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Resumos Ginecologia e Obstetrícia

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RESUMOS R1
GINECOLOGIA
E OBSTETRÍCIA
Amenorreia 03
Diabetes na gestação 05
Doença inflamatória pélvica 06
Endometriose 07
Fisiologia menstrual 08
Hemorragias da 1ª metade 
da gestação 09
Hemorragias da 2ª metade 
da gestação 10
HPV e câncer do colo uterino 12
Mastologia 15
Menopausa e climatério 16
Neoplasia de endométrio 17
O parto 18
Partograma 19
Planejamento familiar 20
Pré-natal 21
Sangramento uterino anormal 22
Síndromes hipertensivas na gestação 24
SOP 25
DSTs e úlceras genitais 26
Uroginecologia 27
Violência sexual e abortamento legal 28
Vitalidade fetal, sofrimento 
agudo e crônico 30
Vulvovaginites 33
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o seu momento na carreira médica
EXTENSIVO R1
ideal para 6º ano e formados
DURAÇÃO: 01 ANO INÍCIO: 24/01/2023
PROGRAMADO R1
ideal para 5º ano
DURAÇÃO: 02 ANOS INÍCIO: 24/01/2023
DO INTERNATO AO R1
ideal para 4º ano
DURAÇÃO: 03 ANOS INÍCIO: 24/01/2023
PLATAFORMA COMPLETA:
videoaulas - apostilas - simulados - provas na íntegra - revisões inteligentes
cronograma adaptável - professores especialistas
https://residencia.sanarmed.com/extensivo-r1-sanar
https://residencia.sanarmed.com/programado-r1
https://residencia.sanarmed.com/do-internato-ao-r1
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Amenorreia 1ária Ausência de 
menstruação em > 16 anos com
caracteres sexuais secundáriosou > 
14 anos sem caracteres sexuais 
secundários.
Amenorreia 2ária Ausência de 
menstruação em pacientes que já 
apresentaram menarca → 6 meses 
ou 3 ciclos menstruais (se 
regulares) 
Definição CAUSAS
HIPOTÁLAMO
Funcionamento 
adequado do eixo
HIPÓFISE
OVÁRIO
ÚTERO-VAGINA
I – Útero e Vagina Alterações uterinas 
ou vaginais, impedem a formação ou o 
extravasamento do fluxo menstrual.
Amenorreia 1ária 
hímen imperfurado →
“criptomenorreia”, dor pélvica cíclica e 
pode ter ↑ volume abdominal. 
Malformações Mullerianas→ + 
frequentes nas provas → Sd de 
Rokitansky→ Agenesia Mulleriana. 
Associado com outras malformações 
urogenital como rim em ferradura, rim 
pélvico. 
Sd de Morris ou Sd de insensibilidade 
androgênica → Fenótipo feminino, sem 
útero e XY. 
Amenorreia 2ária 
Sd de Ashrman→ Curetagem e formação 
de sinéquias→ amenorreia e 
infertilidade.
Compartimentos
II – Ovários Amenorreia 1ária 
Sd. De Turner (45,X) → Disgenesia 
gonadal. Gônada não funciona, não 
tem caractere sexual secundário. 
Sd. De Savage→ Ovários 
resistentes as gonadotrofinas (LH e 
FSH). 
Amenorreia 2ária
Sd. Dos ovários policísticos →
Ciclos anovulatórios. Ciclos 
espaniomenorreicos→ Amenorreia.
Falência ovariana prematura →
RDT, QT, Pós-cirurgias, alterações 
cromossômicas autoimune
III – Hipófise (adenohipófise) 
Amenorreia 1ária 
Hipoplasia Hipofisária 
Amenorreia 2ária
Hipotireoidismo → Ciclos anovulatórios. 
Ciclos espaniomenorreicos→
Amenorreia.
Hiperprolactinemia e Tumores 
hipofisário.
Infecções → Sífilis e tuberculose. 
Sd. De Sheehan→ Sangramento no pós-
parto → necrose da adenohipófise→
amenorreia. 
IV– Hipotálamo 
Amenorreia 1ária 
Sd de Kallmann→
Incapacidade de 
produção de GnRH + 
anosmia.
Amenorreia 2ária
Amenorreia 
hipotalâmica 
“funcional” → Estresse 
“mulher estressada”, 
menstruação atrasada”, 
distúrbios alimentares e 
atividade física 
excessiva. 
Anamnese + Exame Físico
Apontam para o diagnóstico em 
85% dos casos! Avaliar Idade, 
DUM/ atividade sexual, história 
menstrual, Gestação/ parto/ 
amamentação, dieta, atividade 
física, stress/ estado psicológico, 
cirurgias anteriores, QT/ RDT, 
medicações, galactorreia, 
hiperandrogenismo, 
hipoestrogenismo e caracteres 
sexuais 2ários.
Investigação
2 pontos 
importantes!
Há o desenvolvimento 
de →Mamas? Útero?
Diagnóstico
Individualizado e 
direcionado à causa
Hímen imperfurado Himenotomia. 
Sd de Rokitansky Continuará em 
amenorreia, investigação do trato 
urinário. Avaliar comprimento vaginal, 
permitir que tenha relação sexual e 
moldes/ dilatadores ou cirurgia.
Tratamento
Exames Complementares
Sempre direcionar conforme os dados de anamnese e EF! 
Amenorreia 1ária FSH/ LH, USG pelve, cariótipo, RNM de crânio. 
Amenorreia 2ária bHCG, TSH, prolactina, perfil androgênico, teste da 
progesterona, teste do estrogênio + progesterona e RNM de crânio. 
Sd de Turner e Sd de Kallmann
Terapia de reposição hormonal →
estrogênio + progesterona →
desenvolvimento de caracteres 2ários. 
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Mamas +
Amenorreia Primária
Útero + Útero -
Criptomenorreia?
S: hímen 
imperfurado, septo 
vaginal transverso
N: normalidade
Testosterona
↑ Sd
Insensibilidade 
androgênica
↓ Malformação 
mülleriana
Útero + Útero -
FSH
↑ Cariótipo
X: Turner
/FOP
Y: DDS XY 
(deficiência 
AMH)
Disgenesia 
gonadal XY
↓ RNM
Alterado: 
tumor
Normal: 
hipotálamo 
idiopático
Diagnóstico
Mamas -
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
ADA e MS
Glicemia jejum
< 92 mg/dL negativo
> 92 e < 126 mg/dL DMG
> 126 mg/dL DM prévio
Screening negativo
Nem toda diabetes 
diagnosticada na gestação é 
classificada DMG!
TOTG 75g (24-28 sem)
Valores de referência no DMG
Jejum > 92
1h > 180
2h > 153
Basta 1 alterado para fechar o Dx
Glicosúria, ITU, pielonefrite, candidíase 
vaginal, lesões vasculares (retinopatia)
Repercussões maternas
↑ Abortamento, morte súbita fetal (disfunção 
no transporte de O2) e polidrâmnio
Repercussões Gestacionais
O risco de malformações congênitas estão 
entre as complicações + frequentes do 
diabetes pré-gestacional 
Malformações congênitas
CIV, coarctação de aorta e regressão caudal
Repercussões Fetais
Macrossomia, distócia de espáduas, crescimento 
intrauterino (CIUR), sofrimento fetal e 
prematuridade
A insulina é a droga de eleição para o 
controle da glicemia na gestação 
Controle glicêmico com HbA1c < 7% para poder 
engravidar (risco de malformações)
Periconcepcional
Perfil glicêmico – por 2sem
HbA1c – 3 meses
Função renal
Fundo de olho
Pré-natal
Indicar dieta e exercício físico
Polidrâmnio e macrossomia
fetal ao USG sugerem 
diabetes gestacional com 
mau controle
Insulina
0,5 ui/kg
Medicação
Meta jejum: 95
Pré-prandial 100
Pós-prandial 2h 120
Quinzenal, urocultura 
trimestral, ecocardiograma 
fetal 24-28 sem e USG 
obstétrico seriado
Seguimento
Depende do controle.
Dieta e atividade física 40 sem
Insulina 38 sem
Não está controlado 37 sem
Pode ser antecipado caso alteração da 
vitalidade fetal
Parto
Repetiro o TOTG 75g com 6-12 sem
Puerpério
Se alterados → introduzir 1/3 da dose de 
quando acabou a gestação
Insulina: se a paciente já fazia uso antes da 
gestação manter as mesmas doses prévias.
Se começou a usar durante a gestação: retirar 
e avaliar, se manter os níveis glecêmicos
DIAGNÓSTICO
Fisiologia Menstrual
BRASIL Ministério da Saúde 
3 a 5 vezes > em portadores 
de DIU e se tiver cervicite. 
DIU não precisa ser retirado 
de rotina → “Caso exista 
indicação, remoção deve 
ocorrer após 2 primeiras 
doses do ATB”.
FATOR DE RISCO
Atividade sexual sem proteção, 
adolescentes, múltiplos parceiros, 
ISTs prévias, parceiro atual com 
uretrite, imunossupressão. 
Microbiologia→ Polimicrobiana→ GRAM +, GRAM -, 
Anaeróbios. Neisseria gonorrhoea e Chamydia trachomatis.
INFECÇÃO DO TRATO GENITAL SUPERIOR QUE ENVOLVE ÚTERO + TUBAS + OVÁRIOS
DX DIFERENCIAIS 
Apendicite, torção anexial, 
gestação ectópica e cisto 
hemorrágico de ovário. 
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
ABCESSO TUBO-OVARIANO 
NÃO PRECISA SER DRENADO DE ROTINA! 
TTO internação + ATB EV
QUANDO OPERAR/DRENAR
Sem melhora com ATB, rotura do 
ATB, abcesso ↑ durante o TTO
→ Laparoscopia, laparotomia ou 
guiada por USG ou TC
.
QUADRO CLÍNICO
Dor pélvica, corrimento, dispareunia
de profundidade, sangramento 
uterino, febre. 
EXAMES BHCG, HMG, PCR/VHS, U1/UROC, USG TV
RISCO DE DIP X DIU
EUA
3 semanas pós-inserção do 
DIU ou infecção pré-
existente.
DIU não precisaser retirado 
de rotina → apenas se não 
houver melhora em 48-72h 
de TTO
BRASIL Ministério da Saúde 
3 critérios maiores + 1 menor ou 1 critério elaborado.
