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Autores e titulos
	Objetivo 
	Conclusão
	FERNANDO DE HOLANDA BARBOSA FILHO (2017)
A crise econômica de 2014/2017
	O presente artigo tem como objetivo analisar os determinantes da crise e debate a saída para essa recessão. 
	A crise de 2014/2017 da economia brasileira teve como origem uma série de choques de oferta e demanda, na maior parte ocasionados por erros de políticas públicas que reduziram a capacidade de crescimento da economia brasileira e geraram um custo fiscal elevado. A taxa de crescimento do produto potencial da economia brasileira saiu da faixa de 4% ao ano para menos de 2% ao ano. Ao mesmo tempo, o setor público brasileiro abandona um superávit primário de 2,2% em 2012 e gera um déficit primário de 2,7% em 2016. O esgotamento da NME devido à perda de capacidade financeira do governo reduziu diversos investimentos da economia brasileira a partir de 2015, com a forte redução do investimento da Petrobras sendo um exemplo marcante. A crise de sustentabilidade fiscal que se seguiu elevou o risco país, a taxa de juros de longo prazo e a incerteza, reduzindo consumo e investimento de forma substancial em 2015 e 2016. A recomposição de preços e a política monetária necessária para recolocar a inflação na meta também contribuem para a recessão, principalmente devido à perda de credibilidade do Banco Central. Por último, a consolidação fiscal de 2015 devido à pouca duração e intensidade não devem ter contribuído de forma significativa para a recessão atual. A introdução de uma política (PEC do teto e reforma da previdência) que garanta a sustentabilidade da dívida brasileira, combinada com a flexibilização da política monetária (inflação indo para a meta), deve iniciar uma recuperação cíclica de nossa economia já em 2017. Essas condições são suficientes para que a economia cresça nos próximos anos devido à elevada capacidade ociosa de nossa economia. ESTUDOS AVANÇADOS 31 (89), 2017 59 O crescimento do PIB próximo dos 4% a.a. no longo prazo dependerá de políticas que elevem a produtividade e ampliem a capacidade de investimento de nossa economia.
https://www.scielo.br/j/ea/a/BD4Nt6NXVr9y4v8tqZLJnDt/?lang#
	Pedro Rossi e Guilherme Mello (2017)
Choque recessivo e a maior crise da história: A economia brasileira em marcha à ré
	Essa nota discute as causas da atual crise econômica brasileira e apresenta um diagnóstico segundo o qual o choque recessivo de 2015 foi o seu principal fator explicativo.
	O Brasil vive a sua maior crise da história documentada nas estatísticas, considerando a contração do PIB e o aumento do desemprego. A duração da atual crise também deve ser inédita pois, mesmo em um cenário otimista, o patamar do PIB de 2014 não será retomado antes de 2020. O ano de 2014 foi um ano de desaceleração econômica puxada pela forte contração do investimento. No entanto, o consumo das famílias continuava contribuindo positivamente para o crescimento, mesmo que a taxas decrescentes. O mesmo não ocorre em 2015. Em 2015, o governo optou por um choque recessivo ou, em outras palavras, lançou mão de um conjunto de políticas de austeridade econômica. Esse choque recessivo foi composto de i) um choque fiscal (com a queda das despesas públicas em termos reais), ii) um choque de preços administrados (em especial combustíveis e energia), iii) um choque cambial (com desvalorização de 50% da moeda brasileira em relação ao dólar ao longo de 2015) e iv) um choque monetário, com o aumento das taxas de juros para operações de crédito. A partir de 2015, há uma mudança profunda no mercado de trabalho, com rápido aumento da taxa de desocupação. Além disso, há uma modificação importante na dinâmica dos componentes da demanda agregada. Em 2014, a variável de demanda que puxa a desaceleração era o investimento, enquanto que o consumo das famílias continua contribuindo positivamente para o PIB. Já no 1º trimestre de 2015 há uma quebra estrutural no comportamento dessa última variável, encerrando um longo ciclo de crescimento no qual o consumo das famílias, e o mercado interno, assumiram um papel de destaque. A desaceleração de 2014 não explica essa quebra estrutural observada nessa série. Tampouco nos parece razoável atribuir essa quebra aos efeitos defasados de políticas anteriores. Há claramente fatores exógenos ao ciclo econômico que ajudam a explicar essa quebra estrutural; nesse caso, o fator explicativo é o choque recessivo. Em 2016, com a mudança de governo ocorre também uma mudança na estratégia econômica, que passa a privilegiar as reformas estruturais liberalizantes em detrimento do ajuste de curto prazo. As expectativas de retomada do crescimento com a adoção do ajuste recessivo e a implementação de reformas têm se provado frustradas, fazendo com que a economia brasileira ande por mais de dois anos em marcha à ré.
https://www3.eco.unicamp.br/images/arquivos/NotaCecon1_Choque_recessivo_2.pdf 
	Esther Dweck Rodrigo Alves Teixeira (2017)
A política fiscal do governo Dilma e a crise econômica
	Analisar criticamente a gestão fiscal durante o governo Dilma, relacionando-a com as condições econômicas internas e externas e seu impacto no desempenho econômico do Brasil durante esse período.
