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PRINCÍPIOS DA PERCEPÇÃO 
MUSICAL 
AULA 5 
Prof. Alysson Siqueira 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Percepção Harmônica 
Anteriormente, estudamos a organização das alturas ao longo do tempo 
e agora vamos explorar sua organização no mesmo instante, ou seja, sons que 
soam juntos e se combinam, dando origem ao que chamamos em música de 
harmonia. 
A harmonia, a exemplo da construção de escalas, também passou por um 
processo constituinte que envolveu ciência e cultura. Ela já foi modal, quando a 
música era essencialmente modal, e atualmente é predominantemente tonal, ou 
seja, tem como base a escala diatônica. À percepção dessa harmonia tonal que 
iremos nos dedicar nesta aula. Para tanto, vamos começar sugerindo uma 
atividade para se fazer, no mínimo, em trio – é o Cânone da Escala Maior. 
Cânone é uma forma musical para várias vozes, mas composta de uma 
única melodia. Cada uma das vozes começa a cantar em diferentes pontos da 
melodia. Veja a partitura: 
 
A partir da entrada da Voz 3, temos a sonoridade de todos os acordes da 
tonalidade de Dó Maior. Por ter três notas, chamamos de tríades. 
TEMA 1 – TRÍADES MAIORES E MENORES 
No cânone que vimos anteriormente, a partir da entrada da Voz 3, 
experimentamos diferentes combinações de três notas musicais, as quais 
podemos condensar na seguinte notação: 
 
 
 
3 
As tríades são acordes de três notas formados pela superposição de dois 
intervalos de terça a uma nota de referência, que chamamos de fundamental do 
acorde. 
Há quatro tipos de tríade, das quais vamos estudar duas neste tema: a 
tríade perfeita maior e a tríade perfeita menor. A tríade maior é obtida pela 
superposição de 3M (terça maior), seguida por outra de 3m (terça menor): 
 
A tríade menor é obtida pela superposição de 3m, seguida por outra de 
3M: 
 
No caso da escala diatônica, ao sobrepor duas terças a cada nota, 
obteremos a seguinte sequência de acordes: C, Dm, Em, F, G, Am. O sétimo 
grau será diminuto e assunto do próximo tema. Vamos trabalhar a percepção 
desses seis primeiros acordes do campo harmônico maior por meio dos 
exercícios que seguem. O primeiro deles consiste em solfejar os arpejos1 dos 
acordes do campo harmônico de Dó Maior sem o sétimo grau. 
 
É interessante cantar os arpejos nos dois sentidos: de C a Am e de Am a 
C. Você também pode solfejar acompanhado de um instrumento harmônico, 
como o violão ou o piano – escolha uma levada rítmica para o instrumento e 
cante como se fosse uma música. 
Depois de compreender a sonoridade dos acordes de Dó Maior, vamos 
estender o exercício a outras tonalidades: 
 
1 Arpejo consiste em tocar ou cantar as notas de um acorde em sequência. Pode-se ou não usar 
o oitavo grau da escala, por exemplo: dó, mi, sol, dó, sol, mi, dó. 
 
 
4 
 
O objetivo é desenvolver um certo automatismo no solfejo da sequência 
de acordes do campo harmônico arpejadas. O estabelecimento e a 
compreensão do tom auxiliam bastante a entoar as alturas corretas. No próximo 
exercício, porém, teremos um desafio maior. Você vai tocar a tríade em seu 
instrumento e, em seguida, vai solfejar o acorde. Veja o exemplo com C e Cm: 
 
A seguir, repetiremos o exercício em diversas tonalidades, utilizando 
tríades maiores e menores. 
 
Você também pode praticar o exercício em dupla. Peça a um colega para 
tocar os acordes enquanto você solfeja. Nesse caso, não é necessário dizer os 
nomes das notas enquanto canta – você pode substituí-los por 1, 3, 5, 3, 1, ou 
por outro fonema pelo qual tenha preferência. 
TEMA 2 – TRÍADES DIMINUTAS E AUMENTADAS 
A tríade diminuta é formada pela superposição de duas terças menores 
sucessivas: 
 
Esse acorde aparece, entre outras situações, no sétimo grau do campo 
harmônico maior. Sendo assim, vamos solfejá-lo por inteiro. 
 
