiente do que o da válvula de gaveta no qual uma haste fica pressionando um disco metálico. Válvula de retenção: Válvula que impede a passagem no sentido inverso do escoamento. A do tipo portinhola é a mais utilizada. Se o escoamento está no sentido certo, ele simplesmente empurra a portinhola, mas, se ele vem em sentido contrário, não há como movê-la. Comprimento equivalente O conceito de comprimento equivalente é importante para você entender a ordem de grandeza do impacto da perda de carga singular na energia do conduto. O comprimento equivalente é um comprimento de conduto fi ctício que causa uma perda de carga linear igual à perda de carga na singularidade. hpS = J ∙ Lequivalente KS V²/2g = ( f/D) (V²/2g) Lequivalente Lequivalente = KSD/f Ao somarmos os comprimentos equivalentes com os reais, obtemos o comprimento virtual, que provoca a mesma carga total do sistema. 61Perda de carga localizada, acessórios de tubulação Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 61Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 61 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 O comprimento equivalente é função do fator f, que, por sua vez, depende da rugo- sidade e do Número de Reynolds. Isso significa que cada material diferente terá um comprimento equivalente diferente, e que cada vez que o fluido que escoa mudar, também resultará em um comprimento equivalente diferente. Perda de carga total A perda de carga total de um conduto é a soma das perdas lineares e singulares. hp total = hpS + hpL hp total = JL + JLequivalente, considerando que J é a perda de carga unitária hp total = J (L + Lequivalente) colocando J em evidência L + Lequivalente = Lvirtual O comprimento virtual do conduto é a soma de seu comprimento real (L) com o comprimento equivalente à perda de carga singular. hp total = JLvirtual Hidráulica aplicada62 Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 62Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 62 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 Uma aplicação útil do comprimento equivalente é avaliar se as perdas de carga singulares serão significativas no cálculo da perda total. Considerando o erro relativo como: erelativo = (hp total – hpL)/ hp total erelativo = (JLvirtual – JL)/ JLvirtual erelativo = 1 - L/ Lvirtual Lvirtual = L/(1- erelativo) Com essa equação, basta você limitar um erro aceitável (entre 1 e 5%) e conferir se Lvirtual < L/(1- erelativo) Caso essa premissa se confirme, as perdas de carga singulares podem ser desprezadas. Quanto menor for o comprimento de um conduto, mais importantes se tornam as singularidades, pois há menos conduto para a perda de carga linear se dissipar. 63Perda de carga localizada, acessórios de tubulação Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 63Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 63 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 1. Qual é a perda de carga singular em um conduto de 100 metros, diâmetro de 100 mm, com um fluido escoando a 2 m/s, com as seguintes singularidades rosqueadas na tubulação: válvula globo totalmente aberta e cotovelo 45º com raio normal? a) 1,16 m b) 0,61 m c) 0,06 m d) 1, 22 m e) 0,00 m 2. O que acontece com a perda de carga singular do escoamento anterior se a viscosidade do fluido que escoa aumentar em 20%? E se a válvula globo for totalmente fechada? a) A viscosidade é diretamente proporcional à perda de carga singular, pois ela é um fator determinante para calcularmos o Número de Reynolds. Se ela aumenta em 20%, a perda de carga singular também aumenta em 20%. O fechamento completo da válvula globo aumenta em 100% sua perda de carga singular. b) A viscosidade é diretamente proporcional à perda de carga singular, pois ela é um fator determinante para calcularmos o Número de Reynolds. Se ela aumenta em 20%, a perda de carga singular também aumenta em 20%. O fechamento da válvula não altera a perda de carga, seu Ks é constante, independentemente da abertura da válvula. c) A perda de carga singular depende apenas de fatores geométricos das singularidades, logo, qualquer mudança na viscosidade do fluido afetará apenas a perda de carga linear. O fechamento completo da válvula globo aumenta em 100% sua perda de carga singular. d) A viscosidade é diretamente proporcional à perda de carga singular, pois ela é um fator determinante para calcularmos o Número de Reynolds. Se ela aumenta em 20%, a perda de carga singular também aumenta em 20%. O fechamento completo da válvula globo estanca o escoamento, o que significa que ela ficará em repouso, logo, seu KS tende ao infinito, gerando uma perda de carga Hidráulica aplicada64 Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 64Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 64 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 tão grande que simplesmente para o escoamento. e) A perda de carga singular depende apenas de fatores geométricos das singularidades, logo, qualquer mudança na viscosidade do fluido afetará apenas a perda de carga linear. O fechamento completo da válvula globo estanca o escoamento, o que significa que ela ficará em repouso, logo, seu KS tende ao infinito, gerando uma perda de carga tão grande que simplesmente para o escoamento. 