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Fitogeografia: Estudo da Vegetação

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1
Aula 
11 6A
Geografia
Fitogeografia é a ciência que estuda a distribuição geográfica dos vegetais, de acordo com as condições climáticas 
e sua dependência das possibilidades de adaptação.
Sendo elemento fundamental da biosfera, a vegetação tem importante papel na formação dos solos, do ciclo da 
água, do equilíbrio térmico, do ciclo dos nutrientes, do ciclo do oxigênio, do carbono, do nitrogênio, etc.
VEGETAÇÃO ORIGINAL
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 Fatores que interferem na distribuição vegetal
A diversidade vegetal que existe na Terra é decorrente do processo evolutivo ao longo das eras geológicas. A 
formação vegetal atual sofreu influência da última glaciação, ocorrida entre 12 e 10 mil anos.
Para a correta identificação das formações vegetais atuais, é necessário levar em consideração os diversos fatores 
do meio físico (biótopo) e suas influências sobre os seres vivos (biocenoses).
Vegetações
2 Semiextensivo
Meio físico (biótopo)
A delimitação do espaço ocupado por um segmento vegetal – o habitat, depende de vários fatores físicos, tais 
como: temperatura, luminosidade, água/umidade, pressão atmosférica, altitude, solo e feições do relevo. A adaptação 
dos vegetais espelha diversas características ambientais, principalmente as climáticas e do relevo, constituindo o 
conceito de domínios morfoclimáticos (morfo = forma/relevo + clima = vegetação). 
INFLUÊNCIA DA PLUVIOSIDADE E DA 
TEMPERATURA DOS DOMÍNIOS VEGETAIS
Temperatura média anual (°C)
Floresta tropicalCampo e
Savana
Floresta temperada
Floresta de coníferas
Tundra ártic
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+32°
+16°
0°
0 1 000 2 000 3 000 4 000
Preciptação média anual (mm)
-16°
Ao protegerem o solo contra erosão, favorecem a 
infiltração d´água, manutenção da umidade na atmos-
fera, filtragem da atmosfera, dando abrigo aos animais. 
As vegetações atuam na manutenção das características 
naturais – promovem o equilíbrio ambiental. 
VEGETAÇÃO
EQUILÍBRIO AMBIENTAL
FATORES DE INFLUÊNCIA 
NAS FORMAÇÕES VEGETAIS
• Clima • Águas
• Relevo • Solo
• Latitude • Altitude
 Classificação da paisagem vegetal
Quanto à umidade
 • Higrófitos – que se adaptam bem a ambientes de elevada umidade (quando relacionadas a chuvas abundantes, 
florestas higrófitas são também chamadas de pluvial ou ombrófilas);
 • Tropófitos – os que se adaptam a ambientes que alternam períodos úmidos e secos;
 • Xerófitos – os que se adaptam a períodos de pouca umidade.
Quanto às folhas
 • Latifoliadas – vegetais que têm folhas largas para facilitar a fotossíntese e a transpiração – típicos de áreas quentes 
e úmidas;
 • Aciculifoliadas – vegetais de folhas pontiagudas, que reduzem a transpiração – típicos de áreas temperadas.
 • Perenifólios – vegetais que não perdem as folhas ao longo do ano, possuem folhagem persistente, sendo “sempre 
verdes”;
 • Caducifólios (ou decíduos) – são os que perdem folhas em períodos frios ou secos do ano.
 Grandes formações vegetais
Considerando os diversos fatores que influenciam na distribuição geográfica dos seres vivos, os vegetais podem 
ser classificados em formações:
 • florestais;
 • xerofíticas; 
 • arbustivas; 
 • dos alagadiços.
 • herbáceas; 
Formações florestais
Constituem a mais pujante formação florística, onde há predomínio de árvores (segmentos arbóreos). Os princi-
pais tipos de formações florestais são:
 • intertropicais (equatoriais e 
tropicais úmidas);
 • temperadas; • de coníferas.
Aula 11
3Geografia 6A
Florestas equatoriais e 
tropicais úmidas
 Floresta Amazônica no Brasil
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Desenvolvem-se em áreas quentes e de precipitação 
abundante o ano todo (médias térmicas e pluviométricas 
anuais, respectivamente, acima de 20 °C e 2.000 mm). 
Essas condições promovem o rápido crescimento das 
árvores e um esforço violento de sobrevivência.
São dominadas por árvores verdes de folhas largas 
e queda/reposição contínua – latifoliadas e perenifo-
liadas. Possuem grande variedade de espécies e, por 
isso, são consideradas como os ecossistemas de maior 
biodiversidade do planeta. 
A grande biomassa dessas florestas não é alimen-
tada por solos férteis. Na verdade, tais solos são forte-
mente lixiviados e, portanto, ácidos. Há, contudo, um 
ativo sistema de decomposição orgânica que gera um 
ciclo de nutrientes fechado que sustenta a floresta.
Essas florestas são encontradas na bacia Amazônica 
(América do Sul), em parte da bacia do rio Congo (Áfri-
ca), litoral do Brasil (mata Atlântica), na América Central 
e no Sudeste asiático.
Pelo desenho, estratificações das florestas equato-
riais, temos:
 • Dossel – compreende o estrato de copas das árvores 
mais altas de uma formação florestal.
 • Lianas – plantas trepadeiras lenhosas e as epífitas 
que crescem nas árvores, como as orquídeas.
 • Vegetação rasteira – onde há reduzida incidência 
de luz.
 • Adaptações menores – no solo.
Estratificação das florestas equatoriais
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Florestas temperadas
 Floresta temperada nos EUA
Nessas florestas, encontram-se árvores com mais de 
100 metros de altura (sequoias). Apresentam muitos 
elementos caducifoliados (com queda das folhas no 
inverno) e grande uniformidade vegetal – já com a 
presença de pinheiros. 
4 Semiextensivo
São típicas dessa categoria as matas do Mediterrâneo, 
as florestas da Califórnia e da Austrália e a Mata das Arau-
cárias, com o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), 
uma conífera (gimnosperma) que pode atingir até 
30 metros de altura, e a erva-mate (Ilex paraguariensis).
Essas florestas são muito exploradas economica-
mente.
Florestas de coníferas 
(boreais ou de taiga)
 Floresta de coníferas ou taiga no Canadá
Ocupam vastas áreas da América do Norte e da 
Eurásia, sobretudo entre as latitudes 45° e 75° Norte. As 
condições climáticas são rigorosas, com invernos frios, 
verões curtos e estação de chuva baixa.
Em grande parte, as árvores são perenes, dominando 
espécies como abeto, pinheiro e abeto vermelho.
Os ramos são flexíveis para sofrer a queda da neve 
pesada, e as folhas pequenas, em forma de agulha, 
reduzem a transpiração durante o inverno.
Formações arbustivas
 Savana africana no Quênia
Constituem um tipo intermediário entre florestas e her-
báceas. São formações vegetais encontradas nas regiões in-
tertropicais, com uma vegetação de arbustos intercalados 
com campos, que recebem nomes diversos como:
 • savana – nos EUA e na África Central;
 • cerrado – no Brasil;
 • lhano – na Venezuela;
 • parque – na África Oriental;
 • chaparral – no México;
 • bosque – no Sudão;
 • jângal – na Índia;
 • bush – na Austrália.
Formações herbáceas
 Pradaria no Alabama (EUA) 
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Correspondem à vegetação rasteira, gramas e pe-
quenos arbustos e recebem vários nomes:
 • estepe – em áreas de climas áridos e semiáridos da 
Federação Russa;
 • pampa – na Argentina, no Uruguai e no Rio Grande 
do Sul;
 • campo – no Brasil;
 • pradaria – nos EUA;
 • down – na Austrália;
 • puszta – na Hungria.
Formações xerofíticas
 Vegetação no deserto de Sonora (México)
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Desertos
Regiões desérticas e semidesérticas
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Os desertos, áreas de clima árido, são encontrados tanto na zona intertropical como na temperada.
Os principais desertos, caso do Saara na África, estão localizados em latitudes subtropicais (nos hemisférios 
Norte e Sul) onde predominam grandes pressões atmosféricas e massas de ar seco (zona de partida dos ventos 
alísios). Outras porções áridas ou semiáridas ocorrem pela influência de correntes marítimas frias, caso do deserto 
de Atacama no Chile, ou pelo relevo que dificulta a ação das massas de ar, caso do Sertão Nordestino no Brasil.
Nos desertos, a principal característica climática é a baixa e irregular pluviosidade,com índices entre 250 e 
500 mm/ano. São registradas grandes amplitudes térmicas diárias (que podem ser superiores a 40 °C) e ventos 
constantes.
A hidrografia é pobre com predomínio de rios intermitentes. Os solos são rasos e em geral pouco férteis.
Aula 11
5Geografia 6A
São formações típicas de regiões onde existe escassez 
de umidade. Nessas regiões, verifica-se a predominância 
de cactáceas. Recebem diversos nomes, como:
 • caatinga – Sertão Nordestino;
 • puna – deserto de Atacama (Chile) e altiplanos secos 
dos Andes.
Formações dos alagadiços
 Tundra, durante o verão na Groenlândia
Correspondem às tundras das regiões árticas e aos 
mangues nos litorais lodosos de regiões intertropicais.
Nas regiões próximas do círculo polar Ártico, o dege-
lo que ocorre no verão permite o surgimento da tundra, 
cobertura vegetal de vida curta (efêmera), formada por 
musgos, liquens e gramíneas. No domínio polar sul 
(Antártica), praticamente não existe vegetação.
Vegetação halófita
Composta por vegetais adaptados em meios de 
elevada salinidade. São os vegetais dos manguezais, das 
praias e das restingas.
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6 Semiextensivo
Hotspots 
Diante da devastação observada nos mais variados segmentos ambientais, e que atinge principalmente as for-
mações vegetais, surgiu a preocupação de quais deveriam receber maior atenção. Uma proposta considerada boa 
e viável foi apresentada pelo ecólogo inglês Norman Myers em 1988, os chamados hotspots da biodiversidade 
– locais ricos em biodiversidade e que necessitam medidas urgentes de conservação. 
HOTSPOTS – CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL
Fonte: Conservation International. Biodiversity Hotspots. Disponível em: <http://www.conservation.org/publications/Documents/migrated%20Files/C/_
Biodiversity-Hotspots_2011_map.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. Adaptação.
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 Outras formações
Mata ciliar
 Mata ciliar do rio Piquiri – Guaíra/PR
Vegetação composta por vegetais de médio e gran-
de porte, situada às margens de rios tropicais, também 
denominada mata de várzea ou mata-galeria.
