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Apostila Noções de Direito Porto Alegre - 1 Trimestre

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AULA 01 e 02 - NOÇÕES GERAIS DE DIREITO
1. O QUE É DIREITO? 
O Direito é um conjunto de normas e princípios que regulam as relações entre as pessoas e entre estas e o Estado, visando garantir a justiça, a segurança e a ordem na sociedade. Em outras palavras, é o conjunto de regras que estabelece o que é permitido e o que é proibido, além de definir os direitos e deveres de cada indivíduo.
EXEMPLOImagine que você comprou um celular em uma loja e, após alguns dias de uso, ele apresenta defeito. O Direito prevê que você tem o direito de reclamar e exigir que o vendedor conserte o celular, troque por um novo ou devolva seu dinheiro. Isso porque existe uma norma que protege o consumidor nesse tipo de situação, garantindo seus direitos.
2. IMPORTÂNCIA DO DIREITO NA SOCIEDADE
O Direito desempenha um papel fundamental na sociedade por diversas razões:
Organização e Ordem: O Direito estabelece regras e normas que regulam o comportamento das pessoas e das instituições, contribuindo para a organização e a manutenção da ordem social. Sem o Direito, haveria uma falta de estrutura e previsibilidade nas relações entre os indivíduos, o que poderia levar ao caos e à instabilidade.
Proteção dos Direitos Individuais: O Direito protege os direitos fundamentais dos indivíduos, como o direito à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei. Ele garante que todos sejam tratados de forma justa e igualitária, independentemente de sua origem, raça, religião ou classe social.
Resolução de Conflitos: O Direito oferece mecanismos para a resolução pacífica de conflitos entre as pessoas. Por meio dos tribunais e do sistema jurídico, é possível resolver disputas e litígios de maneira justa e imparcial, evitando confrontos violentos e promovendo a paz social.
Promoção da Justiça Social: O Direito busca promover a justiça social ao garantir o acesso igualitário à justiça e aos recursos disponíveis na sociedade. Ele visa reduzir as desigualdades e proteger os mais vulneráveis, como crianças, idosos, pessoas com deficiência e grupos minoritários.
Regulação das Atividades Econômicas: O Direito estabelece normas para regular as atividades econômicas e comerciais, protegendo os consumidores, promovendo a concorrência leal e garantindo o bom funcionamento dos mercados.
3. DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO: ENTENDENDO AS DIFERENÇAS
O Direito é dividido em duas grandes áreas: o Direito Público e o Direito Privado. Essas áreas se diferenciam principalmente pelos interesses que regulam e pelas partes envolvidas nas relações jurídicas.
3.1 Direito público:
O Direito Público trata das relações entre o Estado e os cidadãos, bem como das relações entre os próprios órgãos estatais. Ele envolve questões que dizem respeito ao interesse público, como a administração pública, o controle do poder estatal, o direito constitucional, o direito administrativo, o direito penal e o direito tributário. As normas do Direito Público têm como objetivo proteger a coletividade e garantir o funcionamento adequado do Estado.
3.2 Direito privado:
O Direito Privado trata das relações entre os particulares, ou seja, entre pessoas físicas e jurídicas que atuam no âmbito privado da sociedade. Ele abrange áreas como o direito civil, o direito comercial, o direito do trabalho e o direito das obrigações. As normas do Direito Privado têm como objetivo regular as relações de interesse privado, como contratos, propriedade, herança, família, entre outros.
EXEMPLOImagine que você está alugando um apartamento. O contrato de locação, as regras sobre posse e propriedade do imóvel, bem como as obrigações do locatário e do locador, estão regidos pelo Direito Privado. Já se você for multado por estacionar em local proibido, isso está relacionado ao Direito Público, pois envolve uma questão de interesse coletivo e a atuação do Estado para fazer cumprir as normas de trânsito.
