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Questões para Aprendizado P5B – 2024.1 SP6: “Atirou no que Viu e Acertou no que Não Viu” - 08/05/24 P1: O que é esporotricose, qual seu agente causador, epidemiologia e formas clínicas? A esporotricose é uma micose causada pelo fungo da espécie Sporothrix spp, mas causa doenças especialmente em indivíduos que residem em países de clima tropical e subtropical. O fungo Sporotrhix spp habita a natureza e está presente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeira. A esporotricose é mais comum em agricultores ou pessoas que tem contato com plantas e terra ou em pessoas que têm contato com gatos. Gatos apresentam alto potencial de transmissão, pois os fungos estão presentes em grande quantidade no aparelho respiratório por meio de secreções, e nas lesões cutâneas e de outros tecidos em casos mais graves. A transmissão pode ocorrer pelo contato com gotículas de secreção respiratória do gato afetado na fase inicial da doença, com a pele sadia, porém contaminada com o fungo, com as lesões no pelo, unhas, olhos, boca e patas, como também por meio de mordeduras ou arranhaduras de gatos enfermos. Esses animais têm o costume de se esfregar e lamber uns nos outros, e esse comportamento colabora para a disseminação da esporotricose – não só entre eles, mas também entre gatos e humanos. Formas clínicas Apresentação inicial: pápula solitária no local do trauma, semanas após inoculação. Lesão indolor que costumar ulcerar-se. Algumas semanas depois surgem nódulos dérmicos e subcutâneos que ulceram e estão distribuidos ao longo do trajeto de drenagem linfática Esporotricose cutânea fixa: caracteriza-se por uma ou múltiplas lesões de aparência granulomatosa, localizadas principalmente nas mãos e braços; Esporotricose linfocutânea: é a forma clínica mais frequente; são formados pequenos nódulos, localizados na camada da pele mais profunda, seguindo o trajeto do sistema linfático da região corporal afetada. P2: O que é o termo PLECT e quais as doenças fazem parte desse grupo? Esporotricose - Micose subcutânea: sporothrix sp - Material contaminado (jardineiro) ou gatos contaminados - Nódulos subcutâneos que se disseminam por via linfática e evoluem para abscessos e úlceras - Clínica + cultura(padrão- ouro) - Itraconazol, terbinafina ou iodeto de potássio Cromomicose Histologia - Inflamação granulomatosa com numerosas células gigantes multinucleadas associadas a linfócitos com áreas de supuração - Hiperplasia epidérmica pseudo papilomatosa com microabscessos - Fungos arredondados com parede espessa e acastanhada (+ para PAS com digestão de Grocott) - Eosinófilo podendo ser numerosos Clínica: - Pápulas ou nódulos endurecidos com superfície verrucosa - Superfície verrucosa de elevação lenta - Membros inferiores mais acometidos em trabalhadores rurais na meia idade Etiologia - Fonsecaea pedrosoi, Fonsecaea compacta, Phialophora verrucosa e Cladosporium carrionii Tratamento - Cirurgia +/ - itraconazol Paracoccidioidomicose Histologia - Epiderme hiperplasiada pseudoepiteliomatosa - Derme com infiltrado inflamatório agudo e crônico com formação de granulomas e focos de supuração - Fungos e aspecto arredondado com parede dupla, birrefringentes com ou sem gemulação - Se gemulação, aspecto de “roda de leme” - Podem se alojar em macrófagos, células gigantes multinucleadas ou estarem livres no tecido conjuntivo - úmido). Fisiopatologia - Caso tenhamos uma resposta Th1 exuberante (o que ocorrerá com a maior parte dos pacientes), o hospedeiro desviará sua imunidade para a expansão de linfócitos T CD4+ e T CD8+, gerando uma resposta citotóxica/celular capaz de formar granulomas e controlar a infecção. - Porém, quando a resposta é desviada para o eixo Th2 (o que ocorrerá em pacientes adoecidos com a forma aguda ou crônica da doença), o