As matas ciliares são vitais para os cursos fluviais. 
Elas regulam o escoamento superficial (mantendo a 
umidade e abastecendo as nascentes), filtram sedi-
mentos evitando o assoreamento, evitam a erosão das 
margens e controlam o fluxo dos rios nas enchentes.
Vegetação orófila 
Os segmentos rasteiros e arbustivos das altas mon- 
tanhas (entre 2 000 a 3 000 metros) constituem as vege-
tações orófilas. 
Vegetação mediterrânea
 Vegetação mediterrânea em Battery Mendell (San Francisco/EUA)
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Nas áreas de clima mediterrâneo, com verões secos 
e invernos chuvosos, aparece uma vegetação carac-
terizada por arbustos e pequenas árvores espalhadas 
(esparsas). Suas principais ocorrências estão na orla do 
mar Mediterrâneo e na Califórnia estadunidense. 
A vegetação mediterrânea é comumente chamada 
maquis e garrigues. 
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Considera-se um hotspots um ambiente com mais de 1.500 espécies endêmicas (naturais ou próprias de 
uma localidade) e que tenha mais de ¾ da cobertura original devastada, ou seja, com ameaça de extinção. 
Muitos dos hotspots são formações vegetais, existindo no Brasil dois casos, a mata Atlântica e os cerrados. 
Na década de 1990, o trabalho de Norman Myers (1934-...) foi aprimorado pelo antropólogo físico estadu-
nidense Russell Allen Mittermeier (1949-...). Em 2005, os estudos foram aprofundados pela ONG Conservação 
Internacional, sendo reconhecidos na atualidade 34 hotspots pelo globo. 
Aula 11
7Geografia 6A
Testes
Assimilação
11.01. (MACK – SP) –
CLIMA FORMAÇÃO VEGETAL CARACTERÍSTICA
I. Equatorial Floresta caducifoliada Grande número de espécies
II. Semiárido Estepes Espécies xerófitas
III. Subpolar Tundra Ciclo vegetativo curto
IV. Frio úmido Floresta latifoliada Homogeneidade de espécies
Está(ão) correto(s):
a) todos. b) apenas II e III. c) apenas I. 
d) apenas III e IV. e) apenas I e II.
11.02. (UCS – RS) – Os biomas são definidos por uma rede de interações en-
tre o solo, a vida animal, a vegetação e o clima. Esses elementos estruturam 
e organizam em escala global as semelhanças e diferenças das paisagens ou 
definem os ecossistemas e os habitats. Entretanto, é importante salientar 
que, dentro de um mesmo bioma, existe uma diversidade de ecossistemas. 
É o caso, por exemplo, da mata Atlântica; ela constitui um conjunto flo-
restal fisionomicamente homogêneo, mas, na realidade, guarda inúmeros 
ecossistemas em seu interior, de acordo com as mudanças nas condições 
naturais ou ambientais (solo, altitude, clima, fauna).
(ADAS, M. Panorama geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais. 
São Paulo: Moderna, 2000, p. 345.)
Assinale a alternativa que descreve as principais características do bioma terrestre 
em destaque no mapa abaixo.
Fonte: VESENTINI, J. W. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2003, p. 329 (Adaptado).
a) Florestas temperadas, localizadas 
nas baixas latitudes, com grande 
biodiversidade e estações pouco 
definidas.
b) Tundra, localizada nas médias la-
titudes, com temperaturas baixas, 
vegetação de musgos, líquens e 
campos.
c) Florestas equatoriais e tropicais, 
com vegetação diversificada, gran-
de quantidade de chuva, clima 
quente e úmido e fauna riquíssima.
d) Pradarias, com vegetação arbustiva, 
solos pobres, cultivos agrícolas, cria-
ção de gado e fauna diversificada.
e) Savanas, com clima semiárido, 
solo arenoso, vegetação rara, com 
plantas cactáceas e uma fauna 
específica.
11.03. (PUCPR) – As florestas tropi-
cais, a despeito das leis ambientais 
e da criação de parques e reservas, 
continuam sendo reduzidas em suas 
áreas, por conta da devastação de seus 
recursos naturais. Confira as caracterís-
ticas abaixo que se relacionam com as 
florestas tropicais do globo:
1. Ombrófilas.
2. Elevada biodiversidade.
3. Homogeinidade de espécies.
4. Elevada pluviosidade.
5. Espécies latifoliadas.
6. Caducifólias.
7. Baixo índice de evapotranspiração.
8. Apresenta vários estratos.
Assinale a alternativa que contém as 
características das florestas tropicais.
a) 1 – 2 – 4 – 5 – 8.
b) 2 – 4 – 6 – 7 – 8.
c) 1 – 3 – 5 – 6 .
d) 3 – 4 – 5 – 7.
e) 2 – 3 – 4 – 7 – 8. 
8 Semiextensivo
11.04. (UDESC) – Analise as proposições a respeito do 
bioma das florestas de coníferas. 
I. É considerado um dos biomas mais biodiversos no 
planeta. 
II. Ocupa extensas áreas do Canadá e da Rússia, sendo 
praticamente inexistente no hemisfério Sul. 
III. Neste bioma, a vegetação é aciculifoliada. 
IV. Neste bioma, a vegetação é caducifólia. 
V. Nele, a fauna apresenta espécies que, durante o inverno, 
praticam a hibernação ou a migração. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas II e V são verdadeiras. 
11.05. (UFSCAR – SP) – Analise o gráfico.
PRINCIPAIS BIOMAS ASSOCIADOS ÀS 
CONDIÇÕES OMBROTÉRMICAS
(Helmut Troppmair. Biogeografia e Meio Ambiente, 2006. Adaptado.)
–10 0 10 20 30
°C
temperatura
1 000
2 000
3 000
4 000
mm
precipitação
X
A distribuição espacial dos biomas depende de diferentes 
elementos e fatores, entre os quais regime de precipitação 
e regime térmico. Assinale a alternativa que corresponde ao 
bioma indicado pela letra X no gráfico.
a) Floresta pluvial.
b) Vegetação semidesértica.
c) Floresta decídua.
d) Vegetação de tundra.
e) Floresta de coníferas.
Aperfeiçoamento
11.06. (PUCCAMP – SP) – Observe o esquema para res-
ponder à questão.
EFEITOS DE “X” SOBRE OS BIOMAS
Neve e gelo Plantas
baixas, 
líquens e
musgos
Florestas
coníferas
Floresta
temperada
Floresta
pluvial,
deserto
e campo
(Cesar e Sezar: Biologia 3 p. 283)
Assinale a alternativa que identificao elemento retratado 
no esquema:
a) Maritimidade. b) Latitude.
c) Continentalidade. d) Longitude.
e) Intemperismo.
11.07. (UFMG) – Relacione as características da coluna 2 aos 
grandes domínios vegetacionais mostrados na coluna 1. Em 
seguida, marque a alternativa solicitada.
COLUNA – 1
1. Savana
2. Floresta Temperada
3. Tundra 
4. Floresta Tropical 
5. Estepe
COLUNA – 2
( ) Vegetação variada que surge em áreas de altas latitu-
des, constituída pelo predomínio de árvores coníferas 
e a existência de arbustos e plantas herbáceas.
( ) Vegetação herbácea dos climas semiáridos, constituída 
por tufos ou colônias de plantas, afastadas umas das 
outras, sendo destituída de árvores.
( ) Vegetação típica de climas úmidos e quentes; é fecha-
da e heterogênea. Nela aparecem árvores de grande e 
médio porte, caracterizadas como sendo biomas ricos 
e estratificados.
( ) Vegetação variada dos climas tropicais, com arbustos, 
plantas herbáceas, gramíneas e árvores com troncos 
espessos e resistentes.
( ) Vegetação rasteira, composta por musgos e liquens, em 
áreas que circundam os círculos polares, pois necessitam 
de pouca quantidade de sol durante todo o ano.
A alternativa que apresenta a associação correta da coluna 2, 
quando lida de cima para baixo, é :
a) 2 – 5 – 4 – 1 – 3
b) 2 – 5 – 3 – 2 – 1 
c) 5 – 4 – 1 – 2 – 3
d) 1 – 5 – 4 – 3 – 2
Aula 11
9Geografia 6A
11.08. (ETEC – SP) –
As matas ciliares são tão importantes para os rios e 
lagos, como são os cílios para a proteção dos nos-
sos olhos. (...) Sem as matas ciliares, as nascentes 
secam, as margens dos rios e riachos solapam, o 
escoamento superficial aumenta e a infiltração 
da água no solo diminui, reduzindo as reservas 
de água do solo e do lençol freático. As conse-
quências são dramáticas para o meio ambiente: 
a poluição alcança facilmente os mananciais e a 
vida aquática é prejudicada, rios e reservatórios 
transformam-se em grandes esgotos ou lixões.
<http://tinyurl.com/pb6vhvo> Acesso em: 20.08.2015. Adaptado.
De acordo com o texto, podemos afirmar que
a) os lençóis freáticos são os responsáveis pela seca das 
nascentes.
b) o excesso de água nos rios e lagos prejudica o lençol 
freático, causando a erosão.
c) as margens de rios e lagos solapam por causa dos lixos 
orgânicos neles despejados.
d) as reduções das infiltrações da água no solo evitam que 
a poluição alcance os mananciais.
e) as matas ciliares atuam na preservação de nascentes, das 
margens dos rios e de mananciais.
11.09. (UNAERP – SP) – Analise o mapa dos biomas terrestres.
Disponível em: <www.gentequeeduca.org.br>. Acesso em: out. 2014.
Sobre os biomas destacados no mapa, é correto afirmar que
a) as florestas de coníferas são típicas do hemisfério Norte. 
Nesse bioma, o solo está coberto de neve durante quase 
todo o ano, exceto no verão (10 °C). A vegetação típica é 
de musgos e liquens.
b) os campos ocorrem na zona intertropical, em que há pre-
dominância do clima quente e úmido. A vegetação típica 
é de gramíneas permeadas por árvores de grande porte.
c) a tundra ocorre em latitude acima de 45° e possui vegeta-
ção perene, formada por folhas longas e finas, chamadas 
de aciculifoliadas.
d) as savanas cobrem 20% do planeta, e suas maiores ex-
tensões estão na África. No Brasil, as savanas recebem o 
nome de Cerrado.
e) a taiga surge nas áreas de baixa latitude, em que há altos 
índices pluviométricos. As árvores são altas e podem atin-
gir 60 metros de altura. Esse bioma também é clamado 
de florestas decíduas.
