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teoria da literatura ii-44

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VERSÃO TEXTUAL
A obra literária já não é tratada como um objeto estável ou como 
uma estrutura delimitada, e a linguagem do crítico rejeitou todas as 
pretensões da objetividade científica. Para a crítica, os textos mais 
intrigantes não são os que podem ser lidos, mas os que são 
'redigíveis' (scriptible) - textos que estimulam o crítico a modulá-lo a 
transferi-los para discursos diferentes, a produzir seu jogo 
semiarbitrário de significado a despeito da própria obra. O leitor ou 
crítico passa do papel de consumidor para o de produtor. Não é 
exatamente como se 'qualquer coisa valesse' na interpretação, pois 
Barthes tem o cuidado de observar que não se pode fazer com que a 
obra signifique tudo; agora, porém, a literatura é menos um objeto 
com o qual a crítica deve se conformar do que um espaço livre no qual 
ela pode jogar. (EAGLETON, 2001, p. 189-190).
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Para essa atividade, você precisará rever a leitura que fez da obra A 
moreninha. Depois leia o conto "Desenredo" (Visite a aula online para 
realizar download deste arquivo.), de Guimarães Rosa, e a partir da 
comparação entre os dois, redija um Ensaio em que você comente 
criticamente os conceitos de "obra acabada" e "obra aberta", propostos por 
Barthes.
FONTES DAS IMAGENS
1. http://www.substantivoplural.com.br/wp-
content/uploads/2012/01/Roland-Barthes1.jpg
2. http://www.denso-wave.com/en/
Responsável: Prof. Leite Junior
Universidade Federal do Ceará - Instituto UFC Virtual
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