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Orientação de Guiamento 1 - Curso Técnico Subsequente em Guia de Turismo

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Curso Técnico Subsequente em Guia de Turismo
DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO
DOCENTE: BERNARDO COSTA JUNIOR
PROFESSOR: Msc. Bernardo Costa Junior
FORMAÇÃO ACADÊMICA:
Mestre em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU/ITEC/UFPA;
Especialista em Planejamento e Gestão Pública do Patrimônio
Cultural – FIPAM/NAEA/UFPA; Especialista em Patrimônio
Cultural e Educação Patrimonial – FIBRA; Bacharel em
Museologia – FAV/ICA/UFPA; Bacharel em Turismo –
FACTUR/ICSA/UFPA; Técnico em Guia de Turismo – ETHL/IFPA
CARGOS E EXPERIÊNCIA:
Coordenador do Curso Técnico em Guia de Turismo –
IFPA/Campus Belém; Museólogo do Museu Amazônico – UFAM;
Conselheiro Titular do Conselho Nacional de Política Cultural –
CNPC/MINC; Presidente do Conselho Regional de Museologia –
COREM 6ª Região; Presidente da Associação dos Agentes de
Patrimônio da Amazônia – ASAPAM.
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
PLANO DE AULA
DADOS DA DISCIPLINAS
COMPONENTE CURRICULAR: ORIENTAÇÃO DE GUIAMENTO
PROFESSOR RESPONSÁVEL: BERNARDO COSTA JUNIOR
SEMESTRE: 1º AULA/SEMANA: 5 (CINCO) SEMANA/SEMESTRE: 24
CH/AULA: 50 MIN. HORAS AULA: 48 CH/TOTAL: 40 HORAS
EMENTA
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS DO GUIA DE TURISMO; LEGISLAÇÃO PERTINENTE À PROFISSÃO DE GUIA DE
TURISMO; PERFIL DO PROFISSIONAL GUIA DE TURISMO; PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA O GUIAMENTO E RECEPÇÃO AO
TURISTA. SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS USADOS EM VIAGENS TURÍSTICAS - CÓDIGOS DAS CIDADES - COMPANHIAS AÉREAS E
ALFABETO FONÉTICO - TERMINOLOGIAS TURÍSTICAS.
OBJETIVO
FUNDAMENTAR O ALUNO COM CONHECIMENTOS TEÓRICOS SOBRE TURISMO E TÉCNICAS DE GUIAMENTO, CONSIDERANDO
OS PRECEITOS ÉTICOS E LEGAIS DA PROFISSÃO.
APRESENTAÇÃO
ORIENTAÇÃO EM GUIAMENTO
INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 faz menção ao Turismo em seu artigo 180:
“A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o 
turismo como fator de desenvolvimento econômico e social”. 
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INTRODUÇÃO
Portanto, cabe aos entes federados o papel de criar mecanismos de
promoção, visando fiscalizar e diligenciar normativamente o exercício
das atividades de turismo assegurando o cumprimento de seus
objetivos com vistas ao desenvolvimento social e econômico.
Sabe-se que a União, os Estados e Municípios, têm concentrado atenção
na elaboração de políticas destinadas a melhorar a qualificação
daqueles que atuam na prestação de serviços turísticos.
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INTRODUÇÃO
Trigo (2001) lembra que somente nos últimos anos, os governos
passaram a reconhecer o valor do turismo para suas economias e
realizaram a conexão entre a qualificação de recursos humanos e o
incremento de produtividade e competitividade no setor.
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INTRODUÇÃO
Desse ponto, sabe-se que o fenômeno da municipalização do turismo é
um processo recente no Brasil. O Programa Nacional de Municipalização
Turística (PNMT) que cuida de desenvolver estas questões. Compreende
ações básicas como a criação do Conselho Municipal do Turismo, Fundo
Municipal do Turismo, Inventário das potencialidades turísticas, Plano
Municipal de desenvolvimento do turismo e formação de Monitores
locais (REBELO, 1999, p. 33).
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INTRODUÇÃO
Centrando-se na política de descentralização presente nas mais recentes
ações do Ministério do Turismo - MTUR, destaca-se o Programa de
Regionalização do Turismo que objetiva, como o texto do “Relatório
Brasil” afirmar uma perspectiva de “expansão e fortalecimento do
mercado interno, com especial ênfase na função social do turismo,
buscando, ao mesmo tempo, consolidar o Brasil como um dos principais
destinos turísticos mundiais” (MTUR, 2010).