 
5 
 
Para fixarmos sua sonoridade, vamos solfejá-lo em diversas alturas. 
 
O quarto tipo de tríade é a aumentada – composta pela superposição de 
duas terças maiores: 
 
Esse acorde pertence ao campo harmônico menor harmônico. Para o 
entendimento inicial de sua sonoridade, faremos o seguinte exercício, 
solfejando: 
 
É importante, para a percepção do acorde aumentado, concentrar a 
atenção no arpejo em destaque. Depois disso, vamos solfejar também o acorde 
aumentado em diferentes alturas: 
 
Acordes diminutos e aumentados possuem dissonâncias que podem 
confundir a escuta. Além dos exercícios aqui propostos, você pode estudar em 
dupla: seu colega toca uma tríade e você tenta perceber se é aumentada ou 
diminuta. Em seguida, o exercício pode compreender também as tríades maiores 
e menores. 
 
 
 
 
6 
TEMA 3 – FUNÇÕES TÔNICA, DOMINANTE E SUBDOMINANTE 
Continuando nesse complexo arcabouço da harmonia, trazemos alguns 
elementos da Harmonia Funcional – vertente que estuda as funções dos acordes 
pertencentes ao campo harmônico. 
Sem entrar em aprofundamentos teóricos, em Harmonia Funcional, 
considera-se que os acordes desempenham três funções principais: tônica, 
subdominante e dominante. 
Figura 1 – Funções harmônicas 
A função tônica é representada pelo primeiro grau do campo harmônico. 
A dominante está no quinto grau e é o acorde responsável pela preparação para 
a tônica. A subdominante é a função que gera a sensação de afastamento da 
tônica. As setas nos dois sentidos indicam que a música tonal se desenvolve a 
partir do movimento entre essas funções harmônicas. Vejamos em Dó Maior 
quais são estes acordes: 
 
 Tônica Subdominante Dominante 
Toque as notas de cada acorde no seu instrumento e, ao ouvir a 
sonoridade de cada acorde, diga a o nome da função correspondente – esse é 
o primeiro passo para criar correspondências na memória. 
Em seguida, vamos solfejar os arpejos das funções tônica, subdominante 
e dominante de diferentes tonalidades: 
 
Tônica
SubdominanteDominante
 
 
7 
 
Em Dó, Ré e Si maior, podemos constatar que é possível inserir todas as 
notas dentro de uma extensão cantável. Para repetirmos o exercício em Sol e 
Fá maior, quebraremos a lógica ascendente, iniciando com um movimento 
descendente entre tônica e subdominante. Consequentemente, a resolução 
dominante-tônica será ascendente. 
 
Essas três funções harmônicas são suficientes para harmonizar grande 
parte das músicas de tradição oral que aprendemos. “Atirei o pau no gato”, 
“Marcha soldado”, “Ciranda cirandinha”, “Parabéns pra você”, “O Cravo e a 
Rosa” são algumas das sugestões para você harmonizar. Cantando as músicas, 
encontre os acordes que harmonizam a melodia tocando um instrumento 
harmônico, como o piano ou o violão. 
 TEMA 4 – TÉTRADES MAIORES E MENORES 
Acordes de tétrades possuem quatro notas – são tríades acrescidas de 
mais uma terça superposta. Como esta terça pode ser maior ou menor, as 
possibilidades também aumentam. 
 
 
 
8 
 
Temos acordes maiores com sétima maior e com sétima (a sétima menor 
usualmente é chamada apenas de sétima), e acordes menores com sétima e 
com sétima maior. Vamos solfejar os quatro acordes tomando a nota dó como 
fundamental: 
 
Conhecidas as possibilidades de tétrades maiores e menores, vamos 
praticar o solfejo em diferentes alturas. Começando com os acordes maiores 
com sétima maior: 
 
Acordes maiores com sétima menor: 
 
Acordes menores com sétima menor: 
 
 
 