11.10. (FSL – RO) – As formações vegetais podem ser 
consideradas o elemento mais evidente na classificação 
dos biomas. Sobre as características dos principais biomas 
terrestres, analise as afirmativas a seguir.
I. A vegetação mediterrânea ocorre nas altas latitudes do 
hemisfério Norte, suas árvores possuem tronco reto com 
copas em forma de cones e folhas em formato de acículas.
II. As savanas estão localizadas em latitudes intermediárias. 
É uma formação vegetal caducifólia com poucas reservas 
representativas no mundo devido à disseminação de 
práticas agrícolas intensivas.
III. As florestas pluviais tropicais apresentam precipitação 
acima de 2000 mm anuais com uma extraordinária 
biodiversidade. Ocorrem em áreas de baixas latitudes na 
América, na África e na Ásia.
IV. A tundra é uma vegetação rasteira encontrada em regiões 
subpolares que se desenvolve no verão em locais onde 
ocorre o degelo. Os musgos e os liquens são espécies 
típicas desse bioma.
V. As pradarias constituem‐se de espécies xerófilas, des-
tacando‐se as cactáceas. Essas plantas são adaptadas à 
escassez de água, são suculentas e não possuem folhas 
ou elas evoluíram para espinhos, reduzindo a sua perda 
de água pela evapotranspiração. Situam‐se em latitudes 
tropicais ou temperadas.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III, IV e V. b) III e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas. d) II, IV e V, apenas.
e) I, III, IV e V, apenas.
11.11. (PUCRJ) –
FONTE. www.ibama.gov.br
Em relação às florestas tropicais úmidas é correto afirmar que 
a) se localizam nas mais altas latitudes do planeta. 
b) são constituídas de baixa a média biodiversidade. 
c) são os ecossistemas mais bem preservados da Terra. 
d) têm uma composição de flora dominantemente latifo-
liada. 
e) reduzem a umidade do ar através da evapotranspiração.
10 Semiextensivo
11.12. (UEM – PR) – Identifique o 
que for correto sobre as característi-
cas, localizações e ações humanas no 
ambiente de florestas.
01) As florestas tropicais localizam-se 
na zona intertropical do planeta, 
em ambientes quentes e com 
bastante umidade.
02) As florestas situadas nas zonas 
temperadas são identificadas pela 
vegetação de pinheiros do tipo 
coníferas.
04) Devido ao fato de a biopirataria ser 
uma prática comum entre os mo-
radores das florestas, ao redor do 
mundo, no Brasil o Governo Fede-
ral está oficializando essa prática 
para preservar a cultura indígena.
08) A área da floresta Amazônica no 
Brasil foi separada por suas ca-
racterísticas naturais em mata de 
terra firme, mata de igapó e mata 
de várzea.
16) Nas áreas das florestas equatoriais 
e tropicais, os solos são ricos em 
nutrientes ferrosos, por causa das 
chuvas intensas, que ajudam a 
conservar uma camada profunda 
de húmus.
Aperfeiçoamento
11.13. (FUVEST – SP) – Leia o seguin-
te texto. 
O quilombola Francisco Sales 
Coutinho Mandira até tentou sair 
da lama, mas logo percebeu que o 
mangue era o seu lar. Tivesse inves-
tido em continuar como ajudante 
de pedreiro, quando ficou dois 
anos fora do quilombo que leva 
seu sobrenome, certamente hoje 
não conheceria África do Sul, Di-
namarca e Itália. Tudo porque or-
ganizou os quilombolas para fazer 
uso racional dos recursos naturais. 
Fez tão bem que virou exemplo 
internacional (...). A mudança co-
meçou em 1993, quando pesqui-
sadores da USP e órgãos do gover-
no passaram a divulgar o conceito 
de reserva extrativista, em que po-
pulações tradicionais continuam 
retirando seu sustento da nature-
za, mas deforma planejada. 
Revista UNESP Ciência, maio de 2014. 
Sobre o ecossistema manguezal, é correto afirmar: 
a) É formado por uma rica biodiversidade vegetal, com presença principal de 
coníferas e nele vivem sobretudo crustáceos, os quais servem de alimento e 
renda para populações costeiras. 
b) Define-se como formações rasteiras ou herbácea que atingem até 60 cm, 
constituindo ambiente propício à reprodução de espécies marinhas e favorável 
à pesca artesanal, fonte de renda para populações tradicionais. 
c) É constituído de solo predominantemente lodoso, deficiente em oxigênio, com 
espécies vegetais adaptadas à flutuação de salinidade, onde se reproduzem 
espécies de peixes, moluscos e crustáceos, fonte de alimento e renda para 
populações tradicionais. 
d) Corresponde a cordão arenoso coberto por vegetação rasteira, rico em nu-
trientes, onde se alimentam mamíferos, aves, peixes, moluscos e crustáceos, 
constituindo-se fonte de alimento e renda parapopulações costeiras. 
e) Caracteriza-se por vegetação caducifólia, predominantemente arbustiva, de 
raízes muito profundas e galhos retorcidos, abrigando o mineral ferro, com 
grande valor de mercado, o qual constitui fonte de renda para populações 
tradicionais. 
11.14. (UNICURITIBA – PR) – Com base no mapa abaixo, que representa os de-
nominados hotspots do planeta, e em conhecimentos sobre o assunto, julgue as 
afirmativas.
a) Os hotspots são ecossistemas de grande diversidade biológica, com alto 
número de espécies endêmicas e fortemente ameaçados pelas atividades 
humanas.
b) Áreas como as florestas do Chile e da África Ocidental, além da Malásia e da 
Nova Zelândia, estão entre as maiores produtoras de madeiras tropicais do 
mundo. O intenso desmatamento nessas regiões vem causando grande perda 
de biodiversidade.
c) A Convenção de Diversidade Biológica, assinada por vários países durante a 
ECO 92 e retomada na Rio+20, vem garantindo a manutenção das últimas 
áreas intactas de florestas temperadas do mundo, por meio de técnicas de 
manejo florestal.
d) Os solos férteis e o clima tropical úmido favoreceram a expansão da agropecuária 
no cerrado brasileiro nas duas últimas décadas, mas acentuaram consideravel-
mente a perda de espécies vegetais e animais nesse ecossistema.
e) As florestas europeias não são consideradas hotspots, pois sua vegetação já foi 
devastada há muito tempo, eliminando a possibilidade de reconstituição do 
ambiente ecológico original.
Aula 11
11Geografia 6A
11.15. (UFGD – MS) – Analise a figura apresentada a seguir:
É correto afirmar que
a) há uma correlação direta entre a distribuição da vegetação, suas características 
e a faixa latitudinal, isso em virtude das zonas climáticas do planeta.
b) a influência da altitude na distribuição da vegetação no planeta é inversa àquela 
identificada na latitude, isso em virtude das zonas climáticas do planeta.
c) as áreas (IV) e (II) representam as regiões polares do planeta, por tal razão as caracte-
rísticas da vegetação são similares, isso em virtude das zonas climáticas do planeta. 
d) a vegetação da área (I) corresponde às florestas tropicais, isso em virtude das 
zonas climáticas do planeta.
e) há uma correlação direta entre a distribuição da vegetação, suas características, 
a faixa latitudinal e a altitude, isso em virtude das características dos continentes.
11.16. (UNICHRISTUS – CE) – Em algumas regiões do Planeta, a presença de uma 
densa vegetação traz à tona um problema que tem efeitos danosos à ecologia da 
área. Estamos nos referindo ao desmatamento. A retirada da vegetação sem o devido 
planejamento potencializa os danos ambientais e inviabiliza a recuperação e a per-
manência do equilíbrio ambiental da região. Esse problema é visto na zona tropical 
do Planeta, em áreas como a Zona Equatorial do Brasil, África Central e Indonésia.
Assoreamento 
dos rios 
Degradação 
do solo
Alterações 
climáticas 
Perda de 
biodiversidade
Efeito estufa 
Aparecimento 
de doençasAnos décadas séculos
Local Regional Global
Disponível em: www.google.com.br - Acesso em: 2 de agosto de 2015.
Qual das alternativas a seguir indica os impactos na ecologia da área?
a) A perda da vegetação favorece o escoamento superficial e potencializa a in-
filtração da água, aumentando o risco de redução de água em subsuperfície, 
eliminando o lençol freático da região e, por conseguinte, prejudicando a 
hidrografia da região.
b) A redução da densidade vegetal implica o aumento do escoamento superficial 
das águas das chuvas, levando à lixiviação e à salinização do solo, embora 
garanta a quantidade de matéria orgânica do solo e, como consequência, o 
aumento da produtividade.
c) A cobertura vegetal, passando por uma redução, cria circunstâncias que danifi-
cam o solo, geram mudanças atmosféricas regionais, reduzem o nível do lençol 
freático e diminuem o percentual das águas superficiais. 
d) O desflorestamento de uma região implica mudanças na morfologia do solo, 
aumento do nível de umidade na atmosfera, gerando chuvas torrenciais, e 
implica o aumento do nível dos 
lençóis freáticos.
e) O desmatamento implica excesso 
de húmus e, por conseguinte, a 
laterização do solo; o aumento 
do vapor-d’água e do carbono na 
atmosfera causa impactos na hidro-
logia e na hidrografia da região, haja 
vista o excesso de chuva.
11.17. (UEM – PR) – Sobre os grandes 
biomas do mundo, assinale o que for 
correto.
01) As pradarias são compostas, ba-
sicamente, por gramíneas e são 
encontradas, principalmente, em 
regiões de clima temperado. Esse 
bioma recebe o nome de pra-
daria, na América do Norte, e de 
pampa, na América do Sul. Um 
dos solos mais férteis do mun-
do, denominado tchernozion, é 
encontrado sob as pradarias da 
Rússia e da Ucrânia.
02) A floresta boreal ou taiga ocor-
re apenas nas altas latitudes do 
hemisfério Norte, em regiões de 
clima temperado continental, 
como Canadá, Suécia, Finlândia e 
Rússia. É um bioma que apresen-
ta uma formação homogênea, na 
qual predominam coníferas do 
tipo pinheiro, resistentes ao frio.
04) Os desertos são biomas cujas es-
pécies estão adaptadas à escas-
sez de água em regiões com índi-
ce pluviométrico muito baixo. Os 
solos são sempre muito pedrego-
sos ou arenosos. Nessas áreas, são 
encontradas plantas xerófitas e 
em lugares onde a água aflora à 
superfície surgem os oásis.
