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DISCIPLINA Biossegurança PROFESSOR(A) Luiza Razzini Trierweiler Serão feitas duas chamadas, uma ao início e outra ao final da aula, caso não responda uma delas será caracterizado falta ao início ou final da aula; Uso de celular, com moderação; Conversas pessoais devem ser evitadas; Entrega trabalhos em dia, respeite as datas propostas. Fique atento as suas frequência e notas! Correções de avaliações e trabalhos serão feitas em até 7 (SETE) dias corridos após a entrega É livre a escolha de duplas/equipes para trabalhos GERENCIE SEUS CONFLITOS! Não fique com dúvidas! Significado para a palavra Biossegurança: “A segurança da vida” (COSTA; COSTA, 2010). BIOS SEGURANÇA VIDA Relacionado à qualidade de ser ou estar seguro, protegido, preservado, livre de risco ou de perigo. Conceitos de Biossegurança “Compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. (ANVISA) A biossegurança caracteriza-se como estratégica e essencial para a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo de fundamental importância para avaliar e prevenir os possíveis efeitos adversos de novas tecnologias à saúde.” (BRASIL, 2010) BARREIRAS DE PROTEÇÃO RISCO: perigo mediado pelo conhecimento; combinação da probabilidade de ocorrência e da consequência de um determinado evento perigoso. PERIGO: é o desconhecido; Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, meio ambiente, local de trabalho ou a combinação destes. Perigo é a fonte geradora e o risco é a exposição a esta fonte. PARA A BIOSSEGURANÇA: Florence Nightingale (1863) reduziu a incidência da infecção hospitalar com medidas de higiene e limpeza; ↳ Aprimorou o atendimento a soldados doentes e feridos e tornou a enfermagem uma carreira respeitável para as mulheres. https://www.youtube.com/watch?v=L0m94DdJvwM Joseph Lister (1867) ↳ tratou os ferimentos cirúrgicos com fenol (produz, em determinadas concentrações, coagulação das proteínas da pele), reduzindo a infecção hospitalar; ↳ Aconselha procedimentos tais como limpeza das salas de operação, desinfecção do pessoal em contato com o paciente e esterilização do instrumental. Robert Koch (1876) descreveu os postulados de Koch, demonstrando pela primeira vez, que uma doença infecciosa específica é causada por um microrganismo específico. ↳ Bacillus anthracis (bactéria causadora do Carbúnculo). Koch (1882) conseguiu seu maior feito. Descobriu o bacilo causador da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis, ou bacilo-de-koch). Koch (1883) cólera; Doença bacteriana que causa diarreia grave e desidratação, normalmente transmitida pela água. Questões recentes associadas à construção da Biossegurança: Vacinas; Bioterrorismo; liberação intencional de produtos químicos ou agentes infecciosos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente; https://www.cartacapital.com.br/politica/policia-do-df-prende-mulher-por-suposta-ameaca-de-bioterrorismo-no-stf/ Doenças emergentes: doenças emergentes caracterizam-se como condições cuja incidência em humanos aumentou muito durante as últimas décadas. Doenças reemergentes: aquelas que são conhecidas há algum tempo – que estavam sob controle, mas acabaram por retornar, causando uma grande preocupação. EX:sarampo. Noções básicas de biossegurança em saúde Estrutura do ambiente de saúde; Circulação; Disposição dos móveis; Locais de armazenamento etc...; Especificidades para cada área, por exemplo, salas de Rx blindagem; Todo profissional que trabalha com substâncias de risco: Estar atento e não fazer uso de drogas que afetem o raciocínio, autocontrole e comportamento; Ler a recomendação da biossegurança de saúde e procedimentos operacionais padrão do setor; Agir com tranquilidade e sem pressa; Prevenir-se de eventuais acidentes utilizando, de acordo a sua necessidade, os equipamentos de proteção individual e/ou coletivo. Jaleco, óculos de proteção, máscara, luvas, pro pé, entre outros. LEI COMPLEMENTAR No 583, DE 26 DE OUTUBRO DE 2016 – Florianópolis – Advertência – R$1.000,00 – dobro em reincidências. Cuidado com o uso de EPI’s Capela de segurança química, chuveiro de emergência, extintores, entre outros. Exemplos de EPC’s Higiene pessoal Admissão sem treinamento → maior chance de erros; O fator humano é a principal causa de acidentes em estabelecimentos de saúde, assim, o maior esforço deve ser concentrado na sua educação. “A melhor proteção que podemos oferecer ao profissional de saúde é a informação e o treinamento” Motivos pelos quais acidentes acontecem Supervisão ineficiente; Instrução inadequada; Práticas inadequadas; Mau uso de EPI; Trabalho falho; Negligência; Tempo de trabalho; Economia de dinheiro. RISCOS BIOLÓGICOS NR 32 – Norma Regulamentadora “Consideram-se agentes biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons.” EX: bactérias, fungos, parasitas, vírus, estruturas proteicas (funções biológicas); acometem o SN. etc. RISCOS BIOLÓGICOS VIAS DE TRANSMISSÃO 1- DIRETA: Transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou vetores. EX: transmissão aérea por bioaerossóis, transmissão por gotículas e contato com a mucosa dos olhos; 2- INDIRETA: Transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores. EX: transmissão por meio de mãos, perfuro cortantes, luvas, roupas, instrumentos, vetores, água, alimentos e superfícies. RISCOS BIOLÓGICOS PRECAUÇÕES PADRÃO Devem ser adotadas no cuidado a todo e qualquer paciente para reduzir o risco de transmissão de micro-organismos para prevenir infecções cruzadas. Elas são indicadas na presença de sangue, fluídos corporais, secreções e excreções (exceto o suor) e em mucosas e pele não íntegras. RISCOS BIOLÓGICOS AS MEDIDAS QUE COMPREENDEM AS PRECAUÇÕES PADRÃO: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS; USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI); CUIDADOS NO DESCARTE DE OBJETOS PERFUROCORTANTES; CUIDADOS COM ARTIGOS COMO ROUPAS, EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES. RISCOS BIOLÓGICOS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) MOMENTO 1 – imediatamente antes do contato com o paciente; MOMENTO 2- antes da realização de procedimentos invasivos; MOMENTO 3- após o contato com matéria orgânica; MOMENTO 4- após o contato com o paciente; MOMENTE 5- após contato com as superfícies ao redor do paciente; RISCOS BIOLÓGICOS AS PRECAUÇÕES DE CONTATO SÃO MEDIDAS USADAS NOS CUIDADOS A PACIENTES PORTADORES DE BACTÉRIAS RESISTENTES. ELAS VISAM UM BLOQUEIO EPIDEMIOLÓGICO MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DE BARREIRAS FÍSICAS – LUVAS E AVENTAIS – PARA TODOS OS CONTATOS. EVITAR UTILIZAR ESTETOSCÓPIOS PRÓPRIOS OU COLOCAR PASTAS OU OUTROS OBJETOS NA “VIZINHANÇA” DO PACIENTE. RISCOS BIOLÓGICOS PRECAUÇÕES DE GOTÍCULAS: ESSAS PRECAUÇÕES SE REFEREM ÁS INFECÇÕES TRANSMITIDAS POR GOTÍCULAS, COMO INFECÇÕES VIRAIS (INFLUENZA, H1N1, COVID) OU MENINGITES BACTERIANAS, POR EXEMPLO. ALÉM DAS PRECAUÇÕES PADRÃO, É NECESSÁRIO O USO DE MÁSCARA CÍRURGICA E AVENTAL NA PREVENÇÃO. A GÓTICULA NÃO PERCORRE UM RAIO MAIOR QUE 1,5M. NAS BRONQUIOLITES VIRAIS NA PEDIATRIA, ADOTAMOS O USO DE AVENTAL, MÁSCARA CIRÚRGICA E LUVAS. RISCOS BIOLÓGICOS PRECAUÇÕES AÉREAS NESTE TIPO DE PRECAUÇÃO, FICA SUSPENSO NO AR, PORTANTO HÁ NECESSIDADE DE ISOLAMENTO DO PACIENTE EM QUARTO COM PORTAS FECHADAS E PREFERENCIALMENTE COM ANTESSALA. É NECESSÁRIO O USO DE MÁSCARAS N95, ALÉM DAS PRECAUÇÕES PADRÃO PARA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DESTAS INFECÇÕES. A PRINCIPAL INFECÇÃO COMTEMPLADA COM ESTE TIPO DE PRECAUÇÃO É A TUBERCULOSE (TB). RISCOS BIOLÓGICOS RECOMENDAÇÕES: AVENTAL BRANCO E JALECO É PARA SER UTILIZADO SOMENTE NO HOSPITAL, EVITE UTILIZÁ-LO FORA DO AMBIENTE HOSPITALAR. ROUPAS VERDES SÃO DE USO EXCLUSIVO PARA BLOCO CIRÚRGICO E CTI. NÃO SENTE NO LEITO DOS PACIENTES; NÃO COLOQUE PASTAS, PRONTUÁRIOS E ITENS PESSOAIS (ROUPA, CADERNOS, PASTAS,BOLSAS) SOBRE A CAMA DO PACIENTE; EVITE ALIMENTAR-SE NAS SALAS DE PRESCRIÇÃO E NO QUARTO DO PACIENTE; BRASIL, Ministério da Saúde. Biossegurança em saúde: prioridades e estratégias de ação / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. (p242 ). il.(Série B. Textos Básicos de Saúde); FROTA, E. B. Lei de biossegurança (Lei n° 11.105/2005). Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 15, n. 2378, 4 jan. 2010. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/14113. Acesso em: 27 jan. 2020; HINRICHSEN, S. L. Lei de Biossegurança Nacional: alguns aspectos importantes. In: Biosseguranca e controle de infecções: risco sanitário hospitalar. Rio de Janeiro (RJ): MEDSI; 2004; MASTROENI, M. F. Introdução à biosseguranca. In: Biosseguranca aplicada a laboratório e serviços de saúde. São Paulo (SP): Atheneu; 2006; VALLE, A. R. M. da C., et al. Representações sociais da biossegurança por profissionais de enfermagem de um serviço de emergência. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 12, n. 2, p. 304-309, Junho 2008. Referências image2.png image3.jpg image4.jpg image5.jpg image6.jpg image7.jpg image8.jpg image9.jpg image10.jpg image11.jpg image12.jpg image13.jpg image14.jpg image15.jpg image16.png image17.png image18.jpg image1.png