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Conflitos por Terras no Brasil


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Atividade 4
Iniciado: 16 mai em 21:29
Instruções do teste

Pergunta 1 0,2 pts
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
Os conflitos no campo pela posse de terras sempre estiveram presentes na História do Brasil. Nos
últimos anos a disputa por terras tem se agravado em todo o território nacional. No ano de 2022
foram registrados oficialmente no Brasil mais de 2.000 conflitos. Os dados foram divulgados pela
Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Segue abaixo gráfico com dados sobre as identidades que mais sofrem com os conflitos de terras.
Fonte: https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-
as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-
2022 (https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-
ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022) Acesso:
01/02/2024
Em relação aos dados presentes no gráfico, inferimos como verdadeira a asserção: 
A identidade representada pelos posseiros representa 23,10% de todos os conflitos por posse de terra.
As identidades que mais sofrem com os conflitos por terra são os indígenas 34,66% seguido pelos quilombolas
23,10%.
A+
A
A-
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022

Pergunta 2 0,2 pts
As identidades representadas pelos outros motivos, não especificados no gráfico são os que mais interferem na
violência por terras.
Os grileiros, são aqueles que invadem terras, geralmente terras públicas sem a devida autorização, são os que
mais geram conflitos de acordo com o gráfico.
Os conflitos por posse de terras em todo o território nacional são causados pelos posseiros.
Leia o texto a seguir:
 
“O Brasil na época da conquista, em 1500, era habitado por aproximadamente 1.700 povos
indígenas com uma população estimada em 05 milhões de pessoas. Sobreviveram ao violento
processo de conquista em torno de 235 povos que falam 180 línguas. 180 desses povos indígenas
vivem na Amazônia Legal, ou 77% do total.
 
A Constituição de 1988 marca a história indígena recente no Brasil. Até então para o Estado
Brasileiro os índios, chamados de silvícolas, eram considerados portadores de organizações
primitivas conhecidas como tribos, que deveriam ser absorvidos pela sociedade brasileira e seu fim
estava projetado para o ano 2000. Seria o triunfo definitivo do projeto colonial que se iniciou nestas
terras em 1500 e que vinha reproduzindo suas relações de dominação para com os povos indígenas,
respaldadas por uma legislação etnocida.
O instituto da relativa incapacidade, inscrito no Código Civil de 1916, dava ao Estado o poder sobre
a vontade dos povos indígenas. Esse poder ainda hoje é frequentemente invocado pela Funai. Esse
projeto de morte cultural era revestido por uma aparente política de proteção da vida física dos
índios. Aparente porque nem o SPI (Serviço de Proteção dos Índios, 1910) e nem a Funai (Fundação
Nacional do Índio, 1967) órgãos governamentais criados com essa finalidade, impediram os
massacres indígenas que continuam na Amazônia do século 21.”
Fonte: MOVIMENTO e organizações indígenas no Brasil. Conselho indigenista missionário.
14/07/2008. Disponível em: https://cimi.org.br/2008/07/27614/. Acesso em: 24 de setembro de 2020.
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I - Atualmente, os povos indígenas lutam pelo direito de serem integrados à vida urbana.
II - A cidadania indígena deve compreender tanto os direitos universais, como os direitos específicos.
III - Por terem um desenvolvimento civilizacional atrasado, os indígenas merecem a proteção do
Estado.
A+
A
A-

Pergunta 3 0,2 pts
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
No campo, também a mulher sofre por violência, principalmente quando é mulher negra. As
ameaças ocorrem de diversas formas, como intimidação, humilhação e morte. “No primeiro semestre
de 2022, a CPT registrou 74 mulheres vítimas de violências em conflitos no campo. Os principais
tipos de violência contra as mulheres nesse período foram a ameaça de morte, com 21,62% do total,
seguido de intimidação, com 18,92%, e tentativa de assassinato com 10,81%.” Fonte:
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-
ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
(https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-
de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022) Acesso: 01/02/2024
O gráfico abaixo traz informações sobre violência contra as mulheres. 
A+
A
A-
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
 
Fonte: https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-
as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-
2022 (https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-
ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022) Acesso:
01/02/2024 
Em relação aos dados presentes no gráfico, inferimos como verdadeira a asserção: 
De acordo com os dados no gráfico. A formas de violência mais frequentes contra as mulheres são: ameaça de
morte, intimidação e tentativa de assassinato.
De acordo com os dados no gráfico. A formas de violência mais frequentes contra as mulheres são: Ameaça de
morte, agressão e ferimento.
Todas as formas de violência contra as mulheres no campo são praticadas exclusivamente pelo uso da força física.
A+
A
A-
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6202-dados-parciais-aumentam-as-ocorrencias-de-conflitos-por-terra-resgatados-do-trabalho-escravo-e-assassinatos-em-2022
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Pergunta 4 0,2 pts