08) Nas regiões de montanhas, há 
uma grande variação da altitude. 
À medida que aumenta a altitude 
e diminui a temperatura, os solos 
ficam mais rasos e aparecem as 
plantas orófilas, que são plantas 
adaptadas a grandes altitudes.
16) A tundra é um bioma seco e frio, 
com dois estratos de vegetação: 
um mais alto, formado por árvo-
res e outro, mais baixo, composto 
por gramíneas. A tundra é en-
contrada, geralmente, na faixa de 
transição entre os desertos e as 
florestas. Grandes extensões da 
tundra são encontradas na África, 
na América do Sul e no México.
12 Semiextensivo
11.18. (CESUMA – AL) – Sabe-se que a questão ecológica é 
vista pela globalização como um grande desafio para a so-
brevivência da humanidade e a Amazônia se tornou símbolo 
desse desafio. Dessa forma, a Amazônia é considerada como 
uma das últimas fronteiras de recursos da economia-mundo. 
Neste contexto:
a) o desmatamento praticado na região Amazônica provoca 
reduzidas alterações nos ecossistemas existentes, devido 
à rápida regeneração destes.
b) a biotecnologia existente na região garante apropriação 
das riquezas genéticas, colocando-se em benefício das 
populações locais.
c) os recursos naturais da floresta Amazônica são de rápida 
regeneração quando comparados com outras florestas 
tropicais.
d) grupos empresariais mobilizam a sociedade amazônica, 
conscientizando-a da importância da socialização dos 
recursos naturais da floresta, a fim de beneficiar a socie-
dade local.
e) a natureza passa a ter valor, seja como patrimônio eco-
lógico, estoque de biodiversidade, seja como capital 
de realização futura e patrimônio da humanidade a ser 
preservado para futura utilização.
Discursivos
11.19. (FUVEST – SP) – Foi o Capitão com alguns de nós um pedaço por este arvoredo até um ribeiro grande, e de 
muita água, que ao nosso parecer é o mesmo que vem ter à praia, em que nós tomamos água. Ali descansamos 
um pedaço, bebendo e folgando, ao longo dele, entre esse arvoredo que é tanto e tamanho e tão basto e de tanta 
qualidade de folhagem que não se pode calcular. Há lá muitas palmeiras, de que colhemos muitos e bons palmitos. 
A carta de Pero Vaz de Caminha. 
http://dominiopublico.gov.br. Acesso em 30/11/2014. 
O texto descreve características da paisagem encontrada pela esquadra do português Pedro Álvares Cabral, em 1500, ao 
chegar ao que hoje é o Brasil. 
a) Paisagens semelhantes a essa já eram conhecidas de navegadores portugueses, em outros trajetos, antes de 1500? Justifique. 
b) Dentre as áreas demarcadas no mapa abaixo, indique, com as respectivas letras, duas áreas nas quais é possível encontrar,atualmente, florestas com as mesmas características daquela descrita no texto. 
Aula 11
13Geografia 6A
11.20. (FGV – RJ) – Veja a tabela:
CONSTITUIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS COBERTURAS VEGETAIS NA PAISAGEM ZONA INTERTROPICAL
Climas desérticos Climas secos Climas úmidos
Deserto
Tufos
arbustivos
Formação
espinhosa
Floresta
muito seca
Floresta
seca
Floresta
semiúmida
Floresta
úmida
Floresta
pluvial
De 0 a 250 mm 500 mm De 1.000 a 2.000 mm De 2.000 a 8.000 mm
Fonte: Construído a partir do diagrama de Holdridge. In: La Recherche, Paris: SES, no. 243, 1992, p. 606.
Com base na tabela, que reproduz o esquema panorâmico referente a uma zona do planeta, responda:
a) Por que, nessa zona planetária, cinco das situações possíveis de cobertura vegetal são florestas?
 
b) Compare esse quadro com o que seria um quadro na zona temperada (que tem latitudes mais altas). Haveria diferenças 
no perfil de distribuição vegetal dessa última? Em que medida e por quê?
Gabarito
11.01. b
11.02. c
11.03. a
11.04. a
11.05. a
11.06. b
11.07. a
11.08. e
11.09. d
11.10. b
11.11. d
11.12. 11 (01, 02, 08)
11.13. c 
11.14. V – F – F – F – F 
11.15. a
11.16. c
11.17. 15 (01, 02, 04, 08)
11.18. e
11.19. a) Os portugueses conheceram ambien-
tes parecidos com a mata Atlântica 
brasileira ao explorarem o litoral africa-
no. A paisagem da floresta do Congo, 
letra F no mapa, é uma floresta inter-
tropical semelhante à mata Atlântica 
brasileira. 
b) Florestas com as mesmas caracterís-
ticas daquela descrita no texto são 
encontradas nas letras F e G do mapa. 
11.20. a) Porque na zona tropical (quente) es-
paços com índices pluviométricos 
acima de 1.000 mm/ano favorecem 
o desenvolvimento de segmentos ar-
bóreos. 
b) Na zona temperada haveria mudan-
ça no quadro quanto à existência de 
florestas pluviais. Nessa faixa da Terra, 
não ocorrem índices tão elevados de 
pluviosidade e a existência de inver-
nos frios impede a formação de flo-
restas latifoliadas e perenifoliadas. 
14
Geografia
Semiextensivo
Agressões ambientais
Aula 12 6A
Alterações ambientais
Situação global
Os padrões dominantes de produção e consu-
mo estão causando devastação ambiental, esgo-
tamento dos recursos e uma massiva extinção de 
espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. 
Os benefícios do desenvolvimento não estão sen-
do divididos equitativamente e a diferença entre 
ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a po-
breza, a ignorância e os conflitos violentos têm 
aumentado e são causas de grande sofrimento. O 
crescimento sem precedentes da população hu-
mana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e 
social. As bases da segurança global estão amea- 
çadas. Essas tendências são perigosas, mas não 
inevitáveis.
Carta da Terra. Conferência das Nações Unidas sobre o 
Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Rio de Janeiro – 1992
As atividades humanas sempre provocaram impac-
to ao meio ambiente. A obtenção de alimentos pela agri-
cultura ou criação animal, o extrativismo, as benfeitorias 
nos locais de habitação e nas vias de transporte implicam 
a retirada da vegetação ou modificações na topografia.
Mas foi com a Revolução Industrial que a capaci-
dade humana de alterar o meio natural se ampliou. A 
urbanização, o crescimento demográfico, o uso de com-
bustíveis fósseis e a crescente necessidade por matérias-
-primas aceleraram a alteração e a destruição das águas, 
solos e atmosfera. Alguns impactos já comprometem a 
sobrevivência futura da humanidade no planeta.
Durante muito tempo as agressões ao meio ambien-
te não foram observadas com a devida preocupação. 
Diante da grandiosidade do planeta, os recursos eram 
vistos como infinitos, e a natureza, capaz de suportar ou 
“digerir” os poluentes. Somente na década de 1960 é 
que surgiram preocupações sérias e discussões visan-
do à recuperação e conservação do meio ambiente.
Debate ambiental
Na atualidade, a preocupação com as questões am-
bientais integra a pauta das discussões políticas, cons-
tituindo a “ecodiplomacia” ou geopolítica ambiental. 
Debates sobre o crescimento demográfico e econômico 
são permeados pelas preocupações ambientais e as re-
lações entre as nações ricas e pobres também esbarram 
nas questões ambientais.
As nações ricas são mais poluidoras, com elevado 
consumo de descartáveis, de energia e de matérias-
-primas. No passado, o crescimento econômico das na-
ções ricas foi realizado com grandes impactos ao meio 
ambiente. Foram estas nações as primeiras a sofrerem as 
consequências da poluição, principalmente com relação 
aos recursos hídricos e florestais, com o lixo e degrada-
ção dos solos. Também foram as primeiras a adotarem 
medidas de controle e recuperação ambiental.
Em 1968 foi criado o Clube de Roma. Formado 
por cientistas e pessoas ilustres, o “clube” lançou 
em 1972 o relatório Os Limites do Crescimento, 
em que abordava temas relacionados à energia, à 
poluição e ao crescimento populacional. O “clube” 
reconhece como finitos os recursos naturais e tem 
destacadas preocupações com o crescimento de-
mográfico e o modelo consumista.
As agressões ao meio ambiente promovidas pelas 
nações pobres ou em desenvolvimento – muitas vezes 
entendidas como o custo do desenvolvimento – são 
questionadas pelas nações ricas.
Atuação da ONU
A primeira conferência mundial da Organização 
das Nações Unidas acerca dos problemas ecológicos 
foi realizada em Estocolmo (Suécia) em 1972. Foi bas-
tante influenciada pelo Clube de Roma e representou 
um grande alerta para a crise ambiental. Essa primeira 
conferência da ONU também foi caracterizada pelo 
embate entre os defensores do “desenvolvimento zero” 
como forma de preservar o planeta e os defensores do 
“desenvolvimento a qualquer custo” para erradicar a 
pobreza. Os países ricos simpatizavam com a primeira 
ideia e os países pobres, com a segunda. Com a crise do 
petróleo iniciada em 1973, os embates da Guerra Fria e 
a crise econômica da década de 1980, as preocupações 
ambientais perderam terreno.
Aula 12
15Geografia 6A
Somente em 1992, ocorreu no Rio de Janeiro a 
2a. Conferência Mundial sobre o meio ambiente, a 
Eco-92 ou Rio-92, com a participação de 114 chefes 
de Estado e 170 delegações oficiais, Organizações Não 
Governamentais (ONGs), além de organizações interna-
cionais como o BID, FMI e Banco Mundial.
Dos debates foram extraídos dois documentos prin-
cipais: a Carta da Terra e a Agenda 21.
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 Plenário da ECO-92, Rio de Janeiro
Carta da Terra (ou Declaração do Rio)
É uma declaração de princípios básicos que deverão orientar o comportamento econômico e ecológico dos povos 
e das nações, com respeito ao desenvolvimento e ao meio ambiente.
Agenda 21
É um detalhado programa de ação estabelecendo metas aceitas universalmente para os principais fatores que 
afetam a relação entre o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.
Ecodesenvolvimento
O ecodesenvolvimento ou desenvolvimento sustentável é um processo (de desenvolvimento) destinado a sa-
tisfazer as necessidades atuais da humanidade, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de satisfa-
zer suas próprias necessidades. O conceito foi apresentado pela ONU no chamado Relatório Brundtland em 1987.
