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FORMAÇÃO DAS PASTAGENS


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FORMAÇÃO DE 
 PASTAGEM
 PROBLEMAS RELACIONADOS COM A 
 FORMAÇÃO DA PASTAGEM
 Seleção da área para 
 implantação
 Topografia
 Terraços capim de alta produção
 realizado capineira
 realizado pastejo
 realizado ensilagem
 Meia encosta
 ainda é possivel a 
 mecanização se não tem 
 pedregozidades
 o que está no morro desce 
 para essa área
 média fertilidade
 crescimento estolonífero 
 ou decumbente
 Morro
 mais pedregoso
 dificil mecanização possivelmente manual ou 
 tração animal
 baixa fertilidade
 o sistema silvipastoril 
 deveter o plantio realizado 
 no nível do morro, não no 
 sentido, para evitar a força 
 de arraste da água
 Topo do morro
 Se é reto tem como 
 corrigir e mecanizar
 dá pra plantar exigente se 
 corrigido
 Histórico da área
 espécie anterior
 produtividade
 potencial de sementes no 
 solo
 Existência de pragas e 
 doenças
 Escolha das espécies 
 forrageiras
 Adaptação ao clima
 precipitação
 geadas
 seca
 Adaptação ao solo
 topografia
 fertilidade
 Forma de utilização
 espécie animal
 categoria
 pastejo
 conservação
 Condições 
 socioeconômica do 
 produtor
 nível de tecnologia
 manejo do pasto
 Capacidade de cobertura, hábito de 
 crescimento e método de propagação
 Potencial produtivo e valor 
 nutritivo
 Formas de propagação
 Sementes
 mais utilizada
 praticidade e eficiência
 Mudas
 Espécies com baixa produção de sementes 
 viáveis ou que não produzem sementes
 Dificuldade de colheita das sementes
 Exemplos
 Cynodon sp. (grama-
 estrela, coastcross, tifton 
 85, etc)
 Digitaria sp (pangola e 
 transvala)
 Pennisetum pupureum 
 (capim-elefante)
 Arachis pintoi (amendoim 
 forrageiro)
 muita dificuldade na 
 colheita de sementes
 Velocidade de estabelecimento
 Custo da implantação
 Análise, preparo do solo, 
 correção e adubação
 Cuidados no plantio e 
 época de plantio
 Qualidade da semente Analisada pelo valor 
 cultural
 Densidade de semeadura, profundidade 
 de plantio e compactação
 Controle de plantas invasoras
 Sistema e método de 
 pastejo
 PREPARO DA ÁREA
 1. Amostragem Do Solo Aula de correção do solo
 2. Interpretação Da Análise Aula de correção do solo
 3. Recomendação De 
 Calcário Aula de correção do solo
 4. Recomendação De 
 Gessagem Aula de correção do solo
 5. Recomendação De 
 Adubos
 Nitrogênio
 É o nutriente mais 
 deficiente no solo
 Serve para estimular maior 
 produtividade da 
 pastagem e acelera o 
 crescimento
 Precisa da planta já 
 germinada e com folhas 
 para que faça algum efeito
 Constitui os componentes 
 celulares vegetais 
 (aminoácidos, amidos, 
 proteínas, ácidos nucléicos, 
 nucleotídeos e coenzimas, etc)
 Respostas até cerca de 
 1800 kg/ha/ano
 Forma de absorção
 amônio NH4
 na época chuvosa é mais 
 recomendado adubos que 
 liberem amônio
 nitrato NO3
 o nitrato é lixiviado com a 
 chuva
 na época de seca é mais 
 recomendado adubos que 
 liberem nitrato
 Fontes
 Ureia (45% N)
 menor custo
 maiores perdas por 
 volatilização
 aplicar em condições de 
 umidade no solo, 
 normalmente ao final da 
 tarde, com previsão de 
 chuva, sem sol pleno, e 
 dias não muito quentes
 precisa da presença de 
 água para que a hidrólise 
 da ureia aconteça e o 
 nitrogênio seja liberado
 se aplicado no solo 
 molhado a ureia absorve 
 água e volatiliza
 .Sulfato de amônio (20% N) ou nitrato 
 de amônio (33% N), para evitar perdas 
 de nitrogênio
 Aplicação
 Aplicar a lanço e em 
 cobertura
 Aplicado parceladamente (
 50 a 80 kg/ha) e 
 anualmente após o 
 rebaixamento do pasto.
 Doses muito altas
 É aplicado quando os 
 animais saem do pasto, 
 normalmente em períodos 
 mais chuvosos
 como é sal, atrai água, e 
 pode queimar as folhas, 
 por isso é melhor que o 
 pasto esteja rebaixado
 A aplicação deste adubo é 
 dividida em várias partes 
 pois doses muito elevadas 
 tem grandes chances de 
 sofrerem evaporação
 se isso acontece acaba que 
 a aplicação do nitrogênio é 
 jogar dinheiro fora, pois a 
 planta não absorve a 
 quantidade que precisa
 Cálculo da quantidade de 
 abudo Duas formas de fazer
 1. 
 Se a ureia tem 45% de N 
 então em 100kg de ureia 
 tem 45kg de N
 Se 100kg tem 45kg de N
 Então...
 Quanto X precisa para 
 150Kg de N
 2.
 Precisamos de 150Kg de N 
 e sabemos que o teor de N 
 na ureia é 45% 
 Se dividir 150Kg por 45% 
 vamos encontrar a 
 necessidade em Kg de 
 Ureia
 Fósforo
 Nutriente prioritário no 
 estabelecimento do capim
 efeito no perfilhamento e 
 crescimento das raízes
 utilizado na implantação 
 da pastagem
 O solo brasileiro é pobre 
 em Fósforo
 Constitui açúcares fosfatados, ácidos nucléicos, 
 nucleotídeos, coenzimas, fosfolipídeos, etc
 Em solos ácidos, o P é facilmente 
 fixado (devido à acidez).
 Fontes
 Fosfatos solúveis 
 (superfosfatos simples e triplo)
 Termofosfatos
 Fosfatos naturais reativos (
 FNR)
 origem sedimentar como 
 Gafsa, Arad e Carolina do 
 Norte 
 apresentam 75 a 85% de 
 eficiência no primeiro ano 
 e 100% no segundo ano 
 após implantação
 Fosfatos naturais 
 brasileiros (Araxá e de 
 Patos de Minas) 
 apresentam 50% de 
 eficiência em relação aos 
 fosfatos naturais
 Forma de aplicação
 Fosfatos solúveis a lanço ou em sulcos
 Termofosfatos e Fosfatos 
 naturais
 a lanço e incorporados ao 
 solo
 os fosfatos solúveis são mais utilizados no 
 inicio do plantio enquanto os termofosfatos 
 são utilizados mais em manutenção, sendo 
 liberados aos poucos
 Na implantação da forrageira aplicar o 
 adubo próximo às sementes ou mudas, 
 em sulco ou cova de plantio.
 Aplicado em sulcos, abaixo 
 da semente
 Definição da dose de 
 Fósforo
 Interpretação da tabela de 
 Mehlich-1
 Interpretação pelo P-resina
 Cálculo da quantidade de 
 adubo Duas formas de fazer
 1. 
 Se o superfosfato simples 
 tem 18% de P2O5 então 
 em 100kg tem 18kg de 
 P2O5
 Se 100kg tem 18kg de 
 P2O5
 Então...
 Quanto X precisa para 
 90Kg de P2O5
 2.
 Precisamos de 90Kg de 
 P2O5 e sabemos que o 
 teor de P2O5 no adubo é 
 18% 
 Se dividir 90Kg por 18% 
 vamos encontrar a 
 necessidade em Kg de 
 adubo
 Potássio
 Papel importante na 
 regulação do potencial 
 osmótico das células 
 vegetais
 Atua no movimento 
 estomático regulando a 
 quantidade de água na 
 planta
 O solo brasileiro não é 
 muito pobre na 
 quantidade de Potássio
 Ativa muitas enzimas 
 envolvidas na respiração e 
 na fotossíntese
 Aplicado em cobertura
 Aplicação pode ser a lanço 
 e misturado com o fosfato 
 ou com o adubo 
 nitrogenado
 Fontes
 cloreto de potássio (60 a 
 62% K2O)
 sulfato de potássio (50 a 
 52% K2O)
 Descobrindo a 
 necessidade K
 Exemplo: Implantação de 
 uma pastagem de capim-
 mombaça (P. maximum),
 grupo I, utilizando o 
 calcário dolomítico com 
 PRNT = 80%
³
³ ³
 Ou multiplica por 39 direto ³ ³
 Cálculo da quantidade de 
 adubo Duas formas de fazer
 1. 
 Se o cloreto de potássio 
 tem 60% de K2O então 
 em 100kg tem 60kg de 
 K2O
 Se 100kg tem 60kg de K2O
 Então...
 Quanto X precisa para 
 20Kg de k2O
 2.
 Precisamos de 20Kg de 
 K20 e sabemos que o teor 
 de K2O no adubo é 60% 
 Se dividir 20Kg por 60% 
 vamos encontrar a 
 necessidade em Kg de 
 adubo
 6. Limpeza da Área
 Eliminar possíveis obstáculos as 
 operações de máquinas e 
 implementos
 se a área fica em pousíl por 2 a 3 anos é passível 
 de multas por desmatamento devido ao 
 crescimento do bando de sementes nativas ali 
 presente
 Tipos
 Roçada geral e/ou aplicação de 
 herbicida para posterior semeadura
 Correntão
 para áreas maiores e planas e com 
 vegetação composta de arvoretas 
 pouco densas
 Lâminas frontais áreas com vegetação mais 
 densa
 Limpeza manual
 recomendado para áreas 
 pequenas e/ou locais de difícil 
 mecanização
 Queima: menos 
 recomendável.
 necessidade de licença
 alastra
 poluição
 banco de sementes
 perda de nutrientes
 pode ter quelação no solo não infiltra água
 7. Preparo Do Solo.
 A escolha da forma de preparo 
 do solo para semeadura ou 
 plantio dependede:
 Possibilidade de 
 mecanização da área
 Nível tecnológico adotado 
 na propriedade
 Participação em 
 associações e cooperativas
 Tipo de limpeza efetuada 
 na área
 Tipos
 Sem preparo dificuldade na formação 
 do pasto
 Preparo convencional
 Incorporação de restos 
 culturais (matéria orgânica) fornece nutrientes
 Incorporação de sementes 
 de plantas daninhas
 atrapalha o crescimento das plantas 
 daninhas pois enterra as sementes e não 
 fornece a elas as condições ideais para o 
 crescimento
 Descompactação do solo
 Incorporação de corretivos
 Destorroar e uniformizar o solo para 
 receber as sementes ou mudas
 Maquinário
 Arado
 Grade Pesada
 Grade Niveladora
 Obs Não deve demorar para 
 realizar a semeadura 
 o solo descoberto fica 
 suscetível a a erosão
 Sistema de plantio direto (
 SPD)
 - Não há revolvimento do 
 solo tecnica conservacionista
 - Uso de herbicidas para 
 dessecar a área a palhada e dessecada
 - Semeadura sobre a 
 palhada
 a plalha na superficie proteje o solo de 
 compactação pela chuva, segura 
 umidade
 - A semente é colocada em sulcos de largura e 
 profundidade suficientes para cobertura e 
 contato com a terra
 - Uso de semeadoras 
 específicas
 corta o solo, coloca o adubo em 
 quantidade ideal, deposita a semente e 
 cobre a semente
 É a melhor forma de 
 cultivo atualmente, no 
 entanto necessita de 
 recursos específicos, que 
 podem ser custosos
 Objetivo
 - Cobertura do solo (impacto 
 das gotas de chuva)
 - Proteção do solo (escoamento 
 superficial, erosões hídrica e eólica)
 - Ciclagem de nutrientes
 - Atividade biológica
 Cultivo mínimo
 Consiste no preparo do solo e plantio ao 
 mesmo tempo, em um menor número de 
 operações possível
 - Apenas as linhas em que haverá o plantio 
 terão o solo revolvido;
 - Modalidade entre 
 convencional e plantio 
 direto.
 Benefícios
 - Menor revolvimento do 
 solo;
 - Conserva a estrutura a 
 estrutura do solo;
 - Mantém o solo coberto 
 pelos resíduos da cultura ;
 - Economia de 
 combustível;
 - Diminui a ação de 
 processos erosivos.
 FORMAS DE SEMEADURA
 Manual
 A lanço
 Altamente dependente 
 das condições ambientais
 Utilização de alta 
 densidade de semeadura
 Menor contato da 
 semente com o solo
 Demora no 
 estabelecimento da 
 pastagem
 Necessária a passagem de grade ou rolo
 compactador/compressor logo após a 
 semeadura, caso não haja previsão de 
 chuva
 precisa fazer uma leve 
 compactação do solo
 menor contato da 
 semente com o solo
 ataque de passaros e 
 insetos
 dessecação
 semente pequena não enterra em muita 
 profundidade pq não tem energia 
 suficiente para sair 
 - Pequenas propriedades
 - Áreas com declive (difícil 
 acesso com máquinas)
 Com matraca
 Sulcos ou covas plantio de mudas
 Mecanizada
 A lanço
 Em sulcos
 - Maior uniformidade de 
 semeadura
 - Maior contato semente 
 com o solo
 - Distribuição da semente, 
 adubo, cobertura e 
 compactação
 na mesma operação
 - Linha de plantio
 Tração animal
 Aérea
 - Grandes áreas
 - Recomenda-se 50 a 80% 
 a quantidade de sementes
 AQUISIÇÃO E 
 ARMAZENAMENTO DE 
 SEMENTES
 Proporcionar rapidez e 
 uniformidade no 
 estabelecimento
 Fácil semeadura
 Adquirir sementes de 
 revendedores idôneos
 Ausência total de 
 sementes de ervas 
 daninhas consideradas 
 “nocivas proibidas”
 Ausência de 
 contaminação por 
 espécies forrageiras 
 indesejáveis
 Verificar condições da 
 sacaria e validade da 
 semente
 Adquirir com 
 antecedência (mas não 
 armazenar por muito 
 tempo)
 Armazenar em local adequado (evitar o 
 contato direto com o chão, arejado, seco, 
 sem calor excessivo, longe de produtos 
 que causem efeito prejudicial)
 Parâmetro mais utilizado 
 para a escolha das 
 sementes é o valor 
 cultural (VC)
 CONTROLE DE PLANTAS 
 INVASORAS
 Controle preventivo
 consiste em evitar a ocorrência e a disseminação de 
 espécies-problema em áreas ainda não ocupadas:
 a) Utilização de sementes 
 puras;
 b) Limpeza cuidadosa de implementos agrícolas;
 c) Inspeção rigorosa de mudas adquiridas e também de 
 toda a MO (esterco e composto) proveniente de outras 
 áreas que possam estar infestadas por espécies-
 problema;
 d) Quarentena de animais 
 adquiridos de outras áreas.
 Controle cultural
 preconiza a formação e o estabelecimento adequado da 
 forrageira, possibilitando seu desenvolvimento e persistência 
 ao longo do tempo.
 a) Escolha de espécies forrageiras adaptadas às condições 
 edafoclimáticas;
 b) Preparo adequado do solo, calagem e adubação, 
 semeadura (quantidade e qualidade de sementes, 
 profundidade e época de plantio);
 c) Manejo adequado da pastagem e dos animais em pastejo.