MAIORES = dor no hipogástrio + dor à 
mobilização do colo + dor à palpação de anexos. 
MENORES
Infecção por gonococo, clamídia ou micoplasma +
T >37,5ºC ou T retal 38,3ªC
Secreção vaginal/ cervical anormal
Massa Pélvica
Leucocitose
↑PCR/VHS
EUA
Limiar para o DX e TTO é mais baixo. 
Critérios mínimos necessário ter apenas 1 
para o diagnóstico. 
Dor à palpação uterina ou dor à 
mobilização do colo ou dor à palpação 
de anexos. 
C. ELABORADOS/ 
ESPECÍFICOS
Endometrite (histologia)
Abcesso tubo-ovariano 
(ex de Img)
Laparoscopia com DIP
COMPLICAÇÕES
AGUDAS Abcesso tubo-
ovariano e sd de Fitz-Hugh 
Curtis (peri-hepatite). 
TARDIAS Infertilidade 
(principais causas de fator 
tubário = DIP e 
endometriose), gestação 
ectópica (DIP é o principal 
fator de risco) e dor pélvica 
crônica. 
SEGUIMENTO PÓS-TTO 
Abstinência sexual, métodos de barreia, 
sorologias para ISTs, parceiros avaliados 
e tratados (dos últimos 60 dias). 
TTO→ ATB amplo espectro 
GRAM+, GRAM -, Anaeróbios
DIP É COISA DO MAL
Ceftriaxone 500mg IM 1 dose+
Doxiciclina 100mg VO 14 dias +
Metronidazol 250mg 2cps VO
14 dias
Hospitalar 
1ª opção ceftriaxona EV + 
Doxiciclina VO + Metronidazol 
EV 2ª opção = Clindamicina EV 
(gram + e anaeróbios) + 
Gentamicina EV (gram -).
CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO
Abscesso tubo-ovariano
Gravidez
S/ resp após 72h TTO
Intolerância ATB ou sem ambulat.
Estado geral grave
Emergência cirúrgica (?)
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i Dor pélvica crônica Dor pélvica não menstrual ou não 
cíclica, com duração de pelo menos 6 meses. 
Endometriose tecido endometrial ectópico.
Dependente de estrogênio. 
Prevalência mulheres em geral 10-15%, infertilidade 20-
50%, dor pélvica crônica 20-50% e dismenorreia 50%. 
Definição
6 Ds da endometriose
1. Dismenorreia
2. Dor pélvica crônica
3. Dispareunia
4. “Dificuldade para engravidar”
5. Dor/Dificuldade para urinar cíclica
6. Dor/Dificuldade para evacuar cíclica
Dor, infertilidade ou assintomáticas
Dor dismenorreia, dor pélvica crônica e
dispareunia (principalmente a de 
profundidade). 
Alterações intestinais cíclicas disquezia, 
diarreia, constipação e sangramento. 
Alterações urinárias disúria, hematúria 
e obstrução. 
Infertilidade fator tuboperitoneal e
aderências pélvicas. 
Quadro Clínico 
Teorias Menstruação retrógrada, metaplasia celômica, 
imunológica e disseminação hemática/linfática.
Fisiopatologia Alterações hormonais cíclicas → tec. 
Endometrial ectópico → inflamação → sintomatologia.
Dor medicações pílulas combinadas, progesterona, DIU 
de levonorgestrel. Crises AINES e analgésicos. 
Opção análogo de GnRH simula “menopausa” (3-6 
meses, para pts perimenopausa). 
Tratamento
Diagnóstico
Dx definitivo 
Laparoscopia com biópsia das lesões e 
estudo anátomopatológico. Visualização 
direta. Reservada para alguns casos. 
Infertilidade Cirurgia pode 
melhorar as taxas de 
gestação, mas não há 
consenso sobre o que 
fazer 1º→ Cirurgia x
Reprodução assistida.
Classificação superficial (Peritoneal), ovariana e profunda. 
Locais das Lesões Ovário, fundo de saco de Douglas, 
ligamento útero-sacro, peritônio pélvico, intestino e Bexiga.
Cirurgia falha de TTO 
clínico ou situações 
especiais. Ressecar lesões 
visíveis. Conservadora 
desejo reprodutivo. 
Exames de Imagem USG TV com 
preparo intestinal ou RNM de ABD/Pelve. 
Quadro clínico + Exame Físico 
EF normal ou dor pélvica, útero fixo e 
retrovertido, dor á mobilização do colo, 
nódulo em lig. Úterosacro e massa anexial
Casos especiais 
Endometrioma de ovário → Cirurgia se > 5 cm (ou 4,5,6) 
Ideal cistectomia (melhor que drenagem). Pode alterar 
reserva ovariana (cuidado se desejo reprodutivo). 
Endometriose de Íleo → Operar! 
Risco de obstrução intestinal.
Endometriose de Apêndice Cecal
→ Operar! Excluir Carcinoide. 
Endometriose de Retossigmoide→ Operar (s/ melhora 
com TTO clínico, invasão + profunda ou risco obstrução. 
Endometriose de Trato urinário → Operar 
(sem melhora com TTO clínico ou obstrução urinária). 
Fo
n
te
:
B
ru
ce
B
la
u
s.
Fisiologia Menstrual 
M
ay
sa
 M
ism
ett
i 
Teoria das 2 céls 
 
Cels da TECA 
Estimuladas pelo LH 
que produzem os 
androgênios a partir 
do precursor (colesterol) 
 
 Cels da GRANULOSA 
 Estimuladas pelo FSH 
 estimula a enzima 
aromatase 
(aromatização = 
convertem androgênios 
em estrogênios) 
 
 
androstenediona e 
testosterona em estrona 
e estradiol. 
 
F. Proliferaliva 
↑ estradiol causa 
proliferação endometrial 
= ↑estrogênio, mais 
glândulas e fica + 
espesso. 
 
 
 
F. Folicular 
Ínício ↓ estrog. e prog. 
 ↑FSH  desenvolv. 
Folicular  folículos ↑ 
produção de estrog. (cels 
da granulosa + 
estimuladas)  folículo 
dominante. 
↑Estrog. (nível ↑ de 
estradiol = feedback + no 
hipotálamo)  pico de 
LH ovulação 36h após 
o pico. 
 
Fo
n
te
: M
e
n
st
ru
al
C
yc
le
2
 e
n
.s
vg
 
 
 M | FP | FS 
F. Lútea (14 dias) 
 
Corpo lúteo produz estrog. 
prog. e inibina A 
Oócito fecund = implanta no 
endométrio e o embrião produz 
HCG que mantém a prod de 
prog. pelo corpo lúteo. 
Oócito não fecund = ↓ estrog., 
prog. e inibina  colapso do 
corpo lúteo. Aumenta a prod de 
FSH p/novo ciclo. 
 
F. Secretora 
Oócito fecund = desenvolv. 
vascular / secreção glandular/ 
espessamento endometrial. 
Oócito não fecund = ↓ 
hormonal e menstruação 
 
 
Hipotálamo 
Hipófise 
Ovários 
Útero 
GNRH 
LH 
FSH 
Estrogênio 
Progesterona 
+ / - 
 
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Feto < 500g ou < 20-22 sem
25% das gestações
Precoce – até 12 sem
Tardio – após 12 sem
Abortamento
Anormalidade cromossômica (50-80%)
Aneuploidias (trissomias)
Alterações anatômicas (ex: insuficiência 
istimocervical), doenças endócrinas, Sd. do 
anticorpo antifosfolípide o (SAAF) e infecções. 
Causas
Saco gestacional 4 sem
Vesícula vitelínica 5 sem
Embrião com batimento 
cardíaco fetal 6-7 sem
Marcos Importantes
15-20% das gestações
Sangramento discreto, 
colo impérvio
BHCG 2X a cada 48h
USG – embrião com BCF
TTO sintomáticos + 
orientação
Ameaça de 
abortamento
Colo pérvio, USG 
endometrial > 15mm, 
BHCG negativo ou 
decrescente. 
TTO esvaziamento uterino. 
Abortamento 
incompleto
Sangramento intenso, dor forte, colo PÉRVIO, 
BHCG é positivo ou decrescente.
TTO internação para controle do sangramento, 
esvaziamento uterino (se necessário), 
sintomáticos e hidratação. 
Abortamento inevitável/ em curso
Complicação do abortamento incompleto: 
sangramento odor fétido, dor, colo 
entreaberto e febre. 
Internação: estabilização hemodinâmica, 
esvaziamento uterino e antibioticoterapia: 
ampicilina OU penicilina cristalina + 
gentamicina + metronidazol. 
Abortamento infectado
USG 
SEM embrião – saco gestacional > 25mm
Embrião SEM BCF – CCN > 7 mm
TTO conduta expectante ou esvaziamento uterino. 
Clínico→ abortamentos tardios (> 12 sem), misoprostol e 
aguardar eliminação para posterior esvaziamento uterino 
cirúrgico (devido partes ósseas). 
Abortamento retido
BHCG < 5000 mui/ml, saco gestacional < 3,5cm, 
ausência de BCE, gravidez ectópica íntegra. 
Critérios para o uso do metotrexato
Gravidez ectópica é o Dx diferencial de
ameaça de abortamento com BHCG < 2x 48H
Mola hidatiforme é o Dx diferencial de ameaça de 
abortamento com BHCG > 2x 48H
Mãe Rh negativo + parceiro Rh positivo
Anticorpos maternos X antígenos no 
sangue fetal (necessários 2 contatos). 
Anemia fetal por hemólise. 
Incompatibilidade Rh
Coombs indireto →marcador de risco
Se Coombs indireto negativo→ repetir 
teste com 28, 32, 36 e 40 sem. 
Se + e < ou = 1:8 → repetir mensalmente
Se + e > 1:8 → doppler de artérias 
cerebrais médias (ACM). 
Seguimento DHPN PROFILAXIA
TODAS mulheres Rh neg
e Coombs indireto neg
Sangramentos, procedimentos 
invasivos, 28ª sem (profilaxia p/ 
parto), após o parto(até 72h). 
IMUNOGLOBULINA ANTI-D IM
Saco 
gestacional é 
observável com 
BHCG a partir 
de 2000 mUI/ml
34 sem parto
< 34 sem transfusão
ACM < 1 MoM→ repetir com 3 sem
ACM 1 - 1,5 MoM→ repetir 5 a 10 dias
ACM > 1,5 MoM→ cordocentese
Conduta
Imunoglobulina anti-
Rh (ou anti D) para 
profilaxia para parto 
pode ser prescrita com 
28 sem (MS não cobre) 
e até 72h após o parto. 
