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José Guilherme Santos da Silva ÿ Avaliação do conforto humano de edifícios submetidos a carregamentos dinâmicos não determinísticos de vento a Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Faculdade de Engenharia, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, Rio de Janeiro, Leonardo de Souza Bastosa ÿ Avaliação do conforto humano de edifícios submetidos a carregamentos dinâmicos de vento não determinísticos ARTIGO ORIGINAL Recebido em 04 de abril de 2019 Alan Barileaÿ Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 Aceito em 13 de janeiro de 2020 Resumo Uma avaliação confiável do conforto humano depende da correta descrição das cargas dinâmicas do vento quando comparadas com estudos de vento natural. Assim, neste trabalho de pesquisa foi desenvolvida uma metodologia de análise visando gerar carregamentos dinâmicos de vento não determinísticos, com base em uma função de densidade espectral de potência e função de coerência. Desta forma, visando testar a metodologia de análise desenvolvida, foi realizada uma análise dinâmica de vibrações forçadas, com base em um modelo tridimensional de elementos finitos desenvolvido para representar um edifício real e existente de concreto armado de trinta pavimentos, com altura total de 90 m, altura da loja igual a 3 m e dimensões retangulares de 21,50 m por 17,30 m. Foi avaliada a resposta estrutural dinâmica do edifício investigado, calculadas as acelerações no topo da estrutura e verificado o conforto humano. Os resultados obtidos ao longo deste trabalho de pesquisa indicam que as acelerações de pico calculadas para períodos de recorrência iguais a 10 anos e 1 ano, respectivamente, ultrapassam os limites recomendados propostos pela NBR 6123 e ISO 10137. Resumo: Uma avaliação confiável do conforto humano depende da descrição correta das cargas dinâmicas de vento, quando comparadas com estudos acerca do vento natural. Assim sendo, neste trabalho de pesquisa foi desenvolvida uma metodologia de análise com o objetivo de gerar cargas dinâmicas não determinísticas de vento, com base no emprego de uma função de densidade espectral de potência e função de coerência. Deste modo, objetivando testar a metodologia de análise proposta, foi realizada uma análise dinâmica de vibração forçada, com base no uso de um modelo tridimensional de elementos finitos desenvolvido para representar um edifício de concreto armado com trinta pavimentos, real e existente, com altura total de 90 m, pé-direito de 3 m e dimensões em planta de 21,50 m x 17,30 m. A resposta estrutural dinâmica do edifício investigado foi avaliada, as acelerações no topo da estrutura foram calculadas, e o conforto humano foi verificado. Os resultados obtidos ao longo deste trabalho de pesquisa indicam que os picos de aceleração calculados para períodos de recorrência de 10 anos e 1 ano, respectivamente, superam os limites recomendados propostos pela NBR 6123 e ISO 10137. Palavras-chave: edifícios, cargas de vento, conforto humano, dinâmica estrutural. RJ, Brasil Palavras-chave: edifícios, cargas de vento, conforto humano, dinâmica estrutural. Como citar: A. Barile, LS Bastos e JG Santos da Silva, “Avaliação do conforto humano de edifícios submetidos a carregamentos dinâmicos de vento não determinísticos”, Rev. IBRACON Estrut. Mat., vol. 13, não. 4, e13402, 2020, https://doi.org/10.1590/S1983-41952020000400002 Atualmente a construção de edifícios altos e esbeltos para atender a demanda do crescimento populacional e a redução de espaços livres nas áreas urbanas tem resultado em relevantes problemas estruturais relacionados às vibrações excessivas e ao desconforto humano causado pelas características dinâmicas do vento. Por isso, tornou-se imperativo estudar o 1. INTRODUÇÃO Apoio financeiro: Nenhum. 