 Controle mecânico
 a) Capina manual (enxadas ou enxadões);
 b) Roçada manual (foices, facões ou com roçadeiras 
 motorizadas costais);
 c) Roçada mecanizada (tracionada por trator);
 Controle químico
 consiste no uso de 
 produtos químicos
 (herbicidas)
 - Inibem o crescimento 
 normal ou matam as 
 plantas sem interesse
 agronômico
 Vantagens
 Alto rendimento na 
 aplicação
 Eficiência elevada e 
 uniforme
 Controle das plantas 
 indesejáveis sem 
 comprometer as plantas 
 de pastagens
 Efeito rápido
 Redução do potencial do 
 banco de sementes
 Viabilidade econômica
 Desvantagens
 Risco aos recursos 
 naturais, vida silvestre e 
 humana
 Cuidados específicos 
 durante sua aplicação
 Cuidados especiais no 
 armazenamento das 
 embalagens
 VALOR CULTURAL (VC)
 É o indice que determina a 
 qualidade de um lote de 
 sementes
 Determina a % de 
 sementes puras e viáveis (
 SPV) capazes de germinar 
 do lote
 Leva em consideração a % 
 de Pureza física e % de 
 Germinação (informações 
 que vem no saco da 
 semente)
 % Pureza física (%PF)
 percentual, em peso, de 
 sementes fisicamente puras, 
 livre de contaminação (
 sementes de outras espécies, 
 chochas ou resíduos inertes)
 são essas as sementes que 
 realmente são daquela 
 espécie escolhida
 % Germinação (%G)
 percentual de sementes puras 
 que poderão germinar e 
 produzir plantas normais
 são as sementes que 
 realmente vão gerar 
 plantas
 normalmente esse teste 
 não é realizado por que 
 demora muito até ficar 
 pronto
 ao invés de esperar esse 
 teste ser realizado, utiliza-
 se o teste de tetrazólito, 
 que tem resultado em até 
 8 horas
 o resultado desse teste 
 também vem no saco das 
 sementes e é só usar este 
 valor ao invés do valor de 
 germinação
 Cálculo do Valor Cultural
 VC - valor cultura
 PF - pureza física
 usa o valor inteiro da 
 pureza física, sem dividir 
 por 100
 ex: PF = 96%, logo deve-se 
 usar 96 
 G - germinação ou teste de 
 tetrazólito
 usa o valor inteiro da 
 pureza germinação sem 
 dividir por 100
 ex: G = 89%, logo deve-se 
 usar 89 
 Exemplo 1) Qual o valor cultural (%
 VC)?
 Interpretação do Valor 
 Cultural
 O resultado do VC indica 
 quanto % daquele saco 
 realmente vai germinar e virar 
 plantas que formem o pasto
 o restante disso não vai crescer pq é 
 semente que não germina, pedra, 
 semente de planta daninha, etc
 Exemplo
 Com o resultado do VC dá pra 
 comparar se vale a pena pagar mais 
 caro por uma semente com maior VC, 
 ou se é mais vantajoso comprar a 
 semente mais barata
 Exemplo
 nesse caso vale mais a pena comprar a 
 semente do lote B pq embora mais caro, 
 o produtor vai precisar de menos 
 quantidade de sementes (menos peso, 
 menos sacos) e com isso vai acabar 
 gastando menos no pasto dele
 TAXA DE SEMEADURA
 Quantidade mínima de 
 sementes que deverá ser 
 distribuida em uma área 
 de pastagem
 Determinação pelo PVC
 PVC = pontos de valor 
 cultural 
 Depende da espécie de 
 semente escolhida e da 
 forma de semeadura que 
 vai ser utilizada
 Esse valor é tabelado, com base em 
 estudos realizados, não tem como ser 
 calculado
 Para se obter esse valor é 
 só consultando as tabelas 
 disponíveis
 Taxa mínima de 
 semeadura (kg de 
 sementes/ha)
 usa o valor inteiro do VC, 
 sem dividirpor 100
 Exemplo
 Plantio em sulco 
 mecanizado do capim-
 marandu com 50% VC, 
 custando R$ 29,00/kg
 1- Consultar na tabela o 
 PVC/ha
 2- Calcular a taxa mínima 
 de semeadura
 Precisa plantar 6,4 kg de 
 semente por hectare
 3- Calcular o custo Valor por Kg x quantidade 
 de kg necessário 29 x 6,4 = 185,6
 O produtor gastaria 185,6 
 reais por hectare com essa 
 semente
 Plantio em sulco 
 mecanizado do capim-
 marandu com 80% VC, 
 custando R$ 46,00/kg
 1- Consultar na tabela o 
 PVC/ha
 2- Calcular a taxa mínima 
 de semeadura
 Precisa plantar 4 kg de 
 semente por hectare
 3- Calcular o custo Valor por Kg x quantidade 
 de kg necessário 46 x 4 = 184
 O produtor gastaria 184 
 reais por hectare com essa 
 semente
 Esse cálculo não é muito utilizado pq não leva em 
 conta o Valor cultural de cada semente e por isso 
 pode ser um pouco imprecisa
 Determinação pelo peso 
 de 1000 sementes
 1- Identificar no lote da 
 semente a % de pureza e 
 a % de germinação
 vem escrito no saco da 
 semente
 Exemplo
 % PF = 60%
 % G = 60%
 2- Calcular o valor cultural Exemplo
 3- Calcular a quantidade 
 de plântulas por hectare
 Para sementes grandes 
 utiliza-se 20 plântulas por 
 m²
 Para sementes pequenas 
 utiliza-se 40 plântulas por 
 m²
 Importante Lembrar que 1 hectare é 
 igual a 10000 m²
 Isso é calculado por regra 
 de 3 Exemplo
 20 plântulas ----- 1 m²
 x plântulas ----- 10000 m² 200000 plântulas
 20 plântulas estão para 1 
 m², assim como x 
 plantulas estão para 
 10000m²
 4- Calcular a quantidade 
 de sementes comerciais 
 para se ter o número de 
 plântulas desejado
 Para isso utiliza-se o VC, 
 pois do total de sementes 
 são só aquelas que vão 
 germinar
 Isso é calculado por regra 
 de 3 Exemplo
 Se o saco tem um VC de 
 36 % isso significa que em 
 um total de 100 sementes 
 somente 36 virarão plantas
 100 sementes comerciais 
 estão para 36 plântulas, 
 assim como X psementes 
 comerciais estão para 
 200000 plântulas
 100 sementes ------ 36 plântulas
 x sementes ------ 200000 plântulas
 x = 555556 sementes 
 comerciais/ha
 isso significa que para ter 
 200000 plântulas é 
 preciso plantar 555556 
 sementes
 5- Verificar no saco de 
 sementes qual é o peso de 
 1000 sementes
 Exemplo: 32,89g
 6- Calcular o peso de 
 sementes que vai ser 
 utilizado baseado no peso 
 de 1000 sementes que 
 vem escrito no saco 
 Para isso utiliza-se a 
 quantidade de sementes 
 comerciais que são 
 necessárias para a 
 quantidade de plântulas 
 que deseja ter
 Isso é calculado por regra 
 de 3 Exemplo
 32,89 g estão para 10000 
 sementes comercias, 
 assim como x g estão para 
 555556 sementes
 32,89 g ----- 1000 sementes comercias
 x g ----- 555556 sementes comerciais
 x = 18272 g de semente por 
 ha
 é melhor converter o 
 resultado para kg pq é um 
 número muito grande, faz 
 isso dividindo o valor por 
 1000
 18272 g = 18.27 kg
 ESSA CONTA VAI SER 
 COBRADA NA P2
 FORMAÇÃO DE PASTO 
 HOMOGÊNEO
 Deve-se observar o 
 número de plântulas por 
 m²
 Sementes grandes 15 a 20 plântulas por m²
 Sementes pequenas 20 a 50 plântulas por m²
 Profundidade da 
 semeadura
 Depende da umidade do 
 solo, do tamanho da 
 semente, textura do solo
 É um valor tabelado para 
 cada tipo de cultivar
 Manejo de formação
 Primeiro pastejo
 Deve acontecer antes do 
 florescimento da planta
 45 a 80 dias após a 
 semeadura
 Deve ser feito com animais 
 jovens, leves e ser um 
 pastejo de curata duração
 Estimula o perfilhamento 
 das gemas basais, isso 
 mehora a formação do 
 pasto
 Benefícios
 Evitar o alongamento do 
 colmo e o acamamento 
 das touceiras
 Importante
 Não se deve esperar o 
 capim sementear para 
 colocar os animais para 
 pastejar, isso não é 
 benéfico para o capim, 
 embora seja uma crença 
 popular