A gravidez pode ser 
interrompida 
legalmente: violência 
sexual, anencefalia e 
risco de vida para a 
gestante (autorização 
de 2 médicos) 
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i Separação intempestiva da placenta 
normoinserida após 20 sem de gestação, antes da 
expulsão fetal: 
1 a 2% das gestações e principal causa de óbito 
perinatal. 
Classificação de Sher graus I, II e III. 
Uma das principais emergências obstétricas.
Descolamento prematuro de placenta
Causas mecânicas: brevidade de cordão, versão fetal 
externa, retração uterina intensa, miomatose
uterina e acidente automobilístico.
Causas não mecânicas: hipertensão, tabaco e 
cocaína, RPMO, corioamnionite e trombofilias. 
Fatores de Risco
PARTO
TTO
Sinais de eminência de rotuna→
sinal de Bandl (formato de 8 – “bambolê”) e Frommel
(anteriorização do seguimento uterino). Rotura 
consumada: sinal de Clark e Reasens. TTO: evitar a 
rotura, laparotomia, histerorrafia ou histerectomia. 
Rotura uterina
Vermelho vivo, indolor, placenta alta e 
feto MAL! 
Dx USG doppler colorido.
TTO acompanhamento com USG a partir 
de 32 sem. 
Cesária de emergência: trabalho de 
parto, rotura prematura das membranas 
ovulares, desacelerações variáveis 
repetidas refratárias à tocólise e 
sangramento vaginal acompanhado de 
taquicardia fetal, padrão sinusoidal. 
Se Dx no pré-natal → parto planejado 
entre 34-37 sem. 
Rotura de vasa prévia
Sangramento 
3º trimestre
Descolamento 
prematuro de placenta Placenta prévia Rotura uterina
Rotura de vasa 
prévia
Rotura de seio 
marginal
Início Súbito Insidioso Súbito Após amniotomia Súbito e periparto
Origem Materna Materna Materna Fetal Materna
Hemorragia Escura, única
Viva e de 
repetição
Viva e única Viva e única Viva e única
Hipertonia Sim Não Não Não Não
Dor Sim Indolor
Presente na 
iminência
Indolor Indolor
Discrasia Sim Não Não Não Não
Hematoma 
retroplacentário
Fisiopatologia
Sangramento
Descolamento
Diagnóstico é CLÍNICO
Hipertonia Hipertensão
Sangramento
Sofrimento fetal Feto vivo (via + rápida) 
ou morto (sem necessidade emergente do parto). 
Complicações: útero de Couvelaire, CIVD e SDRA/IRA. 
Vermelho vivo, indolor, placenta alta e feto bem, 
PERIPARTO, Dx com histopatológico, não há como 
fazer o Dx antes do parto = exclusão. 
Igual PP mas com USG normal. TTO observar. 
Rotura do seio marginal
Implantação de qualquer parte da placenta entre o orifício interno 
do colo do útero e a apresentação fetal acima de 28 sem de gestação 
Placenta prévia
Interrupção da gestação
Normal Marginal Parcial Centro-total
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Fatores de risco idade, 
multiparidade, manipulações 
uterinas, endometrite, 
gemelaridade, tabagismo e 
cicatriz uterina prévia 
Apresentação Clínica
rogressivoP
epetiçãoR
spontâneoE
ermelho vivoV
ndolorI
usência de hipertonia /SFA A
Acretismo Placentário
Tratamento
Estado hemodinâmico materno e a vitalidade fetal
Sangramento
Via de parto
Placenta de inserção 
BAIXA
(Marginal)
Aquela que se insere no 
segmento inferior 
uterino, mas não atinge o 
orifício interno do colo. 
Se localiza num raio de 
2cm do orifício interno. 
O acretismo placentário está frequentemente 
associado com placenta de inserção baixa. 
≥ 37 semanas: interrupção da gestação;
< 37 semanas: internação para conduta 
expectante
24 a 34 semanas: cortiocide;
Se trabalho de parto prematuro: inibir.
Independente da idade gestacional se
Sangramento intenso
Sofrimento fetal
Pode ser confirmado com USG transvaginal 
(para melhor avaliação do colo uterino).
Diagnóstico
NUNCA 
realizar toque 
vaginal sem a 
comprovação da 
localização da 
placenta!
Idade gestacional
Grau de obstrução do colo uterino
Tende a ser a via alta, exceto nos casos de placenta
prévia marginal com sangramento controlado
Amniotomia
Fo
n
te: N
u
rselab
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i Etiologia + comum do CA de colo uterino
Alta prevalência e clareamento viral (eliminam 
pelo sistema imunológico). 
Transmissão: contato (sexual)
Principais tipos oncogênicos 16 e 18
Ass. ao condiloma acuminado (verrugas) 6 e 11
HPV
Endocérvice, ectocérvice, ept. Glandular colunar, 
ept escamoso estratidicado→ encontram-se na JEC
Metaplasia→ Transformação de eptélio glandular 
em escamoso.
Zona de transformação → + vulnerável à ação do 
HPV.
COLO DO ÚTERO
Gestantes PODEM colher = mulher 
“normal”. 
Pós-menopausa = mulher “normal” , 
atrofia por hipoestrogenismo. 
Histerectomizadas parar 
rastreamento SE histerectomia total 
por lesão benigna, sem história de 
lesões de alto grau. 
Imunossuprimidas: HIV, transplante, 
câncer e corticoide→ semestral no 1º 
ano, anual depois. HIV + se CD4 < 200 
céls→ semestral.
Frequência trienal 
( após 2 exames anuais 
consecutivos normais). 
Por que não iniciar 
antes dos 25 anos? 
↓ Incidência câncer, 
lesões de baixo 
grau: regressão, ↑ 
sobretratamento e 
↑ morbidade. 
Como colher? Amostra ectocervical
e amostra endocervical.
Adequabilidade da amostra céls
escamosas, céls glandulares, céls
metaplásicas. 
COLPOSCOPIA 
Avalia o colo e a ZT, magnificação 
e indicações específicas.
Ácido acético → cora proteínas
intracelulares, céls alteradas e 
áreas acetorreagentes.
Lugol→ Cora glicogênio, céls
alternadas: Iodo negativo = 
Schiller + (área fica + clara). 
“If it is White, take a bite.“
Vacinação (partículas do vírus) →
prevenção primária. 
Objetivo ↓ CA de colo uterino, desfecho 
2ªrio: ↓ verrugas e outros cânceres. 
Tetravalente oncogênicos 16 e 18 e não-
oncogênicos 6 e 11.
Meninas 9 a 14 anos (2 doses – 0 e 6 
meses) Meninos 11 a 14 anos (2 doses – 0 
e 6 meses).
HIV+ 9 a 26 anos (3 doses – 0, 2 e 6 
meses). 
Oncológicos em QT/RT ou transplantados 
(3 doses – 0, 2 e 6 meses). 
Gestantes NÃO devem ser vacinadas. 
VACINA CONTRA O HPV
Nomes: Papanicolau, exame citopatológico de colo 
de útero, colpocitologia oncótica. → prevenção 2ªria
Lesões precursoras pré-malignas: assintomáticas e 
curáveis. Progressão para o CA: 8 a 10 anos. 
RASTREAMENTO Quem deve fazer? 
Mulheres que já 
tiveram relação 
sexual e entre 25 e 
64 anos.
Histologia→ biópsia 
incisional (colposcopia) 
ou excisional
(conização). 
Carcinoma de céls
escamosas ou 
epidermóide (80%)
Adenocarcinoma (15%)
DIAGNÓSTICO
Contiguidade vagina, 
paramétrios, bexiga, 
reto, parede pélvica, 
disseminação linfática 
e disseminação 
hematogênica 
(+ tardia). 
PROGRESSÃO 
DA DOENÇA
Assintomáticas, sangramento 
vaginal, sinusorragia, corrimento 
vaginal fétido, dor e alterações 
urinárias/ intestinais. 
EF: exame especular colo e vagina, 
toque vaginal, toque retal e 
palpação de linfonodos. 
QUADRO CLÍNICO 
HPV, tabagismo, ISTs, 
múltiplos parceiros, início 
precoce da atividade sexual, 
baixo nível socioeconômico e 
imunossupressão. 
FATORES DE RISCO 
IIB – atinge paramétrio
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
NIC 1 → Regressão
NIC 2 e NIC 3 → CAF (cirurgia 
de alta frequência) ou 
conização.
LESÕES PRÉ-MALIGNAS
IB - Lesão > 5 mm de 
profundidade
IB1 - > 5 mm e < 2 cm
IB2 - > 2 cm e < 4 cm
IB3 - > 4 cm
IIA – Atinge até 2/3 superior 
da vagina, sem paramétrio.
IIA1 - < 4 cm
IIA2 - > 4 cm 
HPV Progressão da Doença→ 2 doenças 
descontínuas: LSIL/LIEBG – Regressão
HSIL/LIEAG – Progressão para câncer
CITOLOGIA X HISTOLOGIA
Citologia
LSIL
HSIL
Câncer
NIC 1
Alterações displásicas
moderadas
NIC 2, NIC 3
Alterações displásicas
moderadas/severas
Câncer invasivo
HistologiaASC
> 30 anos repetir em 6 meses
25 a 29 anos repetir em 1 anos
< 25 anos repetir em 3 anos
HIV colposcopia
Imunossuprimidas colposcopia
Gestantes = mulher “normal”Células escamosas 
atípicas de significado 
indeterminado, 
provavelmente não 
neoplásicas. 
Atipia citológica + 
comum. 
ASC-US
Células atípicas de significado 
indeterminado, quando não 
se pode excluir lesão 
intraepitelial de alto grau. 
Colposcopia
ASC-H
Células glandulares atípicas
AGC → colposcopia
> 35 anos → colposcopia + 
USGTV
Se colposcopia normal →
avaliação do canal 
endocervical.
AGC
lesão intraepitelial escamosa 
de BAIXO grau
2ª atipia citológica + comum, 
manifestação citológica da 
infecção pelo HPV, ↑ potencial 
de regressão.
