Prévia do material em texto
1 2 SUMÁRIO MATERIAL PARA O(A) PROFESSOR(A) .......................................................... pág 01 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... pág 02 GEOGRAFIA Planejamento 1: Luzia e a Ocupação do Território Brasileiro: Diversidade Ancestral ...................................................................................................... pág 03 Planejamento 2: Navegando entre Fronteiras: Explorando a Mobilidade Espacial e o Complexo Processo Migratório ..................................................... pág 10 Planejamento 3: “Fato ou Fake”? ................................................................... pág 16 Planejamento 4: África: Impactos da Colonização e Conflitos ao Longo da História ......................................................................................................... pág 21 3 MATERIAL PARA O ESTUDANTE ......................................................................... pág 28 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... pág 29 GEOGRAFIA Atividade 1: Luzia e a Ocupação do Território Brasileiro: Diversidade Ancestral ...................................................................................................... pág 30 Atividade 2: Navegando entre Fronteiras: Explorando a Mobilidade Espacial e o Complexo Processo Migratório ................................................................. pág 34 Atividade 3: “Fato ou Fake”? ......................................................................... pág 37 Atividade 4: África: Impactos da Colonização e Conflitos ao Longo da História ......................................................................................................... pág 41 4 5 Prezado(a) Professor(a), No intuito de contribuir com o seu trabalho em sala de aula, preparamos este caderno com muito carinho. Por meio dele, você terá a oportunidade de ampliar o trabalho já previsto em seu planejamento. O presente caderno foi construído tendo por base os Planos de Curso 2024, que foram elaborados a partir das competências e habilidades estabelecidas na BNCC e no CRMG a serem desenvolvidas e trabalhadas por todas as unidades escolares da rede pública de Minas Gerais. Aborda os diversos componentes curriculares e para facilitar a leitura e manuseio foi organizado de forma linear. Contudo ao implementá-lo em sala de aula, você poderá recorrer aos planejamentos de forma não sequencial, atendendo às necessidades pedagógicas dos estudantes. É preciso atentar-se, apenas, para os conhecimentos que são pré-requisitos, ou seja, aqueles que foram trabalhados nos planejamentos anteriores e que precisam ser retomados com os estudantes para a construção do novo conhecimento em questão. Como o principal objetivo deste material é o trabalho com o desenvolvimento de habilidades, este caderno vem com o propósito de dialogar com sua prática e com o seu planejamento dentro das habilidades básicas - aquelas que devemos assegurar que todos os nossos estudantes aprendam. Destacamos ainda, que o livro didático continua sendo um instrumento eficiente e necessário, principalmente por não anular o papel do professor de mediador insubstituível dentro dos processos de ensino e de aprendizagem. Coracini (1999) nos diz que “o livro didático já se encontra internalizado no professor (...) o professor continua no controle do conteúdo e da forma (...)”, reafirmando que, o que torna o livro didático e o que torna os Cadernos MAPA eficientes, é justamente a maneira como o professor utiliza-os junto aos estudantes. Desejamos a você, professor(a), um bom trabalho! Equipe da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores 3 REFERÊNCIA 2024 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS – MAPA A UNIDADE TEMÁTICA O sujeito e seu lugar no mundo OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Distribuição da população mundial e deslocamentos populacionais. Relações etnico-raciais e de gênero. (EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta e os principais fluxos migratórios em diferentes períodos da história, discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais associados à distribuição da população humana pelos continentes. (EF89GE26MG) Analisar e problematizar as questões raciais, religiosas e de gênero analisando suas repercussões em escala local, nacional e internacional. PLANEJAMENTO TEMA: Luzia e a Ocupação do Território Brasileiro: Diversidade Ancestral" A) APRESENTAÇÃO: Prezado(a) professor(a), Neste planejamento que tem como tema: "Luzia e a ocupação do território brasileiro: Diversidade ancestral”, iremos priorizar as noções de pertencimento e identidade, essas permitem também a expansão do olhar para a relação do sujeito com contextos mais amplos, considerando temas políticos, econômicos e culturais do Brasil e do mundo. O propósito do trabalho é oferecer aos estudantes uma compreensão aprofundada sobre a interação complexa entre os indivíduos e o ambiente que os cerca, destacando também o papel ativo que desempenham na sociedade e no mundo em geral. Esta unidade curricular foi desenvolvida para investigar temas como identidade, diversidade, interações sociais e a responsabilidade pessoal dos indivíduos em relação tanto ao ambiente físico quanto ao contexto social em que estão inseridos, fornecendo desta forma uma visão holística, permitindo-lhes os(as) estudantes não apenas entender seu papel como parte de um todo maior, mas também cultivar um senso de responsabilidade em relação ao mundo ao seu redor. As habilidades trabalhadas serão: (EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta e os principais fluxos migratórios em diferentes períodos da história, discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais associados à distribuição da população humana pelos continentes. (EF89GE26MG) Analisar e problematizar as questões 4 raciais, religiosas e de gênero analisando suas repercussões em escala local, nacional e internacional. O desenvolvimento dessas habilidades permitirá aos estudantes serem capazes de realizar uma exploração que vai além da superfície do conhecimento, especialmente no que diz respeito ao fóssil de Luzia e à ancestralidade. A ideia é levá-los a mergulhar profundamente neste tema, proporcionando uma jornada que enriqueça não apenas seu entendimento, mas também sua perspectiva sobre a história humana. Professor(a), ao abordar o fóssil de Luzia e sua conexão com a ancestralidade, estamos proporcionando uma oportunidade única para que os(as) estudantes se envolvam em um enriquecimento intelectual profundo. Esta abordagem não apenas amplia o conhecimento sobre as rotas de dispersão humana ao longo das eras, mas também explora as intrincadas questões de raça, religião e gênero que estão entrelaçadas nesse complexo processo. Situar esses temas em um contexto mais amplo de história, geografia, cultura e identidade é fundamental. Isso não apenas enriquece a exploração, mas leva-os a refletir sobre a profundidade e a complexidade de nossa herança cultural e social. Ao fazer isso, estamos incentivando não apenas o aprendizado, mas também a reflexão crítica, preparando os(as) estudantes para compreender o mundode maneira mais holística e inclusiva. B) DESENVOLVIMENTO: 1º MOMENTO: ABERTURA Organização da turma A escolha do professor. Recursos e providências Texto impresso. Professor(a), é recomendado realizar, com os estudantes, uma introdução abordando a chegada do fóssil Luzia, o mais antigo encontrado na América do Sul. Dessa forma, inicie questionando os estudantes se sabem quem foi Luzia? Permite que os(as) estudantes contribuam levantando hipóteses e recuperando seus conhecimentos prévios. Registre no quadro as contribuições da turma. Após esse momento, distribua o texto para os(as) estudantes e faça a leitura compartilhada e ao longo do texto faça intervenções para refletir e explicar o que considerar relevante. 5 "Luzia e a Ocupação do Território Brasileiro: Diversidade Ancestral" Luzia foi uma mulher que viveu há muito tempo, há mais de 12 mil anos, no lugar onde hoje é o Brasil. Ela foi uma das primeiras pessoas a morar na América do Sul, junto com outros grupos de caçadores e coletores que vieram da África e da Ásia. Luzia não nos deixou registros escritos sobre sua vida, mas seu legado é singular: seu fóssil. O fóssil é o vestígio ou marca de um ser vivo que permaneceu preservado pela natureza ao longo do tempo. O fóssil de Luzia é uma parte do seu crânio, a região da cabeça que abriga o cérebro. A descoberta desse fóssil é creditada à cientista francesa Annette, que realizava escavações em uma lagoa de Minas Gerais, em 1974. Annette preservou o fóssil em uma caixa e o levou para o Museu Nacional do Rio de Janeiro, onde permaneceu esquecido por muitos anos. Em 1995, foi recuperado pelo antropólogo brasileiro Walter Neves que encontrou o fóssil de Luzia no museu e despertou um grande interesse. Ele decidiu conduzir uma análise detalhada, revelando que o fóssil era excepcionalmente antigo e diferenciado de outros fósseis humanos encontrados nas Américas. Foi então que recebeu o nome "Luzia", em homenagem a outra figura notável da história humana, Lucy, uma mulher ancestral que viveu na África há milhões de anos e cujo fóssil também marcou época. A relevância do fóssil de Luzia é inegável, proporcionando insights valiosos sobre a vida das primeiras pessoas a povoar a América e sua relação com o ambiente e outras culturas. Infelizmente, em 2018, o Museu Nacional sofreu um devastador incêndio que causou perdas irreparáveis, inclusive parte do fóssil de Luzia. Apesar disso, os cientistas conseguiram salvar e restaurar parte desse tesouro histórico e científico. O estudo do fóssil Luzia nos conecta diretamente ao passado, revelando aspectos fundamentais da trajetória humana nas Américas e ressaltando a importância da preservação e pesquisa de nossa herança ancestral. A teoria mais recente que explica a chegada dos primeiros habitantes das Américas, incluindo aqueles representados pelo fóssil Luzia foi publicada no site da Agência FAPESP como diz um fragmento do texto a seguir: “A história do povoamento das Américas acaba de ganhar uma nova interpretação. O maior e mais abrangente estudo já feito a partir de DNA fóssil, extraído dos mais antigos restos humanos achados no continente, confirmou a existência de um único contingente populacional ancestral de todas as etnias ameríndias, passadas e presentes”. Abaixo segue nova face de Luzia e o mapa representando a corrente migratória para a América do Sul de seu povo destacado pela legenda em azul. 6 Imagem 1 – Face Luzia Fonte: FAPESP. A nova face de Luzia e do povo de Lagoa Santa. Imagem 2 – Graphical Abstract Fonte: FAPESP. A nova face de Luzia e do povo de Lagoa Santa 7 2º MOMENTO: DESENVOLVIMENTO Organização da turma A escolha do professor. Recursos e providências Texto impresso. Professor(a), proponha aos estudantes um debate empolgante sobre o fóssil de Luzia? Esse achado paleontológico é incrivelmente importante, pois estabelece uma ligação direta com o passado remoto da ocupação humana nas Américas, trazendo à tona detalhes que enriquecem nosso entendimento sobre nossas origens e história. Luzia, um fragmento craniano descoberto na Gruta da Lapa Vermelha, em Lagoa Santa, Minas Gerais, vai muito além de ser apenas um fóssil. Ela é uma peça fundamental que revela uma narrativa complexa e detalhada sobre os primeiros habitantes do Brasil e a diversidade de suas origens. Questione os(as) estudantes se acreditam que Luzia representa unicamente uma rota de migração humana para as Américas ou se diferentes rotas e grupos podem ter contribuído para a ocupação do território brasileiro? Como essa descoberta nos auxilia na compreensão da diversidade cultural e genética do povo brasileiro? "Desvendando Luzia: Uma Jornada Pelas Origens do Brasil" Datado de aproximadamente 12 mil anos atrás, Luzia personifica um capítulo vital na saga das migrações humanas. Ao considerar a relevância de Luzia na história da ocupação do Brasil, é importante mergulhar na complexidade das rotas de dispersão humana. A teoria da migração pelo Estreito de Bering é a mais aceita na atualidade, que postula a travessia de grupos humanos através da ponte terrestre que conectava a Ásia à América do Norte durante os períodos glaciais, representando um pilar dessa narrativa. No entanto, não podemos desconsiderar a influência de outras trajetórias, como migrações costeiras ou até mesmo transoceânicas, emerge como um campo de exploração contínuo, enriquecendo a compreensão da dinâmica da colonização das Américas. A complexidade da ancestralidade é potencializada quando consideramos que Luzia é uma dentre muitas peças do quebra-cabeça histórico. A diversidade de populações, culturas e identidades que moldaram o território brasileiro é imbuída de nuances. As contribuições africanas, indígenas e europeias convergem para criar uma tapeçaria multicultural que define a nação. Nesse contexto, Luzia serve como um testemunho tangível de nossa herança ancestral diversificada, conectando-se às múltiplas vertentes que teceram o cenário sociocultural contemporâneo. O significado da descoberta de Luzia transcende o âmbito científico. Ela nos convida a mergulhar na complexidade de nossa história, a abraçar a pluralidade de nossas origens e a reconhecer a constante dinâmica de encontros culturais que moldou nossa nação. Cada detalhe de sua anatomia fossilizada se torna um elo com a trajetória evolutiva da humanidade nas Américas, e cada olhar sobre suas características nos convida a uma reflexão mais profunda sobre o mosaico genético e cultural que nos define como povo brasileiro. 8 3º MOMENTO: FECHAMENTO Organização da turma Atividades em grupo. Recursos e providências Imagens na internet, livros, artigos, papel cartolina, folhas em branco, canetas, material para criação de maquetes e acesso a computadores e dispositivos eletrônicos. Professor(a), como uma sugestão final, você pode encerrar o planejamento com uma atividade lúdica que busca aprofundar ainda mais a compreensão dos(as) estudantes sobre a importância do fóssil de Luzia na revelação da ancestralidade dos povos no Brasil. Essa atividade envolverá os(as) estudantes em uma divertida jornada de pesquisa e criação, enriquecendo o processo de aprendizado Instruções: 1) Introdução e Contextualização (15 minutos): Comece explicando aos estudantes a importância do fóssil de Luzia para entender a ancestralidade dos povos no Brasil. Discuta como esse fóssil nos conecta ao passado e como ele influencia nossa compreensão da diversidade cultural. 2) Exploração Guiada (20 minutos): Mostre imagens ou réplicas do fóssil de Luzia. Conduza uma discussão sobre suas características físicas e a época em que ela viveu. Em seguida, os(as) estudantes serão desafiados a realizar uma pesquisa mais aprofundada sobre a diversidade de culturas que compõemnossa ancestralidade. 3) Pesquisa em Grupo (30 minutos): Divida a turma em grupos e atribua a cada grupo uma origem ancestral diferente (indígena, africana, europeia, etc.). Dê tempo para que os grupos realizem pesquisas sobre a cultura, tradições, costumes e influências desses grupos no Brasil. 4) Criação de Recursos Visuais (30 minutos): Cada grupo deve criar um painel ou apresentação que destaque as informações coletadas em suas pesquisas. Eles podem usar papel cartolina, folhas em branco, ou recursos digitais para criar infográficos, slides ou pôsteres. O objetivo é compartilhar a riqueza de informações sobre cada origem ancestral. 5) Apresentações (20 minutos): Peça a cada grupo para apresentar seus recursos visuais à turma. Eles devem explicar a cultura, tradições e influências de sua origem ancestral e como isso contribuiu para a formação da sociedade brasileira. 