Prévia do material em texto
CESSAÇÃO DO TABAGISMO Dra Ingrid Dandara Jeziorny Médica de Família e Comunidade Especialista em Preceptoria de Medicina de Família e Comunidade Pós Graduada em Pneumologia e Tisiologia TÓPICOS PARA A DISCUSSÃO DE HOJE: • EPIDEMIOLOGIA • CONVENÇÃO QUADRO • FISIOPATOLOGIA • Cigarro • Nicotina • DIAGNOSTICO • Tipos de dependência, teste de fagerstrom, estágios cessação • TRATAMENTO • Abordagem breve, basica, grupos, medicamentoso, tcc.. O que é a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco? • Tratado internacional de saúde pública da história da Organização Mundial da Saúde • ”Proteger as gerações presentes e futuras das devastadoras consequências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas geradas pelo consumo e pela exposição à fumaça do tabaco" • 27 fevereiro 2005 Convenção-Quadro da OMS determina: • Adoção de medidas intersetoriais nas áreas de propaganda, publicidade, patrocínio, advertências sanitárias, tabagismo passivo, tratamento de fumantes, comércio ilegal e preços e impostos. CASO CLÍNICO 1 A.D.N. homem, 70 anos, solteiro, aposentado, mora com o irmao mais novo e com a mãe. QP: FALTA DE AR HÁ 1 MÊS Tosse há mais de 20 anos, com piora há um mês, vindo associada a dispneia aos mínimos esforços, hemoptise e perca ponderal de 7 kg, percebeu ainda esse mês um chiado diário. Historia de Tabagismo já há 44 anos com cigarro branco, cerca de 40 cigarros ao dia, nunca conseguiu parar de fumar e não tem vontade no momento mesmo percebendo o mal que esta lhe fazendo, relata ainda historia de ter usado crack por 2 meses esse mesmo ano. Irmáo que veio junto a consulta relata que o paciente tem também diagnostico de esquizofrenia, mas que não toma nenhuma medicação no momento. Em uso por conta própria de acetilcisteina, koide d e montelucaste Exame físico: REG, LOTE, Hipocorado, emagrecido. Orofaringe com gengivite, má higiene e doença periodontal importante, AP: SIBILOS DIFUSOS ESTERTORES GROSSOS 1) Como a Nicotina age no organismo? 2) EM QUAL FASE DO TABAGISMO ESSE PACIENTE SE ENQUADRA? 1. PRÉ CONTEMPLAÇÃO 2. CONTEMPLAÇÃO 3. PREPARAÇÃO 4. AÇÃO 5. MANUTENÇÃO 6. RECAÍDA FASES/ESTÁGIOS DO TABAGISMO 1) PRÉ-CONTEMPLAÇÃO: Não há intenção de parar e não possui crítica a respeito do vício. Nessa fase, deve ser realizado o estímulo a pensar em parar de fumar e informar os benefícios de tal ato. 2) CONTEMPLAÇÃO: Aqui, o paciente já tem total consciência do hábito ser um problema para sua vida, mas alterna quanto à mudança definitiva. A estratégia, neste momento, deve ser identificar os motivos que fazem o paciente fumar e encontrar maneiras de vencê-los, sempre reforçando os benefícios da cessação. 3) PREPARAÇÃO: Quando o paciente aceita escolher uma estratégia para parar de fumar. Nessa etapa, podemos marcar um dia “D”, ou seja, uma data definida para a interrupção do hábito (30 ou 60 dias após), desenvolvendo um plano para facilitar esta atitude (reduzir ingestão de álcool, equilibrar a alimentação, mudar costumes ou hábitos que se associam o tabagismo). 4) AÇÃO: Meta atingida (parar de fumar). Chegando o “dia D”, tudo que relembre o cigarro deve ser afastado (isqueiros, cigarros, cinzeiro, café, álcool); atitudes para combater a fissura devem ser adotadas (manter as mãos ocupadas com costura, pintura, escrita, frutas); além de solicitar suporte interpessoal (pedir que cigarros não sejam oferecidos por outras pessoas, avisar que está tentando parar com o tabagismo). 5) MANUTENÇÃO: Estratégias para evitar uma possível recaída. Estamos no momento em que as consultas devem ser rotineiras. Como também profilaxia para recaídas, evitar ambientes ou situações que poderiam estimular a fumar nos primeiros 15 dias, sair de lugares com fumantes, tentar se distrair com outras coisas no momento da fissura (em geral, passa em poucos minutos). 6) RECAÍDA: Momento em que as estratégias falham e o paciente retorna a fumar. Nosso papel é identificar o possível motivo para a recaída e estimular nova tentativa. 3) QUAIS OS TIPOS DE ABORDAGENS POSSÍVEIS NESSE CASO? • Entrevista motivacional (EM) • Me ́todo cli ́nico centrado na pessoa (abordagem centrada na pessoa) • Abordagem cognitivo-comportamental • Abordagem Mi ́nima/Breve • Abordagem básica • Abordagem intensiva/especi ́fica • Organizac ̧ão do grupo para cessac ̧ão do tabagismo ENTREVISTA MOTIVACIONAL • A entrevista motivacional (EM) é uma forma de entrevista cli ́nica cujo objetivo é trabalhar e aumentar a motivação do usuário para mudança de comportamento, geralmente referente a mudanças de hábitos de vida e adesa ̃o a tratamentos. Para isso, assume um espi ́rito colaborativo; evocativo e que respeita a autonomia da pessoa • DIVIDIDO EM 7 PASSOS • Passo 1 – Oferecer orientac ̧ão/informac ̧ão: pequenas informações dadas a respeito dos malefi ́cios do cigarro e dos benefi ́cios de sua cessação em uma consulta podem ajudar efetivamente o indivi ́duo a ponderar sobre a decisão de parar de fumar – e mais do que os profissionais de saúde imaginam. Exemplos: “o cigarro aumenta as chances de se ter um infarto do miocárdio”, “quando uma pessoa para de fumar, em dez anos o risco de câncer de pulmão já cai pela metade”, ou “quando se para de fumar, em 48 horas já há uma importante melhora no olfato e no paladar” etc. • Passo 2 – Remover as barreiras e auxiliar nos obstáculos: as barreiras e os obstáculos são todos os aspectos que impedem e/ou dificultam a pessoa a procurar/receber ajuda. Analisando-se as barreiras e ponderando com o indivi ́duo, o profissional de saúde pode ajudá-lo a seguir adiante para a resolução do problema. • Exemplo: “o usuário aponta que o horário de funcionamento da unidade não torna possi ́vel aderir ao grupo ou alega que é um momento difi ́cil de vida para parar de fumar”. Nesses casos, pode-se ponderar com o indivi ́duo a importância de se colocar o objetivo de parar de fumar em um lugar de destaque e apontar possi ́veis soluções/ajustes: “podemos enviar um atestado de comparecimento para seu trabalho”, “não há algum colega que possa assumir seu turno nesses dias?”, “não existe ‘momento certo’ ou ‘fácil’ para parar de fumar, o importante é você estar motivado com a nossa ajuda”. • Passo 3 – Proporcionar escolhas: ajudar a pessoa a fazer escolhas na ̃o e ́ menos importante, pois aumenta a probabilidade de sucesso quando ela pode escolher a que melhor lhe convenha. O profissional deve auxiliar o usua ́rio ao oferecer e estimular a busca pelo ma ́ximo de informações acerca das opções disponi ́veis, ajudando, posteriormente, a organizar listas de prós e contras ou de desfechos possi ́veis para cada