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REGIME DE BENS DO CASAMENTO
José Carlos Farias de Lima 1 (Graduando em Direito), e-mail: pe.jcarlosfarias@hotmail.com; 
Raquel de Oliveira Medeiros 2 (Graduando em Direito), e-mail: raquel.o.mdeiros@gmail.com;
Addriel Rammon Ferreira Silva3 (Graduando em Direito), 
e-mail: addrielsilva@gmail.com
Alexsandro de Carvalho4 (Graduando em Direito), e-mail:
goldenpowersa2@gmail.com
Jamison Santana da Cruz5 (Graduando em Direito), e-mail:
jamisoncruz88@gmail.com
Centro universitário Estácio/Direito/Aracaju, SE.
6.01.03.01-9 – Direito Civil
RESUMO: No Brasil, regime de bens se trata de um conjunto de regras que um casal deve escolher antes do casamento para definir legalmente como os bens dekes serão administrados durante o período de casamento. A união entre duas pessoas, via casamento ou união estável, em primeiro plano, não deve almejar conteúdo econômico. Todavia, é inevitável a produção de reflexos patrimoniais, máxime, diante do fim dessas entidades familiares. O que regulará essas relações patrimoniais será o regime de bens. Desse modo, é possível conceituar o regime de bens como o complexo de normas que regula as relações patrimoniais entre os cônjuges durante o casamento e entre os companheiros na constância da união estável, produzindo efeitos, inclusive, em relação a terceiros. A sociedade conjugal é composta de uma comunidade de pessoas, incluindo os filhos, que precisa atender à sua necessidade de subsistência com suas rendas e com seus bens. Cabe à entidade conjugal o sustento da família, não mais ao marido, como era antes da isonomia constitucional consagrada na atual Constituição 647.[1] O regime de bens constitui-se através das escolhas dos nubentes, no tocante aos bens que são adquiridos na constância do casamento, que consequentemente serão administrados por ambos ou apenas um, a depender da preferência do regime. Para a realização deste acontecimento é necessário o pacto antenupcial, que deverá ser feito por intermédio de escritura pública, afim de que os nubentes manifestem qual regime de bens será adotado após o casamento, caso não seja definido um regime no pacto antenupcial, o ser adotado será o regime de comunhão de bens. Portanto, é facultativo aos nubentes o regime de bens que queiram observar. Visto que, a lei não restringiu a adoção de apenas um regime a ser seguido, poderão, se assim desejar ampliar, mesclar ou modificar os seus efeitos. Porém, devem seguir as regras impostas nos arts. 1.639 ao 1.657 do Código Civil brasileiro [2] Existem diversos conceitos que abrangem o regime de bens, dentre eles: pacto antenupcial; comunhão total ou parcial dos bens; participação final dos aquestoes e regime de separação dos bens. Quanto à União estável, A norma constitucional prevê a facilitação conversão da união estável em casamento e o CC/2002 em seu art. 1.726 dispõe sobre a questão com os seguintes dizeres: “A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil”.[3] O objetivo do presente trabalho se deu por trazer à tona as normas que regulam as relações patrimoniais no âmbito do casamento, bem como os tipos de regimes dispostos na legislação vigente e a possibilidade de alteração do regime de bens no casamento e na união estável por ampla liberdade de estipulação dos cônjuges, considerando não apenas o patrimônio adquirido durante o tempo mais constante da relação, como aqueles trazidos antes do seu começo. A abordagem metodológica se deu mediante pesquisa bibliográfica, utilizando dados encontrados em pesquisas literárias e doutrinas jurídicas, baseando-se em análise de biografias e literaturas que pudessem contextualizar de forma breve o entendimento do tema abordado. De forma conclusiva, foi possível observar que, muitas vezes, o Direito de Família acaba sendo invasivo nas relações patrimonais. Em face disso, não obstante o retrocesso legislativo em alguns pontos específicos no tratamento do regime de bens, a atitude legislativa no sentido de uma menor intervenção no âmbito familiar é louvável.
Palavras-chave: Regime de bens; Casamento; União Estável. 
Referências: 
1. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
2. LÔBO, Paulo. Direito Civil: Famílias. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2023.
3. QUEIROZ, Mônica. Manual de Direito Civil. 7ª ed. São Paulo: Grupo GEN, 2022. 
4. SCHREIBER, Anderson. Manual de Direito Civil Contemporâneo. 6ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2023.
 
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