9 6) Construção da Maquete (opcional, 40 minutos): Para uma abordagem mais prática, os grupos podem criar uma maquete representando uma vila multicultural, destacando elementos de diferentes origens ancestrais. Isso ajuda a visualizar a coexistência e interação de culturas. 7) Reflexão e Discussão (15 minutos): Após as apresentações, conduza uma discussão sobre as descobertas dos grupos e a relação com o fóssil de Luzia. Pergunte aos estudantes como essa atividade influenciou sua compreensão da ancestralidade e diversidade cultural no Brasil 8) Conclusão: Essa atividade envolve os(as) estudantes em um processo de pesquisa, criação e apresentação, permitindo-lhes explorar de maneira mais profunda a importância do fóssil de Luzia em relação à nossa ancestralidade. Além disso, ao destacar diferentes origens culturais, os(as) estudantes são incentivados a reconhecer a riqueza das influências que moldaram nossa sociedade atual. 10 UNIDADE TEMÁTICA O sujeito e seu lugar no mundo OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Diversidade e dinâmica da população mundial e local. (EF08GE02X) Relacionar fatos e situações representativas da história das famílias do Município em que se localiza a escola, considerando a diversidade e os fluxos migratórios da população nacional e mundial. (EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica, considerando características da população (perfil etário, crescimento vegetativo e mobilidade espacial). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: "Navegando Entre Fronteiras: Explorando a Mobilidade Espacial e o Complexo Processo Migratório" A) APRESENTAÇÃO: Prezado(a) professor(a), O presente planejamento tem como tema: "Navegando Entre Fronteiras: Explorando a Mobilidade Espacial e o Complexo Processo Migratório". Ele compõe a unidade temática "O Sujeito e seu Lugar no Mundo", que vai além das noções básicas de pertencimento e identidade, pois busca oferecer uma visão expandida sobre a relação dos indivíduos com contextos mais amplos, incluindo aspectos políticos, econômicos e culturais não apenas do Brasil, mas também do mundo globalizado. O objetivo central desta unidade temática é proporcionar aos estudantes não apenas uma compreensão mais profunda da conexão entre os indivíduos e o ambiente ao seu redor, mas também destacar o papel ativo que desempenham na sociedade e no mundo em geral. Para isso, a unidade explora diversos temas, como identidade, diversidade, interações sociais e a responsabilidade individual em relação tanto ao ambiente físico quanto ao contexto social em que estão inseridos. Nesse contexto, os(as) estudantes são estimulados não só a entender sua posição como membros essenciais de uma sociedade mais ampla, mas também a ponderar sobre as ramificações políticas, econômicas e culturais de suas escolhas. A intenção é não apenas desenvolver uma visão global mais completa e profunda, mas também instigar um senso de compromisso mundial, capacitando os(as) estudantes para se tornarem agentes de transformação bem-informados e ativos. As habilidades trabalhadas serão: (EF08GE02X) Relacionar fatos e situações representativas da história das famílias do Município em que se localiza a escola, considerando a diversidade e os fluxos migratórios da população nacional e mundial. (EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica, considerando características da população (perfil etário, crescimento vegetativo e mobilidade espacial). 11 Estas habilidades foram desenvolvidas para proporcionar aos estudantes compreenderem as complexas dinâmicas da migração humana e mobilidade espacial. A ideia é não apenas apresentar informações, mas também promover uma análise crítica e detalhada das razões por trás dos movimentos populacionais em âmbito global, regional e local. Ao explorar as consequências sociais, econômicas, políticas e culturais desses movimentos, pretendemos oferecer aos estudantes uma visão mais ampla das interações entre migrantes e as sociedades de acolhimento. Ao fomentar essa exploração, a intenção é cultivar a empatia nos(nas) estudantes, aumentar sua consciência global e proporcionar uma compreensão mais profunda das questões contemporâneas relacionadas à migração. O objetivo final é equipá-los(as) não apenas com conhecimento, mas também com as habilidades críticas necessárias para entender e lidar com as complexidades do mundo em que vivemos. Abordar o tema "Navegando Entre Fronteiras: Explorando a Mobilidade Espacial e o Complexo Processo Migratório" em nossa sala de aula é fundamental. Este tópico não apenas espelha a realidade global contemporânea, mas também representa uma oportunidade para ampliar as perspectivas de nossos estudantes e cultivar habilidades essenciais. Ao proporcionarmos a investigação sobre as migrações humanas e a mobilidade espacial, oferecemos aos estudantes uma compreensão profunda das complexas dinâmicas sociais, econômicas e políticas que moldam nosso mundo. Esse conhecimento não apenas aprimora sua percepção do cenário internacional, mas também promove um profundo apreço pela diversidade cultural e incentiva a empatia. Além disso, ao levarmos os(as) estudantes a examinarem o processo migratório, permitimos a eles(as) serem cidadãos globais bem-informados e compassivos. Eles adquirem a capacidade de analisar criticamente questões relacionadas à migração, contribuindo para um diálogo significativo sobre temas atuais e relevantes. A migração é uma realidade intrincada que impacta inúmeras vidas em todo o mundo. Ao integrarmos esse tema em nosso currículo, não apenas cumprimos nosso papel como educadores, mas também preparamos nossos estudantes para enfrentar os desafios do mundo globalizado com compreensão e respeito. B) DESENVOLVIMENTO: 1º MOMENTO: ABERTURA Organização da turma A escolha do professor. Recursos e providências Texto impresso. Professor(a), para iniciar o momento, questione os(as) estudantes sobre o que impulsiona a mobilidade espacial. Ressalte que, assim como os pássaros, as pessoas também têm o desejo de se mover. Algumas optam por mudar para novos lugares, seja dentro da mesma cidade, em um país diferente ou até mesmo em um continente distante. 12 Após essa breve contextualização, apresente para os(as) estudantes a pergunta intrigante: Por que as pessoas tomam essa decisão? Permita que eles(as) levantem hipóteses sobre os motivos que levam uma pessoa ou grupo de pessoas deixarem seu local de origem. Registre no quadro as contribuições da turma. A partir delas apresente os motivos - “As motivações são variadas e fascinantes! Em alguns casos, a busca por melhores oportunidades, como emprego ou educação, impulsiona esse movimento. Em outras situações, a necessidade de escapar de dificuldades, como conflitos/guerras, catástrofes naturais, ou escassez de recursos, é o que levaà mudança. Além disso, há pessoas que desejam explorar diferentes culturas, experienciar modos de vida variados e expandir seu conhecimento sobre o mundo”. Após as primeiras reflexões. Entregue para os(as) estudantes uma cópia contendo os principais conceitos. Solicite que um dos(as) estudantes faça a leitura e posteriormente faça uma breve explicação, sempre garantindo a participação dos(as) estudantes. Migração: refere-se ao movimento de pessoas de um lugar para outro, que pode ser dentro do mesmo país ou entre diferentes países. Envolve a mudança voluntária de localização devido a fatores como busca por melhores oportunidades, qualidade de vida ou outras razões pessoais. Imigração: Imigração é o ato de entrar e se estabelecer em um novo país ou região. Quando uma pessoa se muda para um local diferente do seu país de origem, ela é chamada de imigrante. Emigração: Emigração é o oposto da imigração. Refere-se ao ato de deixar o próprio país de origem para se estabelecer em outro país ou região. Quando alguém