Em 2002, foi realizada a Conferência Rio+10 na cidade de 
Johannesburgo (África do Sul). Nos moldes da Rio-92, dessa 
conferência participaram líderes de estado e ONGs. A Rio+10 
produziu poucos resultados práticos em função da resistência 
dos EUA em apoiar o Protocolo de Kyoto e também das tensões 
relacionadas à “guerra antiterror”.
Em 2012, a ONU voltou a realizar no Rio de Janeiro uma 
conferência sobre meio ambiente – foi a Rio+20. Ansiosamente 
aguardada, essa conferência também não conseguiu atingir obje-
tivos concretos, sendo frustrados, com destaque, a criação de um 
fundo (reserva financeira) global para o meio ambiente e novos 
encaminhamentos para o problema do aquecimento global. São 
apontados como motivos para o “esvaziamento” da Rio+20: a criseeconômica global e dúvidas quanto às dimensões e reais causas 
de problemas como o aquecimento global e a crise hídrica.
Convenções, tratados e protocolos
A ONU elaborou documentos em suas conferências visando ao registro e ao estabelecimento de medidas com 
relação ao meio ambiente.
As convenções registram as propostas de consenso e normas que devem ser seguidas pelos países. As conven-
ções sobre a desertificação, a diversidade biológica e as mudanças climáticas são destaques.
Os tratados especificam propostas e as ações multilaterais a serem adotadas, caso do tratado sobre a não 
proliferação de armas nucleares.
Os protocolos detalham medidas, prazos e metas – como o protocolo de Kyoto.
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16 Semiextensivo
Aquecimento global 
Naturalmente a atmosfera terrestre funciona como uma estufa. Mas o acúmulo de gases emitidos por auto-
móveis, fábricas e queimadas, principalmente o dióxido de carbono (CO2), tem provocado a retenção das radiações 
solares que podem acarretar um aumento da temperatura do planeta. 
São consequências do agravamento do efeito estufa: o derretimento das geleiras das regiões polares e altas 
montanhas, derretimento do permafrost (gelo dos solos árticos), aumento do nível dos oceanos e alterações climáti-
cas diversas.
Com a divulgação do Relatório Brundtland em 1987, as atenções para o aquecimento global ganharam vulto. Em 
1998, a ONU criou o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças 
Climáticas) que passou a recolher, tabular e interpretar dados climáticos de diversas fontes, organizando os MCG 
(Modelos Climáticos Globais). Os MCG apontam que desde a Revolução Industrial as médias térmicas subiram em 
decorrência, principalmente, da queima dos combustíveis fósseis, urbanização e desmatamentos, conclusão que 
levou à afirmação da ONU, em 2014, de que o aquecimento global é causado pelas ações antrópicas. 
Os dados do IPCC indicam que a média térmica global já subiu 0,68 °C, sendo catastrófico se ultrapassar os 2 °C. 
 Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/pops/cientistas-advertem.shtml 
Acesso: 04.07.2016.
Protocolo de Kyoto 
Na Eco-92 foi aprovada a Convenção para Mudanças Climáticas, que foi assinada por 174 países e entrou em vigor 
em 1994. Nesse documento, os países manifestaram a intenção de reduzir as emissões de gases estufa, entretanto a 
efetiva diminuição da poluição necessitava de muitos ajustes e seguiu-se, então, uma série de rodadas de negociações. 
Em 1997 foi aprovado o Protocolo de Kyoto, que previa a redução do lançamento de CO2 em 5,2%, con-
siderando por base os níveis de emissão de 1990. O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em fevereiro de 2005 
e a meta deveria ser atingida entre 2008 e 2012. Países ricos e grandes poluidores como o Canadá, o Japão e os 
EUA ofereceram grandes resistências ao estabelecido em Kyoto. Em 2001, os EUA abandonaram o Protocolo de 
Kyoto, alegando que as metas ambientais comprometeriam seu desenvolvimento econômico.
O Protocolo de Kyoto inspirou, em 2012, novas negociações, mas nenhuma que alcançasse um “substituto“. Embo-
ra com o compromisso da ONU para um novo acordo, as conferências de Copenhague (2009) e a Rio+20 não lograram 
êxito. A crise econômica global, divergências sobre responsabilidades e dúvidas quanto às causas do aquecimento 
global foram os principais entraves das negociações.
Em 2015, as negociações da ONU lograram êxito e o Protocolo de Kyoto foi substituído pelo Acordo de Paris. 
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Aula 12
17Geografia 6A
Acordo de Paris 
Em dezembro de 2015, aconteceu em Paris a COP 21 (21a. Conferência do Cli-
ma), reunião organizada pela ONU em continuidade à Convenção para Mudanças 
Climáticas, quadro que conta atualmente com 179 membros. Na COP 21, os países 
receberam os mais recentes dados do IPCC e concluíram por um novo acordo para 
tentar conter o aquecimento global – o Acordo de Paris.
Ratificado em abril de 2016, em Nova York, durante a convenção anual da ONU, o 
Acordo de Paris prevê a limitação do aquecimento global em 2 °C acima da média 
térmica global da fase pré-industrial (almejando-se 1,5 °C). 
Para atingir a meta do Acordo de Paris, os países precisarão “descarbonizar”, 
ou seja, reduzir ou eliminar o lançamento dos gases estufa e investir no sequestro 
do carbono. A descarbonização prevê ações de substituição dos combustíveis 
fósseis por fontes limpas e renováveis e também eliminação dos desmatamentos 
e das queimadas. Essas ações serão apresentadas à ONU através dos INDC´s (em 
português, a expressão pode ser traduzida como “Contribuições Pretendidas, 
Determinadas em Nível Nacional”), que representam as promessas de cada país. 
Os INDC´s serão revistos a cada 5 anos, devendo ser maiores que os anteriores. Os 
países ricos devem apresentar INDC´s mais ousados, e os países pobres, dentro de 
suas possibilidades. 
O Acordo de Paris deverá entrar em vigor em 2020, sendo estimados em US$ 100 bilhões os recursos necessários 
para a substituição energética e ações de mitigação (de redução dos impactos) e resiliência (adaptação aos impactos) 
ao aquecimento global.
Espera-se que o Acordo de Paris obtenha sucesso, já acumulando, por enquanto, algumas marcas históricas, como 
a aceitação por todos os membros da Convenção para Mudanças Climáticas, sendo louvada a admissão do acordo por 
parte de grande poluidores, como EUA e China. 
Ilhas de calor
Os centros urbanos apresentam médias térmicas 
superiores àquelas verificadas nos subúrbios ou áreas 
rurais. Tal situação decorre da concentração de fábricas, 
habitações e poluição. Então, a cidade, ou parte dela, re-
presenta uma “ilha de calor urbano” numa região. As ilhas 
de calor interferem nos padrões locais (microclimáticos) 
das chuvas, umidade e ventos. 
Também as ilhas de calor reduzem a pressão do ar, 
gerando brisas das periferias para os centros urbanos. 
Esses ventos concentram a poluição sobre as cidades. O 
ar aquecido até leva a poluição para níveis mais elevados. 
Mas o resfriamento em altitude conduz a poluição à superfície das zonas periféricas, de onde as brisas conduzem a 
poluição novamente para a cidade – é o “ciclo ou circuito da fumaça”. Daí a observação da concentração de poluentes 
atmosféricos sobre as cidades, situação que limita a visibilidade e provoca doenças.
Em grandes centros urbanos, as temperaturas das zonas centrais podem ser até 10oC acima das temperaturas verifi-
cadas nas áreas periféricas que apresentam menores concentrações populacionais e mais arborização.
Canículas são “ondas de calor”. Em geral, formadas naturalmente pela dinâmica atmosférica. São preocupan-
tes quando associadas à baixa unidade do ar, provocando riscos para a saúde de crianças, idosos e pessoas com 
problemas pulmonares. Com o aquecimento global e as ilhas de calor, as canículas estão ocorrendo com maior 
frequência. 
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CICLO DA FUMAÇA
18 Semiextensivo
Inversão térmica
As inversões térmicas são caracterizadas pela formação de uma camada de ar frio estacionário (estagnado/parado) junto 
à superfície. Essa situação é mais comum no inverno e favorece a concentração de poluentes. 
Chama-se smog ou névoa fotoquímica a nuvem de poluição formada nas inversões térmicas. Em condições normais o ar 
junto à superfície é mais aquecido (de baixa pressão) e sobe ajudando a dispersar os poluentes.
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SITUAÇÃO NORMAL
Ar frio
Ar quente
(ascendente)
SITUAÇÃO DE 
INVERSÃO TÉRMICA Ar frio
Ar quente (estacionário)
Ar frio
Buraco na camada de ozônio 
A redução na concentração do ozônio (O3) presente na estratosfera caracteriza o “buraco na camada de ozônio”. 
Cerca de 90% do ozônio da atmosfera está numa camada de aproximadamente 20 km na estratosfera, desempenhan-
do o importantepapel de filtrar os raios ultravioleta (UV) que são prejudiciais à vida. O “buraco” é causado pela ação 
dos raios solares aliados a gases poluentes, sendo vilão o clorofluorcarbono (CFC), empregado durante muito tempo 
em geladeiras e propelentes em embalagens (aerossóis). 
Diversas cidades do globo alertam suas populações sobre os índices de radiação UV, buscando prevenir doenças, 
principalmente câncer de pele. Na região antártica existe o “buraco” mais preocupante, fruto da soma de diversas 
condições naturais (ventos e da ação dos raios solares no verão).
Protocolo de Montreal 
O Protocolo de Montreal, em 1987, estabeleceu que até 2010 a produção dos clorofluorcarbonos (CFC) fosse eli-
minada no mundo. Os CFCs são responsáveis pela redução da camada de ozônio, que filtra os raios ultravioleta do Sol. 
Na atualidade, as emissões de CFC já foram eliminadas em mais de 80% no mundo inteiro. É considerado o protocolo 
ambiental de maior sucesso até os dias de hoje. 
Chuvas ácidas 
São precipitações ou deposições da umidade contida na atmosfera que, em função da concentração de poluentes, 
apresentam acidez superior ao nível de tolerância adequado para a manutenção da vida. A queima de combustíveis 
fósseis lança na atmosfera compostos de azoto e de enxofre que ampliam a acidez das precipitações (líquidas ou 
neves/granizos) e das deposições (orvalho).
Aula 12
19Geografia 6A
CHUVAS ÁCIDAS
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Nuvens
Chuva ácida
Oxidação
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Automóveis
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Desmatamento
A retirada das coberturas vegetais, com destaque 
para as grandes florestas, acarreta vários prejuízos 
ao meio ambiente. Na atualidade todos os segmen-
tos vegetais estão ameaçados, alguns com risco de 
extinção. 