3. Qual é o comprimento equivalente das perdas de cargas singulares da tubulação anterior, considerando que o tubo perde linearmente 0,135 metro de carga por metro de tubulação? a) 9 m b) 14 m c) 10 m d) 12 m e) 8 m 4. Qual é o erro relativo da perda de carga linear em comparação com a perda de carga total? a) 0,08% b) 4,30% c) 8,28% d) 9,00 % e) 0,09% 5. Qual é o valor do fator de atrito f na tubulação anterior? Qual valor do somatório de Ks tornaria a perda de carga singular idêntica à perda de carga linear? E o erro relativo da perda de carga linear em comparação com a perda de carga total? a) 0,66 e 66,2 b) 0,066 e 66,2 c) 0,132 e 66,2 d) 0,066 e 132,4 e) 0,132 e 132,4 65Perda de carga localizada, acessórios de tubulação Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 65Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 65 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 WHITE, F. M. Mecânica dos fluidos. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. Referência Hidráulica aplicada66 Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 66Hidraulica_aplicada_U2_C01.indd 66 18/01/2017 17:58:0918/01/2017 17:58:09 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Dica do professor Veja, na Dica do professor, o que acontece hidraulicamente dentro de uma singularidade para ela causar a perda de carga pontual e entenda como e por que ocorre uma perda de carga localizada e o que deve ser feito para diminuir seus efeitos. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/7d8789b7aa259ac9de7ff3d8dd1903cd Exercícios 1) Qual a perda de carga singular em um conduto de 100 m, diâmetro de 100 mm, com um fluido escoando a 2 m/s, apresentando as seguintes singularidades rosqueadas na tubulação: válvula globo totalmente aberta e cotovelode 45o com raio normal? A) 1,16 m. B) 0,61 m. C) 0,06 m. D) 1, 22 m. E) 0,00 m. 2) O que acontece com a perda de carga singular do escoamento anteriormente mencionado se a viscosidade do fluido que escoa aumentar em 20% e se a válvula globo for totalmente fechada? A) A viscosidade é diretamente proporcional à perda de carga singular, pois ela é um fator determinante para calcularmos o número de Reynolds. Se ela aumenta em 20%, a perda de carga singular também aumenta em 20%. O fechamento completo da válvula globo aumenta em 100% sua perda de carga singular. B) A viscosidade é diretamente proporcional à perda de carga singular, pois ela é um fator determinante para calcularmos o número de Reynolds. Se ela aumenta em 20%, a perda de carga singular também aumenta em 20%. O fechamento da válvula não altera a perda de carga, seu Ks é constante, independentemente da abertura da válvula. C) A perda de carga singular depende apenas de fatores geométricos das singularidades, logo qualquer mudança na viscosidade do fluido afetará apenas a perda de carga linear. O fechamento completo da válvula globo aumenta em 100% sua perda de carga singular. A viscosidade é diretamente proporcional à perda de carga singular, pois ela é um fator determinante para calcularmos o número de Reynolds. Se ela aumenta em 20%, a perda de carga singular também aumenta em 20%. O fechamento completo da válvula globo estanca o escoamento, o que significa que ela ficará D) em repouso, logo seu Ks tende ao infinito, gerando uma perda de carga tão grande que simplesmente para o escoamento. E) A perda de carga singular depende apenas de fatores geométricos das singularidades, logo qualquer mudança na viscosidade do fluido afetará apenas a perda de carga linear. O fechamento completo da válvula globo estanca o escoamento, o que significa que ela ficará em repouso, assim, seu Ks tende ao infinito, gerando uma perda de carga tão grande que simplesmente para o escoamento. 3) Qual o comprimento equivalente das perdas de cargas singulares da tubulação anteriormente citada, considerando que o tubo perde linearmente 0,135 m de carga por metros de tubulação? A) 9 m. B) 14 m. C) 10 m. D) 12 m. E) 8 m. 4) Qual o erro relativo da perda de carga linear em comparação com a perda de carga total? A) 0,08%. B) 4,30%. C) 8,28%. D) 9,00%. E) 0,09%. 5) Qual o valor do fator de atrito f na tubulação anteriormente citada? Qual valor do somatório de Ks tornaria a perda de carga singular idêntica à perda de carga linear? A) 0,66 e 66,2. B) 0,066 e 66,2. C) 0,132 e 66,2. D) 0,066 e 132,4. E) 0,132 e 132,4. Na prática Bombas servem para aumentar a carga de energia em um escoamento, e a instalação habitual delas envolve diversas singularidades em uma tubulação curta. Em um conduto curto com diversas singularidades, a perda de carga localizada se torna ainda mais importante. Da potência fornecida pela bomba, devem ser descontadas as perdas de carga linear e singular. Uma instalação segue o croqui a seguir e apresenta os seguintes itens: * Todos os itens marcados com asteriscos contam como singularidades e devem ter seu Ks calculado para poder chegar a um valor de perda de carga singular hps = Ks V2/2g. É importante lembrar-se de que o Ks é função dos aspectos geométricos da peça e também pode variar de acordo com o diâmetro. Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Tabela de perda de carga de peças que compõem a tubulação de aspiração e sucção de uma bomba Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Perdas de carga Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://www.escoladavida.eng.br/mecfluquimica/primeiro2007/perdas_dadas_pela_ksb.pdf https://www.sgpam.com.br/artigos/perdas-de-carga