3.3 CONSOLIDANDO O CONHECIMENTO: ÁREAS DO DIREITO PÚBLICO
O direito constitucional é a área mais importante para qualquer jurista, por ser a base do nosso ordenamento jurídico. Direito constitucional é o ramo do direito público dedicado a estudar as normas constitucionais, mas para que seja possível uma melhor compreensão, é essencial assimilar o conceito de Constituição. 
O direito admnistrativo é a esfera do Direito Público que, mediante regras e princípios exclusivos, regulamenta o exercício da função administrativa que é exercida por agentes públicos, órgãos públicos, pessoas jurídicas de Direito Público, em outras palavras, pela Administração Pública. 
O direito penal tem como objetivo a regulamentação do poder punitivo do Estado. A partir do conjunto normativo criado pelo Poder Legislativo, portanto, o Direito Penal regula a aplicação de penas frente a crimes, delitos e infrações.
O direito tributário é um ramo do direito público que tem como propósito regular como ocorre a cobrança de tributos pelo Estado das pessoas naturais e jurídicas
O direito ambiental é um ramo jurídico constituído por um conjunto de leis, normas e princípios que visam a proteção do meio ambiente como um todo, a preservação das espécies e a qualidade de vida.
O direito internacional público é o de normas que regula as relações exteriores entre os atores que compõem a atual sociedade internacional.
4. PESSOAS JURÍDICAS
Pessoas jurídicas são entidades criadas pela lei e reconhecidas como sujeitos de direitos e deveres perante a sociedade. Elas podem ser organizações empresariais, como empresas e sociedades comerciais, ou entidades sem fins lucrativos, como associações, fundações e cooperativas. As pessoas jurídicas possuem personalidade jurídica distinta de seus membros ou sócios, o que significa que elas têm patrimônio próprio e podem ser responsabilizadas por suas obrigações e dívidas.
Pessoas jurídicas se subdividem em duas categorias: Pessoas Jurídicas de Direito Público e Pessoas Jurídicas de Direito Privado. 
4.1 Pessoa jurídica de direito público é aquela criada por lei para atender a interesses coletivos e prestar serviços públicos à sociedade. São exemplos de pessoas jurídicas de direito público: União, estados, municípios, autarquias, fundações públicas. Elas têm finalidades voltadas para o interesse público e estão sujeitas a um regime jurídico específico, estabelecido pela Constituição e por leis específicas. Possuem prerrogativas especiais, como imunidade tributária em alguns casos, e estão sujeitas ao controle do Poder Público.
4.2 Pessoa jurídica de direito privado: Pessoa jurídica de direito privado é aquela formada por particulares para realizar atividades de interesse privado, visando lucro ou não. São exemplos de pessoas jurídicas de direito privado: empresas, associações, cooperativas, fundações privadas, entre outras. Elas têm finalidades voltadas para o interesse privado, como a realização de atividades comerciais, culturais, filantrópicas, entre outras. Estão sujeitas ao regime jurídico do direito privado, ou seja, às normas do Código Civil e outras legislações específicas aplicáveis ao setor privado. Não possuem prerrogativas especiais como imunidades tributárias e não estão sujeitas ao controle direto do Poder Público em suas atividades, exceto nos casos previstos em lei.
AULA 03 e 04 - NOÇÕES GERAIS DE DIREITO CONSTITUCIONAL
1. DIREITO CONSTITUCIONAL: ENTENDENDO O BÁSICO
O Direito Constitucional é uma área do direito que se dedica ao estudo e interpretação da Constituição de um país. A Constituição é o documento fundamental que estabelece as bases da organização do Estado, os direitos e deveres dos cidadãos e as garantias fundamentais. Em outras palavras, o Direito Constitucional trata das normas e princípios que regem a estrutura do Estado, a organização dos poderes, as relações entre Estado e cidadãos, e os direitos fundamentais assegurados a todos.
Exemplo: Se você quer entender se uma lei é válida ou não, você precisa verificar se ela está de acordo com o que está escrito na Constituição. Se uma lei vai contra os direitos fundamentais dos cidadãos garantidos na Constituição, elapode ser considerada inconstitucional e, portanto, inválida.