São danos provocados ao meio ambiente pelos des-
matamentos: redução/eliminação de matérias-primas; 
extinção de espécies; desertificação; assoreamento de 
rios; menor abastecimento dos lençóis subterrâneos 
de água; deslizamentos de encostas; agravamento da 
poluição atmosférica. 
Preservar florestas = preservar a paz... 
Em 2004, a ativista queniana Wangari Maathai 
recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Desde a década 
de 1970, o programa Movimento Cinturão Verde, 
fundado por Maathai, plantou 30 milhões de árvo-
res, que colaboram para a preservação dos solos e 
águas, contribuindo para a paz. 
Desertificação
Conforme convenção da ONU, o processo de 
desertificação é “a degradação da terra nas regiões 
áridas, semiáridas e subúmidas, resultante de vários 
fatores, entre eles as variações climáticas e as ativida-
des humanas”. 
Os grandes desertos do planeta, caso do Saara, são 
naturais, e suas expansões, verificadas nas bordas, são 
lentas. Mas as interferências antrópicas, principalmente 
a destruição das coberturas vegetais, têm provocado ou 
acelerado os processos de desertificação. São exemplos 
de zonas com desertificação: a região do Sahel africano 
(bordas do Saara); o mar de Aral (na Ásia) e áreas do 
semiárido do Nordeste brasileiro.
Nos pampas gaúchos (sudoeste do Rio Grande 
do Sul), a exploração das áreas de campos para a 
agricultura e a pecuária desencadeou focos de are-
nização (também entendido como desertificação). 
20 Semiextensivo
Protocolo de Cartagena (sobre biossegurança)
Em 2006, foi realizada em Curitiba (PR) uma das “rodadas” de negociação do Protocolo de Cartagena. É o primeiro acordo 
firmado no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica. Visa assegurar proteção na transferência, manipulação e 
uso dos organismos vivos modificados (OVMs) resultantes da biotecnologia moderna que possam ter efeitos adversos na 
conservação e no uso sustentável da diversidade biológica, levando em conta os riscos para a saúde humana, decorrentes 
do movimento entre países.
Água
Muito se fala que no século XXI haverá falta de água. Mas o maior problema não é a falta quantitativa de água, mas 
sim a falta de água boa (potável). As águas cobrem 2/3 da superfície do planeta, sendo sua quantidade avaliada em 
1,5 bilhão de metros cúbicos.
O crescimento demográfico e o avanço urbano-industrial ampliaram o consumo e a poluição dos mananciais, com-
prometendo a oferta e qualidade da água para o consumo humano e para as atividades econômicas.
Crise oceânica 
Os oceanos e mares são alvo de diversas agressões ambientais, como lançamento de esgotos, resíduos sólidos (lixo), 
derramamentos de petróleo e pesca indiscriminada. Tais agressões estão originando zonas mortas, ilhas de lixo e redução 
dos estoques globais de pescado.
As zonas mortas são áreas dos oceanos e mares onde deságuam rios que trazem grandes quantidades de fósforo 
e de nitratos usados em fertilizantes na agricultura, produtos que reduzem a oxigenação das águas inviabilizando a 
vida. Também o aquecimento global tem elevado a média térmica de algumas áreas oceânicas, causando acidificação 
e a criação de zonas mortas.
As ilhas de lixo são vistas onde as correntes marítimas organizam seus grandes giros, acumulando, na parte central, 
enormes quantidades de resíduos sólidos em suspensão na superfície dos oceanos. As camadas de lixo (plásticos, redes, 
pneus, caixas de madeiras...) dificultam a oxigenação das águas, a fotossíntese, e ainda oferecem risco aos animais que 
podem se enroscar nos detritos, se ferir ou ingeri-los. Na chamada Grande Mancha de Lixo do Pacífico, entre a Califórnia 
e o Havaí, a quantidade de lixo em suspensão é estimada em 3 milhões de toneladas!
 “Sopa plástica” formada pelo lixo que flutua na Grande Mancha 
de Lixo do oceano Pacífico.
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http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/ 
conteudo_293401.shtml Acesso: 20.07.2016
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Agressões ambientais urbanas
Lixo
O lixo constitui um dos maiores problemas ambientais dos centros urbanos. Além de conter substâncias que 
podem comprometer a qualidade da água, do ar e do solo, o aumento na quantidade de lixo gerado nas cidades e 
a sua destinação final são questões preocupantes. O aumento demográfico associado à utilização de embalagens 
descartáveis (one way) são os fatores principais que explicam a ampliação na geração de lixo.
Aula 12
21Geografia 6A
Quanto tempo demora a decomposição de alguns materiais? Observe o quadro a seguir:
No Brasil, foi aprovada em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos – a “Lei do Lixo”. O objetivo final da Lei 
do Lixo é o desenvolvimento sustentável e destaca-se a implementação eficaz da “logística reversa”, o incentivo ao 
estabelecimento das cooperativas de catadores e a eliminação dos depósitos a céu aberto (os lixões).
Destinos adequados para o lixo
 • Aterros sanitários: o lixo é enterrado e ocorre a impermeabilização do terreno para evitar/minimizar a contamina-
ção do solo e das águas. Gases e o chorume são tratados. A escolha do local é criteriosa.
 • Usinas de compostagem: são obtidas rações animais e adubos a partir de resíduos orgânicos.
 • Usinas de reciclagem: os resíduos sólidos são convertidos em novos bens ou matérias-primas.
 • Usinas de incineração: os resíduos são queimados. Esse recurso elimina riscos de contaminação (caso dos resíduos 
hospitalares), diminui o volume do lixo e pode ser empregado em termoelétricas. Os resíduos da incineração devem 
ser acomodados em locais adequados. 
 • Logística reversa: processo que envolve o setor produtivo, governos e sociedade para o reaproveitamento, recicla-
gem e destino final dos bens produzidos após o consumo. 
 • Reaproveitamento: quando um produto, embalagens, carcaças, peças já usadas são reincorporadas ao processo 
produtivo – sem a necessidade da reciclagem.
 • Chorume: líquido originário dos acúmulos de lixo. Fétido e de cor escura, é potencialmente poluente. A ação 
das chuvas em lixões aumenta a formação do chorume. 
 • Lixo eletrônico (e-waste): corresponde aos equipamentos usados e resíduos descartados pela informá-
tica.
 • Política dos 3 R: reduzir,reciclar e reaproveitar. Atualmente, utiliza-se também o conceito de 5 R = “repensar”, 
“recusar”, reduzir, reciclar e reaproveitar
22 Semiextensivo
• Ambientalismo: pode ser entendido como mo-
vimento ecológico, comprometido com práticas 
conservacionistas e preservacionistas. Envolve o 
trabalho de estudiosos, políticos, ONGs e a socie-
dade em geral.
• Antrópico: relacionado à ação do homem.
• Biodiversidade: corresponde à diversidade ou va-
riedade de vida num pequeno espaço ou no planeta 
inteiro. A ONU considerou 2010 o Ano Internacional 
da Biodiversidade.
• Créditos de carbono: iniciativas que reduzem a 
poluição; reflorestamentos, por exemplo, geram 
créditos de poluição que, certificados por autori-
dades ambientais, são negociados em bolsas de 
valores e aproveitados por setores produtivos com 
dificuldades para reduzir suas emissões de CO2, 
principalmente. Um crédito equivale à poluição de 
uma tonelada de CO2. Trata-se de uma autorização 
para poluir.
• Conservacionismo: movimento que envolve ações 
científicas, civis ou governamentais, de: conserva-
ção, para recursos renováveis; preservação, quando 
o local ou recurso não deve ser tocado ou alterado; 
e de recuperação, para os locais ou recursos que so-
freram impactos ambientais. Em resumo, acredita na 
possibilidade do desenvolvimento sustentável.
• Consumo consciente: iniciativas destinadas a gerar 
o menor impacto ambiental com a aquisição (consu-
mo) de bens e serviços. Consiste, fundamentalmen-
te, em: consumir o que é necessário, evitando pro-
dutos descartáveis e supérfluos; analisar a origem 
do produto e a destinação final dos resíduos.
• EIA (Estudo de Impacto Ambiental): é um diagnós-
tico apurado das condições ambientais da área de 
influência de um projeto antes de sua implantação. 
Deve considerar todos os aspectos naturais e as con-
sequências da implantação.
• IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change 
ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças 
Climáticas): criado em 1988 pela ONU, é considerado 
a principal autoridade no estudo do aquecimento 
global. Em 2007, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Em 
2009, durante a reunião das mudanças climáticas de 
Copenhague, sua credibilidade foi ameaçada com 
a divulgação de e-mails sobre possíveis fraudes em 
relatórios produzidos por seus membros e tráfico de 
influência entre governos e empresas.
• ISO (International Organization for Standardi-
zation): criada na Suíça (Genebra), em 1947, a ISO 
é uma entidade de padronização e normatização. 
Sua vertente ambientalista apoia-se na ISO 14000, 
direcionada à sustentabilidade ambiental. A ISO 
14001 visa à implantação do Sistema de Gestão 
Ambiental (SGA), com a avaliação dos impactos e 
riscos ambientais, condutas de segurança e de sus-
tentabilidade ambiental.
 Desde 2012, o Grupo Positivo trabalha com 
o SGA (ISO 14001).
• MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo): 
incluído no Protocolo de Kyoto (para controle do 
aquecimento global), visa ao desenvolvimento sus-
tentável com o emprego do sequestro de carbono e 
fontes de energia limpas.
• Negócios ambientais: atividades ou oportunidades 
econômicas relacionadas à conservação ambiental. 
São exemplos as empresas de reciclagem, reflores-
tamento e educação ambiental.
• Obsolescência programada: artifício usado pelas 
indústrias ao estabelecer, para os produtos fabrica-
dos, padrões de qualidade ou durabilidade que lhes 
confiram menor vida útil, forçando sua substituição. 
A obsolescência também ocorre com o lançamento 
de novas tecnologias (obsolescência funcional) ou 
modelos (obsolescência percebida). A obsolescên-
cia programada ganhou projeção a partir da crise 
de 1929, nos Estados Unidos, e na atualidade é res-
ponsável pela geração de enormes quantidades de 
resíduos sólidos.
