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SIGILO DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS DOS CONTRIBUINTES E COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES FISCAIS → Outro condicionamento de destaque que decorre da existência de processo instaurado diz respeito ao sigilo das operações financeiras de contribuintes junto a instituições bancárias, como se extrai do art. 6º da Lei Complementar 105/2001, para fins de obtenção por parte das autoridades e agentes fiscais, de dados constantes das contas e aplicações. → As autoridades e os agentes fiscais da União, dos estados, do DF e dos municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente. → Considerando a gravidade da medida prevista, bem como seu impacto na ordem jurídica, foi necessário regulamentar o dispositivo transcrito. Sobre o tema, tem-se o Decreto federal 3.724, de 2001, que disciplina a requisição, acesso e uso, pela Secretaria da Receita Federal, de informações referentes a operações e serviços das instituições financeiras e das entidades a elas equiparadas.