hospedeiro desenvolverá uma resposta predominantemente humoral, às custas de linfócitos B CD19+. Como o problema é um fungo, anticorpos serão insuficientes para controlar a infecção, levando ao adoecimento do hospedeiro. Sem uma resistência imunológica, formas invasivas de Paracoccidioides brasiliensis e lutzii invadirão o sistema retículo-endotelial pulmonar. - Não restrita somente ao pulmão, essa invasão progredirá para o sistema linfático, gerando linfadenopatias, eventual linfedema e esplenomegalia febril, muitas vezes sendo confundida com a síndrome da mononucleose infecciosa. Embora a disseminação linfática seja a mais comum, uma disseminação hematogênica (através da corrente sanguínea) também poderá ocorrer, gerando focos granulomatosos no sistema nervoso central e em adrenais,por exemplo. - Clínica - Micose profunda, endêmica em áreas rurais, com homens mais acometidos - Lesões cutâneas variadas podendo apresentar pápulas, eritematosas, ulceradas, crostosas. - O fundo pode se apresentar com fundo mamelonado, com pontilhado hemorrágico e aspecto moriforme (amora) - Órgãos afetados na forma crônica: pulmão, mucosa gastrointestinal, fígado, linfonodos e suprarrenal 1. Aguda- jovens e adultos até 40 anos (por isso recebe o nome “juvenil”) - Rápida e destrutiva, predominando o acometimento do sistema retículo-endotelial: linfonodomegalia múltipla (que pode,inclusive, apresentar fistulização difusa); hepatoesplenomegalia;acometimento de agregados linfoides gastrointestinais, causando dor abdominal, obstrução, náuseas, vômitos e diarreia. Frequentemente, essa fase também se apresenta com lesões mucocutâneas. - Como é uma forma hiperinflamatória e que consome muita energia, a febre será marca dessa fase e sintomas constitucionais (como caquexia e perda ponderal) também podem estar presentes, levando até os clínicos mais experientes a confundirem-na com doenças linfoproliferativas (como os linfomas). - Raramente acomete pulmões O hemograma de pacientes na fase aguda será marcado por intensa eosinofilia (presente em até 50% dos casos). Como essa reação inflamatória estará no começo, inata, não teremos anticorpos presentes, sendo os testes de imunofluorescência direta e indireta negativos nessa fase. - 2. Crônica Diferentemente da evolução catastrófica da forma aguda,a paracoccidioidomicose crônica tem evolução granulomatosa e crônica, com progressão lenta e meses de duração. O marcante dessa forma é o acometimento pulmonar (que ocorre em 90% dos pacientes) e o acometimento de múltiplos órgãos após disseminação linfática e hematogênica: sistema nervoso central, pulmões, ossos e glândulas adrenais. Além de caquexia e desnutrição, o paciente com essa forma clínica pode apresentar tosse, expectoração (eventualmente, com laivos sanguinolentos), dor torácica pleurítica e febre. Os que têm acometimento de ossos e articulações podem ter dor óssea com piora mecânica e palpatória, restrição articular e até pseudotumorações ósseas. Os pacientes com acometimento de adrenal frequentemente apresentam insuficiência adrenal primária, com habitual inapetência, dor abdominal, fadiga e tonturas. Essa forma, por ser mais indolente, pode ser leve e diagnosticada em um paciente assintomático por meio de radiografias feitas por outros motivos (por exemplo, exames ocupacionais ou para fins de investigação de pneumonia no pronto atendimento). Os casos graves são considerados nos pacientes com perda ponderal intensa, acometimento extrapulmonar e linfadenopatia difusa. Alguns autores indicam altos títulos de anticorpos como um fator preditor de maior mortalidade.Se temos muitos anticorpos, significa que temos uma resposta polarizada para Th2, ou seja, quase não há resposta celular (do tipo Th1, que resolve a infecção fúngica) de forma efetiva. Etiologia: - Paracoccidioides brasiliensis - Fungos dimórficos, forma de leveduras quanto a forma de filamentos. Podem ser unicelulares ou multicelulares e de reprodução por brotamento (assexuada) ou esporulação (assexuada). - Em temperaturas menores que 37°C toma a forma filamentosa, e em temperatura maiores ou iguais a 37°C é leveduriforme. Epidemiologia - A paracoccidioidomicose é uma micose invasiva(atinge órgãos extracutâneos), endêmica (restrita a algumas regiões) e crônica (alto tempo de latência entre a infecção e a manifestação dos primeiros sintomas). No passado, ela também era conhecida pelo nome de blastomicose sul-americana ou “PB micose”. - Essa doença é causada por duas espécies de fungos endêmicos da América do Sul: o Paracoccidioides brasiliensis e o Paracoccidioides lutzii. Cerca de 80% dos casos sul-americanos são encontrados no Brasil, particularmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Transmissão - O P. brasiliensis e o P. lutzii são comumente encontrados em solos profundos.. Isso explica muito sobre a sua ecoepidemiologia. Na temperatura de 25°C, o P. brasiliensis tem a forma filamentosa, enquanto em temperaturas mais altas (35-37°C) ele tem a forma de levedura e produz mais esporos. Logo, essa doença é encontrada em regiões mais subtropicais e úmidas, que permitem a sobrevivência da matriz filamentosa desse fungo, explicando o motivo de vermos a paracoccidioidomicose com menor frequência no Amazonas ou no Pará, por exemplo. Se nem os turistas sobrevivem facilmente por lá devido ao calor, quem dirá o coitado do paracoco. - A transmissão para seres humanos dá-se através da inalação dos artroconídios (esporos) desse fungo e será constantemente relacionada às profissões que envolvem o manejo do solo profundo. Diagnóstico: O diagnóstico da paracoccidioidomicose é microbiológico, em que se achar o fungo em uma amostra de líquido ou tecido. As amostras podem ser: escarro, biópsia de pele, esfregaço de linfonodo, biópsia de medula etc. A cultura de fungos não é necessária para o tratamento da paracoccidioidomicose, já que os P. brasiliensis e os P. lutzii são sensíveis ao tratamento de primeira linha (itraconazol). Dessa forma, a fungoscopia (visualização de elementos ao microscópio) será suficiente para o diagnóstico. A microscopia evidenciará leveduras realçadas pelo método de KOH 10% ou lactofenol, que terão múltiplos brotamentos laterais, com o aspecto de “roda de leme”. Tratamento 1. Itraconazol (1ª linha)- 9 a 18 meses 2. Sulfametoxazol + trimetoprim- 18 a 24 meses 3. Anfotericina B- (casos graves, disseminados e imunossuprimidos) Complexo lipídico ou lipossomal 2 a 4 semanas + completar tratamento com esquema VO Diagnósticos diferenciais - Tuberculose pulmonar: coinfecção com HIV/AIDS, hemoptise, acometimento de ápices; - Sarcoidose: adenomegalia hilar bilateral, uveíte, eritema nodoso e granuloma não caseoso; - Histoplasmose: exposição a cavernas, HIV/AIDS, pancitopenia; - Silicose: exposição a jateamento de areia e sílica, cerulodermia; - Leishmaniose visceral: hepatoesplenomegalia febril com pancitopenia, hipoalbuminemia,hipergamaglobulinemia; - Neoplasia: antecedente de tabagismo e/ou etilismo, rouquidão, sangramento digestivo. Tuberculose cutânea - Ocorre quando o bacilo atinge a pele por via exógena (inoculação direta do bacilo na pele) ou endógena (secundária a foco primário preexistente e pode resultar de extensão contígua, disseminação hematogênica ou linfática). EXÓGENA Cancro tuberculoso: Inoculação 2-4 semanas- Pápula ou nódulo firme, indolor, vermelho acastanhado, de crescimento lento, que pode evoluir para úlcera (friável com base granular grosseira). Essa lesão surge em pessoas que não receberam a vacina BCG. TB verrucosa: mais comum em pessoas previamente sensibilizadas. ENDÓGENA Escrofuloderma - Linfonodo acometido que gera supuração - Mais comum no Brasil Lúpus vulgar - Países desenvolvidos - Disseminação hematogênica - PDD+ - Geleia de maçã com acometimento de face, normalmente Eritema indurado de Bazin - Paniculite associado a tuberculose pulmonar - Panturrilha Leishmaniose cutânea P3: Quais os fatores de risco de cada uma das doenças envolvidas nesta sigla? Imunossupressão Profissão: agricultores, jardineiros Não ter recebido a vacina BCG P4: Quais características clínico-epidemiológicas podem ajudar o médico a diferenciar as doenças compreendidas neste grupo? Zona rural: paracoccidioidomicose, cromomicose, esporotricose Contato com gatos: esporotricose Contato com pombos: criptococose Imunossupressão: histoplasmose P5: Quais os principais exames a serem solicitados frente à suspeita de uma destas doenças? ● Provas diretas ● Histopatológico ● Cultura P6: Como tratar a Esporotricose cutâneo-linfática e demais apresentações de esporotricose? P1: O que é um linfoma? Linfomas são um grupo heterogêneo de mais de 80 doenças originadas da transformação maligna de precursores linfoides, originadas de tecidos linfoides periféricos, como linfonodos e baço. Apresentam-se tipicamente como massas tumorais envolvendo esses órgãos linfoides, podendo ocasionalmente invadir a medula óssea e até mesmo “se leucemizarem”, fazendo com que tenhamos células linfomatosas circulando em sangue periférico. P2: Qual a epidemiologia e os fatores de risco para o linfoma de Hodgkin? LH acomete principalmente adultos jovens, um grande pico de incidência entre 15 e 34 anos, e um segundo pico acima dos 60 anos de idade. Há um risco aumentado de LH em pacientes imunossuprimidos, como portadores do vírus HIV ou em uso de medicações imunossupressoras. A doença pode surgir em qualquer idade, mas é rara em crianças, porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos – pico deincidência), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Há predominância no sexo masculino de quase 2:1. O linfoma de Hodgkin corresponde a aproximadamente 10% de todos os linfomas e a cerca de 0,6% de todos os cânceres. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do biênio 2018/2019 estimou-se que fossem diagnosticados 2.530 novos casos de linfoma de Hodgkin (1.480 em homens e 1.050 em mulheres) no Brasil. Com a evolução do conhecimento sobre a doença e o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento, desde o último século, o linfoma de Hodgkin deixou de ser uma enfermidade uniformemente fatal para se transformar em uma doença curável em aproximadamente 75% dos pacientes, em todo o mundo. P3: Quais os achados clínicos do linfoma de Hodgkin? Suspeitar de linfoma: suspeitas linfoadenomegalias com mais de 2 semanas de evolução, maiores de 2-3 cm (a depender da referência), de consistência endurecida ou pétrea ou aderida a planos profundos. A localização subclávia é particularmente associada a malignidades intra-abdominais e sempre deve ser alvo de estudos específicos. Adenopatias epitrocleares também são normalmente patológicas, relacionadas a linfomas ou à melanoma. Sintomas B: febre >38ºC, sudorese noturna, perda de peso >10% nos últimos 6 meses não explicada. Tem valor prognóstico e podem indicar linfomas de maneira geral. Tríade clássica: prurido, febre intermitente(Pel - Epstein) e suores noturnos : ● Linfadenopatia centrípeta- Crescimento indolor e assimétrico de linfonodos superficiais (o gânglio inicial geralmente está acima do nível do diafragma) - linfonodos grandes, endurecidos ● Dispneia, tosse- por um acúmulo de líquido no pulmão ● Febre : por infecções oportunistas ou pela produção de interleucinas que alteram a termorregulação(IL- 3, IL6) ● Calafrios ● Sudorese noturnos: acredita-se as células cancerígenas provocam alguma irritação de nervos simpáticos gerando excitação de glândulas sudoríparas ● Fadiga ● Perda de peso ● Anemia normo normo ● Prurido que pode ser acompanhado de eosinofilia Compilações : metástases em baço , pulmão, tubo digestivo e SNC Tipo esclerose nodular é o mais comum. Pode pegar mediastino em mulheres e jovens. O tipo com celularidade mista também é bem importante, pois tem associação com EBV e HIV, tem propensão a causar linfomas. P4: Quais são os exames complementares relevantes para o diagnóstico do Linfoma de Hodgkin? ● Biópsia excisional de linfonodo seguida de análise histopatológica: Célula de Reed-Sternberg: célulasgrandes de citoplasma basofílico e de núcleo bilobulado(“olhos de coruja”). Encontra-se um infiltrado inflamatório em torno das células neoplásicas. A composição das células reativas também ajuda a classificar o LH em alguns subtipos. A célula de Reed-Sternberg NÃO é patognomônica do LH. Faz-se necessário encontrá-la no meio do grande infiltrado inflamatório que caracteriza o LH ● Imunofenotipagem: CD15, CD30(no tipo clássico) e CD 20(LH com predomínio de linfócitos B) , são marcadores celulares presentes nas células neoplásicas ● RX de tórax pode mostrar um alargamento de mediastino P5: Quais os diagnósticos diferenciais do linfoma de Hodgkin P6: Quais os exames complementares relevantes para estadiar o Linfoma de Hodgkin e como é este estadiamento? Exames: combinação de tomografia computadorizada com tomografia por emissão de pósitrons, biópsia de medula e fígado em alguns casos, Classificação de Ann Arbor- de acordo com o acometimento de cadeias Estágio 1: uma cadeia linfonodal Estágio 2: 2 ou mais sítios localizados ou apenas acima do diafragma ou abaixo do diafragma Estágio 3: acima e abaixo do diafragma Estágio 4: acometimento difuso de sítios extranodais É feita também a divisão Clínica em A e B, de acordo com a presença de sintomas constitucionais(febre, perda de peso) O estádio do LH será essencial na escolha do tratamento, nos quais usamos combinações variáveis de quimioterapia (QT) e de radioterapia (RT). P7: Quais os tratamentos do linfoma de Hodgkin de acordo com cada estadiamento? IA e IIA: somente quimio ABVD ou quimio ABVD + radio- o prognóstico é levado em conta na decisão da quantidade de sessões ABVD: adriamicina, bleomicina, vimblastina e dacarbazina IB e IIB 4-6 cursos de quimio e 30 gy de radio III e IV: quimioterapia cíclica 6 a 8 cursos de ADVB e 6 cursos de BEACOPP para maior remissão Pacientes com estágios muito iniciais (IA) podem ser tratados com radioterapia isolada, mas normalmente indicamos combinações de curtos ciclos de QT + RT, também usados em estágios um pouco mais avançados (I/IIA ou I/IIB). Já doenças em estádios III e IV são conduzidas com esquemas de tratamento mais prolongados com quimioterapia isolada, com o clássico esquema ABVD. Em casos refratários, o transplante autólogo de medula óssea e as novas medicações (brentuximabe, novilumabe) são opções de resgate P8: Qual é o fluxo de um paciente com suspeita de linfoma no SUS? Pacientes com diagnóstico de linfoma de Hodgkin devem ser atendidos em hospitais habilitados em Oncologia e com porte tecnológico suficiente para diagnosticar, tratar e acompanhar os pacientes Lei dos 60 dias O paciente com câncer tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no SUS, no prazo de até 60 dias contados a partir do dia em que for assinado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em prontuário único. Referências Hoffbrand, A., V. e P. A. H. Moss. Fundamentos em hematologia de Hoffbrand. Disponível em: Minha Biblioteca, (7th edição). Grupo A, 2018. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DO LINFOMA DE HODGKIN NO ADULTO. Ano V nº 44 – janeiro. 2021 Azulay dermatologia 8º edição Anais Brasileiros de Dermatologia 2022; Dermatologia TROPICAL/INFECTOPARASITÁRIA. Distribuição epidemiológica e geográfica da esporotricose urbana na cidade de São Paulo. John Verrinde et al.