De acordo com os dados no gráfico. A formas de violência mais frequentes contra as mulheres são: tentativa de
assassinato, prisão e intimidação.
O gráfico ilustra as formas de violência contra as mulheres em relação ao primeiro semestre de 2022. A intimidação
é a menos utilizada.
Leia o trecho a seguir:
“Em 12 de agosto de 1983, Margarida Maria Alves
(https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/07/margarida-alves-assassinada-em-1983-agora-e-
anistiada-politica-4717/) , presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de
Alagoa Grande, na Paraíba, foi assassinada na porta de sua casa. Por denunciar abusos e
desrespeito aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores rurais, a dirigente sindical pagou com a
vida, mas como tantos outros lutadores, virou semente
(https://www.redebrasilatual.com.br/revistas/2019/08/marcha-margaridas-sementes-resistencia/) . Assim,
desde o ano 2000, a cada quatro anos, milhares de mulheres do campo, da floresta e das
comunidades ribeirinhas tomam as ruas de Brasília para continuar essa luta.”
Fonte: MOTTA, C. Ato virtual nesta quarta marca os 20 anos de Marcha das Margaridas. Rede
Brasil Atual. 12/08/2020. Disponível em:
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/08/ato-virtual-20-anos-marcha-das-
margaridas/ (https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/08/ato-virtual-20-anos-marcha-das-
margaridas/) . Acesso em: 31/012024.
Qual alternativa indica a afirmação correta acerca da estrutura fundiária brasileira?
No território brasileiro, o acesso à terra é facilitado para aqueles que pertencem a grupos como indígenas e
trabalhadores rurais.
Durante cinco séculos de latifúndio, o país assistiu a diversas lutas e revoltas populares, incluindo a resistência dos
trabalhadores do campo.
A reforma agrária foi realizada por Portugal durante o período colonial, ainda no século 16, democratizando a terra.
Em comparação a outras nações, pesquisas apontam que o Brasil apresenta uma das menores concentrações de
terra no mundo.
Na década de 1970, o regime militar apaziguou os conflitos no campo envolvendo camponeses e trabalhadores
rurais.
A+
A
A-
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/07/margarida-alves-assassinada-em-1983-agora-e-anistiada-politica-4717/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/07/margarida-alves-assassinada-em-1983-agora-e-anistiada-politica-4717/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/07/margarida-alves-assassinada-em-1983-agora-e-anistiada-politica-4717/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/07/margarida-alves-assassinada-em-1983-agora-e-anistiada-politica-4717/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/07/margarida-alves-assassinada-em-1983-agora-e-anistiada-politica-4717/
https://www.redebrasilatual.com.br/revistas/2019/08/marcha-margaridas-sementes-resistencia/
https://www.redebrasilatual.com.br/revistas/2019/08/marcha-margaridas-sementes-resistencia/
https://www.redebrasilatual.com.br/revistas/2019/08/marcha-margaridas-sementes-resistencia/
https://www.redebrasilatual.com.br/revistas/2019/08/marcha-margaridas-sementes-resistencia/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/08/ato-virtual-20-anos-marcha-das-margaridas/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/08/ato-virtual-20-anos-marcha-das-margaridas/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/08/ato-virtual-20-anos-marcha-das-margaridas/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/08/ato-virtual-20-anos-marcha-das-margaridas/
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/08/ato-virtual-20-anos-marcha-das-margaridas/
Pergunta 5 0,2 pts
Leia o texto e observe a tirinha a seguir:
“Não deveria ser considerado como uma coincidência o significado que ‘subir o morro’ parece ter
para as pessoas marginalizadas no Brasil. Desde o lendário Quilombo dos Palmares (construído
na Serra da Barriga, em Alagoas) até a formação da primeira favela carioca, o Morro da Providência
(a partir da década de 1890), a altitude provoca certo encanto’ nessa parcela da população.
Encanta porque estar localizado nos territórios altos pode também ser uma posição bastante
estratégica, principalmente como nos dois casos citados anteriormente, o motivo para estar ali é a
chance de (sobre)viver.
A paz e liberdade trazidas pela distância do restante da sociedade, dá a esses indivíduos a
oportunidade de construir um local de reconhecimento, troca de afetos, resistência cultural e
sobrevivência. O que durante o período colonial era popularmente conhecido como ‘quilombo’ e hoje
é chamado de ‘favela’.
Por isso digo que a favela é o quilombo (in)visível por trazer esse legado secular de resistência e
provocar um incômodo agudo quando torna-se impossível esquecê-la.”
Fonte: PINHEIRO, Y. A favela é o quilombo (in)visível. Voz das comunidades. 12/07/2019.
Disponível em: https://www.vozdascomunidades.com.br/colunas/opiniao/opiniao-a-favela-e-o-
quilombo-invisivel/. Acesso em: 31/01/204
 
Fonte: ALVES. Quilombos. 2018.
Considerando as reflexões apresentadas, assinale a opção correta.
Nos anos 1970, o crescimento dos latifúndios e o êxodo rural levaram ao deslocamento da população negra rural
para as favelas urbanas.
A Constituição Federal não reconhece legalmente os territórios ocupados pelos grupos quilombolas no Brasil
contemporâneo.
No Brasil, a questão camponesa e a questão étnico-racial são duas temáticas essencialmente separadas e
divergentes.
A+
A
A-
Salvo em 21:31 
O conceito de etnia possui caráter genético e remete a sujeitos que possuem a mesma linhagem de sangue.
Os quilombos eram organizações sociais negras que deixaram de existir a partir da abolição da escravidão.
Enviar testeA+
A
A-

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