> 25 anos → repetir em 6 m
< 25 anos → repetir em 3 anos 
ou com 25 anos 
LSIL
HIV/ Imunossup. →
colposcopia
Pós-menopausa→ = mulher 
“normal”. Se muita atrofia 
pode realizar a estrogenização
do colo antes do exame. 
Gestantes→ repetir em 3 
meses pós-parto. 
lesão intraepitelial escamosa 
de ALTO grau
Inaceitável só repetir CCO!
HSIL → Colposcopia
Achados anormais → “ver e 
tratar”/ EZT
LSIL, HSIL ou LIEAG 
CLÍNICO!
(o que mudou: exame de 
imagem e linfonodos)
I – Restrito ao colo
IA – Dça microscópica
IA1 - < 3mm de profundidade
IA2 – 3 a 5 mm de 
profundidade
ESTADIAMENTO FIGO 
II – Extensão além do útero, 
mas sem atingir parede 
pélvica e 1/3 inferior da 
vagina. 
III – Atinge parede pélvica e/ou 
1/3 inferior da vagina e/ou 
hidronefrose/ rim não 
funcionante/ linfonodos +
IIIA – 1/3 inferior da vagina
IIIC - Linfonodos pélvicos e/ou 
para-aórticos 
IIIC Linfonodos pélvicos e/ou 
para-aórticos 
IIIC1 – linfonodos pélvicos 
somente
IIIC2 – Linfonodos para-
aórticos. 
IIIB – Atinge paramétrio, parede 
pélvica e/ou hidronefrose
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Exame ginecológico 3/3m, 
citologia vaginal, Rx tórax e 
USG TV e ABD. 
SEGUIMENTO
TRATAMENTO ADJUVANTE 
(pós-op) → QT + RT
LND+, paramétrio +, 
margens +, tumor > 4 cm 
ou invasão linfo-vascular. 
IA1 – conização (desejo reprodutivo para retirar útero depois), 
histerectomia tipo 1
IA2 – linfadenectomia (se desejo reprodutivo + traquelectomia),
histerectomia radical modificada. 
Ib1, IB2 e IIA1 – Histerectomia radical + linfadenectomia 
(histerectomia total + ressecção de paramétrios + 1/3 superior 
da vagina + linfadenectomia). 
TRATAMENTO
IIB já pegou paramétrio não realiza mais cirurgia!
1º câncer entre as mulheres (exc: pele)
F. Risco mulher, branca, >40 anos, antec. Familiar de 1º grau, mutação BRCA, álcool, nuliparidade, 
menacme longa, TRH combinada, lesões: hiperplasia ductal atípica e adenose esclerosante 
Rastreamento MAMOGRAFIA →Ministério da Saúde / INCA = 50 aos 69 anos Bienal
SBM / Febrasgo / CBR = > 40 anos (até 74 anos, mas varia com a expectativa de vida) anual
Detectar lesões não palpáveis (ex: microcalcificações)
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
BI-RADS
0 Inconclusivo complementar com outro exame
1 Nenhuma alteração seguir recomendações
2 Lesão Benigna seguir recomendações
3 Lesão Provavelmente benigna repetir em 6 
meses por 2-3 anos
4 Lesão Suspeita de Malignidade realizar 
biópsia
5 Lesão Altamente suspeita de Malignidade 
realizar biópsia
6 Câncer já comprovado por histologia
Quimioterapia tumores > 1cm e/ou axila +
Radioterapia cirurgia conservadora, tumor
> 4cm e/ou + 4 LND acometidos
MASTALGIA
Benigna > parte dos casos, + comum, 
Cíclica (2ª fase /pré-menstrual), 
bilateral. TTO suporte
FLUXO PAPILAR
Leite→ hiperprolactinemia
Causas→ Gestação, medicamentos (ex. psicotrópicos), 
adenoma de hipófise e hipotireoidismo. 
Colorido (verde/ amarelo/ marrom) → Funcional (maior 
parte) = não espontâneo, multiductal, bilateral e 
multicolorido, causa = ectasia ductal (dilatação de 
ductos + acúmulo de secreção), F.Risco → pós-
menopausa e tabagismo. 
Sinais de alerta água de rocha ou sangue, unilateral, 
uniductal e espontâneo. 
NÓDULO MAMÁRIO
Maior parte benignos, sempre 
investigar todos!
Tríplice Dx→ exame clínico /PAAF 
/exame de imagem (USG)
PAAF diferencia lesões sólidas de 
cistos, cor do conteúdo e citologia 
(negativa não exclui CA e positiva 
exclui necessidade de biópsia). 
Fibroadenoma
Lesão sólida + comum da mama. Adolescentes / 
mulheres jovens. Ressecção é opcional
Dx histológico (atenção! PAAF é citologia), Core
Biopsy (punção com agulha grossa),
mamotomia e biópsia cirúrgica
Histologia Carcinoma Ductal Invasivo (80%) e
Carcinoma Lobular Invasivo (5%)
Exames (excluir dça metastática – osso, fígado
e pulmão) cintilografia óssea, RX tórax, USG
ABD e pelve, DHL, fosfatase alcalina
BENIGNO
Cirúrgico → ausência de mestástase
Conservador quadrantectomia + 
radioterapia depois. Radical mastectomia
Avaliação de linfonodos
Linfonodo sentinela NEGATIVO evita um 
esvaziamento desnecessário. POSITIVO
esvaziamento axilar. 
Complicações→ Linfedema, escápula alada
Hormonioterapia
Baseado na Imunohistoquímica da lesão, inibe
hormônios endógenos (E+P).
Tamoxifeno (SERM) Transtuzumabe (HER2+)
Medicamentosa X cirúrgica (ooforectomia)
CÂNCER DE MAMA
TRATAMENTO
A
d
ju
v
a
n
te
CONTRAINDICAÇÕES
CA de mama, trombose, doença hepática e 
sangramento vaginal inexplicado
Fogachos e secura vaginal (principais)
Precoce ou falência ovariana 
prematura
< 40 anos, idiopática, RDT, ooforectomia
autoimune, cromossomopatias. 
CLIMATÉRIO
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i FISIOLOGIA
proteção de CA de 
endométrio 
Dx é CLÍNICO
Principal estrogênio 
da mulher pós-
menopausada
Exames complementares 
(Para o DX não é necessário → rastreio devido idade) 
CCO, mamografia, pesquisa de sangue oculto 
nas fezes ou colonoscopia. Outros: 
densitometria óssea, perfil lipídico. 
Androstenediona
ESTRONA
Aromatização
TRATAMENTO
Transição do fim da 
vida reprodutiva
MENOPAUSA
Última menstruação da vida, 12 meses de 
amenorreia, idade média 51 anos
ESTRONA
Principais achados do climatério
Fogachos, secura vaginal, alterações 
emocionais, Sd genito-urinária da menopausa, 
osteoporose e alterações cardiovasculares 
Sintomas ocorrem devido ↓ estrogênio
Melhora dos sintomas 
Terapia de reposição 
hormonal (melhor) 
ESTROGÊNIO PROGESTERONA
estrogênio isoladoHisterectomizadas
estrogênio em baixa dose via vaginalApenas secura vaginal 
TRANSDÉRMICA
VAGINAL
Melhora HDL e LDL, mas piora triglicérides, se 
triglicérides aumentado evitar via oral 
ORAL
VIAS
RISCOS
↑ TEV, ↑ AVCi e ↑ CA de mama 
(principalmente se combinada e por mto tempo)
BENEFÍCIOS
↓ sintomas e ↓ osteoporose (pode 
melhorar como ganho 2ª, mas não é 
indicada para o TTO em si)
OUTROS Inibidor seletivo de recaptação de serotonina, Tibolona e Fitoestrogênios (ex: isoflavona)
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Causas
Atrofia endometrial, 
câncer de endométrio, 
atrofia vaginal, uso de TRH 
e pólipo 
Principal causa de sangramento 
uterino pós-menopausa 
ATROFIA ENDOMETRIAL Exames
INICIAIS USG transvaginal
Espessura de endométrio ao USG 
< 5mm torna baixa a hipótese de 
câncer de endométrio. 
Atrofia Endometrial
Hipoestrogenismo→
fragilidade endometrial 
→ sangramento 
(diagnóstico de 
exclusão!)
Importante excluir câncer de 
endométrio → até 10% dos casos de 
sangramento pós-menopausa. 
Sangramento Pós-Menopausa
Pode ter associação com o câncer. 
Compartilha a mesma etiologia. 
COM ATIPIAS Condição pré-maligna, 
↑ risco para câncer. TTO (sem desejo 
reprodutivo) Histerectomia total. 
Hiperplasia de Endométrio
NÃO existe 
rastreamento para o 
câncer de endométrio
Câncer de endométrio
Mulheres na pós-menopausa →
90% em > 50 anos. 
Na menacme – considerar se:
sangramento + fatores de risco.
Estadiamento
Estágio I: Tumor limitado ao corpo do útero (estágio + comum no Dx)
IA < 50% de invasão do miométrio
IB > 50% de invasão do miométrio
Estágio II: Extensão para o colo uterino (estroma cervical)
Estágio III: Extensão local ou regional
IIIA. Invade serosa ou anexo
IIIB. Invade vagina e/ou paramétrio
IIIC. Linfonodos pélvicos ou para-aórticos
Estágio IV: Invasão de órgãos adjacentes ou à distância
IVA: Bexiga ou reto 
IVB: Metástases à distância
Quadro clínico + 
comum é o
sangramento uterinona pós-menopausa
Fisiopatologia→ estrogênio →
hiperestimulação do endométrio 
(sem a oposição da progesterona) 
Pacientes com estrogênio 
dominante → conversão 
periférica em TEC adiposo, ciclos 
anovulatórios (sem progesterona), 
TRH só com estrogênio e 
tamoxifeno. 
EF excluir causas de 
sangramento, vulva, 
vagina e colo, avaliar 
tamanho uterino, 
mobilidade, massas 
anexiais. 
Exames complementares USGTV 
avaliar eco endometrial. Pacientes com 
ECO endometrial ↑ ( > 5 mm) →
investigação complementar, biópsia do 
endométrio (aspirado endometrial, 
curetagem uterina ou histeroscopia). 
Exame padrão ouro para avaliar a 
cavidade endometrial é a histeroscopia 
diagnóstica com biópsia. 
Estadiamento Após 
confirmação histológica, TC 
ABD/pelve + tórax → avaliar 
dça extrauterina, RMN de pelve 
→ extensão local e RX de tórax.
FIGO→ cirúrgico 
Fatores de risco Obesidade, DM, 
ciclos anovulatórios, nuliparidade, 
menopausa tardia, tamoxifeno, HNPCC/ 
Sd de Lynch II e HAS (?).
Fatores protetores
paridade, pílulas 
contraceptivas e tabagismo. 
Investigação sintomas, 
história menstrual, paridade, 
comorbidades, medicações e 
história familiar. 
TTO Cirurgia histerectomia total +
salpingo-ooforectomia bilateral + 
linfadenectomia pélvica e para-aórtica. 
Radioterapia adjuvante ou quimioterapia 
adjuvante para os casos + avançados, alto 
grau. Radioterapia paliativa para controle 
de sintomas locais, ex: sangramento. 
Histologia + comum (90%): adenocarcinoma endometrioide, 
outros: células claras + agressivo 
FÓRCEPS
Variedade de apresentação cefálica
Eixo ântero posterior (Flexão e deflexão)
Eixo latero-lateral (Sinclitismo e assinclitismo) 
Mecanismo do parto
1º tempo – Insinuação→ Passagem do maior diâmetro 
da apresentação pelo estreito superior da pelve → ao 
mesmo tempo Flexão (movimento acessório)
2º tempo – Descida→ Passagem da apresentação fetal 
do estreito superior para o inferior da pelve.
3º tempo – Desprendimento→ Deflexão (movimento 
acessório) → Hipomóclio = ponto de apoio do polo 
cefálico
4º Tempo – Restituição (rotação externa) →
Desprendimento do ombro anterior (movimento 
acessório)
TRAJETO
Estreito superior 
• Conjugata diagonal (12cm) → Toque vaginal até o promontório
• Vera obstétrica (10,5cm) → em média 1,5 cm menor que a diagonal
Estreito médio → Diâmetro biespinha esquiática (10 cm) →menor 
diâmetro da pelve → ponto zero de DeLee
Estreito inferior → Diâmetro anteroposterior → Conjugata Exitus
(9,5cm) → Retropulsão do cóccix (11cm). 
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Períodos clínicos do parto
Fase latente → 14 a 20h
Período de dilatação → 6 a 12h
Período expulsivo → 1 a 4h
Secundamento→ Até 30 min
4º período → 01h após
INDICAÇÕES sofrimento fetal, exaustão 
materna, caridiopatas (abreviar período 
expulsivo) e cicatriz uterina prévia. 
TIPOS 
Simpson (+ usado) resolver período 
expulsivo prolongado 
Kielland para variredade de posições 
transversas, pois consegue rodar 
Piper cabeça derradeira
Situação fetal 
Maior eixo fetal X Maior 
eixo uterino
Posição fetal Relação do dorso fetal com abdome 
materno (esquerda, direita, anterior e posterior)
Apresentação fetal Relação entre o polo fetal e o 
estreito superior da pelve (cefálica, córmica ou pélvica)
LONGITUDINAL TRANSVERSAL
OU CÓRMICA
OBLÍQUO
FLETIDO
Lambda
DEFLETIDO1º grau
Bregma
2º grau
Fronte
3º grau
Face
Posterior
Litzzman
Sinclitismo Anterior
Nagele
Atitude fetal Relação 
das partes fetais entre si. 
Flexão generalizada
Fo
n
te: Ilu
straçõ
es M
ich
el Jo
sé d
e C
arvalh
o
DISTÓCIAS
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Tem que ser aberto na fase ativa do 
trabalho de parto
Dilatação
Altura da apresentação
Dilatação e descida
Tempo
BCF
Linha de alerta = 4h depois 
da Linha de ação → tomar 
alguma atitude 
(Não significa via alta de 
parto!)
Contrações em 10 min/h
Fase ativa prolongada (Distócia funcional)
Parto precipitado (Taquitócito)
Período pélvico prolongado
Parada secundária da descida
Período 
pélvico 
ou 
expulsivo
Período de dilatação
Parada secundária da dilatação
Contracepção de emergência
Levonorgestrel 1,5mg dose única ou 12/12h → + usado
Até 5 dias após a relação → ideal em até 72h, quanto antes melhor!
Lei 9263 de 12/01/1996 
1º situação → >25 anos ou 
2 filhos vivos → prazo mín de 
60 dias entre o desejo e o 
procedimetos sempre 
oferecendo outros. 
2° situação → Risco de 
vida à saúde →mulher ou 
futuro concepto. Relatório: 
assinado por 2 médicos. 
LÚPUS c/ anticorpo 
anti-fosfolípide + 
TVP ou TEP atual
DIU DE COBRE
Cobre ↑ dismenorreia e ↑ fluxo 
menstrual. Nuligestas, jovens e 
adolescentes podem utilizar.
Métodos combinados 
(E + P)
↓ Fluxo menstrual / 
dismenorreia 
↓ Ca de ovário e endométrio
Tipos pílula combinada oral, 
injetável mensal, anel vaginal e 
adesivo transdérmico. 
Progesterona → inibe LH 
(anovulação), muco cervical 
espesso e atrofia endometrial
Estrogênio→ inibe FSH, 
estabiliza endométrio e ↑SHBG 
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
Progesterona isolada
Tem menos contraindicações 
que os combinados. 
Tipos pílula de progesterona 
Injetável trimestral, implante 
subdérmico (3anos), 
contracepção de emergência.
DIU Mirena
Ca de mama
Tu hepático (maligno 
ou adenoma)
TVP/TEP (atual)
Lúpus + anticorpo 
anti-fosfolípide + ou ?
Enxaqueca com aura 
(continuação)
Métodos hormonais 
sistêmicos 
Ação anovulatória, 
espessando o muco cervical 
e alterando o endométrio. 
Dispositivos 
intrauterinos
DIU de cobre e DIU de 
progesterona (levonorgestrel). 
LARC = Long acting reversible contraceptives (Contraceptivos 
de longa duração) → DIU e implante de progesterona. Tem uma 
eficácia muito boa, pois não vão esquecer. 
Contracepção definitiva
♀ Laqueadura tubárea
♂ Vasectomia
Boa eficácia. Inserção melhor 
no período menstrual. Não ↑
risco de DIP. Se cervicite na 
colocação do DIU = risco ↑
nas 3 primeirass semanas. 
No parto cesarianas anteriores 
ou doença de base → risco à saúde. 
Relatório 2 médicos. 
Necessário termo assinado em 
cartório + consentimento de
AMBOS os cônjuges. Incapazes: 
autorização judicial. 
Vedada → realizar histerectomia 
ou ooforectomia. Cesária indicada 
para fim exclusivo de esterilização. 
Progesterona isolada
Ca de mama, TVP/TEP (atual)
Cirrose descompensada
Tu hepático (maligno ou 
adenoma), Lúpus + anticorpo 
anti-fosfolípide + ou ?, IAM / AVC 
(continuação), Enxaqueca com 
aura (continuação).
C
O
N
T
R
A
IN
D
IC
A
Ç
Õ
ES
DIU de cobre
Alterações da 
cavidade endometrial
DIP atual
48h a 4 semanas após 
o parto
Sangramento uterino 
inexplicado
C
O
N
T
R
A
IN
D
IC
A
Ç
Õ
ES
Método de 
barreira 
Proteção 
contra IST
Estrogênio
Enxaqueca com aura ou ≥35 
anos, Tabagismo e ≥ 35 anos
Antecedentes de TVP/TEP 
prévio, Ca de mama, HAS, DM+ 
vasculopatia, IAM / AVC, Cirrose 
descompensada, Tu hepático 
(maligno/ adenoma), Lúpus + 
anticorpo anti-fosfolípide + ou ?,
Anticonvulsivantes (fenitoína)
Amamentação (6 sem a 6 meses 
pós-parto).
USG Inicial
Datação
Gestação múltipla
Viabilidade
Fisiologia Menstrual
M
ay
sa
 M
ism
ett
i
CONSULTAS
A AU corresponde a IG a partir de 20 sem
BCF com sonar a partir de 12 sem
BCF estetoscópio de Pinnard a partir de 20 sem
Fo
n
te
: 
B
ra
si
l (
2
0
0
6
a)
.
1 Situação 2 Posição
3 Apresentação 4 Insinuação
EXAMES
Obrigatórios
Hemograma, GSRH, Coombs indireto, Glicemia/ 
TOTG, Urocultura e Urina I, VDRL, HIV, 
Toxoplasmose e AgHbs
Não obrigatórios USG, CMV e Rubéola, 
Cultura SGB e TSH e T4L
Repetir com 30 sem 
Glicemia Jejum, Urina I, HIV, VDRL e HBsAg
Urocultura
Bacteriúria assintomática (>100.000 UFC/mL)
TRATAMENTO
SUPLEMENTAÇÃO
Ácido Fólico até 12 sem (400 mcg)
Sulfato Ferroso a partir de 20 sem
ANEMIA → Hb < 11
Mama, especular e toque vaginal não são 
obrigatórios em todas as consultas
Mínimo 6
1 – 1º Trimestre
2 – 2º Trimestre 
3 – 3º Trimestre
Manobra de Leopold-Zweifel
ENCAMINHAR PARA ALTO RISCO
Mau passadoobstétrico, comorbidades 
e risco ou potencial risco de complicar
Ultrassom
Não reduz morbimortalidade
Priorizar 18-22 sem
Ideal a cada trimestre
Morfológica 1º Trimestre
11s a 13s 6d Transluscência nucal (45 a 84 mm), 
Osso nasal, Ducto venoso, Estimar risco de pré-
eclâmpsia e Fluxo tricúspide
Morfológica 2º Trimestre
20s a 24s Malformações, cervicometriaHepatite B, Influenza, dT e dTpa*
*(a partir da 20ª sem e tomar em todas as gestações)
Vírus vivo Sarampo, Caxumba, Poliomielite, 
Varicela, Rubéola e Febre Amarela* 
*(em áreas de epidemia deve vacinar)
VACINAÇÃO
Exame Físico 
Peso, PA, Movimentação 
Fetal, Altura Uterina e BCF.