2. 
2. REVOLUÇÃO FRANCESA: INICIO DA CONCEPÇÃO DE CONSTITUIÇÃO 
A Revolução Francesa, que ocorreu entre 1789 e 1799, foi um dos eventos mais marcantes da história moderna e teve um papel fundamental na criação do conceito moderno de constituição. Antes da Revolução, a França estava sob um regime absolutista, onde o poder estava concentrado nas mãos do rei e da nobreza, e os direitos individuais dos cidadãos eram frequentemente ignorados. Durante a Revolução Francesa, o povo francês se revoltou contra o sistema opressivo e desigual, clamando por liberdade, igualdade e fraternidade. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada em 1789, foi uma das primeiras manifestações desses ideais e influenciou profundamente a concepção moderna de constituição. A Declaração estabeleceu os direitos fundamentais dos cidadãos franceses, como a liberdade de expressão, a igualdade perante a lei e o direito à propriedade. Além disso, ela enfatizou a importância da separação dos poderes, inspirando a criação de constituições que limitassem o poder do governo e protegessem os direitos individuais dos cidadãos.
3. CONSTITUIÇÃO FEDERAL: A LEI MÁXIMA DO PAÍS
 A palavra "constituição" tem origem latina, derivada do termo "constituere", que significa "estabelecer" ou "organizar". O conceito de constituição remonta à antiguidade, mas seu significado moderno está ligado à Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, influenciada pela Revolução Francesa do século XVIII. A Constituição Federal, também conhecida simplesmente como Constituição, é a lei máxima do país. É a base fundamental da organização política de um país, estabelecendo os princípios básicos de organização do Estado e os direitos fundamentais dos cidadãos. Ela serve como um instrumento para impor limites ao poder estatal, garantindo que os governantes respeitem os direitos individuais e coletivos dos cidadãos. 
 Exemplo: Imagine a Constituição como um "contrato social" entre os cidadãos e o Estado. Ela define as regras do jogo, os limites do poder do governo e os direitos inalienáveis dos indivíduos.
Ela define as regras do jogo, os limites do poder do governo e os direitos inalienáveis dos indivíduos.
4. CONSTITUIÇÕES NO BRASIL: 
Constituição Imperial de 1824: Foi outorgada por Dom Pedro I em 1824, após a independência do Brasil de Portugal. Estabeleceu o regime monárquico constitucional no Brasil, com poderes moderados ao imperador e uma estrutura de governo centralizada. Garantiu direitos como liberdade de imprensa, de religião e de expressão, mas também perpetuou práticas como a escravidão e a falta de direitos políticos para a maior parte da população.
Constituição de 1891: Foi promulgada após a Proclamação da República em 1889, que depôs o imperador Dom Pedro II e instituiu a forma republicana de governo no Brasil. Estabeleceu um sistema republicano presidencialista, com separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Introduziu importantes avanços, como o direito ao voto universal masculino, a liberdade religiosa e a abolição da escravidão.
Constituição de 1934: Foi promulgada durante o governo de Getúlio Vargas, após a Revolução de 1930, que encerrou a República Velha. Estabeleceu o voto secreto e obrigatório para maiores de 21 anos, tanto para homens quanto para mulheres, pela primeira vez na história do Brasil. Incluiu importantes avanços sociais, como a jornada de trabalho de oito horas e a criação da Justiça do Trabalho.
Constituição de 1937 (Polaca): Conhecida como a Constituição Polaca, foi outorgada por Getúlio Vargas durante o Estado Novo, período de autoritarismo e centralização do poder. Concentrou poderes nas mãos do presidente, suspendeu as liberdades individuais e políticas e instaurou uma ditadura no país. Foi revogada após o fim do Estado Novo, em 1945.
