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• Para a determinação das vazões de dimensionamento, comumente utilizados os seguintes métodos de cálculo, segundo instruções de serviços: • Bacias com áreas < 4 km² (pequenas bacias) – Método Racional • Bacias com áreas > 4 km2 e < 10 km² (médias bacias) – Método do Hidrograma Unitário Sintético. • Bacias com áreas > 10 km² e < 400 km² (grandes Bacias) – Método do Hidrograma Unitário Triangular. • Bacias com áreas superiores a 400 km² - Hidrograma de Snyder DETERMINAÇÃO DE VAZÕES • Bacias com áreas < 4 km² (pequenas bacias) – Método Racional • As vazões de dimensionamento para bacias com área de drenagem inferior a 4 km² serão dimensionadas pelo método racional, mediante aplicação da fórmula: • Sendo: • Q = descarga máxima, em m³/s; • c = coeficiente de deflúvio; • i = intensidade da chuva definida, em mm/h; e • A = área da bacia hidrográfica, em km² DETERMINAÇÃO DE VAZÕES 6,3 A.i.c Q DETERMINAÇÃO DE VAZÕES • Exemplo: Qual a vazão de projeto de uma bacia com área de 3 km², intensidade de chuva de 100 mm/h e coeficiente de deflúvio de 0,60? • Sendo: • Q = descarga máxima, em m³/s; • c = coeficiente de deflúvio; • i = intensidade da chuva definida, em mm/h; e • A = área da bacia hidrográfica, em km² DETERMINAÇÃO DE VAZÕES 6,3 A.i.c Q • Exemplo: Qual seria a vazão de saída de uma bacia completamente impermeável, com área de 22km2, sob uma chuva constante à taxa de 50 mm.hora-1?? DETERMINAÇÃO DE VAZÕES • Exemplo: Calcule a vazão de projeto de uma bacia com área de 3 km² em São Luís – MA para uma chuva de 60 minutos com período de retorno de 10 anos e coeficiente de defluvio de 0,25. • Sendo: • Q = descarga máxima, em m³/s; • c = coeficiente de deflúvio; • i = intensidade da chuva definida, em mm/h; e • A = área da bacia hidrográfica, em km² DETERMINAÇÃO DE VAZÕES 6,3 A.i.c Q 74,0 18,0 24 .57,1131 t T i • Exemplo: Você precisa calcular a vazão de projeto de um bueiro (T = 25 anos) em São Luís. A área da bacia que contribui para sua vazão é de 1,27 km². A diferença de nível na bacia (H) é de 400 metros e o comprimento do talvegue (L) é de 2,45km. A região onde será construído o bueiro é de mata semi-permeável. DETERMINAÇÃO DE VAZÕES 6,3 A.i.c Q 74,0 18,0 24 .57,1131 t T i 385,0)/³(57 HLtc DETERMINAÇÃO DE VAZÕES Uma bacia hidrográfica de 18 km² possui 60% de sua área composta de coníferas (coeficiente de runoff igual a 0,40) e 40% de área urbana impermeabilizada (coeficiente de runoff igual a 0,95). A intensidade da média de chuva da região é de 50 mm/h. Assinale a alternativa que indica a vazão na seção exutória da bacia, utilizando o método racional. (A) 150 m³/s. (B) 155 m³/s. (C) 160 m³/s. (D) 165 m³/s. (E) 170 m³/s. DETERMINAÇÃO DE VAZÕES A Bacia Hidrográfica do Rio das Serpentes possui área de 4 km², diferença de nível de 50 metros e comprimento do talvegue de 2500 metros. Por ser muito permeável, aproximadamente 70% do que chove infiltra no solo. Calcule a vazão de saída desta bacia para uma chuva de projeto com 1% de probabilidade de ser excedida. A intensidade de chuva do local é expressa através da fórmula abaixo. • Bacias com áreas > 4 km2 e < 10 km² (médias bacias) – Método do Hidrograma Unitário Sintético. DETERMINAÇÃO DE VAZÕES • A determinação das vazões de escoamento das bacias tributárias com área de drenagem entre 4 e 10 km² foi efetuada mediante a aplicação do método do Hidrograma Triangular Sintético (Ven Te Chow, Handbook of Applied Hydrology), através do seguinte formulário básico: DETERMINAÇÃO DE VAZÕES p e t P.A.208,0 Q Onde: Q = vazão, em m3/s; A = área da bacia, em km2; tp = tempo de pico em horas. Pe = excesso de chuva ou precipitação efetivamente escoada, mm • A precipitação efetiva refere-se a parcela relativa ao deflúvio direto, foi calculada com base na fórmula proposta pelo “U.S. Soil Conservation Service”, determinada pela seguinte forma: Onde: • Pe = precipitação efetiva, em mm; • P = precipitação para uma duração igual a , em mm; • CN = número de deflúvio, representativo do complexo hidrológico solo-vegetação. DETERMINAÇÃO DE VAZÕES )2,203)20320(( )8,50)5080(( 2 CN P CN P Pe •O CN (Curve Number) corresponde ao número da curva característica da bacia tributária, representativa do complexo solo- vegetação, uso do solo e condições antecedentes de umidade do solo. Valores recomendados pelo SCS –Soil Conservation Service: DETERMINAÇÃO DE VAZÕES DETERMINAÇÃO DE VAZÕES DETERMINAÇÃO DE VAZÕES • Os solos A, B, C e D correspondem: • Solo tipo A – solos com mais baixo potencial de deflúvio, caracterizados por terrenos muito permeáveis, arenosos profundos com baixo teor de silte e argila e muito baixo teor de húmus. • Solo tipo B – solos arenosos menos profundos que os do grupo A, com capacidade de infiltração acima da média após o completo umedecimento. Inclui solos arenosos, com baixo teor de argila e/ou com possibilidade de teor de húmus pouco maior. • Solo tipo C – solos barrentos com maior teor de argila; capacidade de infiltração abaixo da média, após a pré-saturação. Contém porcentagem considerável de argila e colóide. • Solo tipo D – solos argilosos ou arenosos, com camada impermeável. São os solos com mais alto potencial de deflúvio DETERMINAÇÃO DE VAZÕES • O tempo de pico é obtido a partir do valor do tempo de concentração, através da seguinte expressão: • Onde: • tp = tempo de pico em horas. • D = duração da chuva unitária, em horas • tc = tempo de concentração, em horas. DETERMINAÇÃO DE VAZÕES cp ttct .6,0 • Calcule a vazão de pico para uma bacia com precipitação P = 83mm, CN = 67, H = 170 metros, L = 5,44 km, e Área de 8,1 km². DETERMINAÇÃO DE VAZÕES