deixa seu país para viver em outro lugar, essa pessoa é chamada de emigrante. Refúgio: Envolve a busca de proteção e asilo em um país diferente devido a perseguições, conflitos armados, violência ou outros riscos à vida e segurança no país de origem. Refugiados são pessoas que buscam refúgio em outro país por razões humanitárias. Deslocamento Forçado: O deslocamento forçado ocorre quando pessoas são obrigadas a deixar suas casas e regiões devido a conflitos, desastres naturais, violações de direitos humanos ou outras situações urgentes. Isso pode envolver migração interna ou busca de refúgio em outros países. Reforçe com os estudantes que ao deslocarem de um local para outro, as pessoas não levam apenas seus pertences físicos, mas também seus valores culturais, tradições e experiências de vida. A cultura em que cresceram, influências familiares e vivências moldam sua identidade. Isso inclui crenças, costumes, língua, religião e relações interpessoais. Tais valores persistem após a migração e podem ser repassados a futuras gerações. Além disso, experiências vividas em seu país de origem, como educação, carreira e relacionamentos, influenciam suas perspectivas. Migrantes também se deparam com novas culturas, gerando um intercâmbio cultural, onde adotam elementos do novo país e compartilham suas tradições. Esse processo enriquece a pessoa e a sociedade de destino, fomentando compreensão e diversidade. Ao migrar, portanto, leva-se 13 consigo uma bagagem cultural que molda a adaptação ao novo ambiente e contribui para a diversidade global. 2º MOMENTO: DESENVOLVIMENTO Organização da turma A escolha do professor. Recursos e providências Texto impresso. Professor(a), neste momento, vamos explorar os principais fluxos de mobilidade espacial no estado de Minas Gerais ao longo do tempo, e posteriormente propor uma atividade a ser realizada com os estudantes no município em que vivem. Podemos resumidamente dividir a história dos fluxos migratórios em Minas Gerais em quatro partes, abordando os seguintes períodos e aspectos: Os principais fluxos migratórios em Minas Gerais Período colonial: A ocupação do território brasileiro pelos portugueses envolveu o deslocamento de milhões de indígenas, africanos e europeus. Em Minas Gerais, a exploração do ouro e dos diamantes atraiu milhares de colonos e escravos para a região, formando uma sociedade diversa e dinâmica. O esgotamento das minas e a repressão da Coroa provocaram o êxodo de muitos mineiros para outras regiões do Brasil. Período imperial: A independência do Brasil em 1822 e o fim do tráfico negreiro em 1850 estimularam a vinda de imigrantes europeus e asiáticos para o país, principalmente para trabalhar nas fazendas de café. Em Minas Gerais, houve uma forte presença de italianos, alemães, espanhóis, sírios, libaneses e japoneses, que se dedicaram à agricultura, à indústria e ao comércio. Os imigrantes contribuíram para o desenvolvimento econômico, social e cultural do estado. Período republicano: A Proclamação da República em 1889 e a industrialização do Brasil no século XX provocaram um intenso processo de urbanização e modernização do país. Em Minas Gerais, houve um grande fluxo migratório interno, principalmente de nordestinos que fugiam da seca e da pobreza. Esses imigrantes se estabeleceram nas cidades mineiras, trabalhando nas fábricas, nas minas, nos serviços e no comércio. Eles também trouxeram suas tradições, costumes e religiosidade para o estado. Período contemporâneo: A globalização e a integração regional no século XXI intensificaram os fluxos migratórios internacionais. O Brasil passou a receber imigrantes de países vizinhos, como Bolívia, Paraguai, Peru e Venezuela, além de países africanos, como Angola, Congo e Nigéria. Em Minas Gerais, houve também uma chegada de haitianos após o terremoto de 2010 que devastou o país caribenho. Esses imigrantes buscam melhores condições de vida e trabalho no Brasil, mas enfrentam dificuldades de adaptação, discriminação e violação de direitos. 14 Professor(a), após a leitura, destaque para os(as) estudantes como a história de Minas Gerais é marcada por um constante movimento e pela chegada de pessoas vindas de diferentes lugares. A cada época, esse fluxo não só teve impacto na economia, mas também influenciou a convivência e a troca de culturas. Para compreender melhor essa dinâmica, é válido refletir sobre algumas questões importantes. Questione junto aos estudantes - como a vinda de diferentes grupos influenciou a forma como as pessoas se conectam com Minas Gerais em cada momento histórico? O que esses imigrantes trouxeram de mais relevante para o desenvolvimento do estado ao longo do tempo? E quais foram os desafios enfrentados por eles ao chegar aqui? A diversidade cultural, apesar de trazer benefícios, também pode ter gerado dificuldades quando diferentes grupos se encontraram. Será que houve conflitos ou obstáculos? Olhando para os desafios enfrentados pelos imigrantes atualmente em Minas Gerais, como podemos contribuir para que eles se sintam integrados e tenham seus direitos respeitados como qualquer outra pessoa? Refletir sobre essas questões nos permite compreender não apenas o que aconteceu no passado, mas também nos faz pensar sobre como a migração continua a influenciar nossas vidas hoje. E, acima de tudo, nos desafia a construir um ambiente onde todos se sintam parte de uma comunidade inclusiva. 3º MOMENTO: FECHAMENTO Organização da turma Atividades em grupo Recursos e providências Internet, reportagens, entrevistas, mapas entre outros Professor(a), sugira a atividade descrita a seguir, pois ela permitirá ao estudante compreender de que forma as contribuições das pessoas vindas de outros lugares impactaram na comunidade em que vivemos. Passo a Passo: 1) Pesquisa e Coleta de Informações: Organize os(as) estudantes em grupos para que realizem pesquisas sobre a história da migração em nosso município. Oriente a eles buscarem informações sobre os grupos de migrantes que chegaram ao longo do tempo, as razões de sua vinda e os impactos que causaram na cultura, economia e sociedade local. 2) Identificação das Contribuições: Cada grupo deve identificar as principais contribuições trazidas pelos migrantes. Isso pode incluir elementos culturais, tradições, práticas econômicas, arquitetura, entre outros. 15 3) Criação de Apresentações: Com base nas informações coletadas, cada grupo deve criar uma apresentação que destaque as contribuições específicas dos migrantes em diferentes áreas, como culinária, artes, comércio, religião, etc. 4) Debate e Discussão: Apresentem suas descobertas para a classe. Após cada apresentação, promovam um debate para discutir como essas contribuições influenciaram positivamente o municípioe quais foram os desafios enfrentados durante o processo de integração. 5) Mapa da Diversidade: Criem um mapa interativo do município, marcando os locais onde as influências dos migrantes são mais visíveis, como restaurantes étnicos, templos religiosos, monumentos culturais, etc. 6) Entrevistas com Residentes: Realizem entrevistas com moradores mais antigos do município para obter depoimentos sobre as mudanças ao longo do tempo e como as contribuições dos migrantes impactaram suas vidas. 7) Apresentação Final: Com base nas apresentações, debates e entrevistas, o grupo deve criar uma apresentação final que destaque as principais conclusões sobre as consequências positivas da mobilidade espacial em nosso município. 8) Reflexão e Valorização: Encerrem a atividade refletindo sobre a importância de valorizar e preservar a diversidade cultural trazida pelos migrantes. Como podemos continuar a celebrar essas contribuições no futuro? Esta atividade permitirá que os(as) estudantes reconheçam e analisem as influências culturais, econômicas e sociais dos migrantes em nosso município, promovendo uma compreensão das conexões resultantes do processo de mobilidade espacial e enriquecimento da comunidade. Importante também na conclusão do trabalho reforçar o respeito à diversidade promovendo uma cultura de aceitação. 