• Pegada ecológica: são os danos ou impactos cau-
sados pelas atividades antrópicas na realização das 
mais diversas atividades, como a agricultura, extra-
tivismo, indústria e serviços. A pegada ecológica é 
calculada pela contabilidade ambiental, conside-
rando a biocapacidade, ou seja, a disponibilidade de 
recursos naturais para uma sociedade em hectares 
globais (gha) e o nível de desenvolvimento. Em cada 
Conceitos importantes
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Aula 12
23Geografia 6A
• hectare global (10.000 m2), é avaliada a oferta média 
de água e a produtividade agrícola.
• Preservacionismo: movimento que estabelece como 
intocáveis alguns locais ou recursos. Considera nociva 
a ação dos seres humanos e não acredita na possibili-
dade de desenvolvimento sustentável.
• Química verde: processos que utilizam produtos e 
técnicas que reduzem ou eliminam, com o uso de sol-
ventes e reagentes, a ação nociva de poluentes.
• Poluidor pagador: princípio do direito ambiental que 
obriga o causador do dano ambiental (o poluidor) a 
recuperar os espaços degradados. Também prevê 
campanhas de prevenção e conscientização ambien-
tais.
• Responsabilidade ambiental (ou socioambiental): 
postura adotada por indústrias, prestadores de servi-
ços e governos visando à redução dos impactos, recu-
peração ou preservação ambiental.
• RIMA (Relatório de Impacto ao Meio Ambiente): 
documento com as conclusões do EIA. Deve ser apre-
sentado em linguagem acessível a todos os interessa-
dos no projeto avaliado.
• Sustentabilidade: princípio que orienta um projeto, 
local ou global, para atender aos interesses do desen-
volvimento sustentável, ou seja, não causar exclusão 
social e preservar a natureza para as futuras gerações.
• Teoria (ou hipótese) de Gaia: elaborada pelo pesqui-
sador e ambientalista inglês britânico James E. Love-
lock (1919- ), é um conceito filosófico que considera a 
Terra um ser vivo. Lovelock baseou seus estudos para 
desenvolver a hipótese de Gaia nos trabalhos da bió-
loga estadunidense Lynn Margulis (1938-2011). 
 James Lovelock
• Transfronteiriço: quando uma questão extrapola os 
limites territoriais de um país. No caso dos “proble-
mas ambientais transfronteiriços”, são situações, em 
geral, relacionadas à poluição de rios que cortam di-
ferentes países ou à poluição atmosférica espalhada 
pelos ventos.
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Assimilação
12.01. (FATEC – SP) – A imagem abaixo refere-se a qual 
problema ambiental?
1 = Área residencial suburbana.
2 = Parque.
3 = Área urbana residencial.
4 = Centro.
5 = Comercial.
6 = Área residencial suburbana.
7 = Rural. 
Fonte: EPA-US/Mod. E.Zimbres
a) Ilha de calor
b) Chuva ácida
c) Efeito estufa
d) Eutrofização
e) Salinização
Testes
12.02. (UDESC) – Consideram-se como problemas ambien-
tais dos grandes centros urbanos, EXCETO: 
a) falta de recursos naturais não renováveis. 
b) carência de áreas verdes e de lazer. 
c) acúmulo de lixo e esgotos. 
d) poluição sonora e visual. 
e) o congestionamento frequente. 
12.03. (UEPG – PR) – Sobre questões ambientais, assinale 
o que for correto. 
01) A impermeabilização do solo e a concentração de edi-
fícios nas cidades, diminuindo os espaços de infiltração 
de água, provocam fenômenos de inundações rápidas 
após chuvas intensas. 
02) As ilhas de calor e as inversões térmicas ocorrem com 
mais frequência nas áreas rurais do que nas grandes 
cidades. 
04) Os desmatamentos podem provocar a diminuição nos 
índices pluviométricos, assim como a diminuição do 
volume de águas das nascentes dos rios. 
08) As chuvas ácidas ocorrem nos países com alta densi-
dade de usinas hidrelétricas devido à concentração de 
lagos de barragens e excessiva evaporação da água 
dos rios represados.
24 Semiextensivo
12.04. (UFRGS) – Observe a figura abaixo.
Fonte: Iotti. Zero Hora. 02 ago. 2014.
Em relação à figura apresentada, assinale a alternativa que 
preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na 
ordem em que aparecem. 
O uso de lixões a céu aberto nas cidades causa problemas 
ao ambiente e à saúde pública. Alternativas a essa prática, 
para resíduos especiais como os hospitalares, como ........ e 
........ podem reduzir o impacto ambiental.a) coleta seletiva – deposição em tonéis
b) impermeabilização do solo – introdução de bactérias 
decompositoras
c) coleta seletiva – compostagem
d) aterros sanitários – incineração
e) recolhimento do chorume – compostagem
12.05. (UERJ) –
Indústria Petroquímica, Rio de Janeiro. oglobo.globo.com
A química permite ao homem realizar transformações 
íntimas na estrutura da matéria. Com seu desenvolvi-
mento e aplicação nos processos de industrialização, a 
partir de finais do século XVIII, essas transformações 
passaram a se realizar em uma escala massiva, tendo 
efeitos ainda mais abrangentes. A cada vez que inova-
ções mudavam a base tecnológica, produtos e servi-
ços inéditos chegavam à sociedade, surgindo também 
problemas ambientais novos e complexos.
Adaptado de polipetembalagens.com.br, julho/2011.
No desenvolvimento das indústrias ocorrido em diversas 
sociedades, acompanhado pela aplicação de conhecimen-
tos científicos, destaca-se o caso da petroquímica, ilustrado 
na imagem. O principal problema ambiental causado pela 
indústria petroquímica está identificado em:
a) erosão de solos agricultáveis
b) derrubada de reservas florestais
c) produção de resíduos poluentes
d) superexploração de recursos hídricos
12.06. (ETEC – SP) – Leia o texto e observe a charge.
As mulheres têm muita importância para a construção 
de um mundo sustentável, tendo em vista que elas 
correspondem, aproximadamente, à metade da popu-
lação mundial.
(Pagina13.org.br/2012/06/as-mulheres-e-o-desenvolvimento-sustentavel. 
Acesso em: 22.02.2013.)
(blog.gaveaconstrutora.com/category/sem-categoria/page/18/. 
Acesso em: 22.02.2013.)
Além de as mulheres serem responsáveis por múltiplas 
tarefas (casa, filhos, trabalho), elas podem contribuir para a 
sustentabilidade do planeta ao:
a) descartarem pilhas e baterias dos celulares no lixo comum 
de sua residência.
b) reciclarem todo o lixo doméstico, como fraldas descartá-
veis e papéis-toalha sujos.
c) orientarem as atuais e futuras gerações sobre o uso racio-
nal dos recursos naturais.
d) optarem por sair de casa com carro particular em vez de 
utilizarem o transporte coletivo.
e) jogarem cuidadosamente o óleo que foi utilizado em 
frituras no ralo da pia da cozinha.
Aperfeiçoamento
12.07. (ACAFE – SC) – “A compreensão tradicional das 
relações entre a sociedade e a natureza desenvolvidas 
até o século XIX, vinculadas ao processo de produção 
capitalista, considerava o homem e a natureza como 
polos excludentes, tendo subjacente a concepção de 
uma natureza objeto, fonte ilimitada de recursos à 
disposição do homem”. 
CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antônio José Teixeira (org.). 
A questão ambiental: diferentes abordagens. 6a. Ed. RJ: Bertrand Brasil, 2010.
Aula 12
25Geografia 6A
Considerando o texto acima e as questões ambientais atuais 
é correto afirmar, EXCETO:
a) A concepção acima fez desenvolver práticas oriundas de 
um processo de industrialização em que a acumulação se 
realizava por meio da exploração intensa dos recursos na-
turais, com efeitos perversos para a natureza e a sociedade.
b) A salvação do planeta e dos homens está na simples 
condenação da ciência e da tecnologia atuais, no forta-
lecimento da dicotomia entre o homem e a natureza e 
no fato de desconsiderar as relações entre os homens.
c) A questão ambiental emergiu na segunda metade do 
século XX como fruto da percepção de que os recursos 
naturais são finitos e que seu uso incorreto pode repre-
sentar problemas sérios à humanidade.
d) Desde Estocolmo, embora importantes mecanismos de 
proteção ambiental tenham sido criados, como os da 
ECO 92, no Rio de Janeiro – a Agenda 21, a Convenção so-
bre a Alteração Climática e sobre a Biodiversidade –, falta 
envolvimento sério e decisivo de governos e empresas, 
bem como da sociedade em geral.
12.08. (UNEAL) – “O aquecimento global é estudado há 
25 anos, mas pode-se dizer que 2006 foi o ano em que a 
humanidade tomou consciência de que a crise ambiental 
é real e seus efeitos, imediatos. Até os ecocéticos aceitam 
agora a ideia assustadora de que o tempo disponível 
para evitar a catástrofe global está perigosamente curto”. 
(Revista VEJA, ed. 30/12/2006)
Sobre esse tema, é correto afirmar que: 
1. o aquecimento global está acontecendo principalmente 
em decorrência de uma mudança da inclinação do eixo 
da Terra, com relação ao plano da eclíptica.
2. o uso intensivo dos hidrocarbonetos e a queima de flo-
restas contribuem decisivamente para o aquecimento 
global referido.
3. o aumento do nível médio do mar, ou seja, de fenôme-
nos eustáticos positivos, é um dos efeitos globais do 
aquecimento global.
4. a substituição da energia de termelétricas por energia 
nuclear poderá representar, em grandes cidades, uma 
diminuição significativa nas emissões de CO2.
Estão corretas:
a) 1 e 4 apenas
b) 1 e 2 apenas
c) 2 e 3 apenas
d) 2, 3 e 4 apenas
e) 1, 2, 3 e 4
12.09. “Desde o início do século passado, a temperatura 
do planeta aumentou 0,5 °C. Até o final deste século, 
acredita-se que a temperatura global aumente de 1,8 
a 4 °C”. 
FARIS, Stephan. Mudança climática (forecast): as alterações do clima e as consequ-
ências diretas em quentões morais, sociais e políticas. Rio de Janeiro: Campus, 2009. 
Com relação ao aumento das médias térmicas globais, julgue 
os itens a seguir.
I. As intervenções antropogênicas desencadearam o efeito 
estufa, fenômeno provocado pelas queimadas do setor 
agropecuário e resíduos do extrativismo mineral. 
II. O Acordo de Paris, fruto da COP-21 no final de 2015, 
procurará conter a elevação das temperaturas globais 
em 2 °C (sendo ambicionado 1,5 °C).
III. Entre as consequências do aumento térmico global estão: 
mudanças climáticas, aumento do nível dos oceanos e o 
derretimento do permafrost do solo ártico. 
IV. Os MCGs (Modelos de Clima Globais) apurados pelo 
IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) são 
a principal ferramenta para a investigação das causas do 
aquecimento global. 
V. O Brasil tem vantagens naturais para contribuir com a 
descarbonização da economia e conter o aquecimento 
global, pois conta com extensas florestas e diversas 
possibilidades de obtenção de energia renovável, como 
eólica, hidráulica e solar. 
Estão corretos dos itens:
a) I e IV
b) III, IV e V
c) II, III, IV e V
d) I, III, IV e V
e) Todos os itens estão corretos.
12.10. (PUCRJ) – A “crise ambiental oceânica” é resultado 
de uma série de fatores, dentre eles o desaparecimento da 
vida marinha. Nesse sentido, surgem “zonas mortas”, uma das 
contribuições para a extinção dos ecossistemas marinhos. 
Assinale a única alternativa correta para as origens e causas 
das zonas mortas.
a) A contaminação das águas litorâneas pelo excesso de 
chorume (fósforo e oxigênio) contido nos depósitos de 
lixo litorâneos.
b) As zonas mortas concentram-se, principalmente, nos 
litorais do Atlântico e do Pacífico dos EUA; dos países afri-
canos; do litoral antártico e dos países banhados pelo Mar 
de Aral, isto é, onde as atividades industriais e agrícolas 
são mais marcantes.
c) Nos últimos cinquenta anos, a população mundial do-
brou, enquanto o consumo de frutos do mar aumentou 
cinco vezes. A natureza não está conseguindo repor os 
estoques pesqueiros além da capacidade de recuperação 
das populações.
d) Essas zonas são causadas pela redução do oxigênio 
decorrente da decomposição de algas, que proliferam 
devido aos resíduos orgânicos, ao fósforo e ao nitrogênio 
despejados no mar pelas atividades industriais e agrícolas.
e) Uma zona morta surge quando a concentração de nitro-
gênio é insuficiente para a manutenção da vida, exceto 
pela presença de algumas bactérias.
26 Semiextensivo
12.11. (IFSC) – Os três “Rs” do desenvolvimento sustentável, 
REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR, estão no topo dos projetos 
alternativos que visam racionalizar o uso dos recursos naturais. As 
campanhas educativas defendem que no cotidiano das pessoas 
essas ações podem ser concretizadas por atitudes simples como 
a redução no usode sacolas de supermercado, a separação dos 
resíduos sólidos e o reaproveitamento, por exemplo, de garrafas 
de refrigerantes para outros fins. Há, entretanto, de acordo com o 
interesse, divergências na forma como esses três “Rs” são tratados 
pelos diversos setores que compõem as sociedades.
Disponível em: http://meioambiente.culturamix.com/lixo/ 
cores-dareciclagem. Acesso em: 2 ago. 2014.
Leia e analise as afirmações a seguir
I. Essas divergências existem porque para as indústrias de 
forma geral não interessa REDUZIR o consumo dos seus pro-
dutos. Por isso, ao mesmo tempo que se dizem preocupadas 
com o meio ambiente, elas fazem grandes investimentos em 
campanhas publicitárias para incentivar o consumo.
II. O consumo de mercadorias é a base que sustenta o modo 
de vida capitalista: sem ele, o sistema entra em colapso. 
Por isso, dos três “Rs”, as grandes corporações capitalistas 
dão mais ênfase ao REUTILIZAR e ao RECICLAR.
III. Não podemos viver sem consumir, portanto o problema 
maior não é tanto a forma e a quantidade que consumi-
mos, mas sim o destino final dos resíduos sólidos após 
se completar o ciclo do consumo. Por isso, dos três Rs, o 
REUTILIZAR e o RECICLAR são de fato os mais importantes 
porque resolvem o problema dos aterros sanitários.
IV. Os ambientalistas defendem que o desenvolvimento sus-
tentável passa pelo consumo consciente, estimulado por 
políticas tais como a redução das taxas de juros ao crédito 
e a isenção de impostos sobre produtos industrializados, 
e um eficiente controle da natalidade.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
b) Apenas a afirmação III é verdadeira.
c) Apenas as afirmações II e IV são verdadeiras.
d) Apenas as afirmações III e IV são verdadeiras.
e) Todas as afirmações são verdadeiras.
12.12. (UEM – PR) – Identifique o que for correto sobre a 
destinação dos resíduos sólidos (lixo) em áreas urbanas.
01) A quantidade de resíduos sólidos gerada nas áreas 
urbanas de países desenvolvidos é maior do que em 
países em desenvolvimento. 
02) A usina de compostagem tem a função de transfor-
mar o lixo orgânico em adubo.
04) Dentre os materiais descartados que são considerados 
biodegradáveis e não formam o chorume, encontram-
-se plásticos, vidros, pneus de borracha, metais.
08) Os locais indicados para o descarte dos resíduos sóli-
dos nas áreas urbanas brasileiras são os depósitos de 
lixo a céu aberto, os aterros controlados e os aterros 
sanitários.
16) Em algumas cidades, após a coleta do lixo, é feita a 
separação dos materiais por tipos. Os rejeitos são 
os produtos que, após a separação dos materiais da 
construção civil, podem ser aproveitados totalmente.
12.13. (UDESC) – A definição de desenvolvimento susten-
tável mais usualmente utilizada é a que procura atender às 
necessidades atuais sem comprometer a capacidade das 
gerações futuras. Isso significa optar pelo consumo de bens 
produzidos com tecnologia e materiais menos ofensivos ao 
meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, 
evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o con-
sumo, cuidar para que os eventuais resíduos não provoquem 
degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no 
sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e 
minorar as desigualdades sociais. O Brasil está em uma 
posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios 
que se acumulam. Abriga elementos fundamentais para o 
desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da 
água doce existente no planeta; grande extensão de terras 
cultiváveis. 
De acordo com esta definição, o desenvolvimento susten-
tável pressupõe:
a) traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico 
para nossa sociedade com o uso racional dos recursos 
naturais disponíveis e indisponíveis.
b) a redução do consumo das reservas naturais com a con-
sequente estagnação do desenvolvimento econômico 
e tecnológico;
c) a preservação do equilíbrio global e do valor das reservas 
de capital natural, o que não justifica a desaceleração 
do desenvolvimento econômico e político de uma 
sociedade;
d) a distribuição homogênea das reservas naturais entre as 
nações e as regiões em nível global e regional.
e) definir os critérios e instrumentos de avaliação do custo-
-benefício e os efeitos socioeconômicos e os valores reais 
do consumo e da preservação.
Aula 12
27Geografia 6A
Aprofundamento
12.14. (FUVEST – SP) – O efeito estufa e o lixo são, talvez, 
as duas manifestações mais contraditórias da vontade de 
dominação da natureza posta em prática pela racionali-
dade instrumental e sua tecnociência. Com o objetivo de 
aumentar a produtividade, que na prática significa sub-
meter os tempos de cada ente, seja ele mineral, vegetal ou 
animal, a um tempo da concorrência e da acumulação de 
capital, esqueceu-se de que todo trabalho dissipa energia 
sob forma de calor (efeito estufa) e que a desagregação da 
matéria, ao longo do tempo, torna-a irreversível (lixo). 
Carlos W. Porto-Gonçalves. A Globalização da Natureza e a Natureza da Globaliza-
ção. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Adaptado. 
Conforme o excerto acima, é correto afirmar: 
a) Com o aumento da produtividade, será possível vencer o 
efeito estufa e superar o problema da produção de lixo. 
b) A humanidade superou os problemas decorrentes da 
produção de lixo, graças à racionalidade instrumental e 
à tecnociência. 
c) Os tempos da concorrência e da acumulação de capital 
vêm sendo subordinados ao tempo da natureza. 
d) A aceleração do tempo de acumulação de capital permite 
eliminar a irreversibilidade da produção do lixo. 
e) A busca pelo aumento da produtividade impõe a diferentes 
elementos da natureza o tempo dos interesses capitalistas. 
12.15. (UNIFESO – RJ) – Analise o fragmento a seguir. 
Camada de ozônio começa a dar sinais 
de que está se recuperando
Uma boa notícia para o meio ambiente. Um relatório da 
ONU divulgado nesta semana mostrou que a camada 
de ozônio está dando os primeiros sinais de recuperação 
após anos de destruição. O elemento em nossa atmosfe-
ra é fundamental para a proteção contra raios ultravio-
leta que causam câncer. (...) Os cientistas dizem que a 
recuperação se deve à determinação política de eliminar 
progressivamente o uso dos clorofluorcarbonos (CFCs), 
gases que destroem o ozônio e que, antigamente, eram 
disseminados por diversos produtos do cotidiano, como 
desodorantes. (...) A Organização Meteorológica Mundial, 
por sua vez, informou que a camada de ozônio deve voltar 
ao nível em que estava em 1980 até meados do século. 
(O Globo, 12 set. 2014.) 
A recuperação mencionada será a mais demorada na porção 
da atmosfera terrestre correspondente à:
a) América do Norte, como resultado da industrialização 
que nela se desenvolveu. 
b) Antártica, devido ao amplo buraco que se expandia na 
estratosfera a cada ano. 
c) Ásia central, em decorrência das extensas planícies que 
lá foram desflorestadas. 
d) China continental, em função do contingente populacio-
nal que ali se concentrou. 
e) Europa ocidental, em virtude da intensa urbanização que 
se afirmou nessa região. 
12.16. (UNAERP – SP) – Avatar é um filme épico americano 
de ficção científica, escrito e dirigido pelo ativista ambiental 
James Cameron, e lançado em 2009. Passa-se no futuro ano 
de 2154 d.C., quando é lançado o projeto científico Avatar, 
que pretende conhecer a flora e a fauna de Pandora (uma lua 
do planeta Polyphemus) e sua civilização nativa – os huma-
noides Na’vi. Os avatares são corpos criados artificialmente 
com DNA humano e das criaturas nativas, que foram utiliza-
dos pelos participantes do projeto para circularem na tóxica 
atmosfera local. A expedição, na realidade, objetiva explorar 
o Unobitainium – um mineral supercondutor com potencial 
para solucionar a crise energética da Terra. Não só Avatar, 
mas inúmeros filmes, documentários, livros e sites procuram 
estimular o debate sobre a exploração dos recursos naturais 
e a preservação do meio ambiente

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