escolha realizada, facilitando o processo de decisa ̃o consciente. • Exemplo: “a goma de nicotina mostrou aumentar as chances de se parar de fumar, mas muitas pessoas se queixam que ela deixa um gosto ruim na boca”. • Passo 4 – Diminuir o aspecto indesejável do comportamento: é comum o fumante dizer que, fumando, ele consegue relaxar. Ora, realmente ele relaxa por 20 ou 30 minutos. Passado o efeito da nicotina, porém, ele precisará acender outro cigarro. Discute-se com ele se esta é a melhor forma de lidar com a ansiedade ou se ele pode pensar em outras coisas que solucionem e não adiem o problema. • Passo 5 – Praticar empatia: a empatia, neste caso, traduz-se por uma compreensão daquilo que o fumante vivencia e sente através da escuta reflexiva. Praticar a empatia é uma maneira também de acolher o fumante e mostrar a ele que tem com quem contar durante o processo de cessação. • Passo 6 – Dar feedbacks: o feedback e ́ necessário a cada encontro, pois e ́ por interme ́dio dele que reforçamos as condutas positivas do indivíduo em busca da mudança de comportamento. É de extrema importância valorizar verbalmente quando o usuário fala sobre suas dificuldades no processo do tratamento, apontando os resultados atingidosate ́ o momento e estipulando os próximos passos. • Exemplos: “percebo que voce ̂ está mais aberto para falar no grupo sobre esse processo, que está trazendo as dificuldades que sente em não fumar nos finais de semana. Ate ́ agora voce ̂ conseguiu diminuir o número de cigarros consumidos durante o dia de trabalho, isso e ́ bastante importante, agora vamos buscar fumar menos à noite.” • Passo 7 – Esclarecer objetivos e ajudar ativamente: em relação aos objetivos, a partir do momento que se estabelecem metas alcançáveis e se da ́ feedback, a mudança torna-se mais provável e mais duradoura. E ́ fundamental que o profissional de saúde conheça bem o problema que estara ́ enfrentando e transmita segurança ao indivi ́duo para poder ajudá- lo ativamente, demonstrando interesse real, garantindo que o indivi ́duo possa buscar ajuda quando necessário, evitando que ele desista do tratamento proposto. Método cli ́nico centrado na pessoa (abordagem centrada na pessoa) Abordagem cognitivo- comportamental 1. Detecc ̧ão de situac ̧o ̃es de risco de recai ́da 2. Desenvolvimento de ESTRATE ́GIAS de enfrentamento Abordagem Mínima/Breve • 3 minutos para cada encontro • Pronto Atendimentos e Triagens • Paap: perguntar e avaliar, aconselhar e preparar • Pode ser feita por qualquer profissional da sau ́de Abordagem Básica • 3 e 10 minutos de duração para cada encontro • Previsão de um acompanhamento do indivi ́duo • Paapa: perguntar e avaliar, aconselhar, preparar e acompanhar. Abordagem Ba ́sica Abordagem Intensiva/Especi ́fica • Superior a 10 minutos de duração para cada encontro • Tal qual a abordagem básica, no mnemo ̂nico Paapa: perguntar e avaliar, aconselhar, preparar e acompanhar • Modalidades individual ou em grupo, com eficácias semelhantes para a cessação do tabagismo. Organização do grupo para cessação do tabagismo • Quatro a oito sesso ̃es estruturadas de duração de 90 minutos cada, com periodicidade semanal • Apo ́s as quatro sesso ̃es iniciais, recomenda-se acompanhamento posterior, • Programa Deixando de Fumar sem Mistérios, de autoria do INCA • O coordenador não é um professor QUAL ESTRATÉGIA VOCÊ USARIA PARA NOSSO PACIENTE EM QUESTÃO? • TC DE TORAX DO DIA 6 DE AGOSTO DE 2021 COM ENFISEMA CENTROLOBULAR, TECIDO DE DENSIDADE DE PARTES MOLES E CONTORNOS IRREGULARES, DE LIMITES IMPRECISOS COM REALCE HETEROGENEO PELO MEIO DE CONTRASTE MEDINDO CERCA DE 4,2X 3,7X 2,9 CM NA REGIAO HILAR ESQUERDA ENVOLVENDO RAMOS SEGMENTARES DA ARTERIA PULMONAR E OS BRONQUIOS PARA OS LOBOS SUPERIOR E INFERIOR EM CORRESPONDENCIA, DE ASPECTO NEOPLASICO PRIMARIO • DIMINUTO OVULO COM DENSIDADE DE PARTES MOLES 2MM NO SEGMENTO BASAL POSTERIOR DO LOBO INFERIOR ESQUERDO • NODULO CALCIFICADO 3MM LOBO INFERIOR DIREITO • FAIXAS DE ATELECTAISA NO LOBO INFERIOR DIREITO E MEDIO • LINFONODOS MEDIASTINAIS • ATEROMATOSE AORTICA TC DE TORAX CASO CLÍNICO 2 U.B.L 31 anos, homen, casado, empresário, 2 filhos pequenos. Paciente procurou atendimento médico para parar de fumar; Começou a fumar com 17 anos, influenciado por amigos, fuma cigarro de sabor cerca de 6 ao dia, no período noturno; Não fuma durante o trabalho e inclusive não sente falta, fuma apenas quando esta ocioso, que é a noite em casa; Teve covid há 2 meses e conseguiu ficar 10 dias sem fumar; É diagnosticado com ansiedade, faz uso de Vortioxetina 15mg ao dia, Zolpidem 10mg a noite e Rivotril SOS; Nega outras doenças. 1) POSSO DIAGNOSTICAR O PACIENTE COMO TABAGISTA? Sa ̃o considerados como dependentes, indivi ́duos que tenham apresentado no ano anterior, pelo menos tre ̂s dos crite ́rios a seguir: • Desejo forte e compulsivo para consumir a substa ̂ncia (fissura ou craving); • Dificuldade para controlar o uso (ini ́cio, te ́rmino e ni ́veis de consumo); • Estado de abstine ̂ncia fisiológica diante da suspensa ̃o ou reduça ̃o, caracterizado por: • si ́ndrome de abstine ̂ncia, consumo da mesma substa ̂ncia ou similar, com a intença ̃o de aliviar ou evitar sintomas de abstine ̂ncia (reforço negativo); • Evide ̂ncia de tolera ̂ncia, ou seja, necessidade de doses crescentes da substa ̂ncia para obter efeitos produzidos anteriormente com doses menores; • Abandono progressivo de outros prazeres em detrimentos do uso de substa ̂ncias psicoativas; • Aumento do tempo empregado para conseguir ou consumir a substa ̂ncia ou recuperar- se de seus efeitos; • Persiste ̂ncia no uso apesar das evidentes conseque ̂ncias, como ca ̂ncer pelo uso do tabaco, humor deprimido ou perturbações das funções cognitivas relacionada com a substa ̂ncia. 2) QUAL SEU GRAU DE DEPENDÊNCIA? 3)QUAL TRATAMENTO ESCOLHER? MEDICAMENTO OU NÃO MEDICAMENTOSO? TRATAMENTO • Não medicamentoso são as abordagens,as TCCs e os grupos de tabagismo; • Medicamentosos temos as opções: • Cloridrato de bupropiona comprimido de liberação prolongada 150 mg; • Nicotina adesivo transdérmico de 7, 14 e 21 mg; goma de mascar de 2 mg; pastilha de 2mg NICOTINA • Iniciar após o paciente parar de fumar • Repor conforme a quantidade de cigarros que a pessoa fuma, um cigarro = 1mg de nicotina Até 5 cigarros/dia: Não é indicado o uso de adesivo. Iniciar com goma ou pastilha, não ultrapassar 5 gomas/pastilhas de 2 mg ou 3 gomas/pastilhas de 4 mg. - De 6 a 10 cigarros/dia: iniciar com adesivo de 7 mg/dia. - De 11 a 19 cigarros/dia: iniciar com adesivo de 14 mg/dia - 20 ou mais cigarros/dia: iniciar com adesivo de 21 mg/dia. -PODE REALIZAR A ASSOCIAÇAO