16 UNIDADE TEMÁTICA Conexões e escalas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Redes virtuais e relações Sociais. (EF69GE25MG) Identificar e discutir o papel das redes virtuais na vida dos adolescentes e analisar a exclusão digital. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: "Fato ou Fake?” A) APRESENTAÇÃO: Prezado(a), professor(a)! À medida que avançamos nesta fase de nossas vidas, é natural nos questionarmos sobre as incertezas que o futuro reserva e como as decisões tomadas agora moldaram nossa trajetória profissional. O mundo se apresenta como uma vasta paisagem em constante evolução, repleta de oportunidades, desafios e transformações profundas. Nesse cenário, nossos talentos, paixões e habilidades se entrelaçam com as demandas sempre mutáveis da sociedade e da economia. Explorando a essência de participar desse universo em constante transformação, examinaremos a diversidade de carreiras, indústrias e ocupações disponíveis, refletindo sobre como as escolhas profissionais podem impactar não apenas nossa rotina diária, mas também nosso bem-estar geral. Além disso, enfocaremos as habilidades e competências essenciais necessárias para prosperar em um ambiente tão dinâmico e altamente competitivo. Esta exploração nos permitirá não apenas compreender o panorama profissional, mas também nos equipará com o conhecimento e as ferramentas para tomar decisões informadas e trilhar caminhos que estejam alinhados com nossas aspirações e potencial máximo. A habilidade a ser trabalhada será: (EF69GE25MG) Identificar e discutir o papel das redes virtuais na vida dos adolescentes e analisar a exclusão digital. O propósito desta habilidade consiste em proporcionar aos estudantes a oportunidade de explorar profundamente o mundo digital em que vivemos. Este planejamento visa expandir a compreensão sobre como as redes virtuais afetam suas vidas diárias, ao mesmo tempo em que os sensibiliza para a questão crítica da exclusão digital. A partir disso, os(as) estudantes serão incentivados a investigar e debater os diversos aspectos das redes virtuais, desde os benefícios até os desafios que proporcionam para a sociedade em geral. Eles(as) terão a chance de refletir sobre como o uso das redes sociais, aplicativos e dispositivos tecnológicos influenciam suas relações sociais, seu aprendizado e seu desenvolvimento pessoal. Além disso, poderão identificar a exclusão digital, uma realidade que muitos podem vivenciar ou ainda, não perceber completamente, sendo assim, serão capazes de identificar as barreiras que impedem o acesso igualitário à tecnologia, como a falta de acesso à internet e a falta de habilidades digitais, e serão desafiados a pensar em soluções para combater essa exclusão. 17 Em última análise, o propósito desta habilidade é capacitá-los a se tornarem cidadãos digitais responsáveis e críticos, capazes de navegar no mundo virtual com consciência e empatia, enquanto também trabalham para reduzir as desigualdades digitais que afetam muitos de seus pares. Na era digital, onde a informação flui incessantemente como um rio turbulento, os(as) estudantes enfrentam um desafio monumental: distinguir entre fatos sólidos e notícias fabricadas. A habilidade de discernir a verdade da falsidade nunca foi tão crucial. O fenômeno "Fato ou Fake" tornou-se uma bússola indispensável em um mundo onde as linhas entre a realidade e a ficção frequentemente se entrelaçam. Em nossa jornada educacional, não apenas exploraremos técnicas de verificação de fatos, mas também investigaremos os motivos por trás da disseminação de informações enganosas. Vamos equipar os(as) estudantes com as ferramentas necessárias para utilizarem a informação digital, transformando-os(as) não apenas em consumidores críticos, mas também em cidadãos responsáveis e bem informados. Ao nos aprofundarmos no tema "Fato ou Fake", estaremos proporcionando aos estudantes um escudo de discernimento, protegendo-os das marés traiçoeiras da desinformação. Juntos, vamos explorar, questionar e aprender, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo digital com confiança, sabedoria e uma visão afiada para a verdade. B) DESENVOLVIMENTO: 1º MOMENTO: ABERTURA Organização da turma A escolha do professor. Recursos e providências Texto impresso. Professor(a), para iniciar este momento provocando diversas reflexões aos estudantes sobre o que são as fakes news, ou notícias falsas, e porque elas têm se tornado uma presença constante em nosso mundo digitalizado e interconectado. São informações fabricadas, distorcidas ou enganosas que se espalham como fogo em uma floresta seca, alimentando-se da credulidade e da polarização da sociedade contemporânea. As implicações dessas falsidades para a sociedade são profundas e multifacetadas. Primeiramente, as fakes news minam a confiança no jornalismo e nas fontes de informação tradicionais. Enquanto os veículos de notícias lutam para verificar e relatar os fatos de maneira precisa, as notícias falsas atacam a integridade dessa profissão vital, tornando mais difícil para o público distinguir entre fontes confiáveis e duvidosas. Isso erode a base da democracia, pois uma sociedade bem-informada é essencial para o funcionamento adequado de um sistema democrático. Têm o poder de distorcer a percepção pública e influenciar decisões importantes, como eleições, por exemplo. Propagandas enganosas e informações errôneas podem moldar as opiniões dos eleitores e criar divisões profundas na sociedade. Políticos e grupos de interesse podem aproveitar-se dessas táticas para alcançar seus objetivos, minando a integridade dos processos democráticos. 18 As fakes news também têm implicações diretas na saúde pública. Durante crises de saúde, como a pandemia de COVID-19, informações falsas podem levar as pessoas a tomar decisões perigosas para sua saúde, como ignorar medidas de segurança ou aderir a tratamentos ineficazes e até prejudiciais. Isso coloca em risco não apenas a vida das pessoas, mas também sobrecarrega os sistemas de saúde e atrasa a superação da crise. Além disso, as fakes news alimentam a polarização e o extremismo. Ao disseminar informações enganosas que confirmam as crenças preexistentes das pessoas, elas aprofundam as divisões na sociedade e dificultam o diálogo construtivo. Isso pode levar a confrontos e tensões sociais crescentes, prejudicando a coesão social. 2º MOMENTO: DESENVOLVIMENTO Organização da turma A escolha do professor. Recursos e providênciasDispositivo com acesso à internet ou texto impresso. Professor(a), neste momento os(as) estudantes devem ser motivados a fazer a leitura conjunta como você da reportagem, que trata do caso de Fabiane Maria de Jesus, espancada até a morte em Guarujá, no litoral de SP, em maio de 2014, após ser vítima de uma notícia falsa. A reportagem está disponível no link: //g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/15/oito-anos-apos- mulher-ser-espancada-ate-a-morte-em-sp-fake-news-segue-fazendo-vitimas-como-o-turista- queimado-vivo-no-mexico.ghtml. Proponha um debate após a leitura e reforce como é importante combater as fakes news. Essa tarefa é desafiadora e requer educação digital, alfabetização midiática e esforços coordenados de instituições, empresas de tecnologia e governos. É crucial que todos os cidadãos estejam atentos às fontes de informação que consomem e saibam como verificar a veracidade das notícias. As plataformas de mídia social também têm um papel fundamental na contenção da propagação de fakes news, implementando políticas mais rigorosas de verificação de fatos e limitando a disseminação de conteúdo falso. Cabe ressaltar que as redes sociais transformaram a maneira como nos comunicamos, interagimos e consumimos informações. Elas trouxeram inúmeras vantagens, como a conexão global instantânea e a capacidade de compartilhar ideias com uma ampla audiência. No entanto, também abriram a porta para um fenômeno preocupante: as fakes news. As redes sociais são o terreno fértil onde as fakes news prosperam. Com a disseminação instantânea de informações, muitas vezes com pouca ou nenhuma verificação de fatos, as notícias falsas encontraram um meio eficaz para se espalharem como um vírus. Essa disseminação é facilitada por algoritmos de mídia social que priorizam conteúdo sensacionalista e viral, muitas vezes ignorando a veracidade. As fakes news se espalham rapidamente porque apelam às emoções das pessoas. Elas frequentemente são projetadas para reforçar preconceitos e crenças existentes, tornando-as mais https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/15/oito-anos-apos-mulher-ser-espancada-ate-a-morte-em-sp-fake-news-segue-fazendo-vitimas-como-o-turista-queimado-vivo-no-mexico.ghtml https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/15/oito-anos-apos-mulher-ser-espancada-ate-a-morte-em-sp-fake-news-segue-fazendo-vitimas-como-o-turista-queimado-vivo-no-mexico.ghtml https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/15/oito-anos-apos-mulher-ser-espancada-ate-a-morte-em-sp-fake-news-segue-fazendo-vitimas-como-o-turista-queimado-vivo-no-mexico.ghtml 19 palatáveis para um público específico. O medo, a raiva e o choque são emoções que podem ser manipuladas para aumentar o compartilhamento e o engajamento com informações falsas. As implicações disso para a sociedade são profundas. Primeiramente, as fakes news minam a confiança nas fontes de informação tradicionais. As pessoas podem começar a questionar a credibilidade dos veículos de notícias estabelecidos, o que enfraquece a base da democracia, onde uma sociedade bem-informada é essencial. O combate às fakes news é um desafio complexo. Requer a colaboração de governos, empresas de tecnologia, jornalistas e cidadãos. Políticas mais rigorosas de verificação de fatos e algoritmos de mídia social mais transparentes são passos na direção certa. No entanto, também é essencial promover a educação digital e a alfabetização midiática, capacitando as pessoas a discernirem entre informações verdadeiras e falsas. Em resumo, o uso das redes sociais e as fakes news estão intrinsecamente ligados na era digital. Embora as redes sociais tenham trazido muitos benefícios, elas também têm um papel significativo na propagação da desinformação. Enfrentar esse desafio requer esforços coordenados e contínuos para proteger a integridade da informação em nossa sociedade cada vez mais conectada. 3º MOMENTO: FECHAMENTO Organização da turma Grupos. Recursos e providências Dispositivo com acesso à internet, dispositivos móveis, papel e caneta. Professor(a), apresente aos estudantes a atividade sobre fake news na era digital. Destaque que por meio da atividade eles(as) irão analisar e identificar notícias falsas e desenvolver estratégias de acessar a informação de forma crítica e responsável. O objetivo desta atividade é proporcionar aos estudantes maneiras de identificar e diferenciar notícias falsas (fake news) de notícias verdadeiras, promovendo habilidades de pensamento crítico e alfabetização midiática. Materiais Necessários: ▪ Duas reportagens, uma verdadeira e outra falsa (encontradas online ou criadas pelo professor). ▪ Computadores ou dispositivos móveis com acesso à internet. ▪ Papel e canetas. OBS: Professor(a), você encontrará uma grande variedade de exemplos de informações verdadeiras e fake news no link https://educamidia.org.br/api/wp- content/uploads/2019/12/MATERIAL_Desafio-Fake-News.pdf, disponível no site do Educamídia. https://educamidia.org.br/api/wp-content/uploads/2019/12/MATERIAL_Desafio-Fake-News.pdf https://educamidia.org.br/api/wp-content/uploads/2019/12/MATERIAL_Desafio-Fake-News.pdf 20 Instruções: 1) Divida os estudantes em grupos pequenos. 2) Distribua uma reportagem falsa e outra verdadeira para cada grupo. Certifique-se de que os grupos recebam uma mistura de notícias verdadeiras e falsas. 3) Peça aos grupos que leiam ambas as reportagens com cuidado, analisando seu conteúdo, fontes, imagens e qualquer outra informação relevante. 4) Cada grupo deve discutir as seguintes questões: a) Qual é a principal mensagem ou assunto da reportagem? b) Quais são as fontes citadas na reportagem? São confiáveis? c) Existem evidências ou dados que sustentem as afirmações feitas na reportagem? d) As imagens ou vídeos apresentados são autênticos? e) A linguagem usada na reportagem é tendenciosa ou imparcial? 5) Peça a cada grupo que apresente suas análises das reportagens para toda a classe. Eles devem indicar se acreditam que a reportagem é verdadeira ou falsa e explicar o motivo de sua decisão. 6) Em seguida, revele a verdadeira natureza de cada reportagem (se é verdadeira ou falsa) e forneça informações adicionais sobre o contexto. Professor(a), conduza uma discussão em sala de aula sobre as estratégias que os estudantes usaram para diferenciar as notícias verdadeiras das falsas. Destaque a importância de verificar fontes, procurar evidências, considerar o viés e utilizar o pensamento crítico ao analisar informações online. Peça aos estudantes que escrevam um breve resumo das estratégias que aprenderam para identificar notícias falsas e compartilhem essas estratégias com a turma. Reforce a ideia de que, em um mundo digital, é crucial ser um consumidor informado e crítico de informações, ajudando a combater a propagação de fake news. Esta atividade não apenas ajudará os(as) estudantes a desenvolver habilidades de pensamento crítico, mas também aumentará sua consciência sobre os desafios associados às notícias falsas na era digital. 21 UNIDADE TEMÁTICA Conexões e escalas Formas de representação e pensamento espacial OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e África. Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial. (EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses com informações geográficas acerca da África e América. (EF08GE05X) Identificar e aplicar os conceitos de Estado, nação,território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-Guerra. (EF08GE18X) Elaborar e interpretar mapas ou outras formasde representação cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação de solos da África e América. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: África: Impactos da Colonização e Conflitos ao Longo da História A) APRESENTAÇÃO: Professor(a), ao introduzir a Unidade temática “Formas de representação e pensamento espacial” procure proporcionar aos estudantes experiências de aprendizagem que os desafiem a explorar e compreender as diferentes maneiras pelas quais as informações espaciais são representadas e como o pensamento espacial é utilizado para interpretar e interagir com o mundo ao nosso redor. Para as habilidades relacionadas à Unidade Temática “Conexões e Escalas”, os(as) estudantes devem ser capazes de reconhecer o lugar de cada indivíduo no mundo, valorizando a sua individualidade e, ao mesmo tempo, situando-o em uma categoria mais ampla de sujeito social: a de cidadão ativo, democrático e solidário. As habilidades a serem trabalhadas serão: (EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses com informações geográficas acerca da África e América. (EF08GE05X) Identificar e aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra. (EF08GE18X) Elaborar e interpretar mapas ou outras formas de representação cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação de solos da África e América. O objetivo dessas habilidades é capacitar os(as) estudantes a interpretar diferentes tipos de representações cartográficas, tais como cartogramas (mapas que utilizam o tamanho das áreas para representar informações), mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses (mapas distorcidos que representam dados), possibilitando uma compreensão visual das informações geográficas relacionadas à África e à América. Além disso, eles(as) deverão ser capazes de conceituar: Estado, 22 nação, território, governo e país, uma compreensão essencial para analisar os conflitos e tensões contemporâneas. Dedicaremos atenção especial às situações geopolíticas na América e na África, considerando as diversas regionalizações que surgiram após a Segunda Guerra Mundial. Por fim, vamos orientá-los(as) a criar e interpretar mapas e outras formas de representação cartográfica. Isso os permitirá analisar redes, dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e padrões de uso e ocupação do solo na África e na América. Nosso objetivo é permitir aos estudantes perceberem como esses elementos se relacionam com a geografia dessas regiões. B) DESENVOLVIMENTO: 1º MOMENTO: ABERTURA Organização da turma A escolha do professor. Recursos e providências Texto impresso. Professor(a), para iniciar este momento, estimule os(as) estudantes a destacarem o que sabem das diversas etnias que compõem o continente africano antes e após a chegada dos europeus. Permita a participação de todos(as) os(as) estudantes. Registre as hipóteses e conhecimentos prévios apresentados pela turma no quadro. Diga para a turma que eles irão conhecer parte da rica história dos povos africanos, principalmente sua marcante diversidade cultural e linguística. É importante ressaltar que a África é notória como o local de origem da humanidade e como abrigo de grandiosas civilizações no passado. Acrescenta-se que essa diversidade étnica permanece evidente em vários países africanos, manifestando-se na profusão de línguas faladas na região. Professor(a), nosso objetivo primordial é assegurar que os(as) estudantes compreendam que, mesmo antes da chegada dos europeus, o continente africano já acolhia grupos étnicos com estruturas sociais distintas. Após esse primeiro diálogo, apresente para a turma o mapa étnico do continente africano (imagem 1) ilustrando as divisões étnicas e convide-os(as) a ponderarem se consideram que a atual fragmentação do continente em Estados-Nação está em conformidade com a diversidade étnica africana. Esclareça que esses Estados não emergiram de maneira natural a partir da evolução dos antigos reinos africanos e da diversidade étnica, mas sim decorreram do processo de partilha colonial. As fronteiras foram delineadas sem considerar os interesses das populações africanas, servindo unicamente aos interesses das potências europeias, que almejavam explorar os recursos naturais da região. É crucial ressaltar que a Conferência de Berlim (1884-1885) representou o marco da divisão da África entre essas potências europeias. 23 Imagem 1- Mapa étnico continente africano Fonte: UFG. Construindo mapas mentais. Reforce com a turma, ainda que essa divisão territorial entre as potências europeias, efetuada durante a Conferência de Berlim, não respeitou a configuração original dos grupos étnicos. Isso resultou na coexistência de grupos rivais sob um único governo e na separação de grupos culturalmente afins em Estados distintos. Importa destacar que essas informações devem instigar a curiosidade dos estudantes acerca das implicações dessa partição do continente, particularmente porque os próprios povos africanos não foram consultados nem convidados a participar do processo de partilha da África. Isso poderá motivar uma análise mais profunda das consequências históricas e contemporâneas desse episódio colonial. 2º MOMENTO: DESENVOLVIMENTO Organização da turma A escolha do professor. Recursos e providências Internet ou texto impresso. Professor(a), inicie este momento questionando aos estudantes se já tiveram contato, em alguma forma de mídia, com informações sobre confrontos que ocorreram no continente africano. A seguir, indague se conseguem recordar alguns dos fatores que desencadearam esses conflitos e tente estabelecer conexões com o processo de divisão territorial do continente. Incentive e permita a participação de todos. Registre no quadro algumas hipóteses levantadas pela turma. Em seguida, apresente a reportagem disponível em https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao- do- sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%2 0pa%C3%ADs. Leia com a ajuda dos estudantes a reportagem, faça pausas para trazer reflexões e explicações. Reforce que a separação entre o Sudão e o Sudão do Sul ocorreu em 2011, quando o Sudão do Sul se tornou independente do Sudão. Essa separação resultou de um longo conflito civil que durou décadas, envolvendo questões étnicas, religiosas, políticas e econômicas. Após https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao-do-sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%20pa%C3%ADs https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao-do-sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%20pa%C3%ADs https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao-do-sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%20pa%C3%ADs https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao-do-sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%20pa%C3%ADs 24 um acordo de paz em 2005, um referendo foi realizado em 2011, no qual a maioria dos sudaneses do sul votou a favor da independência. Desde então, o Sudão do Sul é uma nação independente, enquanto o Sudão permanece como um país separado, embora ambos ainda enfrentam desafios significativos relacionados à governança, desenvolvimento e estabilidade. Explique que a África é um continente rico em diversidade étnica, abrigando uma grande variedade de grupos culturais e linguísticos. Em seguida, chame a atenção da turma para a divisão político-administrativa atual do continente (imagem2), destacando que essa divisão na maioria das vezes não considerou a diversidade étnica e que, muitas vezes, as fronteiras foram desenhadas durante o período colonial sem levar em consideração as identidades étnicas. Destaque que o processo de descolonização do continente africano foi um processo que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, no qual as nações africanas buscaram a independência e a autodeterminação em relação ao domínio colonial europeu. Esse movimento resultou na criação de diversos Estados independentes na África. Imagem 2 - Mapa Político do continente africano Fonte: baixar mapas. Mapa da África. No entanto, a descolonização muitas vezes deixou legados complexos, incluindo fronteiras arbitrárias desenhadas pelas potências coloniais que não levaram em conta as divisões étnicas, culturais e políticas locais. Isso levou a conflitos e guerras em várias partes do continente, à medida que grupos étnicos e políticos competiam pelo poder e pelo controle de recursos. Muitos dos conflitos na África têm raízes na era colonial e nas divisões artificiais de fronteiras. Alguns exemplos notáveis incluem a Guerra Civil da Nigéria, a Guerra Civil de Ruanda e o conflito na República Democrática do Congo. Esses conflitos frequentemente envolvem questões étnicas, territoriais e políticas, e continuam a ser desafios significativos para a estabilidade e o desenvolvimento na África contemporânea. 