	A conclusão destaca que a compreensão do desfecho do mandato de Dilma Rousseff e da recessão de 2015-2016 não pode ser alcançada somente através de uma análise econômica tradicional. O texto enfatiza a importância da economia política para entender os aspectos não puramente econômicos das mudanças na política econômica. Destacam-se os conflitos distributivos e as fissuras no bloco no poder como fundamentais para entender a perda de apoio político do governo de Dilma Rousseff, o processo de impeachment e a recessão subsequente. O texto ressalta a transição na condução da política econômica durante os governos de Lula e Dilma, especialmente em relação à política fiscal e monetária, destacando a atuação anticíclica da política fiscal visando à geração de emprego e à distribuição de renda.No entanto, a partir de 2013, surge uma oposição à política econômica do governo Dilma, especialmente após as manifestações de junho, com a ascensão de uma agenda anti-desenvolvimentista que culminou no impeachment. Isso resultou em mudanças na política econômica, especialmente na fiscal, que representam uma tentativa de reverter o modelo de crescimento inclusivo adotado nos governos anteriores. Por fim, o texto alerta para o risco de que as recentes medidas, como o limite dos gastos públicos e propostas de reforma, possam reverter os ganhos obtidos em termos de crescimento econômico e redução das desigualdades sociais nos últimos anos.
https://apublica.org/wp-content/uploads/2018/09/TD303.pdf 
	FLÁVIO ALVES DE PAULA (2019)
AS CAUSAS DA GRANDE RECESSÃO BRASILEIRA (2014 – 2016)
	O objetivo deste artigo é analisar por meio de pesquisas bibliográficas e análises dos dados macroeconômicos as causas da recessão brasileira no período (2011-2014) e seus efeitos até o ano de 2018.
	O resultado foi que as medidas de contração fiscal e monetária no primeiro mandato da presidente Dilma, em particular a forte contração dos investimentos públicos, foram a causa fundamental da desaceleração econômica no período de (2011-2014). E na recessão que tem início em 2015, atribui-se ao papel fundamental ao forte ajuste fiscal, além da elevação da taxa de juros pelo banco central.
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26518 
	
Lauro Mattei (2020)
A CRISE ECONÔMICA DECORRENTE DO COVID-19 E AS AÇÕES DA EQUIPE ECONÔMICA DO GOVERNO ATUAL
	Analisar as medidas e ações adotadas pelo governo brasileiro em resposta às crises econômicas sistêmicas, especialmente a decorrente da pandemia de COVID-19. Ele destaca a falta de um plano de ação claro e eficaz por parte do governo para lidar com os impactos econômicos da pandemia, apontando para uma série de falhas e inconsistências nas abordagens adotadas até o momento.
	O texto ressalta a inadequação das medidas adotadas pelo governo brasileiro até o momento para lidar com os desafios econômicos gerados pelapandemia de COVID-19. Destaca-se que, apesar dos anúncios de medidas e recursos, houve uma falta de efetividade e coordenação na implementação dessas ações, o que resultou em um impacto limitado na recuperação econômica.
https://noticias.paginas.ufsc.br/files/2020/03/31.03.20-TD-NECAT-035-2020.pdf 
	Alexandre Vasconcelos de Lima 
Elísio de Azevedo Freitas
A Pandemia E Os Impactos Na Economia Brasileira
	serão abordadas algumas políticas que o Estado deveria abordar e quais deveria evitar em resposta à crise econômica decorrente da pandemia. Também será tratado o cenário brasileiro pós-crise e as medidas para remediar eventuais problemas gerados pelas políticas implementadas durante a crise.
	A crise sanitária levou a medidas de saúde pública que afetaram a economia, exigindo apoio estatal para famílias e empresas. O aumento dos gastos públicos durante a pandemia não pode ser contínuo devido à alta relação dívida/PIB do país. Após a pandemia, os gastos públicos devem ser mais direcionados, sem espaço para aumento de despesas correntes. Na política monetária, há espaço para mais cortes na taxa de juros devido à queda da demanda e falta de pressão inflacionária. A mudança de hábitos pós-pandemia trará desafios para as empresas e o governo, incluindo o consumo consciente e a digitalização. A pandemia acelerou transformações, como o teletrabalho e a digitalização. Apesar dos impactos econômicos, há oportunidades para o país aprovar reformas estruturais e melhorar o ambiente de negócios, visando aumentar a produtividade, o crescimento e a competitividade.
https://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:K-WgYsDK9yAJ:scholar.google.com/++crise+econ%C3%B4mica+pandemia&hl=pt-BR&lr=lang_pt&as_sdt=0,5

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