9 
Acordes menores com sétima maior: 
 
As orientações e sugestões para este estudo são as mesmas que 
sugerimos no Tema 1 desta mesma aula. 
TEMA 5 – TÉTRADES DIMINUTAS E AUMENTADAS 
A superposição de mais uma terça sobre as tríades diminutas oferece 
apenas mais três possibilidades de acorde. Isso porque, nos campos harmônicos 
que nos fornecem acordes, aparece apenas um tipo de tétrade aumentada: a 
com sétima maior. Desse modo, temos as seguintes possibilidades: 
 
 
Para compreendermos as sonoridades dessas três possibilidades, vamos 
solfejar todas com a mesma fundamental: 
 
Para fixarmos a sonoridadedo acorde aumentado com sétima maior, 
vamos solfejá-lo em diferentes tonalidades: 
 
 
 
10 
Com a finalidade de exercitar a sonoridade do acorde menor com sétima 
e quinta diminuta, que também pode ser chamado de meio diminuto, vamos 
solfejá-lo em diferentes tonalidades: 
 
Por fim, vamos praticar também a sonoridade do acorde diminuto, com 
sétima diminuta, em diferentes alturas: 
 
NA PRÁTICA 
Vamos praticar a percepção auditiva de acordes2: 
1. Ouça as tríades e classifique como perfeita maior (PM) ou perfeita menor 
(Pm): 
ÁUDIO 1 – percepção de acordes 1 
1 2 3 4 5 6 7 8 
 
2. Ouça as tríades e classifique como aumentada (aum) ou diminuta (dim): 
ÁUDIO 2 – percepção de acordes 2 
1 2 3 4 5 6 7 8 
 
3. Ouça as tríades e classifique como perfeita maior (PM), perfeita menor 
(Pm), aumentada (aum) ou diminuta (dim): 
ÁUDIO 3 – percepção de acordes 3 
1 2 3 4 5 6 7 8 
 
 
2 O gabarito para as questões pode ser encontrado ao final deste material, após a seção 
finalizando. 
http://aud.grupouninter.com.br/2020/JAN/10202000129-P20.mp3
http://aud.grupouninter.com.br/2020/JAN/10202000129-P21.mp3
http://aud.grupouninter.com.br/2020/JAN/10202000129-P22.mp3
 
 
11 
4. Ouça as tétrades e classifique como maior com sétima maior (X7M), maior 
com sétima menor (X7), menor com sétima menor (Xm7) ou menor com 
sétima maior (Xm7M): 
ÁUDIO 4 – percepção de acordes 4 
1 2 3 4 5 6 7 8 
 
5. Ouça as tétrades e classifique como aumentada com sétima maior 
(X7M(#5)), meia diminuta (Xm7(b5)) ou diminuta (X°): 
ÁUDIO 5 – percepção de acordes 5 
1 2 3 4 5 6 7 8 
 
FINALIZANDO 
Nesta aula, iniciamos o treinamento da percepção de tríades maiores e 
menores. Grande parte do repertório musical a que temos acesso é harmonizado 
por meio desses tipos de acordes. Por essa razão, seu esforço principal deve se 
concentrar nessa etapa. 
Depois de dominar a identificação das tríades maiores e menores, outro 
assunto que merece atenção redobrada é a identificação das funções tônica, 
subdominante e dominante. Ela será de extrema importância para o trabalho de 
harmonizar melodias, descobrir a harmonia das músicas e também para análise 
musical. 
Ouvir um acorde e identificar qual é o seu tipo, associado a conhecimentos 
sobre campos harmônicos, é muito útil para decifrar a harmonia de uma música. 
No contexto atual, em que muitas harmonias de músicas são publicadas na 
internet contendo erros, é fundamental que nós, musicistas, tenhamos 
autonomia para fazer as correções necessárias, ou mesmo definir quais são os 
acordes de uma música. 
 
http://aud.grupouninter.com.br/2020/JAN/10202000129-P23.mp3
http://aud.grupouninter.com.br/2020/JAN/10202000129-P24.mp3
 
 
12 
GABARITOS 
1. Tríades maiores e menores: 
 
2. Tríades aumentadas e diminutas: 
 
3. Tríades variadas: 
 
4. Tétrades maiores e menores: 
 
5. Tétrades aumentadas e diminutas: