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Precursores de Adam Smith


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Precursores de Adam Smith
Paris sec. XVIII
Tradição Continental
Contexto Histórico Francês
• Monarquia absoluta na França com regime mercantilista, conhecido 
como Colbertismo
• Jean Baptiste Colbert (1619-83):
– ministro de Luiz XIV
– promoção da industria por subsídios e tarifas comerciais
– intervencionismo de preços e regulação de qualidade
– sistema tributário complexo
• Expansão dos gastos
– Guerras
• Luiz XIV :Devolução (1667-1668), franco-holandesa (1672-1678), reuniões (1683-
1684), liga de Augsburg (1688-1697), secessão espanhola (1701-1713)
• Luiz XV: Quadrupla aliança (1718-1720), Sucessão Polonesa (1733-1735), Sucessão 
Austríaca (1740–1748), 7 anos (1756 – 1763)
– Outros gastos, como corte
• Versailles: festas de Mme. Pompadour, amante de Luiz XV
• Distorções tributárias
– Nobres isentos, produtores menores arcam com tributos
Pierre de Boisguilbert (1645-1714)
• Biografia
– nasce em Rouen, educação jesuíta
– atua como advogado e fazendeiro
– juiz em Montivilliers (em 1678)
– compra posto fiscal e jurídico (baillage) em Rouen (1690)
– exílio de 6 meses (em 1707) e proibição de livro sobre imposto 
• Obras
– Le détail de la France; la cause de la diminution de ses biens et la facilité du remède (1695)
– Factum de la France (1706)
– Supplément au détail de la France (1707)
– Dissertation de la nature des richesses (1707)
• Idéias
– oponente do colbertismo (mercantilismo)
– é um espécie de panfletista mercantilista as avessas: petições aos ministros 
– Defende supressão de restrições comerciais e impostos distorcivos
– precursor da fisiocracia: importância da agricultura e liberdade comercial
– Teoria: propõe modelo de trocas 
Boisguilbert
• Détail
– investiga causas da pobreza no país
– diagnóstico: consequências não intencionais do colbertismo sob Luiz XIV
– medidas defendidas: reforma fiscal, abolição de alfândegas e tarifas internas, livre comércio de 
grãos
• taille: propriedade pessoal e de terra, nobreza isenta
– proprietários pobres pagam, coleta arbitrária
• aides: imposto sobre circulação de mercadorias, em especial vinho
– produção e consumo de vinho quase desaparece
• douanes: imposto entre países e entre províncias da França
– restringiam comércio e encareciam produtos para os mais pobres
• Factum
– elabora mesmo diagnóstico
– Propõe imposto único de 10% sobre terra 
– Mesma proposta encontrada Dixime Royal (1707) de Sebastien de Vauban
• reação: 
– Luiz XIV rejeita proposta de Vauban
– Boisbuilbert ataca ministros em Suplemento ao Detail
– censura e exílio (1707)
– Ministro Nicolas Desmarets cria o novo imposto, dixième (10%), sem suprimir nenhum (1710)
Idéias desenvolvidas por Boisguilbert
• riqueza deve ser avaliada pela satisfação da população, não pelo dinheiro
“O ouro e a prata não são e nunca foram riquezas em si mesmos, e só têm valor em relação a, e na
medida em que possam produzir, as coisas necessárias para a vida, para as quais servem meramente
como medidor e avaliação.” (Détail)
• deve-se estudar as atividades produtivas de riqueza em sociedade
• importância especial da agricultura (indústria não deve ser estimulada à custa da 
agricultura)
• contra proibição de exportar grãos imposta por Colbert
• comércio livre traria estabilização do preço dos grãos
• Prosperidade agrícola sustenta atividade econômica em geral
• defende controle governamental para garantir preço agrícola
• consumo (demanda efetiva) mais importante do que moeda metálica
• moeda se refere a circulação, não geração de riqueza
• leis naturais: sem bloqueio estatal do comércio, existe possibilidade de interação 
econômica benéfica
• modelo de troca: 
– dois produtores especializados: trigo e lã: utilidades subjetivas de excedentes
– Extensão para cidades e para o mundo
Richard Cantillon (1680 – 1734)
• Biografia: pouco se sabe
– enriquece com a bolha gerada pelo esquema da Companhia do Mississipi 
proposto por John Law
– morre em incêndio de sua casa, talvez causado por cozinheiro demitido
• Obra 
– Ensaio sobre a Natureza do Comércio em Geral (1755)
– Primeiro tratado sistemático de Economia
• Estrutura do livro
– 1ª. Parte: valor, produção e distribuição 
– 2ª. Parte: troca, moeda e juros 
– 3ª. Parte: comércio, câmbio e bancos
• Idéia central: existem regularidades na economia
– Exemplo: tamanho da população depende da demanda pelo 
trabalho e atuação do sistema de preços (salários)
Richard Cantillon (1680 – 1734)
• Valor
– Terra é fonte ou matéria da riqueza e trabalho a forma que a produz (causas 
de Aristóteles)
– Medida de valor – quantidade de trabalho e terra: reduz trabalho à terra
• Valor do trabalhador igual ao dobro da terra necessária para sustentá-lo
– Valor intrínseco: custo real no longo prazo – invariante
– Valor de mercado: “frequentemente ocorre que muitas coisas que de fato 
têm esse valor não é vendido no mercado a esse valor: isso irá depender dos 
humores e imaginação dos homens e do seu consumo”
• Processo de ajustamento: coordenação de planos. 
– Uso da hipótese de auto-interesse
– Lucros leva a aumento da produção que reduz preço até valor intrínseco
tempo
Valor de mercado
Valor intrínseco
Cantillon
• Classes: proprietários de terra (nobres), empresários (entrepreneurs) e trabalhadores
• O que é produzido?
– Preferências dos proprietários de terras determina demanda e portanto padrão de produção e 
migração
• Exemplo: se aumenta demanda dos nobres por cavalos, sobre menos terra para sustentar trabalhadores, o 
que causa imigração. Mesmo efeito se aumentar demanda por bens importados de luxo em troca de 
exportação dos frutos da terra. 
– Todos se sustentam às custas dos proprietários, a única classe independente: esboço de teoria da 
soberania do consumidor
• Competição e Atividade empresarial
– Competição: rivalidade empresarial.
– Empresários decidem rumo da produção sob incerteza:
• “Quem pode prever o número de nascimentos e mortes no decorrer do ano? Quem pode
prever o aumento ou a redução dos gastos que pode sobrevir nas famílias? E, no entanto, o
preço dos gêneros que o arrendatário vende depende naturalmente destes acontecimentos
que ele não pode prever e, por conseguinte, é em meio a incertezas que ele leva a cabo o seu
empreendimento.”
– Seu rendimento não é fixo, como o dos trabalhadores, mas residual
– Lucro: remuneração pela antevisão empresarial
– Modelo de circulação de riqueza
• Estimativa no espírito da “aritmética política” de Petty
• Apêndice estatístico da obra foi perdido
• Precursor do Quadro Econômico de Quesnay
• Ajuste pelos custos devido a capital humano
Renda dos 
proprietários
Custos da 
produção
Lucros do 
empreendimento
Ajuste pelos 
custos
Valor do 
produto 
da terra
Três rendas
2/6
1/6
3/6
Padrão de 
gastos
> ½
Cidades
< ½
Campo
Cantillon
• Moeda
– Efeito Cantillon (Hayek): 
• ponto de injeção monetária importa na definição dos efeitos: via saldo comercial ou 
criação de moeda
• Aumentos de preços atingem pontos da economia em diferentes momentos:
“Concluo que um aumento efetivo de dinheiro em um Estado sempre introduz um aumento no
consumo e o hábito de uma maior despesa. Mas os aumentos de preços que esse dinheiro causa não
se espalham igualmente em todos os tipos de bens e mercadorias, proporcionalmente à quantidade
deste dinheiro; a menos que o dinheiro novo seja introduzido nos mesmos canais de circulação que o
dinheiro original.”
– Sofistica portanto a teoria de Locke, que apresenta relação fixa entre P e M
• Juros
– Crítica à idéia que o juros é um fenômeno puramente monetário: não existe relação 
necessária entre escassez de dinheiro e juros
• Em 1720 M aumentou, mas juros também subiram porque havia expectativa alta de 
retorno de investimentos – bolha de John Law.
• Determinado no mercado de fundos emprestáveis: poupança e investimento
• “Do mesmo modo, os juros do dinheiro se estabelecem pela proporção numérica entre 
os que pedem e os que oferecem empréstimos de dinheiro”
• População
– Demandados nobres > quantidade de alimentos > Trabalho no campo > 
crescimento populacional
• Economia espacial
– Distribuição espacial das atividades econômicas
– Cidade e campo e o custo de transporte
Ferdinando Galiani (1728-1789)
• Della Moneta (1751)
– Estrutura: 
• Livro 1 - Dos Metais: teoria do valor, discussão do valor dos metais
• Livro 2 – Da Natureza da Moeda: funções, tipos, cunhagem
• Livro 3 – Do Valor da Moeda: valores de diversos metais monetários, variações no valor da 
moeda, suas conseqüências 
• Livro 4 – Da Circulação da Moeda: no reino e no comércio exterior
• Livro 5 – Dos Frutos da Moeda: juros, dívida pública e câmbio.
– Livro 1, capítulo 2: teoria do valor
• definição: “é a idéia da relação entre a posse de uma coisa a de outra 
na mente dos homens” → aspecto subjetivo
– Elementos componente: utilidade e raridade
• Utilidade: capacidade que tem uma coisa de nos 
proporcionar felicidade
– Necessidades básicas e necessidades advindas do desejo de reputação (Veblen)
• Raridade: a relação que existe entre a quantidade de uma 
coisa e o uso que dela se faz.
Ferdinando Galiani
• Paradoxo do Valor:
– Davanzati: “um bezerro vivo é mais nobre do que um bezerro de ouro, mas vale
menos.”
– Resposta: “se um bezerro vivo fosse tão raro como um de ouro, teria um valor maior
que o de um bezerro de ouro exatamente na mesma proporção em que a utilidade e
a necessidade do primeiro é maior do que a do segundo.” Além disso, ainda bem
que o que tem valor custa pouco!!
• Convívio das duas teorias do valor:
– TEORIA NEOCLÁSSICA: “É evidente que o ar e a água, que são elementos
utilíssimos para a vida humana, não têm valor algum, porque não são raros;
e, ao contrário, um saquinho de areia das praias do Japão é uma coisa rara,
mas, não tendo utilidade específica, não tem valor
– TEORIA CLÁSSICA: “Vou falar agora do trabalho, que é o único a conferir
valor às coisas. ... Assim, se alguém perguntar por que nas margens de
muitos rios, onde a areia está misturada ao ouro, vale mais o ouro do que a
areia, pode-se-lhe responder que se ele quiser encher de areia um saco,
pode fazê-lo tranquilamente em quinze minutos; mas se quiser enchê-lo de
ouro, precisará de muitos anos para juntar os raríssimos grãozinhos de ouro
que aquela areia contém.”
Os Fisiocratas
• Principais Autores:
– Quesnay, Mirabeau, Mercier de la Rivière, Dupont de Nemours, Le
Trosne, Baudeau, (Turgot)
• segunda escola de pensamento: les economistes
– Obs: primeira é a escola de Salamanca
• Fisiocracia = governo da natureza
• Criticas ao mercantilismo: produção, não dinheiro
– venda pressupõe compra
– ouro é conseqüência da produção real
A Fisiocracia
• Políticas Defendidas: 
– agricultura como a fonte de riqueza
– Ordem natural x ordem positiva: a segunda deve se adaptar 
à primeira.
– laissez-faire: auto organização, propriedade privada
– desregulação (exceto manutenção do preço de bens 
agrícolas: manutenção do bom preço)
– imposto único: taxação da propriedade de terra. 
• Deve-se evitar taxação indireta (sempre recai sobre o proprietário)
• Teoria
– modelo de fluxo circular da renda, conhecido como 
o Quadro Econômico
François Quesnay (1694-1774)
• biografia
– Médico pessoal de Luiz XV e Mme. Pomopadour
– líder da escola dos fisiocratas
• Obras
– Tableau Economique; Maximes générales du governement
économique d´un royaume agricole; Droit Nature; Du commerce
• Quadro Econômico
– classes: produtiva (agricultores) , estéril (artesãos) e distributiva 
(proprietários)
– produit net: o produto líquido é o excedente gerado na 
agricultura. Classe estéril apenas transforma, não cria.
– Idéia de fluxo circular
capital e tempo
• Capital como adiantamento à atividade produtiva
– Recursos poupados em safra anterior viabiliza 
negócios no presente
CLASSE PRODUTIVA CLASSE ESTÉRILCLASSE DOS PROPRIETÁRIOS
ADIANTAMENTOS
anuais desta classe, no montante
de dois bilhões, que produziram
cinco bilhões, dos quais dois
bilhões são produto líquido ou
renda.
RENDA
de dois bilhões para esta classe,
gasta um bilhão em compras
junto à classe produtiva e outro
bilhão em compras junto à
classe estéril.
ADIANTAMENTOS
desta classe na soma de um
bilhão que é gasto pela classe
estéril na compra de matérias-
primas da classe produtiva.
O Quadro Econômico
gasto produtivo: agricultura gasto da renda gasto estéril: indústria
avanço anual para produzir renda anual avanço anual para os
uma renda de $2000: trabalhadores da indústria:
2000 produto líquido: 2000 1000
• . 1000 1000 1000
• . 500 500 500
• . 250 250 250
• . 125 125 125
• . etc. etc. etc.
• . 2000 2000 2000
Classe 
produtiva
Classe 
estéril
Classe 
distributiva
a
Imput (compras)
Fazendeiros Proprietários Artesãos Total
Output Fazendeiros 2000 1000 2000 5000
(vendas) Proprietários 2000 0 0 2000
Artesãos 1000 1000 0 2000
Total 5000 2000 2000 9000
O Quadro Econômico como uma tabela imput-output:
O Quadro Econômico como um fluxo circular:
Anne Robert-Jacques Turgot (1727 – 1781)
• biografia
– Estuda em Sorbone para sacerdócio
– Carreira como funcionário público, Intendente em Limoges
– acompanha as viagens de Gournay, intendente do comércio
– Ministro das finanças de Luiz XVI
• obra
– Quadro Filosófico dos Progressos sucessivos do Espírito Humano (1750)
– Elogio a Gournay (1759)
– Valores e Dinheiro (1769)
– Reflexões sobre a Produção e Distribuição de Riqueza (1770)
• idéias 
– evolução histórica das sociedades
– individuo como melhor juiz de seus interesses, crítico da regulação
– retornos decrescentes
– teoria do capital
Turgot: Reflexões sobre a Produção e Distribuição de Riqueza (1770)
• teoria do capital:
– capital possibilita negócios pelos adiantamentos
– avanços de capital: fundo para manter trabalho antes da geração de receita
– proprietários geram poupança (renda - consumo)
– todo setor gera excedente
– Pelo que acaba de ser dito, vemos como o cultivo da terra, as fábricas de todos os tipos e
todos os ramos do comércio avançam por uma massa de capital ou riqueza acumulada que,
tendo sido em primeiro lugar antecipada pela os empresários em cada uma dessas
diferentes classes de trabalho, devem retornar a elas anualmente com um lucro constante;
ou seja, o capital a ser reembolsado e avançado novamente na continuação das mesmas
empresas, e o lucro para a subsistência mais ou menos fácil dos empreendedores. É esse
avanço e esse retorno contínuo de capital que constitui o que deve ser chamado de
circulação de dinheiro, esta circulação útil e frutífera que anima todas as obras da sociedade,
que mantém o movimento e a vida no corpo político, e esse tem uma ótima razão para se
comparar com a circulação do sangue no corpo animal.
– outras classes não geram poupança, pois renda se encontra no nível de 
subsistência
– poupança não é vazamento, é investida na compra de bens de capital
Turgot: Reflexões sobre a Produção e Distribuição de Riqueza (1770)
• teoria do capital:
– empregos do capital: compra de terra, empréstimo a juros, investimento em 
agricultura, manufatura e comercio
– equalização dos retornos ajustado ao prêmio de risco: uso do conceito de 
equilíbrio (vasos comunicantes)
– juros: custo de oportunidade de emprestar dinheiro é investir na produção; 
portanto, merece compensação
Observations on a Paper by Saint-Péravey on the Subject of Indirect Taxation (1767)
• Produto marginal decrescente dos fatores produtivos
“A fecundidade do solo pode ser comparada neste caso com uma mola que é
comprimida carregando-a sucessivamente com pesos iguais. Se os pesos forem leves
e a mola for bastante rígida, o efeito dos primeiros pesos pode ser quase
insignificante. Quando o peso total é suficientemente grande para superar a
resistência inicial, a mola cederá visivelmente e comprimirá; mas quando foi
comprimida até certo ponto, ela oferecerá mais resistência à força que a comprime, e
os pesos que a teriam comprimido uma polegada, podem comprimi-lo não mais do
que uma fração depolegada.”
Turgot: Elogio a Gournay
• Marquês de Gournay (1712-1759) – intendente do comércio
• Texto compara dois sistemas institucionais
– livre competição
– privilégios monopolísticos
• Regulação: independente das intenções, na prática efeito é restrição do 
comércio no “espírito do monopólio”
• Conhecimento disperso e regulação:
– Ele [Gournay] não podia ver a utilidade de estabelecer que um pedaço de tecido
fabricado deva envolver procedimentos legais e discussões tediosas para determinar se
ele está de acordo com um sistema extensivo de regulação, muitas vezes difícil de
entender, nem pensou ele que tais discussões deveriam a ser realizadas entre um
fabricante que não sabe ler e um inspetor que não sabe fabricar, nem que esse inspetor
ainda seja o juiz final da fortuna do desafortunado homem.
– Não há necessidade de provar que cada indivíduo é o único juiz competente deste uso
mais vantajoso de suas terras e de seu trabalho. Ele sozinho tem o conhecimento
particular sem o qual o homem mais iluminado só poderia argumentar cegamente.
23
Turgot como Ministro
• Ministro das finanças de Luís XVI entre 1774 e 1776
– Tentativa de desregular economia
• Proibições existentes nos mercados de grãos:
1. Atuar no mercado sem permissão de funcionários nomeados para essa atividade;
2. Formação de associação entre mercadores sem autorização;
3. Comércio de grão ainda não colhido;
4. Venda fora dos mercados designados;
5. Estoque;
6. transporte entre províncias, sem autorização prévia
• Medidas que Turgot tenta adotar:
– Extinção de monopólios nos mercados de grãos
– 6 éditos:
1. Supressão da corveia (obrigação de trabalhar certo número de dias do ano em obras públicas) e
construção de estradas cobradas por valor em dinheiro, pago por imposto sobre propriedade de
terra;
2. Supressão das guildas de produtores;
3. Supressão de impostos sobre certos gêneros alimentícios e modificações de outros impostos.
4. Supressão da Caisse de Poissy, instituição financeira criada para assegurar a provisão de carne em
Paris, que financiava açougues e cobrava taxas sobre as operações nos mercados de carne;
5. Modificações nos impostos sobre banha animal;
6. Supressão de cargos associados à administração de portos, cais, depósitos e mercados de Paris.
24
Étienne Bonnot, abade de Condillac (1714-1780)
• biografia
– filósofo iluminista
– tutor do príncipe herdeiro de Parma (1758-1768)
• obras
– Traité des systèmes (1749)
– Traité des sensations (1754)
– Comércio e Governo (1776)
• Filosofia: sensacionalismo
– tradição do empirismo inglês
– fenômenos mentais explicados pelas impressões sensoriais
– analogia da estátua
– base para modelo de agente econômico em termos de escolhas
25
Condillac: Governo e Comércio (1776)
• Pioneiro da catalática: economia como trocas
• Teoria do valor subjetivo: utilidade do bem para cada indivíduo
“Agora, devido ao fato que o valor das coisas é baseado na necessidade, é natural que uma necessidade percebida
mais fortemente confira as coisas maior valor, e que necessidades menos sentidas gerem menor valor. O valor das
coisas portanto aumenta com a escassez (rareté) e diminui com a abundância. O valor pode até se reduzir a nada
com a abundância.”
“... o valor não está no objeto, mas em como nós o estimamos, e essa estimativa é relativa às nossas necessidades:
cresce e diminui, assim como a nossa própria necessidade cresce e diminui”
• Modelo: produtores trocam excedentes sem valor para si por bens com 
valor maior
• Troca gera valor
“Uma fonte que desaparece nas rochas e areia para mim não é riqueza; mas nela se transforma se eu construir um aqueduto
para atraí-lo para os meus prados. Essa fonte representa os produtos excedentes pelos quais estamos em dívida com os
agricultores e o aqueduto representa os comerciantes”
• Estrutura da obra
– Primeira parte: geração de valor pelas trocas
• valor, preços, trocas, moeda, juros, competição, monopólio, consumo direcionando produção, 
usos da terra, bens de luxo, impostos 
– Segunda parte: destruição de valor pelas restrições às trocas
• guerras, barreiras comerciais, impostos, privilégios legais, companhias monopolistas, 
adulteração da moeda, intervenção em preços e produção de grãos
Condillac: análise das reformas de Turgot
• preço do pão subiu após reformas
• explicação: formação de mercados requer tempo
“De fato, para ter sucesso em qualquer tipo de comércio, não basta ter a liberdade de exercê-lo; é
preciso, já observamos, ter obtido contatos, e esses contatos só podem ser fruto da experiência,
que muitas vezes é lenta. É preciso também ter capital, lojas, transportadores, agentes,
correspondentes: em uma palavra, é preciso ter tomado muitas precauções e muitas medidas.
Assim, a liberdade restaurada ao comércio de grãos era um benefício que não podia ser desfrutado.
Uma palavra do monarca foi suficiente para acabar com essa liberdade; uma palavra não a
restaurou e preços altos ocorreram alguns meses depois.”
• gradualismo x terapia de choque
• Gradualismo 
• Vantagem: tempo de adaptação
• Desvantagem: reagrupamento político dos privilegiados
• Terapia de choque
• Vantagem: readaptação em vários pontos da cadeia produtiva ao 
mesmo tempo
• Desvantagem: incerteza diante de muitas mudanças 
institucionais
27
Tradição Britânica
William Petty (1623 – 1687)
• Biografia
– professor de anatomia, médico no exército de Cromwell, inventor (barcos), estatístico, membro da Royal Society.
• Obra principal: Political Aritimetik
• Metodologia: defesa de método empírico, indutivo. Ênfase na mensuração. 
– Buscou estimar a população de Londres, estimar a balança comercial.
– Distinção entre ciência normativa e positiva
• Conceitos teóricos:
– Teoria do valor
• “O trabalho é o Pai e princípio ativo da Riqueza, assim como a Terra é a mãe”.
• Valor dado pelos custos: terra + trabalho
• Tentativa de medida de valor: busca do “par” entre terra e trabalho: quantidade de terra para sustentar família igual ao 
trabalho do mesmo
– Relação entre divisão do trabalho e tamanho do mercado
– Contabilidade nacional:
• Indicação dos fatores produtivos
• Identidade entre renda e gasto
– Tributação: regras claras e coleta econômica
– Defesa de população grande: produção maior e economia de custos do governo.
– Importância do capital:
• ...se eu pudesse cavar e preparar para semear 100 acres, em mil dias, suponha, então , que eu passe cem dias
estudando uma maneira mais eficiente, conseguindo, inclusive, ferramentas para o mesmo propósito, e em todos esses
cem dias eu não cave nada, mas nos 900 dias restantes eu cave 200 acres. Então eu digo que a arte que gasta cem dias
de concepção vale o trabalho de um homem para sempre, pois a nova arte e um homem fizeram o mesmo que dois
homens poderiam ter feito sem isso.
– Teoria monetária:
• Conceito de velocidade de circulação da moeda
• Funções da moeda: meio de troca, reserva de valor e unidade de conta.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6e/William_Petty.png/220px-William_Petty.png&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Petty&usg=__-CcJPlsgUh-1p8C6yCRtPb_1dd8=&h=279&w=220&sz=66&hl=pt-BR&start=6&tbnid=twtTxTy9gGxZHM:&tbnh=114&tbnw=90&prev=/images?q=william+petty&gbv=2&hl=pt-BR
John Locke (1632 – 1704)
• Teoria monetária:
– Teoria quantitativa: causa da inflação é aumento da 
quantidade de moeda.
• Teoria do valor:
– Mesma ambigüidade de Galiani: teoria do valor subjetivo e 
valor trabalho
• Teoria de propriedade:
– Direito de propriedade derivado do trabalho empregado 
no bem.
– Semelhança com doutrina marxista
O Iluminismo Escocês
• Tradição cultural continental, em especial influência do racionalismo francês
• Pensadores escoceses com interesse em filosofia moral, história e economia
– Filosofia moral: relação entre moral tradicional e mercado. Mandeville acreditava
que oposição era falsa. Hume acreditava que moral evolui com instituições.
– História: evolução da civilizaçãopor estágios
– Economia: centralidade do comércio para a civilização (Hume). Germe da Escola
Clássica
• Autores:
– Independentes:
– David Hume (1711- 1776) 
– Sir James Steuart (1713-1780 )
– Em Glasgow:
– Francis Hutcheson (1694-1746)
– Adam Smith (1723-1790) 
– Em Edimburg:
– Adam Ferguson (1723-1815) 
– Dugald Stewart (1753-1828)
Bernard de Mandeville
• Biografia
– nasceu em Roterdam, na Holanda, migra para Inglaterra
– foi médico
– Polemista
• A Fábula das Abelhas ou A Colméia Murmurante ou Os
Velhacos que se Tornaram Honestos (1714)
• Interpretações
– Mercantilismo (interpretação de J. Viner)
• Prosperidade depende de estímulos à demanda
– Iluminismo Escocês (interpretação de F. A. Hayek)
• Ordem espontânea
• Conseqüências não intencionais da ação humana
• Importância para o pensamento de Smith
– auto-interesse,
– ‘mão invisível’ ou auto-organização
A Fábula das Abelhas (trechos)
Uma grande colmeia, repleta de abelhas,
Que viviam com luxo e comodidade,
Porém eram tão famosas por leis e armas
Quanto por copiosos e precoces enxames,
Era tida como o grande berço
Das ciências e das indústrias.
Não havia abelhas que possuíssem governo melhor,
Maior volubilidade ou menos contentamento;
Não eram escravas da tirania,
Nem governadas pela desenfreada Democracia,
E sim por reis, que não podiam errar,
Pois seu poder era restrito por leis.
...
Grandes números abarrotavam a fértil colméia,
Porém essa multidão fazia com que prosperassem;
Milhões empenhavam-se em satisfazer
Mutuamente sua cupidez e vaidade,
Enquanto outros milhões labutavam
Para ver destruídas suas obras.
Porém tinham mais trabalho do que trabalhadores.
...
Médicos valorizavam fama e riqueza
Acima da saúde dos depauperados pacientes...
Entre os muitos sacerdotes de Júpiter,
Contratados para invocar as benções do céu,
Alguns havia sábios e eloqüentes,
Mas milhares lascivos e ignorantes...
Os soldados, que eram forçados a lutar, 
Até que, totalmente inválidos, eram postos de lado, 
E viviam com a metade do soldo,
Enquanto outros nunca apareciam no campo de batalha,
E ficavam em casa recebendo em dobro.
...
Assim o vício imperava em cada parte,
Embora o todo fosse um paraíso;
Incensados na paz, temidos na guerra, 
Tinham o respeito dos estrangeiros,
E, na abundância de riqueza e vidas,
Eram a força preponderante entre todas as colméias.
...
Era essa a estatística que regia
O todo, do qual cada parte reclamava;
Isso, como na harmonia musical,
Conciliava as dissonâncias no geral.
Grupos diretamente opostos
Ajudavam-se mutuamente, como por perversidade,
E a temperança e a sobriedade
Serviam à embriaguez e à gula.
A avareza, raiz do mal, 
Esse maldito, perverso, pernicioso vício, 
Era escrava da prodigalidade,
O pecado nobre; enquanto o luxo
Empregava um milhão de pobres.
...
Assim, o vício fomentava a engenhosidade
Que, unida ao tempo e ao trabalho,
Propiciava as comodidades da vida,
Seus verdadeiros prazeres, confortos e facilidades,
A tal ponto que mesmo os pobres
Viviam melhor que os ricos de outrora...
Como é vã a felicidade dos mortais!
Tivessem eles noção dos limites da bem-aventurança
E de que a perfeição, cá em baixo,
Está acima do que os deuses podem conceder,
E os queixosos animais ter-se-iam contentado
Com ministros e governos.
Porém eles, a cada sobre vento, 
Como caricaturas irremediavelmente perdidas,
Maldiziam os políticos, o exército, as frotas, 
Enquanto cada um gritava “Abaixo os desonestos!”,
Apesar de cônscio dos próprios defeitos,
dos demais, barbaramente, não toleravam nenhum.
...
A menor coisa feita incorretamente, 
Ou que obstasse aos negócios públicos, 
E já todos os velhacos gritavam disfarçadamente:
“Ó, Deus! Se ao menos houvesse honestidade!”...
Porém Júpiter, cheio de indignação,
Finalmente, irritado, jurou livrar
Da fraude a vociferante colmeia. E assim o fez.
No mesmo momento, ela se foi
E a honestidade encheu seus corações...
...
Porém, ó deuses! Que consternação!
Quão grande foi a alteração! ...
O tribunal ficou silencioso a partir de então
Com o que, já que ninguém prospera menos
Do que advogados em uma colmeia honesta,
Todos, exceto os que tinham grandes posses,
Partiram, levando consigo seus tinteiros.
Somente uns poucos permaneceram com o sumo-sacerdote,
A quem os demais juraram obediência;
Ele próprio ocupou-se de assuntos divinos,
Cedendo a outro os negócios de estado.
...
Evitou-se o gasto inútil tanto quanto a fraude;
não mais mantiveram exércitos no exterior;
...
Olhai agora a gloriosa colméia e vede
Como se conciliam honestidade e negócios:
O espetáculo terminou; esvaiu-se rapidamente,
E apresentou-se com face bastante diversa,
Pois não só foram-se aqueles
Que somas vultosas gastavam anualmente,
Mas multidões, que nelas tinham seu ganha-pão,
Foram diariamente forçadas a fazer o mesmo;
Inutilmente buscaram outros ofícios,
Pois estavam todos superlotados.