DE 2 ADESIVOS SE NECESSÁRIO NICOTINA – EFEITOS ADVERSOS Adesivos de Nicotina Transdérmico: • Prurido, exantema, eritema, cefaleia, tontura, náusea, vo ̂mitos, dispepsia, distúrbios do sono (sonhos incomuns e inso ̂nia), tremores e palpitaço ̃es, Pode ocorrer irritação na pele durante o uso do adesivo (decorrente da cola). Esta reação pode ser minimizada com o uso de creme de corticoide no local onde o adesivo será aplicado, na noite anterior e no dia seguinte à aplicação, o paciente deve ser orientado a fazer limpeza (com água e sabão) e secar bem o local antes da aplicação, para retirar algum resi ́duo do creme. • Goma e Pastilhas de Nicotina: • Tosse, soluços, irritação na garganta, estomatite, boca seca,perda/diminuição do paladar, parestesia, indigestão, flatulência desconforto digestivo, dor abdominal. NICOTINA- CONTRA INDICAÇÕES Adesivos de Nicotina Transde ́rmico: história recente de IAM (nos u ́ltimos 15 dias), arritmias cardi ́acas graves (fibrilac ̧a ̃o atrial), angina pectoris insta ́vel, doenc ̧a vascular isque ̂mica perife ́rica, u ́lcera pe ́ptica, doenças cuta ̂neas, gravidez e lactaça ̃o Goma de Nicotina: incapacidade de mascar, lesões na mucosa oral, u ́lcera pe ́ptica, subluxaça ̃o na articulaça ̃o temporomandibular (ATM) e uso de próteses denta ́rias móveis. Pastilhas de Nicotina: lesões na mucosa oral, u ́lcera pe ́ptica, uso de próteses denta ́rias móveis e edema de cordas vocais (edema de Reinke). BUPROPIONA • Antidepressivo e fármaco de primeira linha para tratamento de cessação de tabagismo; • O seu efeito antidepressivo não explica completamente o seu efeito para cessação do tabagismo, que pode ter relação com a redução do transporte neuronal de neurotransmissores – dopamina e noradrenalina – ou do antagonismo aos receptores nicoti ́nicos; • Leva de cinco a sete dias para atingir ni ́veis terapêuticos, deve ser iniciada uma semana antes da data marcada para parar de fumar BUPROPIONA- EFEITOS ADVERSOS E CONTRA INDICAÇÃ0 • Boca seca, inso ̂nia, dor de cabeça, náusea, tontura, depressão, ansiedade/pânico, dor torácica, reaço ̃es alérgicas, desorientação e perda de apetite • Risco de convulsão de 1:1000 pessoas que tomam a dose máxima diária recomendada (300 mg) __________________________________________________________________CONTRA INDICAÇÕES: Epilepsia, convulsão febril na infância, tumor do sistema nervoso central, histo ́rico de traumatismo cranioencefálico, anormalidades no eletroencefalograma e uso concomitante de inibidor da enzima monoamina oxidase (IMAO). VARENICLINA • Liga-se a receptores nicotínicos impedindo a nicotina de se ligar a eles. A Vareniclina impede a nicotina de estimular o sistema da dopamina mesolímbica no sistema nervoso central que acredita-se, seja o mecanismo que leva o indivíduo a fumar. ATENÇÃO – RISCO DE SUICÍDIO! VACINA ANTINICOTINA???? • Existem vacinas em desenvolvimento que visam a produção de anticorpos contra a nicotina, de modo que anulem seus efeitos ao SNC. REFERÊNCIAS • http://www.conitec.gov.br/images/Relatorios/2020/Relatrio_PCD T_Tabagismo_520_2020_FINAL.pdf • http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_ 40.pdf http://www.conitec.gov.br/images/Relatorios/2020/Relatrio_PCDT_Tabagismo_520_2020_FINAL.pdf http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_40.pdf