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EFICÁCIA E EXECUÇÃO DAS DECISÕES PROFERIDAS NO PAF → Os atos e as decisões administrativas exarados no âmbito do Processo Administrativo Fiscal estão sujeitos a controle, segundo prescrevem os princípios do contraditório e da ampla defesa, ao carregar toda a sua força normativa também para os litígios instalados fora do processo judicial. → A partir do momento da decisão do Fisco, seja pelo decurso do prazo para impugnação ou recorrer ou, ainda, pelo esgotamento de todas as instâncias recursais, opera-se a preclusão da possibilidade de retratação ou reexame na via administrativa. → Decisão definitiva for favorável ao sujeito passivo, cumpre à autoridade preparadora exonerá-lo, de ofício, dos gravames decorrentes do litígio (art. 45 do Decreto 70.235, de 1972). → Nos casos em que contrária ao sujeito passivo, a decisão será submetida ao prazo de 30 dias para cobrança amigável e, caso frustrada, deve ser encaminhada para inscrição do débito em Dívida Ativa e posterior cobrança executiva (arts. 41 e 43 do Decreto 70.235, de 1972). → Consubstanciada qualquer das fases processuais que conferem completude à decisão administrativa impositiva de obrigação tributária e transcorrido o prazo de 30 (trinta) dias da notificação do sujeito passivo sem pagamento, está configurada a constituição definitiva do crédito tributário e o vencimento da obrigação, a partir de quando tem início o curso do prazo prescricional para ação executiva.