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CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA DAVID TOBIAS NUNES A FORMAÇÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS E A INFLUÊNCIA DOS TRIBUTOS NO MERCADO DA SOJA NO BRASIL Sorocaba – SP 2019 DAVID TOBIAS NUNES A FORMAÇÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS E A INFLUÊNCIA DOS TRIBUTOS NO MERCADO DA SOJA NO BRASIL Projeto de pesquisa requerido como atividade obrigatória do 3º Semestre da disciplina de Projeto Interdisciplinar 3 da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, para o curso de graduação tecnológica de logística. Sob orientação da professora: Edméia Soares Pinto Scatola. Sorocaba – SP Novembro de 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 2. REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................................ 4 2.1. A SOJA NO BRASIL ...................................................................................................... 4 2.2. O TRANSPORTE DA SOJA NO BRASIL .............................................................. 6 3. TABELAS E ILUSTRAÇÕES REFERENTES A SOJA E TRANSPORTE ............... 7 4. DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA ......................................................................... 10 4.1. CUSTOS LOGÍSTICOS ........................................................................................... 10 4.2. ANÁLISE DE ROTAS .............................................................................................. 11 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 11 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 12 7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 13 3 RESUMO Este artigo visa mostrar o funcionamento de todo o processo logístico da Soja no Brasil, desde sua produção, majoritariamente no estado do Mato Grosso, até o Porto de Santos – SP. Inicialmente aborda-se a aplicação da Soja no Brasil, sua importância econômica no mercado e, a utilização do modal rodoviário, que é o mais utilizado atualmente, no transporte do grão. Além disso, foi citado a respeito da carga tributária brasileira incidente sobre os fretes, bem como a formação de preços do mesmo. PALAVRAS-CHAVE: Soja. Tributos. Transporte. Custo logístico. ABSTRACT This article aims to show the operation of the whole soybean logistic process in Brazil, from its production, mainly in the state of Mato Grosso, to the Port of Santos - SP. Initially, the application of soybean in Brazil, its economic importance in the market and the use of road mode, which is the most used today, in the transportation of grain is addressed. In addition, it was mentioned about the Brazilian tax burden on freight, as well as its pricing. KEYWORDS: Soybean. Taxes. Transportation. Logistic cost. 1. INTRODUÇÃO Primeiramente, é essencial falarmos sobre a importância do agronegócio no Brasil, principalmente a produção de soja. Em nosso país, a soja ocupa a primeira posição no ranking de principais produtos agrícolas, isso se deve principalmente à grande demanda de consumo de carnes, graças ao uso como alimento para gado de corte, frango, entre outros. Entretanto, o transporte dos grãos de soja entre regiões acaba por apresentar dificuldades, como, falta de infraestrutura nos modais e irregularidades no armazenamento. Os tributos e o custo logístico são os pontos principais neste trabalho. A necessidade da escolha de um modal adequado para o transporte também é de extrema importância, pois para se chegar em certas localidades é necessário um transporte que atinja a demanda requisitada. Considerado como o maior produtor de soja do país, temos o estado do Mato Grosso, que só em junho de 2019, produziu o equivalente a 32,455 milhões de toneladas da mesma. Esta quantidade é transportada para vários pontos do Brasil, um deles é a cidade de Santos, em São Paulo, considerada um dos maiores destinos, pois acomoda o maior porto da américa latina, responsável pelo principal volume de exportação de soja do Brasil. Por ser uma mercadoria com grande fluxo no Brasil, tem despertado uma crescente preocupação quanto a tributação da mesma, justamente por sua aplicação ter um peso considerável nos lucros obtidos por meio da realização de um fato gerador. Atualmente, o excesso de impostos, contribuições e taxas é uma das principais causas que dificultam o fluxo e o barateamento dos produtos a granel, como a soja. O objetivo deste estudo é buscar a melhor forma para a realização do transporte de soja entre duas regiões do Brasil (Centro-Oeste e Sudeste) evidenciando custo logístico e de tributação. Os objetivos específicos desse objeto de estudo será reduzir em custos financeiros direto ou indiretos ou redução do tempo 4 de transporte, utilizando se for o caso multimodais ou troca de empresas para rotas fixas que as mesmas se especializaram, o público poderá ser desde o operador de logística, o estudante de logística que deseja se aprimorar em rotas dinâmicas e alternativas de rotas de transporte de insumos ou produto final, e até mesmo as cooperativas de produção, armazenamento e industrias de processamento como uma alternativa para otimização de seu fluxo. Escolhemos esta temática, pelo motivo de analisar rotas alternativas no transporte de soja entre os estados de Mato Grosso até São Paulo, ou especificamente o Porto de Santos, reduzindo custos significativos com a inovação do transporte em rotas alternativas e agendado, para que os clientes finais ou subsidiarias recebam a soja na hora certa, e seja feito o menor trajeto e/ou tempo destinado a esse fim. Podemos observar uma série de problemas em dois dos trajetos que serão citados neste artigo, estradas esburacadas, alto índice de periculosidade (referente ao roubo de cargas), além é claro da constante perda de produto durante o transporte pela falta de cuidado com a carga. Com base no que foi comentado, elaboramos a seguinte questão de pesquisa: Ao comparar as formas de transporte, qual será a melhor opção a ser usada para que o trajeto da soja seja mais eficiente e apresente o menor custo e tributação possível entre as regiões de MT-SP? Os dados para este artigo foram coletados por meio de pesquisa bibliográfica que segundo Pizzani et al. (2012, p.54) “Entende-se por pesquisa bibliográfica a revisão da literatura sobre as principais teorias que norteiam o trabalho científico. ”, e a pesquisa exploratória que segundo Gil (2008) “proporciona maior familiaridade com o problema (explicitá-lo)”, visando o melhor entendimento e familiaridade sobre o âmbito pelo qual o trabalho irá abordar em seu conteúdo, levantando hipóteses e soluções para o problema. A primeira parte deste artigo irá apresentar as principais rotas e meios para o transporte de soja, buscando compreender as necessidades e as forma de custos para a realização da atividade. 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1. A SOJA NO BRASIL A soja é um elemento muito importante para a economia do pais. O mercado agrícola a cada dia vem possuindo posição de respeito. Segundo Hirakuri e Lazzarotto (2014) a produção de soja nas últimas décadas apresentam grande crescimento entre as atividades econômicas. Além de ser amplamente difundida por conta de suas variadas formas de utilização e aplicação em diferentes segmentos, a soja tem um papel importante para a economia brasileira. Algumas das principais utilizações no Brasil: • Produção de proteína animal; • Alimentação humana; • Fabricação de biocombustíveis. 5 Atualmente, temos cinco estados brasileiros localizados na Região Centro-Sul do Brasil (Mato Grosso,Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul) que concentram cerca de 75% da área cultivada com a soja (25,8 milhões de hectares) e 77% da produção nacional (79,25 milhões de toneladas), conforme dados da Conab. (CONAB, 2017). Outro fato influenciador é o uso de semente de boa qualidade, que possibilita o acesso aos avanços genéticos, com as garantias de qualidade e as tecnologias de adaptação nas diversas regiões, desempenho superior no campo, assegurando maiores produtividades, consequentemente aumentando a demanda pelo produto. Após uma análise mais detalhada do mercado brasileiro, observou-se um consumo interno de soja em grão de 47,28 milhões de toneladas por ano, com exportação de soja em grão de 51,6 milhões de toneladas, exportações de farelo de 14,4 milhões de toneladas e de 1,2 milhão de toneladas de óleo. Já no ano de 2017, o total exportado gerou uma receita de US$31,7 bilhões, fazendo com o que a soja ocupasse a primeira colocação da pauta de exportações brasileiras, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX/MDIC), que é responsável pela manutenção e disponibilização das informações do comércio exterior no Brasil. Principais estados produtores: • Mato Grosso (MT) – 30,51 milhões de toneladas; • Rio Grande do Sul (RS) – 18,71 milhões de toneladas; • Paraná (PR) – 19,53 milhões de toneladas. Em contrapartida, a produção paulista, por mais que tenha apresentado um crescimento em seus últimos anos, apresentou menos de 3% da produção brasileira. De acordo com os dados e pesquisas do Instituto de Economia Agrícola, a produção do estado de São Paulo apresentou um crescimento significativo nos últimos anos, com um incremento de 63,21% entre os anos de 2013 e 2017. De acordo com Barbosa e Sampaio (2017), parte deste aumento se deu por conta do aumento da produtividade, da ordem de 11,2% no período. Assim, após a realização de análises dos dados da produção mundial de soja nos últimos anos constatou-se uma alta concentração nos dois principais produtores, que são os Estados Unidos e o Brasil, que representaram em no ano de 2017 mais de 64% da produção de todo o mundo. Além disso, podemos observar que ainda existe uma certa tendência de crescimento da produção mundial da soja a partir do ano 2000 e a produção brasileira crescendo a um ritmo mais acelerado que a produção norte-americana, podendo o Brasil em breve acabar se tornando o maior produtor mundial deste grão nos próximos anos. 6 2.2. O TRANSPORTE DA SOJA NO BRASIL Modal rodoviário Ao se falar de transporte e movimentação de alimentos a granéis, como a soja, é importante citar e revisar os conceitos do que é o transporte em si que, conforme é citado por Ballou (2006), a carga rodoviária, onde a soja é predominantemente transportada, possui sempre uma quantidade de carga menor do que a ferroviária, e dentre suas vantagens, pode-se destacar o serviço porta a porta, não precisando de carga ou descarga entre a origem e o destino. Além disso, o transporte rodoviário possibilita o oferecimento de serviços contratados, dispensando assim a preocupação de servir todos os embarcadores; outro ponto importante é que os caminhões apresentam uma menor capacidade de transportar todos os tipos de cargas, gerando assim uma limitação, devido às diversas normas de segurança existentes nas rodovias que acabam restringindo dimensões e pesos do frete; e por último, o modal rodoviário proporciona uma entrega razoavelmente rápida, ágil e confiável em grande parte das vezes, pois o motorista carreteiro precisa completar somente um frete para pode seguir em frente. Sendo assim, o transporte rodoviário apresenta vantagens em qualidade e possibilidades de serviços no mercado com cargas de menor porte (BALLOU, 2006). Um fator importante a ser observado é o preço cobrado pelo transporte rodoviário. O preço cobrado para o transporte rodoviário é chamado de frete, onde significa que o frete é medido por unidades monetárias divididas pela unidade física do produto, como por exemplo, reais por tonelada (R$/t). O frete rodoviário geralmente é precificado através de dois grandes conjuntos de fatores: os custos do transporte e os fatores de mercado relativos ao produto e ao período de movimentação. (NUNES, 2010 apud MIZIARA, 2012, p. 17). Apesar da certa ineficiência do transporte da soja, concentrado predominantemente no modal rodoviário, existem outras vias que possibilitam o transporte entre regiões, paralelamente a isso, sabe-se que o produtor no Brasil possui uma redução média de 25% em suas receitas de frete com os custos de escoamento. 7 3. TABELAS E ILUSTRAÇÕES REFERENTES A SOJA E TRANSPORTE A tabela 1 apresenta a estimativa de produção da Safra 2018/19 da soja no Brasil. 8 Figura 1 – Fluxograma da produção de soja no Brasil 9 Figura 2 – Rota Lucas do Rio Verde até o Porto de Santos Figura 3 – Rota Canarana até Porto de Santos 10 4. DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA Podemos dividir os custos do transporte rodoviário e duas categorias: • Custos fixos: compõem-se dos recursos consumidos pelo proprietário do equipamento de transporte, que no caso de caminhoneiros autônomos, ou seja, que trabalham por conta, os custos são remetidos ao custo de capital, seguro e depreciação do veículo; já no caso de empresas transportadoras, os custos são direcionados à manutenção da própria transportadora, como aluguéis, despesas de água e luz e salários a pagar. Uma maneira mais simples de se efetuar a contabilização destes custos é a partir da unidade de R$/h. • Custos variáveis: podem variar dependendo de como e com que intensidade se utiliza o equipamento, envolve combustíveis, gastos com manutenção ou troca de pneus, lubrificação e entre outros – quanto maior for o percurso percorrido pelo veículo, maior é o gasto variável. Uma forma facilitada de contabilizar estes custos é a partir da mensuração em R$/km (NUNES, 2010 apud MIZIARA, 2012, p. 18). De acordo com Secex5, as tarifas de frete são organizadas e categorizadas individualmente por cada empresa de transporte, e o frete pode ser calculado por peso, volume ou por lotação do veículo. Vejamos sua composição a seguir: • Frete básico: tarifa multiplicada pelo peso da mercadoria. Quando a carga for "volumosa", ou seja, ocupar bastante espaço na carroceria do caminhão, pode-se considerar o volume no lugar do peso da mercadoria; • Taxa ad-valorem: é um percentual que é cobrado com base no valor total da mercadoria transportada; • Frete valor / Seguro rodoviário obrigatório: percentuais que são aplicados sobre o preço FOB (Free on board) da mercadoria. O usuário é responsável de consultar a transportadora fim de conhecer quais cláusulas da apólice de seguro concederão cobertura e quais ele deve complementar com sua própria seguradora. 4.1. CUSTOS LOGÍSTICOS Segundo a Secex (2012), tomando como base o princípio mundial aceito de se não exportar tributos “o governo tem procurado desonerar das exportações os tributos nacionais, permitindo às empresas ofertarem seus produtos a preços competitivos no mercado internacional”. A desoneração fiscal ao longo da cadeia produtiva é importante, pois ela é fundamental na composição final do preço de exportação. De acordo com o site Brasil Trade6, tanto as trading companies como as empresas comerciais exportadoras obtêm das mesmas obrigações, benefícios e direitos, diferenciando-se apenas no quesito de constituição (S.A. ou LTDA.). Verifica-se o tratamento tributário para fins de exportação, a não incidência do Imposto sobre Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), a suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a isenção da Contribuição para Fins de SeguridadeSocial (COFINS), a não incidência 11 do Programa de Integração Social (PIS) e do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)ou, dependendo do regime tributário, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). “Observam-se também peculiaridades na aplicação do tratamento fiscal para compra de mercadorias que integram os produtos a serem exportados e para a saída de bens para o exterior”. (MIZIARA, 2012, p. 21). Os seguintes benefícios fiscais são listados abaixo: • ICMS – Parágrafo Único da Cláusula Primeira do Convênio ICMS 113/96(redação dada pelo convênio ICMS 61/03); • IPI – Artigo 42, inciso V, do RIPI; • COFINS – Artigo 45, inciso VIII, do Decreto nº 4.524, de 17 de dezembro de2002; • PIS - Artigo 5º, inciso III, da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002; e • IRPJ/ CSLL – dependem do regime tributário adotado pela empresa. 4.2. ANÁLISE DE ROTAS No transporte da soja, é possível ver que parte do percurso é feito por meio do modal rodoviário, mais precisamente originando-se como na Figura 2 no município de Lucas do Rio Verde - MT, utilizando a rodovia BR163 e BR164, passando pela capital Mato Grossense. A troca de modal se dá no município de Alto do Araguaia, praticamente na divisa entre os estados de Mato Grosso e Goiás. A partir deste ponto, o percurso é realizado pelo modal ferroviário, possibilitando assim um melhor escoamento e maior capacidade de transporte até o destino final, o porto de Santos no estado de São Paulo. Outra rota a se considerar é o transporte visto na Figura 3 entre a cidade Canarana – MT e o porto de Santos – SP, um total percorrido de mais de 1.700 km de estrada. Numa reportagem da emissora de televisão Rede Globo, o repórter Rodrigo Vargas acompanhou de perto o caminhão que transporta soja de Canarana, em Mato Grosso, até o porto de Santos, porém com um percurso unimodal, totalmente nas estradas brasileiras. Veja abaixo o percurso citado na reportagem: O primeiro trecho da viagem foi feito pela BR 158, que em Mato Grosso corta o Vale do Araguaia no sentido longitudinal desde a divisa com o Pará, ao norte, até a cidade de Barra do Garças, no sudeste do Estado. As condições gerais da estrada entre Canarana e Barra do Garças são boas, diz Rodrigo. Dali, cruzaram a divisa com Goiás, passando por Piranhas e Jataí, onde enfrentaram trechos ruins, seguindo depois para o Mato Grosso do Sul, atingindo Aparecida do Tabuado. No Estado de São Paulo, a programação é seguir até Tabapuã, a 413 km de São Paulo. Seguem pela Washington Luiz até alcançar a rodovia dos Bandeirantes, por onde se dirigem até a capital paulista. Pelo Rodoanel, acessam a rodovia Anchieta, rumo à baixada santista, e tomam a rodovia Cônego Domênico Rangoni para chegar ao terminal portuário da Cargill no porto de Santos que receberá a carga. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em decorrência do que foi apresentado, o estudo aqui conduzido reforça a importância do entendimento de que é necessário que os pesquisadores juntamente com os produtores e transportadores, atuem de maneira que seja possível identificar razões e meios que possam colaborar para expressar a produtividade da soja em todo o seu potencial, ampliando desde sua produção, transbordo e descarregamento em seu destino. Entende-se 12 que o grande desafio é atingir maiores níveis de produtividade e rentabilidade, eliminando as perdas decorrentes de transporte irregular e possibilitando a implementação da tecnologia com a viabilidade econômica e aplicabilidade comercial, a fim de se obter uma otimização durante todo o percurso. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A princípio, como proposto neste artigo, foi abordado como tema a formação de custos logísticos e a influência dos tributos no mercado da soja no Brasil. Demonstrou-se também a importância da soja no mercado, suas diversas aplicações e a formação do custo logístico desde sua cadeia de produção até a distribuição na malha rodoviária do país. Além disso, abordamos as dificuldades encontradas no percurso da soja entre o estado do Mato Grosso até o Porto de Santos, no estado de São Paulo, onde há a exportação do produto, bem como a tributação e as melhores alternativas de rotas. Espera se que, por meio deste artigo, leitores em geral possa usá-lo como base de pesquisa informativa para conhecer mais a respeito da cadeia de distribuição e processamento da soja. 13 7. REFERÊNCIAS A PRODUTIVIDADE da soja: análise e perspectivas. Compêndio de estudos Conab, Brasília, ano 2017, v. 10, p. 7-33, 1 jan. 2017. Disponível em: <https://www.conab.gov.br/uploads/arquivos/17_08_02_14_27_28_10_compendio_de_estu dos_conab__a_produtividade_da_soja_-_analise_e_perspectivas_-_volume_10_2017.pdf.> Acesso em: 21 out. 2019. BALLOU, R. H. 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