...
Os que permaneceram tornaram-se moderados,
Esforçando-se não para gastar, mas para viver,
E, tendo pago a conta da taverna,
Resolveram lá não mais aparecer.
...
Assim, poucos permaneceram na vasta colméia;
Não puderam manter nem a centésima parte
Contra as afrontas dos numerosos inimigos
...
MORAL
Portanto, não reclamai: Somente tolos esforçam-se 
Por criar uma colméia grandiosa e honesta. ...
A fraude, o luxo e o orgulho devem existir, 
Enquanto recebemos seus benefícios. ...
Assim é o vício tornado benéfico
Quando pela justiça desbastado e restrito. ...
Francis Hutcheson (1694-1746)
• Biografia
– Estuda literatura, clássicos e filosofia na U. de Glasgow (1710-1718)
– Professor de Filosofia Moral na mesma instituição (1729-1746)
– escreve sobre metafísica, lógica e ética 
– Influencia Hume e Smith, que o sucede no posto de professor de Filosofia Moral
• Obra
– A System of Moral Philosophy 
– Investigação sobre Nossas Idéias de Beleza e Virtude
• Idéias sobre ética
– sensos: audição, tato, visão, paladar, olfato, consciência, beleza, honra, ridículo, 
público, moral
– oposição a Mandeville e Hobbes
• moral não se reduz a cálculo de prazeres e dores 
• além de auto-interesse, existe benevolência desinteressada
– ética considera prazeres alheios: cálculo da soma total de benefícios
• Influência sobre Smith em Teoria dos Sentimentos Morais
David Hume (1711-1776 )
• biografia
– Nasceu em Edimburgo, trabalhou no comércio, viajou para França, amigo de Smith
– Filósofo do empirismo inglês
• Conhecimento adquirido via observação
– Obras principais: Tratado da Natureza Humana (1739) e Investigação sobre o Entendimento 
Humano (1748) 
• Discussões econômicas em: Discursos Políticos (1752) 
• Anti-mercantilista
– Crítico da preocupação com dinheiro e não com o bem estar
• Teoria quantitativa e neutralidade da moeda:
“It is none of the wheels of trade: it is the oil which renders the motion of the
wheels more smooth and easy”. (Of Money, 1752) 
• Teoria dos juros pelo mercado de fundos emprestáveis. Contrário portanto a 
associação entre juros baixos e dinheiro abundante
• Teoria de comércio internacional: não é jogo de soma zero. Prosperidade 
depende do volume de comércio:
"I shall therefore venture to acknowledge that not only as a man, but as a British subject I
pray for the flourishing commerce of Germany, Spain, Italy and even France itself." (Of the
Jealousy of Trade, 1758)
• Crítica a política de superávits comerciais: specie-flow mechanism
– Superavit comercial → entrada de ouro → preços internos maiores → mais 
importações e menos exportação = saída de ouro.
Adam Ferguson (1723-1815)
• Biografia
– capelão no exército britânico, viaja Europa
– professor de filosofia e moral em Edinburgo
• Obras
– An Essay on the History of Civil Society (1767)
• Idéias
– perspectiva evolucionária (em contraposição a conceitos como contrato 
social)
– fenômenos sociais são “frutos da ação, mas não da intenção humana”
– Além do cálculo utilitário, enfatiza impulsos como animosidade, desejo de 
poder
– Divisão do trabalho impulsiona expansão do comércio
– Divisão do trabalho causa alienaçãoe desigualdade
Ferguson – citação do Essay on the History of Civil Society
Os homens, em geral, estão suficientemente dispostos a formar
projetos e esquemas. Mas quem planeja e projeta para os outros,
encontrará um oponente em cada pessoa disposta a planejar
para si mesmo. Como os ventos que vêm, não sabemos de onde,
e soprando onde quer que eles estejam, as formas da sociedade
derivam de uma origem obscura e distante; Eles surgem, muito
antes da filosofia, dos instintos, não das especulações dos
homens. A multidão da humanidade, são dirigidos em seus
projetos pelas circunstâncias em que são colocados; E raramente
se desviam de seu caminho para seguir o plano de qualquer
planejador central. Todos os passos e todos os movimentos da
multidão, mesmo nos chamados tempos iluminados, são feitos
com a mesma incerteza em relação ao futuro; e as nações se
deparam com instituições que são de fato o resultado da ação
humana, mas não a execução de nenhum planejamento humano.

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