Constituição de 1946: Foi promulgada após a queda do Estado Novo e o fim da ditadura de Vargas, durante a redemocratização do país. Restabeleceu a democracia no Brasil, com eleições livres e direitos civis garantidos. Manteve o sistema presidencialista e a separação dos poderes, estabelecendo um regime político mais democrático.
Constituição de 1967 (Emendada em 1969): Foi promulgada durante o regime militar, após o golpe de Estado de 1964, que depôs o presidente João Goulart. Concentrou poderes no Executivo, limitou os direitos políticos e individuais e restringiu a liberdade de expressão. Foi emendada em 1969, consolidando o regime autoritário e instaurando o período mais duro da ditadura militar no Brasil.
Constituição de 1988 (Constituição Cidadã): Foi promulgada após o fim da ditadura militar e marcou o processo de redemocratização do Brasil. Estabeleceu um amplo conjunto de direitos e garantias individuais e coletivas, consolidando os princípios democráticos e o Estado de direito. Introduziu importantes avanços sociais, como a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a garantia de direitos trabalhistas.
6. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: 
Direitos Fundamentais: São Direitos básicos que visam proporcionar uma existência digna e justa, inerentes a todas as pessoas, reconhecidos e protegidos pela ordem jurídica de um país ou por tratados internacionais de direitos humanos. São direitos que todas as pessoas possuem simplesmente por serem seres humanos, independentemente de qualquer fator.
Garantias Fundamentais: São instrumentos que asseguram a garantia dos Direitos Fundamentais. Podem incluir procedimentos judiciais, instituições de controle, como o Poder Judiciário e o Ministério Público, e limitações ao poder estatal para proteger os direitos individuais. Servem para garantir que os direitos fundamentais sejam respeitados e protegidos pelo Estado e por terceiros.
5.1 CARACTERISTÍCAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Historicidade: Significa que os direitos fundamentais não são fixos no tempo, mas evoluem ao longo da história da humanidade. Novos direitos podem ser reconhecidos e antigos direitos podem ser reinterpretados à medida que a sociedade avança.
Universalidade: Indica que os direitos fundamentais são aplicáveis a todas as pessoas, sem exceção. Não importa onde você esteja no mundo ou quem você seja, você tem esses direitos.
Limitabilidade: Isso significa que os direitos fundamentais não são absolutos. Eles podem ser limitados em certas situações, como quando entram em conflito com outros direitos ou interesses legítimos, como a segurança pública.
Concorrência: Refere-se ao fato de que, em alguns casos, diferentes direitos fundamentais podem entrar em conflito uns com os outros.
Imprescritíveis: Significa que os direitos fundamentais não podem ser perdidos pelo não exercício ou pela passagem do tempo. 
Inalienáveis: Indica que os direitos fundamentais não podem ser transferidos ou vendidos. Eles são inerentes à pessoa e não podem ser cedidos a outras pessoas ou entidades.
6. DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
6.1 Direitos Individuais: Definição: São os direitos atribuídos a cada indivíduo em razão de sua própria condição humana, como a dignidade, a liberdade e a igualdade perante a lei.
6.1.1 Características: São inerentes à pessoa, ou seja, pertencem a cada indivíduo independentemente de qualquer condição específica. Podem ser exercidos de forma independente e não dependem da participação ou consentimento de outros indivíduos ou grupos. São direitos que visam proteger a autonomia, a integridade e a liberdade do indivíduo, como o direito à vida, à liberdade de expressão, à liberdade de religião, entre outros.
Exemplos de Direitos Individuais:
· Direito à vida e à integridade física.
· Liberdade de expressão, de pensamento e de religião.
· Direito à privacidade.
· Direito à igualdade perante a lei.
· Direito à propriedade.
6.2 Direitos Coletivos: São os direitos atribuídos a grupos de pessoas que compartilham interesses comuns ou identidades particulares, como minorias étnicas, culturais, religiosas ou linguísticas.
