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A utilização dessa divisão é conveniente, uma vez que um sistema mecânico em movimento não pode ser modelado sem considerarmos a cinemática e a cinética em conjunto. A cinemática tem como principal objetivo definir os movimentos desejados de componentes mecânicos e calcular as posições, velocidades e acelerações nesses componentes. Como a massa não varia com o tempo na maioria dos sistemas mecânicos, temos que: Aceleração e força São definidas em função do tempo. Tensões São definidas em função de forças inerciais e externas. Os esforços agindo sobre os componentes de um sistema mecânico devem ser mantidos dentro de limites que garantam que o sistema não apresente falhas durante o tempo de vida estimado. Para tal, todas as forças no sistema devem se manter dentro dos limites impostos. Normalmente, as forças de maior intensidade em equipamentos que possuem componentes móveis são relativas à dinâmica do próprio equipamento. Tais forças são proporcionais à aceleração, levando-nos à cinemática, base fundamental para um projeto mecânico. Máquinas e mecanismos Mecanismos podem ser definidos como dispositivos que convertem um movimento qualquer em um movimento com trajetória desejada, normalmente desenvolvendo forças de baixa intensidade e transmitindo pouca potência. De acordo com Hunt (1978). O mecanismo é um meio de transmitir, controlar ou limitar um movimento relativo. Veja alguns exemplos de mecanismos.