C oagulopatia
O vulatória
E ndometrial
I atrogênica
N ão classificadas
Fisiologia Menstrual
M
ay
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 M
ism
ett
i
Idade Reprodutiva
Excluir Gestação
Excluir Gestação
DUM, atividade sexual e contracepção
Anamnese
Principais causas de sangramento 
uterino anormal na menacme
P ólipo
A denomiose
L eiomiose
M alignidade e Hiperplasia
Causas 
anatômicas 
estruturais
Causas 
NÃO 
anatômicas 
estruturais
Anamnese, EF, 
Ex. complementares, 
hormonais e 
definitivos
Investigação
Tempo de história, ciclos menstruais, 
sintomas associados, comorbidades e 
medicações.
Excluir Gestação
DUM, atividade sexual e contracepção
Estado geral/ sinais vitais, 
Abd, exame especular, 
toque vaginal e outros sinais
Exame Físico β-HCG 
Primeiro exame lab
no sangramento 
uterino anormal na 
menacme
β-HCG, Hemograma e 
USG Pélvico
Exames Complementares
Coagulograma, TSH, PRL, Exs
p/ SOP, RNM e histeroscopia
Fase Aguda
Hormônios, Anti-Fibrinolítico e AINE 
TRATAMENTO
Hormônios Estrogênio, Progesterona e 
E + P. (verificar contraindicações ao E)
Anti-Fibrinolítico ácido tranexâmico: 
↓ Fibrinólise →↓ Sangramento
AINE ↓ Prostaglandinas ↓ Sangramento
Investigar em 
pacientes jovens com 
SUA + epistaxes e 
hematomas
Coagulopatias
Causas + comuns
Doença de von 
Wilebrand
Uso de 
anticoagulantes
+ comum, ↓fator vW
e ↓ Agregação 
plaquetária
Quadro clínico
1ºs anos após 
menarca, epistaxe, 
hematomas e 
gengivorragia
Exames
Plaquetas, TP/ TTPA 
e fator de vW
Tratamento
Desmopressina, 
Anti-Fibrinolíticos, 
Estrogênio e fator de 
vW recombinante
Sangramento imprevisível 
→ Fluxo e duração
Ovulatória
Anovulação Crônica
Xcorpo lúteo →
Xprogesterona→
Endométrio estrogênico 
instável → Sangramento 
uterino anormal
Causas 
SOP, hipotireoidismo, 
hiperprolactinemia, 
obesidade/stress, 
extremos da menacme e 
drogas que agem na DOPA
Tratamento
Hormônios, Anti-Fibrinolíticos e Tto da doença de base
Homeostase 
Endometrial
Prostaglandinas, 
vasoconstritores e 
vasodilatadores
EndometrialDIU de cobre 
+ assoc. sang. 
Uterino anormal 
e dismenorreia
Hormônios e DIU
Iatrogênica
Causas Raras
Ex. MAV Uterina
Não 
Classificadas
Não usar termo
Sangramento 
disfuncional
Causas O-E
$
Fisiologia Menstrual
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10% mulheres ↑ em > 40 anos
DX Definitivo → histologia e 
excluir malignidade.
Malignidade→ Pós-menopausa e 
sangramento. 
Pólipo
Aumento difuso e global do útero → dismenorreia e SUA
Endométrio extópico→Miométrio
20 – 35% das mulheres na menacme + ass. com paridade.
Assintomáticas, dismenorreia, sangramento uterino, dor 
pélvica crônica, dispaneuria e infertilidade. 
EF Normal ou útero com aumento difuso e dor à palpação
Adenomiose
Tumor benigno monoclonal →
células de músculo liso
Dependem de hormônios →
Estrogênio e progesterona.
70-80% das mulheres e + comum 
em negras
Leiomioma
Miomas + 
associados com 
infertilidade
Submucoso
Hiperplasia de endométrio, câncer de 
endométrio e Leiomiossarcoma
Malignidade e Hiperplasia
DX Definitivo 
Histologia. DX 
presuntivo – Exs de IMG. 
Investigação → USG TV 
e RNM. →↑ volume 
uterino difuso, 
miométrio heterogêneo, 
áreas císticas e zona 
juncional espessada. 
TTO Histeroscopia Cirúrgica →
Avaliação da cavidade endometrial 
e estudo histológico. 
Quadro clínico Assintomáticas (70%), 
sangramento uterino anormal + comum, 
dismenorreia, infertilidade, massa pélvica 
e sintomas compressivos. 
Submucoso + sangramento e infertilidade
EF normal ou ↑ útero
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Classificação
Dentro 
Fora
DX Definitivo histologia → Dx presuntivo –
Exs de IMG 
Investigação USG pélvico, RNM e 
histeroscopia. 
Clínico Controle dos 
sintomas→ Contraceptivos 
Hormonais, DIU de 
levonorgestrel, AINE, anti-
fibrinolítico e análogos de 
GnRH. 
Tratamento
Cirúrgico Histerectomia →
Falha do TTO clínico. 
Individualizado Sintomas, 
local dos miomas, idade e 
desejo reprodutivo. 
Assintomáticas + mioma 
pequeno → seguimento 
clínico. 
Tratamento
Cirúrgico miomectomia ou 
histerectomia. 
Vias→ laparoscopia, 
laparotomia e histeroscopia. 
Controle dos sintomas 
Contraceptivos hormonais, 
anti-fibrinolíticos, AINE e
análogos de GnRH (reduzir 
sangramento e não pode 
deixar por mto tempo)
Outros TTOs análogos de 
GnRH ou embolização de art. 
Uterinas (cuidado com 
insuficiência ovariana)
Mioma submucoso 
histeroscopia cirúrgica. 
Tratamento
Fisiologia Menstrual
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Hipertensão arterial 
PAS > 140mmHg / PAD > 90 
mmHg, Proteinúria (> 300mg/ 24h) 
ou lesão de órgão alvo
Pré-Eclâmpsia sobreposta 
Novas disfunções, piora hemodinâmica, ácido úrico, CIUR e 
oligohidramnia. Valorizar disfunções orgânicas → Cr > 1,1 mg/dL, 
plaquetas < 100.000, transaminases 2x acima, edema agudo de 
pulmão e sinais de iminência.
Sinais de gravidade da DHEG
Cr >1,1, oligúria (400ml/ dia), cefaleia, epigastralgia e transtornos 
visuais (tríade da iminência de eclâmpsia), Cianose e/ou edema 
pulmonar, sd HELLP, eclampsia e TA > 160x110 mmHg.
Pré- Eclâmpsia (DHEG) 
Investigação de proteinúria 
Proteinúria de 24h, prot em fita ou 
razão prot / creatina urinária (> 0,3)
Proteinúria NÃO é mais critério de 
gravidade! Não é mais essencial para 
o Dx.
E se apenas 
PA > 160x110 mmHg?
Checar laboratório, valorizar 
principalmente as 
previamente hígidas e 
checar sintomas.
Síndrome HELLP
H Hemólise
EL Enzimas hepáticas elevadas
LP Plaquetas baixas
HAG e pré-eclâmpsia
Ambulatorial→ Labo, CTG 
semanal, doppler, corticoide 
< 34 sem, anti-hipertensivo 
e parto c/ 37 sem. 
Conduta na síndrome 
HELLP
Internação→ estabilização 
(evitar complicações), 
magnesioterapia (mandatório), 
corticoide (não para ↑plaquetas) 
e parto (< 30 sem = cesária, pode 
induzir, anestesia (se 
plaquetopenia não pode raqui, 
fazer geral) e incisão 
(infraumbilical mediana sangra 
menos) ). 
Sulfato de Magnésio
Pré-eclâmpsia grave, eclâmpsia e 
neuroproteção do RN
Nível terapêutico 4 a 8 mg/dL
Monitorização reflexo patelar, FR 
e diurese > 25ml/h
Mg 10-15 perda do reflexo
Mg 15-30 Dep. Respiratória
Mg > 30 PCR
Prevenção de pré-eclâmpsia 
AAS a partir de 12sem, 100mg/dia, 
pacientes de risco (1 fator de alto 
risco ou 2 de moderado – tabela) 
Carbonato de cálcio a partir de 
12sem, 1,5 a 2g/dia, pacientes com 
baixa ingestão de cálcio. 
Alto risco
História de PE
Gemelar
HAS
DM prévio
Dça renal ou 
autoimune
Moderado risco
Nulíparas
Obesidade
História familiar PE
Raça negra
Idade > 35 anos ou 
CIUR em gestações 
passadas
Exames de gravidade 
(rotina DHEG)
Hemograma, Cr, neurológico, 
hemodinâmica, bilirrubina total 
e frações, DHL, TGO e TGP. 
Critérios DX
Esquizócitos
LDH > 600
Bilirrubina > 1,2
TGO > 70
Plaquetas < 100.000
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ELLP
 
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Pré- Eclâmpsia Sobreposta Exames de Gravidade
Sinais de Gravidade da DHEG
FisiopatologiaFisiopatologia
Má placentação → imunológica (primiparidade, nova 
gravidez e intervalo interpartal longo), stress oxidativo 
(doenças sistêmicas, SAAF, extremos de idade, 
gemelaridade e mola), genética (negra, história familiar de 
DHEG e passado de DHEG).
Eclâmpsia
Estabilização, magnesioterapia
→ Parto. Obs Não fazer 
corticoide SE persistência da 
convulsão HIDANTOINA 15mg/kg 
Pré-eclâmpsia graveInternação→ Laboratório, 
CTG diária, Doppler, corticoide 
(mandatório), magnésio-
terapia (no Dx, antes do parto 
e mantém até 24h após o 
parto), anti-hipertensivo e 
parto com 34 sem.
Ajudam a confirmar SOP/ 
excluir outras causas
LH/ FSH, SHBG, testosterona, 
androstenediona, SDHEA, TSH, PRL, 
BHCG (causas de amenorreia)
USG pélvico
Metabólica→ glicose, perfil lipídico
EXAMES
Fisiologia Menstrual
M
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Ciclos Anovulatórios → SUA ou 
Amenorreia 2ária
Quadro clínico Hiperandrogenismo, 
hirsutismo, acne, alopecia, 
infertilidade e obesidade
EF IMC, PA, circunferência abdominal, 
hiperandrogenismo, acne, alopecia e 
acantose nigricans (resistência 
insulínica). Hirsutismo > 8 →
Ferriman-Gallwey
QUADRO CLÍNICO
1. Hiperandrogenismo (lab ou clínico)
2. Disfunção ovulatória e/ou ovários 
policísticos ao USG.
Excluir outras causas!
Complicações de 
Longo Prazo
Risco cardiovascular –
Associação com Sd. Metabólica. 