13/01 Conflitos de interesse: Nada a declarar. Autor correspondente: Alan Barile. E-mail: alan.barile@gmail.com Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020| https://doi.org/10.1590/S1983-41952020000400002 Este é um artigo de Acesso Aberto distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução irrestrita em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado. Machine Translated by Google https://orcid.org/0000-0002-2407-2127 https://orcid.org/0000-0001-5819-5769 https://orcid.org/0000-0003-0413-3356 vt vt m 1k 1 vt NN = = p o =… ÿ p ,=S ÿ S ÿ S ÿ c ÿ jk 123 N jk j Assim, nesta investigação foi desenvolvida uma metodologia de análise (Barile [1]), baseada no trabalho de Shinozuka et al. [14], [16], visando gerar cargas de vento dinâmicas não determinísticas considerando o espectro de potência de Kaimal e a função de coerência de Davenport. Visando testar a metodologia de análise desenvolvida, foi criado um modelo de elementos finitos baseado em um projeto real e existente de um edifício de concreto armado de trinta andares, com altura total de 90 m, altura de loja igual a 3 m e dimensões retangulares de 21,50. m por 17,30 m [22]. Por fim, foram calculadas as acelerações no topo do edifício e verificado o conforto humano. Os resultados obtidos ao longo desta investigação indicam que os valores das acelerações de pico calculados para períodos de recorrência iguais a 10 anos e 1 ano, respectivamente, ultrapassam os limites recomendados propostos pela Norma Brasileira NBR 6123 [23] e também pela Norma ISO 10137 [24]. 2 MODELO DE VENTO NÃO DETERMINÍSTICO A carga de vento não determinística foi desenvolvida com base na metodologia proposta por Shinozuka et al. [14], [16]; onde a parcela flutuante do vento é gerada a partir da soma de um número finito de harmônicos sobrepostos com ângulos de fase aleatórios, ver Equação 2. A amplitude de cada harmônico é obtida através da densidade de potência espectral do vento e da correlação espacial entre as velocidades do vento em pontos distantes horizontal e verticalmente. Dessa forma, o desenvolvimento da presente metodologia de análise considerou a densidade espectral de potência de Kaimal, ver Equação 4 e a correlação espacial de Davenport, ver Equação 5. Geralmente, as normas de projeto consideram o efeito do vento como cargas estáticas, calculadas a partir da velocidade média sem considerar os componentes da parte flutuante que podem induzir vibrações no sistema estrutural levando ao desconforto humano. Uma análise mais realista pode ser realizada considerando as características dinâmicas do vento (Barile [1], Férnandez [11], Liu [12], [13] e Shinozuka [14]). Desta forma, o método de representação espectral pode ser utilizado com base em séries de ventos geradas com a parte flutuante do vento determinada como a soma de um número finito de harmônicos com ângulos de fase gerados aleatoriamente. Esta metodologia utiliza um espectro de potência e uma função de coerência para calcular a amplitude de cada harmônico e mantendo a semelhança com o vento natural (Franco [15]e Shinozuka [14], [16]). Assim, as séries de vento podem ser utilizadas para simular as cargas dinâmicas do vento e uma avaliação confiável do conforto humano pode ser verificada com base nos valores de acelerações (Bastos [17], Chávez [18], Oliveira [19], Santos [20] e Steffen [21]). Embora as vibrações causadas pelo vento na maioria das situações de projeto atuais não apresentem riscos relacionados ao colapso estrutural, este tipo de ação dinâmica pode causar desconforto humano. De acordo com pesquisas com ocupantes e simuladores de movimento, é sabido que as pessoas podem desenvolver sensação de cansaço, baixa motivação, distração das atividades de trabalho e mau humor, quando sujeitas a vibrações induzidas pelo vento (Barile [1], Burton [6], Vá para [7], Hansen [8] e Lamb [9], [10]). interação entre vento e edifícios altos, a fim de melhorar os projetos estruturais evitando possíveis problemas futuros de estado limite de serviço (Barile [1], Bashor [2], Ferrareto [3], Jiurong [4] e Rist [5]). Nesta investigação, assumiu-se que a velocidade do vento pode ser dividida em uma parte estática e uma parte turbulenta, conforme Equação 1, onde Vm é a velocidade média do vento em m/s e vf é a parte turbulenta em m/s. A parte estática geralmente é obtida pela média baseada no intervalo de 10 minutos a 1 hora. Com referência à Equação 2, Np é o número de pontos da estrutura utilizados para aplicar a carga de vento, Nÿ é o número de frequências utilizadas para representar o espectro, ÿÿ é o incremento de frequência, ÿ é a frequência em rad/s, ÿ é um ângulo de fase aleatório distribuído uniformemente no intervalo (0-2ÿ). Na Equação 2, a matriz H representa a parte inferior da matriz de densidade espectral cruzada S(ÿ) [S (ÿ) = H(ÿ)* HT(ÿ)]. Por outro lado, na Equação 3, S representa a densidade espectral e ÿ é a função de coerência. A parte turbulenta foi obtida com base no “Método de Representação Espectral” (Shinozuka et al. [14], [16]). Este método consiste em gerar séries de ventos como a soma de um número finito de harmônicos sobrepostos com ângulos de fase aleatórios onde as amplitudes são calculadas usando uma função que descreve um espectro de potência e uma função de coerência para correlação espacial entre diferentes pontos da estrutura investigada, ver Equação 2. (3) (1) (2) mf ( )( ) = + Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva 13/02 ( )( ) ( ) ( ),, ,,, , ( ) )( k brincadeira brincadeira j 1 2 3 N,( ) = ÿ ÿ H ÿ ÿ ÿt + =… jm k ÿk p Fiporque , , Machine Translated by Google Na Equação 6, v representa a velocidade calculada para a seção estrutural do edifício (nó no MEF), utilizando a análise desenvolvida, ver Equações 15; Ca é um coeficiente determinado pela norma de projeto NBR 6123 [23] e Aef é a área efetiva, considerada para o nó do edifício FEM. É importante ressaltar que o incremento de tempo para o sinal resultante deve ser menor que o dobro da frequência máxima adotada para evitar o fenômeno de aliasing conforme o teorema da amostragem. Assim, a força dinâmica do vento aplicada à estrutura é obtida através da Equação 6. Considerando as características não determinísticas do vento natural, a resposta estrutural final é obtida através do Método de Monte Carlo, onde é necessário um número finito de análises visando obter a resposta estrutural que atenda ao critério probabilístico, definido pelo engenheiro estrutural, com base em um análise estatística. O número de análises depende do critério de convergência para obtenção da resposta estrutural. Na sequência, o espectro de potência e a correlação espacial são apresentados nas Figuras 1 e 2 para o sinal de velocidade do vento gerado com duração de 600 segundos, com base na metodologia de análise desenvolvida. Com base nos resultados apresentados nas Figuras 1 e 2, é possível perceber a semelhança com as funções utilizadas por Kaimal e Davenport. Com referência à Equação 4, z é a altura, em metros; f é a frequência, em Hz; u* é a taxa de cisalhamento do fluido, em m/s; e Vm(z) é a velocidade média do vento na altura z, em m/s. A função de coerência proposta por Davenport foi selecionada para correlacionar a parte flutuante do vento em dois pontos diferentes do espaço nas coordenadas, (z1, y1) e (z2, y2), conforme Equação 5. respectivamente, em m/s; ÿz e ÿy são, respectivamente, as diferenças entre z1 e z2 e entre y1 e y2, e Cy e Cz são constantes que podem ser utilizadas com o valor 10 e 7, respectivamente. A carga de vento para cada seção da edificação (nós no FEM), considerada nesta análise, é obtida utilizando a equação sugerida pela norma brasileira, ver Equação 6. De acordo com a Equação 5, nk é a frequência em Hz, V(z1) e V(z2) são as velocidades médias do vento para as alturas z1 e z2 Neste trabalho de pesquisa, a equação matemática proposta por Kaimal foi selecionada para modelar a densidade espectral de potência da parte turbulenta da velocidade longitudinal do vento em diferentes alturas da edificação, conforme Equação 4. ( eu *2 / 5 3 ( ) Então, ah = n =; ÿz200n2ÿu ( ) 2ÿVzÿ 1 50n + F t 0 613v CA 1 2 3 N aj efj p 2jj ( ) ( ) …,,,, ,.= (5) (4) (6)( ) Figura 1. Densidade espectral de potência típica da velocidade do vento gerada para uma determinada posição da estrutura. k zz aa- f 22 22 k m1 m2 = =, Vz Vz 1Coh rnef n C D CD + + , 2 13/03 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 ( ) ( )) Machine Translated by Google Figura 3. Velocidades típicas do vento para alturas de 24 m, 27 m e 60 m para o mesmo alinhamento horizontal. Figura 2. Correlação espacial típica entre diferentes pontos da estrutura indicada pela função de coerência. Figura 4. Velocidades típicas do vento para posição horizontal de 0, 6,28m e 21,54m para o mesmo alinhamento vertical do edifício. Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva 13/04 3 MODELO ESTRUTURAL INVESTIGADO É possível observar que para distâncias próximas, verticais ou horizontais, os sinais apresentam características semelhantes às estudadas pelos dados obtidos do vento natural e descritas pela função de correlação de Davenport. Exemplos de velocidades do vento podem ser observados nas Figuras 3 e 4, considerando três posições diferentes da estrutura. O edifício investigado nesta pesquisa possui dimensões de planta de 21,50 m por 17,30 m, apresenta 30 pavimentos, com altura de 3,0 m, altura total 90 m, conforme Figura 5. A estrutura, em concreto armado, é constituída por concreto maciço lajes com espessura igual a 18 cm, vigas com seções 30x60 cm e pilares com seções 30x80 cm em sua maioria. O modelo estrutural não possui vigas dividindo os vãos internos das lajes, mas mesmo assim, as vigas periféricasjuntamente com os pilares podem compor pórticos estruturais que contribuem para o contraventamento da edificação (Bastos [22]), conforme ilustrado nas Figuras 5 e 6. Machine Translated by Google Figura 5. Modelo estrutural investigado. Figura 6. Detalhe da espessura e altura das lajes de concreto. Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva 13/05 O modelo numérico proposto, desenvolvido para a análise dinâmica de edifícios de concreto armado, adotou as técnicas usuais de refinamento de malhas presentes em simulações de métodos de elementos finitos implementadas no programa ANSYS (ANSYS, 2009). Neste modelo, as vigas e pilares de concreto armado foram representados por elementos finitos tridimensionais BEAM44, onde são considerados os efeitos de flexão e torção. O elemento finito uniaxial BEAM44 é composto por dois nós e cada nó com seis graus de liberdade (translações e rotações nas direções X, Y e Z). A vantagem deste elemento é a possibilidade de permitir que seus nós fiquem distanciados do eixo centróide das vigas, uma vez que a laje e a viga não estão posicionadas no mesmo eixo. Esta excentricidade é considerada no O concreto estrutural utilizado possui resistência à compressão (fck) de 45 MPa, módulo de elasticidade (Ecs) de 34 GPa, coeficiente de Poisson (ÿ) igual a 0,2 e densidade (ÿc) de 25 kN/m3 . As cargas usuais de projeto e cargas permanentes (1,0 kN/m2 ) e acidentais (1,5 kN/m2) foram adicionadas às lajes de todos os andares. O peso total da alvenaria foi distribuído uniformemente pelas lajes (2,8 kN/m2 ). 4 MODELAGEM DE ELEMENTOS FINITOS DO EDIFÍCIO Machine Translated by Google O modelo numérico desenvolvido apresenta um grau de refinamento adequado, visando uma boa representação do comportamento estrutural dinâmico da edificação, ver Figura 7. A Tabela 1 apresenta as características do modelo numérico (nós, elementos e graus de liberdade). As condições de apoio foram assumidas como pino-junta, considerando que todos os apoios do edifício estavam restritos à translação vertical e horizontal e livres para deslocamentos rotacionais. As frequências naturais (autovalores) e os modos de vibração (autovetores) da estrutura foram obtidos com base em métodos numéricos de extração (análise modal), através de análise de vibração livre e utilizando o programa computacional ANSYS (2009). Os primeiros quatro modos de vibração da edificação analisada são mostrados na Figura 8. A frequência fundamental de 0,25 Hz (f01 = 0,25 Hz), obtida através da análise modal mostra a necessidade de análise dinâmica da edificação já que, como pode ser observado na No espectro de potência apresentado na Figura 1, a maior transferência de energia eólica concentra-se na região de baixas frequências. Para estudar a situação que causará os maiores deslocamentos e acelerações, a direção Z (ver Figura 8) foi escolhida para aplicar as cargas de vento não determinísticas na estrutura, uma vez que a menor frequência estrutural corresponde à flexão em torno do X eixo (ver Figura 8). 