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INTRODUÇÃO
A Lei 11.771 de 2008 que dispõe sobre a Política Nacional do Turismo
apresenta em seu artigo 4º a previsão sobre a proposta
descentralizadora, regionalizadora e do desenvolvimento econômico-
social justo e sustentável do turismo:
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INTRODUÇÃO
“Art. 4º A Política Nacional de Turismo é regida por um conjunto de leis
e normas, voltadas ao planejamento e ordenamento do setor, e por
diretrizes, metas e programas definidos no Plano Nacional do Turismo -
PNT estabelecido pelo Governo Federal.
Parágrafo único. A Política Nacional de Turismo obedecerá aos
princípios constitucionais da livre iniciativa, da descentralização, da
regionalização e do desenvolvimento econômico-social justo e
sustentável.”
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INTRODUÇÃO
Atualmente, o Ministério do Turismo (2010) desenvolveu uma série de ações (num
total de nove) derivadas de programas diretamente relacionados com o Plano
Nacional de Turismo previsto no artigo 6º da Lei 11.771 de 2008 que dispõe sobre a
Política Nacional do Turismo. Essas nove ações são:
1. Planejamento e Gestão: articula os diversos setores, públicos e privados,
relacionados à atividade, no sentido de compartilhar e agilizar soluções, eliminar
entraves burocráticos e facilitar a participação de todos os envolvidos no
processo de crescimento do setor;
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INTRODUÇÃO
2. Informações e Estudos Turísticos: visa a estruturar os destinos na ótica da oferta
e da demanda, avalia impactos socioeconômicos, culturais e ambientais da
atividade e auxilia na tomada de decisões, criando condições para o
fortalecimento da sustentabilidade do setor;
3. Logística de Transportes: implementa estratégias relativas à logística de
transportes, por meio da integração dos diversos modais de condução no País,
ampliando a oferta de vôos domésticos, com o objetivo de fortalecer empresas
nacionais, além de ampliar a conectividade aérea internacional;
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INTRODUÇÃO
4. Regionalização do Turismo: define as regiões turísticas como estratégicas na
organização do turismo para fins de planejamento e gestão. A oferta turística
regional adquire maior significância e identidade pela qualidade e pela
originalidade capaz de agregar valor ao produto turístico;
5. Fomento à Iniciativa Privada: atua em duas vertentes consideradas de
fundamental importância para o desenvolvimento sustentável do setor: a
promoção de investimentos nacionais e internacionais e o incentivo à oferta de
instrumentos de crédito e financiamento;
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INTRODUÇÃO
6. Infraestrutura Pública: visa a desenvolver o turismo provendo os municípios de
infraestrutura adequada para a expansão da atividade e a melhoria dos produtos
e serviços ofertados;
7. Qualificação dos Equipamentos e Serviços Turísticos: visa a promover a qualidade
dos produtos turísticos no Brasil, sistematizando o conjunto de normas e
incentivando a certificação e a qualificação referentes à prestação de serviços e
equipamentos turísticos;
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INTRODUÇÃO
8. Promoção e Apoio à Comercialização: objetiva fomentar o mercado interno e
externo, promovendo um número maior de produtos de qualidade e fortalecendo
o segmento. Além disso, visa a aumentar o fluxo de turistas no Brasil, realizando
intensa promoção nos grandes mercados emissores nacionais e internacionais;
9. Turismo Sustentável e Infância: Programa que objetiva sensibilizar os agentes que
integram a cadeia produtiva do turismo no sentido de contribuir para a proteção
de crianças e adolescentes contra a exploração sexual no turismo.”
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IFPA– Campus Belém
INTRODUÇÃO
Nesse passo, a formação profissional faz referência a meta de número 7
“Qualificação dos equipamentos e serviços turísticos”. A formação
profissional do Guia de Turismo através de cursos técnicos se insere
nesse contexto.
“O Guia de Turismo é um dos principais atores na linha de frente do 
turismo.”
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IFPA – Campus Belém
INTRODUÇÃO
Não é demais lembra que o Guia além de informar o turista sobre os
atrativos, e mediador do contato deste com os mesmo, detém ainda
outras funções voltadas para sustentabilidade local, sendo agente
responsável pela valorização da cultura, respeitador da identidade e
preservador do meio ambiente. Nessa linha, aponta-se a
profissionalização da atividade de guia de turismo como uma
necessidade, tendo também reflexo natural de um contexto mais global
de mudanças nos desejos e demandas dos sujeitos envolvidos.
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IFPA – Campus Belém

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