Risco de hiperplasia/ câncer de 
endométrio
Direcionado aos sintomas/ 
individualizado
Modificações de estilo de vida
Perda de peso/ atividade física/ dieta →
Ciclos ovulatórios. 
Hormônios Métodos combinados/ 
progesterona.
Metformina resistência insulínica
Antiandrogênios (ex. espironolactona)
Cosméticos depilação, laser...
TRATAMENTO
Virilização
Hirsutismo + Sinais 
masculinizantes
↑clitóris, alt. De voz 
e massa muscular
Exames Laboratoriais 
Androgênios
Testosterona Produzida 
em ovários e adrenais
SOP ↑ discreto
Tumor Ovariano 
↑↑↑ (virilizante)
SDHEA Produzida nas 
adrenais
Tumor Adrenal ↑↑↑
17 OH Progesterona
↑ na hiperplasia adrenal 
congênita (forma tardia)
História início abrupto
EF Virilização, massa 
pélvica
Labs ↑↑↑ testosterona
IMG USG pélvico →
massa anexial
TTO Cirurgia
Tumor Ovariano 
Virilizante
História início abrupto
EF Virilização
Labs ↑↑↑ SDHEA
IMG TC/RM massa ABD/ Flanco
TTO Cirurgia
Tumor de Adrenal
Fisiopatologia
Anovulação crônica
Corpo Lúteo
Progesterona
LH
TESTOSTERONA
Céls da TECA
Androgênios
SHBG
Altera a 
Esteroidogênese 
Ovariana
Resistência 
Insulínica
Infertilidade
Indução de ovulação 
(Citrato de Clomifeno, 
Gonadotrofinas)
FIV (Maior risco para síndrome 
do hiperestímulo ovariano)
Dx Critérios de 
Rotterdam (2 de 3) 
1. Ciclos anovulatórios
2. Hiperandrogenismo
3. Ovários Policísticos ao USG
Excluir outras causas!
Endométrio estimulado 
só pelo estrogênio
Risco hiperplasia/ Carcinoma
Não é necessário ter 
policistos ao USG p/ 
fechar o Dx!
Ovários policísticos 
isoladamente não 
fazem o Dx!
Hirsutismo
Excesso de pelos de 
padrão masculino
Dx Critérios AES (Androgen Excess Society)
Fisiologia Menstrual
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Fisiologia Menstrual
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Fisiologia da Continência
Capacidade da uretra em manter 
PRESSÃO URETRAL > PRESSÃO VESICAL 
(durante ↑ da pressão intra-Abd)
Depende de apoios anatômicos e ações neurológicos
SINTOMAS URINÁRIOS
Incontinência urinária perda involuntária de 
urina
Frequência número de vezes
Noctúria acorda à noite para urinar
Enurese noturna incontinência no sono
Urgência desejo súbito de urinar
Disúria dor na micção (bexiga ou uretra)
INVESTIGAÇÃO
Sintomas, duração, gravidade
Qualidade de vida
Comorbidades e medicações
Hábitos e vícios
Diário miccional frequência miccional, volume 
(ingestão e urinário), episódios de perda e 
desencadeantes. 
Exame Físico IMC, ABD – massas abdominais e 
Genital Prolapsos, teste do cotonete, valsalva
(perdas urinárias) e força muscular do assoalho 
pélvico
Complementar
URINA TIPO 1 + UROCULTURA obrigatório
Estudo Urodinâmico conjunto de testes, avalia a 
capacidade da bexiga para armazenar e esvaziar 
urina. VLPP – menor pressão abd que leva a
perda urinária na ausência de contração da
musc. detrusora
BEXIGA HIPERATIVA
Síndrome CLÍNICA! Urgência miccional com ou sem 
incontinência, ↑ Frequência, Noctúria
2ª causa + comum de incontinência
Pode ter hiperatividade do detrusor
Cuidado! Para falar em hiperatividade do detrusor, só com 
Estudo Urodinâmico
Etiologia Idiopático (maior parte)
↑ Da pressão vesical por contrações do detrusor. 
História
Urgência, ↑ da frequência, urge-incontinência e noctúria
Pode ter perdas sem aviso prévio
Exame Físico Normal
Exames complementares
Urina tipo 1 e UROC normais (obrigatório!)
Sintomas sobrepõem-se ao de ITU
Estudo urodinâmico (Não é obrigatório)
Pode mostrar contrações involuntárias do músc detrusor
TTO Mudanças comportamentais Controle da ingesta 
hídrica, evitar cafeína e álcool e avaliar medicações (ex: 
diuréticos). Fisioterapia exercícios perineais, Biofeedback
e eletroestimulação. Medicações ANTICOLINÉRGICOS ex. 
Oxibutina, bloqueiam o parassimpático e relaxam o 
detrusor. Ef. Colaterais: boca seca, tontura, constip. 
Arritmia Contraindic glaucoma de âng fechado e miastenia
INCONT. URINÁRIA DE ESFORÇO
Perda involuntária de urina ao esforço,
exercício, espirro ou tosse
+ Comum das incontinências, ↑ Prevalência e 
↓ Qualidade de vida
Etiologia Pressão Intravesical
> Pressão Uretral
Hipermobilidade uretral
Deficiência do esfíncter uretral
TTO MEV ↓ peso, X tabagismo e TTO tosse crônica e 
constip Fisioterapia e Cx falha de TTO clínico Slings
(faixas suburetrais sintéticos), TVT. Cx de Burch < 
usada Cx de Kelly-Keneddy Não usada. 
Exames complementares
Urina tipo 1 e UROC normais
Estudo urodinâmico Sem contrações involuntárias do 
detrusor. VLPP (pressão de perda) 
Se <60 cm de H2O → defeito esfincteriano intrínseco 
TTO Sling retropúbico
Se >90 cm de H2O → Hipermobilidade do colo vesical 
(IUE aos grandes esforços) TTO Sling transobturatório
Se 60 - 90 cm de H2O → TTO de acordo com queixas 
INCONTINÊNCIA MISTA
Perda involuntária no esforço e também urgência 
1 dos 2 é + importante. TTO foca em qual predomina. 
Ft de Risco > 50 anos, pós-menopausa, paridade, 
paridade, macrossomia fetal >4kg e tabagismo. ↑ da 
pressão abdominal Tosse crônica, obesidade e constip
História
Tosse, espirro, peso
Não acontece quando 
dorme. 
Sem sintomas de 
urgência
Fisiologia Menstrual
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i Repercussão na saúde física e mental. 
Acolhimento e atendimento 
multidisciplinar. 
Incidência de ISTs é maior na violência 
sexual + risco de gestação. 
Introdução
SINAN→ “Ficha de violência doméstica, sexual e/ou 
outras violências”. Não é quebra de sigilo!
“Agilizar o atendimento à vítima, acesso a contracepção de 
emergência e profilaxia de ISTs”. 
Monitoramento epidemiológico
Notificação compulsória
Todo caso de violência sexual deve ser notificado!
O boletim de ocorrência Não é obrigatório para o 
atendimento à vítima de violência sexual. 
Pode ser oferecido. 
Atendimento à vítima independe da 
realização do B.O. 
Boletim de Ocorrência 
Comunicação ao Conselho Tutelar/ 
Vara da Infância. 
Vítimas Menores de Idade
Comunicação ao Conselho do Idoso/ 
Ministério Público/ Autoridade Policial. 
Idosa
Acolhimento, história, exame clínico e 
ginecologista, coleta de vestígios e 
notificação em até 24h.
Passo a Passo
Contracepção de Emergência, profilaxia HIV e ISTs
não-virais, profilaxia de hepatite B, avaliação inicial 
HIV, Hep B e C, sífilis e profilaxia para tétano. 
Levonorgestrel 1,5mg VO → Ideal 1ª 72h, mas pode ser 
oferecida até 5 dias. Mais efetivo, quanto mais precoce, 
(anovulação, alteração do muco cervical). 
Contracepção de Emergência
Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir. Ideal → antes 
de 72h, duração → 28 dias. 
Contraindicada se agressão crônica.
Se a paciente por algum motivo não quiser fazer a 
contracepção de emergência e existir o risco de 
gravidez, trocar o Dolutegravir (malformação de tubo 
neural) pelo Raltegravir. 
Profilaxia para HIV 
Vítima não vacinada ou esquema incompleto →
Vacina + Imunoglobulina (IGHAHB) – em grupos 
musculares diferentes. 
Profilaxia para Hepatite B
Metronidazol tem vários efeitos colaterais, entre eles 
náusea e êmese. A paciente vai receber diversas outras 
medicações, pode ser postergado para quando terminar 
a profilaxia para o HIV, para não piorar o quadro. 
Retorno em 30 dias, sorologias, clínico –
laboratorial, psicológico e social. 
Seguimento
IST Medicação
Sífilis
Penicilina G 
benzatina
Gonorreia Ceftriaxona
Infecção por 
clamídia
Azitromicina
Tricomoníase Metronidazol
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PROFILAXIA PARA TÉTANO
Fisiologia Menstrual
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Há permissão legal para abortamentos nos 
casos de violência sexual sem necessidade 
de qualquer documento ou alteração. 
ABORTAMENTO LEGAL
B.O./ Mandado Judicial NÃO é necessário!
“A legislação brasileira permite a interrupção da 
gravidez em caso de estupro, risco de vida 
materna e em gestantes portadoras de fetos com 
anencefalia”.
VIOLÊNCIA SEXUAL 4 FASES 
1 - Termo de relato circunstanciado. 
2 - Termo de aprovação do 
procedimento.
3 - Termo de responsabilidade. 
4 - Termo de consentimento. 
Termo de relato circunstanciado
Gestante, 2 profissionais de saúde e 
descrição do fato. 
Termo de aprovação do 
procedimento 
3 profissionais de saúde, 
conformidade com parecer técnico. 
Termo de responsabilidade 
Advertência sobre previsão de 
crimes, falsidade ideológica e aborto. 
Termo de consentimento Informar 
sobre riscos , decisão voluntária e 
consciente de interrupção. 
OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA 
História de vacinação 
contra tétano
Ferimento limpo ou superficial Outros tipos de ferimento 
VACINA SAT ou IGHAT VACINA SAT ou IGHAT
Incerta ou < de 3 doses sim não sim sim
3 doses ou +: 
última dose há < 5 anos
não não não não
3 doses ou + : 
última dose entre 5 - 10 anos
não não sim não
3 doses ou +: 
última dose há > 10 anos
sim não sim não
CF “é inviolável a liberdade de 
consciência e de crença”. 
CEM “direito de recusar a realização de atos médicos 
que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos 
ditames de sua consciência”. 
“não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os 
ditames de sua consciência ou a que não deseje”. 
O médico pode se negar a realizar o abortamento 
→Mas NÃO será admitida em “situações de ausência de 
outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou 
quando sua recusa possa trazer danos à saúde do 
paciente” (CEM). 
EM CASO DE OMISSÃO 
o médico pode ser responsabilizado civil e 
criminalmente pela morte da mulher ou pelos danos 
físicos e mentais que ela venha sofrer. 
Fisiologia Menstrual
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Avaliar bem-estar fetal, identificar 
o sofrimento fetal em tempo hábil
Cardiotocografia
FC fetal, movimentação fetal, a 
partir de 28 sem
Parâmetros avaliados (Dr.Conivado)
DR Determinar o Risco
CO Contrações
NI Nível da linha de base
V Variabilidade
A Acelerações
D Desacelerações
O Opinião e conduta
FC fetal normal 
110-160 bpm
Média FCF – 10 min 
(110-160 bpm)
Linha de base
Bradicardia fetal
Sofrimento fetal.
Bradiarritmias: bloqueio 
atrioventricular 
(< 60 bpm)
Taquicardia fetal
Corioamnionite, hipertermia materna (10bpm/ 1ºC), 
hiper-reatividade fetal, nicotina, cafeína ou 
medicamentos, taquiarritmias cardíacas (> 200 bpm)
Oscilação da linha de base 
(<10 min). Normal 6 a 25 bpm
Variabilidade
Feto a termo: 
elevação da linha de 
base por + de 15seg, + 
de 15 bpm e < 2 min
Aceleração 
transitória
Forma de sino, 5 bpm a 15 bpm, ritmo monótono e 
uniforme / fixo, mantido após estímulo, em fetos 
isoimunizados, hidrópicos e hipóxia. 
Padrão sinusoidal
As acelerações transitórias são o 
melhora parâmetro cardiotocográfico
correlacionados ao bem-estar fetal
Início - pico < 30 seg
Ápice 15 bpm
Duração > 15 seg e < 2 min
< 32 Sem: 10 bpm e > 10 seg
2 – 10 min Prolongada
> 10 min
Mudança de 
linha de base
< ou = 5 bpm
Diminuída
Sono, malformações do SNC, 
hipóxia, drogas (opiáceos), 
corticoesteróide
> 25 bpm
Aumentada
Excesso de 
movimenta
ção fetal
Desacelerações
DIP I / cefálica / Precoce
Simultânea a contração, compressão do polo 
cefálico, NÃO associado à acidemia e 
sofrimento fetal
Lembrar da categoria I e III, o que não se enquadrar é II
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DIP II / desaceleração tardia
Decalagem longa > 20 seg, hipoxemia, acidemia fetal 
DIP III / Umbilical / desaceleração variável
Sem relação com a contração, compressão transitória 
do cordão umbilical. 
Favoráveis: aceleração antes e depois. 
Desfavoráveis: recuperação lenta, perda da 
oscilação, desaceleração dupla ou ausência de 
aceleração secundária. 
Catergoria I - Normal
Linha de base: 110 – 160 bpm e 
Variabilidade moderada: 6 – 25 bpm
(normal) e ausência de desacelerações 
variáveis e tardias e Desacelerações precoces 
presentes ou não e acelerações presentes ou 
não.
Conduta
Catergoria II - Indeterminada
TTO: Hidratação, repouso, medicações e 
estimulação. 
Reavaliar após. 
Catergoria III- Anormal
Padrão sinusoidal ou 
Variabilidade ausente e 
Desacelerações tardias em > 50% contrações 
ou Desaceleração variáveis em > 50% 
contrações ou
Bradicardia
TTO: INTERRUPÇÃO!
10-20% das gestações
Adaptação fetal, CIUR
Sofrimento fetal crônico
Potencial genético de crescimento. 
Fatores: infecções, medicamentos, HAS, drogas, 
tabagismo, nutrição inadequada, insuficiência 
placentária, anomalias desenvolvimento. 
Restrição de crescimento intrauterino
Dx: Peso fetal estimado pelo USG < percentil 10 para 
idade gestacional
A medida do fundo uterino é o exame clínico + 
importante para avaliar o crescimento fetal no pré-
natal → curva <p10
Peso estimado fetal
Circunferência cefálica OU diâmetro biparietal
(DBP). Circunferência abdominal e fêmur
Vitalidade Fetal semanal
CTB + PBF + Doppler
Seguimento
5 variáveis avaliadas no perfil biofísico fetal
1. CTG
2. Movimentos respiratórios
3. Movimentos fetais
4. Tônus
5. Líquido amniótico (único marcado de 
acometimento crônico)
No feto com restrição de crescimento a 
ARTÉRIA UMBILICAL é o vaso de eleição 
para avaliar o grau de insuficiência 
placentária. 
Insuficiência placentária é a principal causa
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Pontuação boa 8-10
Doppler de artérias uterinas
Predição (pré-eclampsia) , não é teste de 
vitalidade fetal
IP médio →morfo 1º tri
Incisura protodiastólica→ a partir de 26 sem 
Conduta
Doppler a. umbilical alterado
Aumento da resistência umbilical: 
Maior vigilância fetal
Centralização → parto > 37 sem
Diástole zero → parto > 34 sem
Diástole reversa → parto após corticoide
Ducto venoso alterado → parto imediato
Perfil biofísico fetal
Variável
CTG
MOV RESP
MOV CORP
TÔNUS
LÍQUIDO
0 ponto
Não reativa
Ausente
Ausente
Ausente
Maior 
bolsão < 2cm
2 pontos
Reativa
Presente
Presente
Presente
Maior bolsão 
> ou igual 2cm
Artéria umbilical
Normal
Aumento da 
resistência
Diástole zero
Diástole 
reversa
ACM e ducto venoso
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Gestação Pós-data
Prematuro Termo Pós-
data
Pós-
termo
Data provável do parto
37 sem 40 sem 42 sem
Controle de vitalidade
VAGINOSE BACTERIANA 
+ Comum e NÃO é IST!!
50% assintomáticas corrimento 
vaginal (branco, fino e 
homogêneo, com odor de peixe
devido as aminas voláteis
NORMAL→ Ph < 4,5 + lactobacilos (bacilos de Doderlein) → ácido láctico →mantém o Ph baixo e produz 
Peróxido de Hidrogênio (impede o cresc. patógenos). Branco fluido com odor normal característico.
AGENTE - SINTOMAS – CARACTERÍSTICAS DO CORIMENTO – PH VAGINAL – MICROSCOPIA
Bactérias Anaeróbias
Gardnerella vaginalis
Inflamação, prurido vulvar + 
queimação/ irritação e 
corrimento branco c/grumos 
“leite coalhado”. Dispareunia
de penetração, disúria 
externa.
DX Anamnese, EF, 
microscopia (pseudohifas) e 
cultura se recorrentes, 
pH < 4,5, KOH -
Fisiologia Menstrual
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DX Coloração de Gram 
(Nugent), citologia e Critérios 
de Amsel (3 de 4) 
1) Corrimento branco, 
acinzentado, fluido 
homogêneo
2) pH vaginal > 4,5
3) Teste das Aminas + (Whiff
test = KOH +) 
4) Clue Cells
.
TTO
Metronidazol VO 250mg 2cps 
12/12h por 7 dias ou via 
vaginal com gel por 5 noites. 
Lembrar! NÃO pode ser 
utilizado com bebida alcóolica 
= efeito Dissulfiram-like
com piora dos sintomas de 
ressaca.
2ª opção = clindamicina 300mg 
12/12h 7 dias
Gestantes e Lactentes mesmo
TTO das não gestantes.
CANDIDÍASE
NÃO é IST! + associada com 
uso de anticoncepcionais 
combinados→ devido ao 
aumento de estrogênio local
TRICOMONÍASE
IST não viral + prevalente
Fatores de risco → atividade 
sexual desprotegida
50% assintomáticas, queimação 
vulvo-vaginal, queixas urinárias, 
dispareunia e sinusorragia. 
EF: corrimento amarelo, 
esverdeado, bolhoso, c/ odor, 
colo em morango = colpite. 
DX: anamnese (colpite), EF, 
pH >4,5, teste das aminas 
KHO+, cultura/ teste molecular 
e microscopia (prot. 
Flagelado). 
TTO
ATB sistêmico (não vale creme 
vaginal!)
Metronidazol 2g VO ou 
fracionado 500mg 12/12h 7 
dias.
Gestantes metronidazol VO
Lembrar de contraindicar 
bebida alcóolica
Presença de cândida na 
vagina sem sintomas NÃO é 
= candidíase 
Fungo Candida albicans (90%)
Protozoário flagelado 
Trichomonas vaginalis
Parceiros devem ser avaliados 
e tratados!
TTO 1ª opção Miconazol
creme 2% vaginal 7 noites ou 
Nistatina creme vaginal 14 
noites
2ª opção Fluconazol 150mg 
VO dose única ou Itraconazol
200mg VO 12/12h 1 dia 
Recorrentes = Fluconazol D1, 
D4, D7 + 1x sem (6m) ou 
creme vaginal por 14 noites. 
Gestantes = Somente cremes 
vaginais. 
Parceiros NÃO precisam ser 
tratados. Pode associar 
corticoide tópico para alívio 
dos sintomas
	GO
	Publi
	GO
	Amenorreia
	Diabetes na gestação
	DOença inflamatória pélvica
	Endometriose
	fisiologia menstrual_resumo
	HEMORRAGIAS DA 1ª METADE DA GESTAÇÃO
	HEMORRAGIAS DA 2ª METADE DA GESTAÇÃO
	HPV e câncer de colo uterino
	MASTOLOGIA
	Menopausa e Climatério
	Neoplasia de endométrio
	Parto
	Partograma
	Planejamento familiar
	Pré-Natal
	Sangramento uterino anormal
	Síndromes Hipertensivas na Gestação
	SOP
	ÚLCERAS GENITAIS E DSTS
	Uroginecologia
	Violência sexual e abortamento legal
	Vitalidade fetal, sofrimento agudo e crônico
	Vulvovaginites