6.2.1 Características:
São direitos que dizem respeito a interessese necessidades compartilhadas por um grupo de indivíduos. O exercício desses direitos muitas vezes requer ações coletivas e a organização dos membros do grupo para alcançar seus objetivos. Podem envolver demandas por reconhecimento, proteção e promoção dos interesses e identidades do grupo.
Exemplos de Direitos Coletivos:
· Direito à Educação
· Direito à Saúde
· Direitos das minorias étnicas, culturais ou religiosas.
· Direitos dos povos indígenas sobre suas terras e recursos naturais.
· Direitos sindicais e trabalhistas.
ATENÇÃO! É importante ressaltar que direitos individuais e coletivos não são mutuamente exclusivos e, muitas vezes, estão interconectados. Além disso, sua proteção e promoção são fundamentais para garantir uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
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AULA 05 e 06 - NOÇÕES GERAIS DE DIREITO CONSTITUCIONAL
1. A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, FORMA E SISTEMA DE GOVERNO
1.1 Estrutura federativa
O Brasil é uma República Federativa, o que significa que é formado por uma união de entidades políticas autônomas, como estados, municípios e o Distrito Federal. Essas entidades têm sua própria organização política e administrativa, com poderes e competências definidos pela Constituição Federal.
Entidades federativas:
União: Representa o conjunto de todos os estados, municípios e o Distrito Federal. É responsável por questões de interesse nacional, como defesa, relações exteriores, segurança pública, entre outras.
Estados: São entidades autônomas que possuem governo próprio, constituído por um governador e uma assembleia legislativa. Têm competências para legislar sobre assuntos de interesse regional, como educação, saúde, segurança, transporte, entre outros.
Municípios: São entidades político-administrativas que possuem governo próprio, liderado por um prefeito e uma câmara de vereadores. Têm competências para legislar sobre assuntos de interesse local, como urbanismo, transporte municipal, saneamento básico, entre outros.
Distrito Federal: É uma unidade federativa singular, pois possui características de estado e de município ao mesmo tempo. Possui governo próprio, chefiado por um governador e uma câmara legislativa, e também é sede dos poderes federais.
2. OS TRÊS PODERES 
Poder Executivo: O Poder Executivo é responsável por executar e administrar as leis do país. Ele é chefiado pelo presidente da República, que é eleito pelo voto popular. O presidente é auxiliado por ministros e secretários em diversas áreas, como saúde, educação, segurança e economia. Suas principais funções incluem a elaboração e execução de políticas públicas, administração dos recursos do Estado, representação do país em questões internacionais e a garantia da ordem e segurança interna.
Poder Legislativo: O Poder Legislativo é responsável por criar as leis do país. Ele é exercido pelo Congresso Nacional, que é bicameral, ou seja, composto por duas casas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. A Câmara dos Deputados representa o povo e é composta por deputados federais eleitos por voto popular. O Senado Federal representa os estados e é composto por senadores também eleitos pelo voto popular.
Suas principais funções incluem a elaboração, discussão e votação de projetos de lei, a fiscalização das ações do Poder Executivo e a representação dos interesses da população.
Poder Judiciário: O Poder Judiciário é responsável por interpretar e aplicar as leis do país. Ele é exercido pelos tribunais e juízes em todas as instâncias do sistema judiciário. Os tribunais superiores, como o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), têm a função de garantir a uniformidade da interpretação das leis em todo o país. Suas principais funções incluem julgar os conflitos de interesses entre os cidadãos e entre estes e o Estado, garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, e assegurar o cumprimento das leis e da Constituição.
EXEMPLOImagine que o governo propõe uma nova lei para melhorar a educação no país. O projeto de lei é discutido e votado no Congresso Nacional, onde os deputados e senadores representantes do povo expressam suas opiniões e votam a favor ou contra a proposta. Se aprovada, a lei é então sancionada pelo presidente da República e passa a vigorar. Se houver dúvidas sobre a interpretação ou aplicação da lei, os cidadãos podem recorrer ao Poder Judiciário, que irá analisar e decidir sobre a questão de acordo com as leis e a Constituição.
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