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DEFICIÊNCIA FISÍCA Educação Física Adaptada Prof. Alexandre Medeiros Deficiência Física •Lesões medulares podem ser definidas como condições adquiridas, resultantes de uma lesão da vértebra e/ou dos nervos da coluna vertebral. Essas condições estão quase sempre associadas a algum grau de paralisia por causa de danos à medula espinhal. Lesão Medular: •Caracteriza-se pela perda total ou parcial da capacidade funcional dos segmentos, levando a uma limitação física. •A principal função da medula espinhal é atuar como um canal por onde os impulsos transitam, indo e vindo do cérebro. A medula não se regenera após ter sofrido uma lesão, e as funções motoras e sensitivas permanecem comprometidas. •A medula espinhal, parte integrante do sistema nervoso central, é uma coluna de cerca de 45 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro (apesar de o diâmetro ser consideravelmente reduzido nos níveis inferiores); está inserida na coluna vertebral e dividi-se em 5 regiões: cervical, com 7 vértebras; torácica, com 12; lombar, com 5; sacral, com 5 e coccígena, formada pela fusão de 4 a 5 vértebras. Medula afetada Lesão neurológica Funções do sistema motor + sensorial + autônomo são atingidas • Classificação: Incompleta: existe função residual de motricidade, de sensibilidade, e há possibilidade de retorno progressivo da função muscular – perdas parciais da contração muscular voluntária (paresias). Completa: nenhuma função sensitiva ou motora abaixo do nível da lesão – sem contração muscular voluntária (paralisias ou plegias). •Lesão de C1 até T1 TETRA •Lesão abaixo de T1 PARA Causas: • PAF • MAR • Traumas • Tumores • Doenças congênitas ou adquiridas •Quais músculos ainda podem ser usados? •Qual a quantidade de força desses músculos? Somente poderemos traçar metas para a realização de um trabalho a partir de uma análise aprofundada do tipo específico de lesão: •o que pode ser feito por esses músculos, funcionalmente, em termos de movimentos e de habilidades motoras? •É um distúrbio não progressivo da motricidade, que se evidencia na movimentação e na postura. Esse distúrbio é causado por lesão ou mau funcionamento do cérebro, o qual ocorre antes dos três anos de idade. Encefalopatia Crônica Não Progressiva (Paralisia Cerebral) • Aspectos conceituais: Encefalopatia Crônica Não Progressiva (Paralisia Cerebral) •As palavras “paralisia cerebral” são utilizadas para descrever uma condição clínica que afeta o controle dos músculos. “Cerebral” significa que o problema tem origem no cérebro, e “paralisia” refere-se à dificuldade em controlar os músculos ou articulações. Alguém que tem paralisia cerebral teve uma lesão no cérebro (cerebral); ela não será capaz de utilizar alguns músculos do seu corpo de forma normal (paralisia). Classificação Fisiológica: • Rigidez: os músculos dos membros são tensos e se contraem fortemente quando se tenta movimentá-los ou alongá-los. É uma forma severa de espasticidade. Geralmente resulta numa quadriplegia. • Espasticidade: caracterizada por um aumento do tônus muscular resultante de lesões no córtex ou nas vias daí provenientes. • Atetose: caracterizada por movimentos involuntários e variações do tônus muscular resultante de lesões no sistema extra- piramidal. A flutuação acarreta dificuldade de manter uma posição, tornando complicado o ato de segurar objetos. • Ataxia – caracterizada por uma diminuição do tônus muscular, incoordenação dos movimentos e equilíbrio deficiente, devido a lesões no cerebelo. Tem grande instabilidade postural e apresentam um tremor semelhante ao observado em pessoas muito idosas. • . • Tremor: aparece apenas na movimentação involuntária. • Mista – em alguns casos observa-se variações do tônus muscular de acordo com o grupamento muscular envolvido. • Hipotonia: o tônus muscular é baixo. Geralmente evolui para uma atetose. Classificação Topográfica: • hemiplegia/hemiparesia (acometimento de um hemicorpo, apenas um lado do corpo) • monoplegia/monoparesia (acometimento de um único membro) • paraplegia/paraparesia (acometimento do tronco e membros inferiores) • diplegia/diparesia (membros inferiores mais afetados que os superiores) • quadriplegia/quadriparesia (quatro membros afetados de forma semelhante) • dupla hemiplegia/dupla hemiparesia (quatro membros afetados, sendo um hemicorpo mais afetado). Classificação quanto ao grau de acometimento: • Piramidal (espástica): lesão das fibras eferentes que vão do córtex aos membros. Resulta em paralisia espástica. • Leve, moderada ou grave. • Extra-piramidal (atetose): lesão de outra área que não a das fibras eferentes. Geralmente ocorre nos gânglios da base. Resulta em movimentos discinéticos. • Cerebelar (ataxia) – lesão no cerebelo, comprometendo principalmente o equilíbrio. Classificação Neuroanatômica: