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REVISÃO - DIREITO INTERNACIONAL 1) Expulsão - Decreto Presidencial - independe da concordância do Estado de origem do sujeito; trata-se de ato unilateral. Como é feita? Presidente da República faz através de Decreto Presidencial no qual, após juízo de conveniência e oportunidade (poder discricionário) decide pela expulsão. Ato tem o envolvimento tão somente do Poder Executivo. ≠ Extradição - ato bilateral (Estado requerente ⇔ Estado requerido); envolvimento do Poder Judiciário e do Poder Executivo; requisitos legais (L 13,445, Art. 81). 2) Danos à imagem - danos a imagem cometido via internet com repercussão no país “A” - justiça competente é a do país “A”. 3) Convenção de Vienã, 1989 - Art. 7º, item 2 - representantes do Estado, independente de apresentação de carta de plenos poderes: (Plenipotenciários) - Min. das Relações Exteriores; - Chefe de Estado; - Chefe de governo. Plenos Poderes 1. Uma pessoa é considerada representante de um Estado para a adoção ou autenticação do texto de um tratado ou para expressar o consentimento do Estado em obrigar-se por um tratado se: a)apresentar plenos poderes apropriados; ou b)a prática dos Estados interessados ou outras circunstâncias indicarem que a intenção do Estado era considerar essa pessoa seu representante para esses fins e dispensar os plenos poderes. 2. Em virtude de suas funções e independentemente da apresentação de plenos poderes, são considerados representantes do seu Estado: a)os Chefes de Estado, os Chefes de Governo e os Ministros das Relações Exteriores, para a realização de todos os atos relativos à conclusão de um tratado; b)os Chefes de missão diplomática, para a adoção do texto de um tratado entre o Estado acreditante e o Estado junto ao qual estão acreditados; c)os representantes acreditados pelos Estados perante uma conferência ou organização internacional ou um de seus órgãos, para a adoção do texto de um tratado em tal conferência, organização ou órgão. 4) Art. 9º, LINDB - aplica-se a lei do local de celebração de contrato (assinatura do contrato); 5) Universalização dos Direitos Humanos: efetivação desses direitos para todos os seres humano (independentemente de cor, etnia, sexo…) = isenção do preconceito, preocupação com a diversidade, dialoga com o relativismo cultural. O fato do sujeito ter sua cultura, não o afasta dos direitos humano, pois estes se adequam a cultura. ≠ Uniformização - não há preocupação com a diversidade, impõe uma única forma de pensar para todos. 6) TIDH - art. 5º, § 3º, CF - equivale a EC = status constitucional (⅗ em dois turnos nas duas casas do CN) - Sem quórum do art. 5º, § 3º - supralegal (não pode ser revogado por lei ordinária). Estão acima das lei ordinária, havendo conflito de tratado com lei ordinária, o tratado não será revogado. 7) Sociedade internacional - aberta - Pessoa Humana Capacidade no DIP - duas correntes: - Maioritária: Estados e Organizações Internacionais - Minoritária: pós segunda guerra mundial, a partir de 1948, com a declaração universal dos direitos humanos há a inserção do SER HUMANO no rol das pessoas internacionais. (indivíduo está no centro do Direito Internacional, a partir de 1948) 8) Na Comissão Interamericana de Direitos Humanos - Denúncia chega por três vias: - Indivíduos: não tem capacidade postulatória direta, a denúncia é direcionada a COMISSÃO que decidirá sobre o encaminhamento ao Tribunal. ≠ Corte européia: onde o indivíduo tem capacidade postulatória. - Representação por entidades não governamentais (ONG’s) - Estados 9) Extradição - STF - situações que o Brasil não extradita Art. 82, L 13.445/17 Ex-dirigente de federação sul-americana de futebol, após deixar o cargo que exercia em seu país de origem, sabedor de que existe uma investigação em curso na Colômbia, opta por fixar residência no Brasil, pelo fato de ser estrangeiro casado com brasileira, com a qual tem dois filhos pequenos. Anos depois, já tendo se naturalizado brasileiro, o governo da Colômbia pede a sua extradição em razão de sentença que o condenou por crime praticado quando ocupava cargo na federação sul-americana de futebol. Há possibilidade de extradição de brasileiro naturalizado em 2 (duas) situações: a) comprovado envolvimento com tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e; b) crime comum praticado antes da naturalização. Na situação apresentada, o ex-dirigente da federação sul-americana de futebol havia praticado um crime comum antes de se naturalizar. Logo, ele poderá ser extraditado. Vale destacar que a CF/88 proíbe a extradição apenas de brasileiros natos. Resposta: Poderá ser concedida, porque o extraditando não é brasileiro nato e que o crime foi cometido antes da naturalização.