5 FREQUÊNCIAS NATURAIS E MODOS DE VIBRAÇÃO DO EDIFÍCIO modelação, porque afecta os valores das frequências naturais do edifício. Por outro lado, as lajes de concreto foram representadas com base nos elementos finitos SHELL63. Quatro nós e cada nó com seis graus de liberdade (translações e rotações nas direções X, Y e Z) definem o elemento finito de casca SHELL63. Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva 13/06 1395246 245880Número de Elementos Número de Graus de Liberdade (DOF) Número de nós 232552 FEM do Edifício Tabela 1 Características do modelo de elementos finitos da edificação desenvolvido. Figura 7. Modelo de elementos finitos do edifício investigado. Machine Translated by Google Como as ações dinâmicas do vento consideradas neste trabalho de pesquisa possuem características não determinísticas, não é possível prever a resposta da estrutura em um determinado instante de tempo. Assim, uma resposta confiável pode ser alcançada através de tratamento estatístico adequado, baseado na utilização da Equação 7. Desta forma, considerando que a resposta estrutural dinâmica apresenta distribuição normal, e com base no cálculo da média (m) e também do padrão desvio (ÿ), é possível obter o valor característico (Uz95%) que corresponde a uma fiabilidade de 95%, o que significa que apenas 5% dos valores amostrados ultrapassarão este valor [9]. Neste trabalho de pesquisa, visando atender ao período de recorrência das normas de projeto tradicionalmente utilizadas para avaliação do conforto humano (NBR 6123 [23], ISO 10137 [24]), foram considerados dois cenários de carregamento de vento. O primeiro com período de recorrência igual a 10 anos, adotado pela NBR 6123 [23], e o segundo considerando 1 ano de recorrência, conforme ISO 10137 [24]. Para cada cenário, foram geradas 30 séries de ventos não determinísticas para investigar o comportamento estrutural dinâmico do edifício analisado. Com base na utilização do programa de elementos finitos ANSYS (2009), foram realizadas análises dinâmicas de vibrações forçadas no modelo estrutural investigado. Além das cargas verticais usuais de projeto, a ação não determinística do vento foi aplicada na maior fachada do edifício [direção Z, ver Figura 7)]. A velocidade básica do vento foi determinada considerando, inicialmente, um tempo de recorrência de 10 anos (NBR 6123 [23]), e após isso foi considerado um período de recorrência igual a 1 ano (ISO 10137 [24]). Os resultados das análises dinâmicas foram obtidos no topo do edifício (h = 90 m), quando foram analisados os deslocamentos translacionais horizontais máximos, e no piso do último armazém do edifício (h = 87 m), quando as acelerações máximas foram investigados. 6 ANÁLISE DINÂMICA NÃO DETERMINÍSTICA Os parâmetros utilizados para gerar as séries de ventos são mostrados na Tabela 2. Parâmetros utilizados para gerar as séries de ventos não determinísticas. Com base nas recomendações da NBR 6123 [23], a velocidade básica do vento representa o vento para a cidade do Rio de Janeiro que ocorre pelo menos uma vez em 50 anos, com duração de 3 segundos, e a categoria II está relacionada a áreas abertas em nível com poucos obstáculos isolados. O fator topográfico S1 igual a 1 corresponde a uma situação de terreno plano e pouco acidentado. A categoria é utilizada para determinar os parâmetros para cálculo do fator S2 que indica a variação da velocidade de acordo com a altura e rugosidade do terreno. O fator probabilístico S3, foi obtido de forma a satisfazer o período de recorrência de 10 anos proposto pela NBR 6123 [23], e também considerando um período de recorrência igual a 1 ano, conforme ISO 10137 [24]. Em ambas as situações considera-se uma probabilidade de ocorrência igual a 63%. O tempo de duraçãode 10 minutos (600 segundos) é normalmente adotado para estudar os efeitos do vento em estruturas. (7) Figura 8. Modos de vibração do edifício investigado. Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva 13/07 .U 1 65 + ÿ m z95%= Machine Translated by Google O comportamento estrutural dinâmico do edifício ao longo do tempo, quando a estrutura é submetida a carregamentos de vento não determinísticos, pode ser observado com maior clareza nas próximas Figuras 11 a 13. A Figura 11 mostra um exemplo típico dos deslocamentos horizontais translacionais no topo da estrutura, ao longo de 10 minutos, onde é possível verificar que o valor máximo do deslocamento translacional horizontal está abaixo do limite recomendado proposto pela Norma Brasileira NBR 6118 [25]. As Figuras 9 e 10 apresentam um exemplo típico da força dinâmica do vento no domínio do tempo e da frequência, respectivamente. É relevante observar através da característica não determinística do vento gerado, a faixa de frequências de excitação que representam os harmônicos do sinal. Deve-se ressaltar que a frequência fundamental, relacionada ao primeiro modo de vibração da estrutura (flexão em torno do eixo X, ver Figura 8), responsável pelo maior pico de transferência de energia do sistema na análise dinâmica foi representada no sinal. Na sequência, um exemplo típico do resultado da aceleração pode ser visto na Figura 12, atentando para que o valor máximo da aceleração ultrapassasse o limite proposto pela NBR 6123 [23], o que levaria à modificação do projeto estrutural, visando atender ao conforto humano. Em seguida, a Figura 13 ilustra as acelerações no domínio da frequência, obtidas através da Transformada Rápida de Fourier (FFT). É possível verificar que o principal pico de transferência de energia (maior amplitude de deslocamento) está associado à ressonância relacionada à frequência fundamental do edifício (primeira frequência natural: f01 = 0,25 Hz), correspondente ao primeiro modo de vibração (flexão em torno do X- eixo, ver Figura 8). Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva 13/08 Velocidade Básica do Vento (V0) 1 0,03 segundos Parâmetros de projeto II Figura 10. Exemplo típico de carregamento de vento não determinístico no domínio da frequência (período de recorrência de 10 anos). Fator Topográfico (S1) 0,76 (10 anos) e 0,53 (1 ano) b = 1 e p = 0,15 Categoria de terreno Fator de Probabilidade (S3) Incremento de tempo Parâmetros para Fator de Rugosidade (S2) 600 segundos Tabela 2 Parâmetros utilizados para geração das séries de ventos não determinísticas. 35m/s Figura 9. Exemplo típico de carregamento de vento não determinístico no domínio do tempo (período de recorrência de 10 anos). Valores recomendados Tempo de duração Machine Translated by Google Figura 12. Exemplo de resultado de aceleração a 87 metros de altura (período de recorrência de 10 anos). Figura 11. Exemplo de resultado de deslocamento horizontal translacional a 90 metros de altura (período de recorrência de 10 anos). Figura 13. Exemplo de aceleração a 87 metros de altura no domínio da frequência (período de recorrência de 10 anos). 13/09 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 Na sequência da investigação, tendo em vista uma análise quantitativa dos resultados, a Tabela 3 apresenta os deslocamentos e acelerações horizontais translacionais máximos, respetivamente, calculados no topo do edifício (h = 90m) e no último piso (h = 87 m), ver Figuras 5 e 7, considerando cada série de ventos não determinística aplicada na edificação investigada, e também os valores médios (ÿ), desvio padrão (ÿ) e valores característicos calculados com base nas 30 séries geradas para cada cenário investigado [ver Equações 1–6]. No que diz respeito à convergência dos resultados numéricos, a Figura 14 ilustra os deslocamentos translacionais horizontais característicos (Uz95%) no topo do edifício de concreto armado (ver Figuras 5 e 7), calculados gradualmente ao longo dos resultados de cada série, apontando ressaltamos a importância de aplicar um número adequado de séries de ventos não determinísticas para obter um resultado consistente. Machine Translated by Google 13,81 4,62 0,10 13,93 4,84 0,07 0,21 Tempo de recorrência: 1 ano 13.42 0,08 0,07 13h43 13,84 17 1 0,16 0,22 0,15 5.21 6,56 8 13.13 0,09 Tempo de recorrência: 10 anos Acelerações 4,56 0,08 0,09 0,08 Carregando Série 25 0,08 0,22 7h20 9 10.38 2 12,67 13.44 5h00 0,21 4.28 0,13 15 16 23 24 0,13 13,83 ap (m/s2 ) Média (m) 18 0,20 Deslocamentos 0,01 26 0,17 0,18 5.52 10 5,56 0,09 5.31 5,36 14,99 UZ (cm) 0,16 27 0,25 15,37 13,01 12,37 11,99 3 11h32 12,77 19 0,29 0,08 10h10 0,19 0,14 13,73 Desvio padrão) 0,22 0,09 0,08 0,07 20 0,19 0,15 28 5.11 16.04 14.02 11 5,80 4 11.64 0,07 0,09 0,07 0,08 12.03 0,24 0,15 0,17 0,16 20h44 Deslocamentos 5 12,93 21 29 4,83 5,25 12 5,83 14.02 4,37 0,06 UZ (cm) 11,78 0,11 13,06 1,80 0,09 0,16 Acelerações 5,14 5,05 4,41 3,96 0,19 4,77 6 4,51 0,15 0,07 11h25 13 4,90 5,59 0,07 12.13 0,07 0,18 0,04 0,08 0,22 30 22 0,19 6,39 ap (m/s2 ) 14 6,62 0,20 4.10 0,07 0,06 0,10 6.14 11.71 0,14 0,07 0,10 Não determinístico 0,06 0,08 5,17 0,74 4,61 0,25 7 12h34 Uz95% Figura 14. Convergência dos valores dos deslocamentos característicos considerando período de recorrência igual a 10 anos e 1 ano. Tabela 3 Resposta estrutural dinâmica do edifício investigado: valores de deslocamentos máximos e acelerações de pico. Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva 13/10 Ulim = 18 cm (NBR 6118 [25]); alim = 0,10 m/s2 (NBR 6123 [23]); alim = 0,075 m/s2 (ISO 10137 [24]) Os resultados mostram acelerações de pico (valores médios máximos), iguais a 0,25 m/s2 (tempo de recorrência: 10 anos; NBR 6123 [23]) e 0,10 m/ s2 (tempo de recorrência: 1 ano; ISO 10137 [24] ), respectivamente, ver Tabela 3. Ressalta-se que esses valores ultrapassam os limites recomendados propostos pela Norma Brasileira NBR 6123 [23] (ap = 0,25 m/s2 > alim = 0,10 m/s2 ) e ISO 10137 [24 ] Norma (ap = 0,10 m/s2 > alim = 0,075 m/s2 ), quando considerada a resposta estrutural dinâmica do edifício. Os critérios de conforto humano podem ser verificados utilizando os valores de acelerações de pico dos sinais não determinísticos, ver Tabela 3. Machine Translated by Google Figura 15. Deslocamentos horizontais translacionais máximos obtidos para cada série de ventos não determinísticos com base em um período de recorrência igual a 10 anos e 1 ano. Figura 16. Valores de acelerações máximas obtidos para cada série de ventos não determinísticos considerando um período de recorrência de 10 anos e 1 ano. Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4,e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santos da Silva 13/11 Considerando as acelerações de pico [último andar: h = 87 m, ver Figuras 5 a 7], a Figura 16 mostra claramente que os valores dessas acelerações estão muito acima do limite de 0,10 m/s2 (tempo de recorrência: 10 anos), proposto pela NBR 6123 [23]. 7 CONCLUSÕES Por outro lado, tendo em conta o limite de 0,075 m/s2 (período de recorrência: 1 ano), obtido de acordo com a norma ISO 10137 [24], em muitas situações este limite recomendado também foi ultrapassado. Desta forma, pode-se concluir, tendo em vista o edifício investigado com frequência fundamental de 0,25 Hz (f01 = 0,25 Hz), que a maioria das acelerações de pico viola os limites recomendados para avaliação do conforto humano. Na sequência da análise, a Figura 15 apresenta os valores de deslocamentos máximos [topo do edifício: h = 90m, ver Figuras 5 a 7], obtidos para cada série de ventos não determinísticos considerando, respectivamente, um período de recorrência igual a 10 anos (NBR 6123 [23]) e 1 ano (ISO 10137 [24]). É possível verificar que a maior parte desses deslocamentos atende ao limite proposto pela norma NBR 6118 [25]. Esta investigação apresenta os resultados de uma análise dinâmica de vibração forçada realizada com base em um modelo tridimensional de elementos finitos desenvolvido para representar um edifício residencial real e existente (H=90 m), quando submetido a cargas de vento não determinísticas. A velocidade turbulenta do vento foi calculada através da soma de um número finito de harmônicos sobrepostos Machine Translated by Google [1] A. Barile, “Desenvolvimento de uma metodologia para análise dinâmica não determinística e avaliação do conforto humano de edifícios altos”, (em português), tese de mestrado, Eng. Civil. Programa de Pós-Graduação., Universidade Estadual. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2019. [7] T. Goto, "Estudos sobre o movimento induzido pelo vento em edifícios altos com base nas reações dos ocupantes", J. Wind Eng. Ind . 13, pp. bem-estar e desempenho no trabalho", J. Wind Eng. Ind. Aerodyn., vol. 133, pp. 39–51, julho de 2014. [12] Z. Liu, W. Liu e Y. Peng, "Representação espectral baseada em função aleatória de processos estocásticos estacionários e não estacionários," 128, abril de 1972. Prédio de arranha-céus. vol. 4, não. 1, pp. 1–8, março de 2015. [11] I. Fernández e VE Parnás, “Elementos para simulação numérica de séries temporais de vento”, Rev. Constr., vol. 32, não. 2, pp. Agosto de 2017. 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Santos da Silva 13/12 Com base nos resultados da análise modal obteve-se o valor de 0,25 Hz (f01 = 0,25 Hz) para a frequência fundamental da estrutura que, segundo a norma brasileira de projeto NBR 6123 [23], torna necessária a análise de vibração forçada. Os valores dos resultados de deslocamentos e acelerações mostram que embora os valores de deslocamento estejam dentro do limite proposto pela norma NBR 6118 [25], os valores de pico de acelerações ultrapassam os limites propostos de 0,10 m/s2 (ap = 0,25 m/ s2 > alim = 0,10 m /s2; NBR 6123 [23]: período de recorrência de 10 anos) e 0,075 m/s2; (ap = 0,10 m/s2 > alim = 0,075 m/s2; ISO 10137 [24]: período de recorrência de 1 ano), enfatizando a relevância da avaliação do conforto humano de edifícios altos. Pode-se observar que o espectro de potência da velocidade do vento está de acordo com a fórmula proposta por Kaimal, indicando que a metodologia de análise desenvolvida leva a um sinal de velocidade próximo à velocidade natural do vento. Por outro lado, utilizando as velocidades do vento de dois pontos diferentes da estrutura foi possível obter a coerência entre as suas velocidades indicando uma boa concordância com a fórmula de coerência proposta por Davenport. A avaliação do conforto humano da edificação foi realizada com base em comparações entre as acelerações de pico e os limites recomendados propostos pela Norma Brasileira NBR 6123 [23] e também pela Norma ISO 10137 [24]. com ângulos de fase aleatórios e a amplitude de cada harmônico foi determinada usando uma função de densidade espectral de potência. REFERÊNCIAS Os autores agradecem o apoio financeiro para este trabalho fornecido pela CAPES, CNPq e FAPERJ da Fundação Brasileira de Ciência. Por fim, os autores gostariam de enfatizar a necessidade de continuar a pesquisa, baseada na avaliação do efeito da interação solo- estrutura e também da influência dos preenchimentos de alvenaria na resposta dinâmica do modelo estrutural, visando contribuir com uma avaliação mais realista do o comportamento estrutural dinâmico e a avaliação do conforto humano de edifícios altos. RECONHECIMENTOS Machine Translated by Google Contribuições dos autores: Alan Barile: conceituação, metodologia, análise, redação; Leonardo de Souza Bastos: conceituação, metodologia, análise; José Guilherme Santos da Silva: conceituação, metodologia, análise, redação, supervisão. Editors: Mauro de Vasconcellos Real, José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa, Guilherme Aris Parsekian. Rev. IBRACON Estrut. Mater., vol. 13, no. 4, e13402, 2020 A. Barile, L. S. Bastos, and J. G. Santosda Silva 13/13 [21] F. Steffen, “Vibrações induzidas pelo vento em edifícios altos”, tese de mestrado, Lund Univ., Lund, Suécia, 2016. 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