25 3º MOMENTO: FECHAMENTO Organização da turma Atividade em grupo Recursos e providências Dispositivo com acesso à internet, dispositivos móveis, papel e caneta. Professor(a), para este momento a sugestão é de uma atividade que tem como objetivo levar os(as) estudantes a reconhecer e analisar a relação entre diversidade étnica, divisões políticas, conflitos e pobreza na África. Para a realização da atividade é indicado a utilização dos mapas já citados. Materiais Necessários: − Mapa étnico da África − Mapa político da África − Papel em branco − Canetas coloridas ▪ Divisão dos(as) estudantes (5 minutos): Divida a classe em grupos pequenos e forneça a cada grupo um mapa étnico e um mapa político do Continente Africano. ▪ Comparação (20 minutos): Peça aos grupos que comparem os dois mapas e identifiquem qualquer discrepância entre as divisões étnicas e políticas. Eles devem marcar no mapa político as regiões onde existem diferentes grupos étnicos que compartilham fronteiras. ▪ Discussão em Grupo (15 minutos): Conduza uma discussão em grupo, onde cada equipe compartilhará suas observações. Pergunte aos estudantes se conseguiram identificar áreas onde a diversidade étnica pode estar relacionada a conflitos e instabilidade política. ▪ Discussão Sobre Pobreza (10 minutos): Aborde a questão da pobreza na África e como ela pode estar ligada aos conflitos e à distribuição desigual de recursos. Discuta como as regiões em conflito tendem a ser mais afetadas pela pobreza. ▪ Atividade Escrita (15 minutos): Peça aos estudantes que escrevam um parágrafo destacando a relação entre diversidade étnica, conflitos, divisões políticas e pobreza na África, usando os mapas e a discussão como referência. ▪ Apresentações (10 minutos): Conclua o momento com as apresentações dos grupos, onde cada equipe compartilhará suas conclusões e reflexões. Essa atividade permitirá que os(as) estudantes compreendam melhor como a divisão política administrativa nem sempre reflete a diversidade étnica, ocasionando conflitos que acabam por intensificar situações de vulnerabilidade e pobreza na África. Além disso, permitirá a reflexão sobre questões geopolíticas e socioeconômicas cruciais para a região. 26 REFERÊNCIAS A INFLUÊNCIA dos imigrantes em nossa cultura. Sabor à vida gastronomia, [s. l.], 09 abr. 2018. Disponível em: https://www.saboravida.com.br/gastronomia/2018/04/09/a-influencia- dos-imigrantes-em-nossa-cultura/ . Acesso em: 15 set. 2023. A NOVA face de Luzia e do povo de Lagoa Santa. Agência FAPESP, [s. l.], 09 nov. 2018. Disponível em: https://agencia.fapesp.br/a-nova-face-de-luzia-e-do-povo-de-lagoa- santa/29157/ . Acesso em: 11 ago. 2023. BAIXAR mapas. Mapa da África. [s. l.],. Disponível em: https://www.baixarmapas.com.br/mapa-da-africa/ .Acesso em: 15 set. 2023. BORGES, Dayane. Sudão do Sul – Independência do país, características e conflitos políticos. Conhecimento Científico. [s. l.], 23 mar. 2023. Disponível em: https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao-do- sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%2 0pa%C3%ADs Acesso em: 15 set. 2023. BOTELHO, Tarcísio Rodrigues & BRAGA, Mariângela Porto & ANDRADE, Cristiana Viegas. Imigração e família em minas gerais no final do século xix. Rev. Bras. Hist. 27 (54) • Dez 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-01882007000200009 . Acesso em: 10 set. 2023. CONSTRUINDO mapas mentais. Uma experiência cartográfia. UFG [s. l.], Disponível em: https://historiaecultura.ciar.ufg.br/modulo2/capitulo4/cnt/1-14.html Acesso em: 15 set. 2023. LAURA, Lammerhirt. Fake news nas eleições: como podemos combatê-las? Politize! [s. l.], 27 ago. 2018. Disponível em: https://www.politize.com.br/fake-news-nas- eleicoes/?https://www.politize.com.br/&gclid=EAIaIQobChMIwbXq_NOsgQMV4jHUAR3eWQcyE AAYASAAEgI9J_D_BwE . Acesso em: 15 set. 2023. MEIRA, Alanis. Twitter e Tiktok são as redes sociais com mais fake news, diz relatório. Olhar Digital. [s. l.], 15 out. 2022. Disponível em: https://olhardigital.com.br/2022/10/15/internet- e-redes-sociais/rascunho-automatico-2/ . Acesso em: 15 set. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2023. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2024. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2024. OITO anos após mulher ser espancada até a morte em sp, fake news segue fazendo vítimas como o turista queimado vivo no méxico. g1 [s. l.], 15 jun. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/15/oito-anos-apos-mulher-ser- espancada-ate-a-morte-em-sp-fake-news-segue-fazendo-vitimas-como-o-turista-queimado-vivo- no-mexico.ghtml . Acesso em: 15 set. 2023. OPINIÃO - A contribuição dos imigrantes ao país. Alesp [s. l.], 27 nov. 2009. Disponível em: https://www.saboravida.com.br/gastronomia/2018/04/09/a-influencia-dos-imigrantes-em-nossa-cultura/ https://www.saboravida.com.br/gastronomia/2018/04/09/a-influencia-dos-imigrantes-em-nossa-cultura/ https://agencia.fapesp.br/a-nova-face-de-luzia-e-do-povo-de-lagoa-santa/29157/ https://agencia.fapesp.br/a-nova-face-de-luzia-e-do-povo-de-lagoa-santa/29157/ https://www.baixarmapas.com.br/mapa-da-africa/ https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao-do-sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%20pa%C3%ADs https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao-do-sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%20pa%C3%ADs https://conhecimentocientifico.r7.com/sudao-do-sul/#:~:text=O%20Sud%C3%A3o%20do%20Sul%20se,da%20parte%20meridional%20do%20pa%C3%ADs https://doi.org/10.1590/S0102-01882007000200009 https://historiaecultura.ciar.ufg.br/modulo2/capitulo4/cnt/1-14.html https://www.politize.com.br/fake-news-nas-eleicoes/?https://www.politize.com.br/&gclid=EAIaIQobChMIwbXq_NOsgQMV4jHUAR3eWQcyEAAYASAAEgI9J_D_BwE https://www.politize.com.br/fake-news-nas-eleicoes/?https://www.politize.com.br/&gclid=EAIaIQobChMIwbXq_NOsgQMV4jHUAR3eWQcyEAAYASAAEgI9J_D_BwEhttps://www.politize.com.br/fake-news-nas-eleicoes/?https://www.politize.com.br/&gclid=EAIaIQobChMIwbXq_NOsgQMV4jHUAR3eWQcyEAAYASAAEgI9J_D_BwE https://olhardigital.com.br/2022/10/15/internet-e-redes-sociais/rascunho-automatico-2/ https://olhardigital.com.br/2022/10/15/internet-e-redes-sociais/rascunho-automatico-2/ https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/15/oito-anos-apos-mulher-ser-espancada-ate-a-morte-em-sp-fake-news-segue-fazendo-vitimas-como-o-turista-queimado-vivo-no-mexico.ghtml https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/15/oito-anos-apos-mulher-ser-espancada-ate-a-morte-em-sp-fake-news-segue-fazendo-vitimas-como-o-turista-queimado-vivo-no-mexico.ghtml https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2022/06/15/oito-anos-apos-mulher-ser-espancada-ate-a-morte-em-sp-fake-news-segue-fazendo-vitimas-como-o-turista-queimado-vivo-no-mexico.ghtml 27 https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=280784 . Acesso em: 15 set. 2023. POSTH, Cosimo; NAKATSUKA Nathan, LAZARIDIS Iosif et al. Reconstructing the Deep Population History of Central and South America. Cell, [s. l.], 15 nov.2018. Elsevier, V. 175. Disponível em: https://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(18)31380-1. Acesso em: 11 ago. 2023. VELASCO, Clara & ROCHA, Gessyca & DOMINGOS, Roney. Fato Ou Fake: Como Combater As Fake News? g1. [s. l.], 04 abr. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/fato-ou- fake/noticia/2022/04/04/fato-ou-fake-como-combater-as-fake-news.ghtml . Acesso em: 15 set. 2023. https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=280784 https://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(18)31380-1 https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2022/04/04/fato-ou-fake-como-combater-as-fake-news.ghtml https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2022/04/04/fato-ou-fake-como-combater-as-fake-news.ghtml 28 29 Olá, estudante! Convidamos você a conhecer e utilizar os Cadernos MAPA. Esse material foi elaborado com todo carinho para que você possa realizar atividades interessantes e desafiadoras na sala de aula ou em casa. As atividades propostas estimulam as competências como: organização, empatia, foco, interesse artístico, imaginação criativa, entre outras, para que possa seguir aprendendo e atuando como estudante protagonista. Significa proporcionar uma base sólida para que você mobilize, articule e coloque em prática conhecimentos, valores, atitudes e habilidades importantes na relação com os outros e consigo mesmo(a) para o enfrentamento de desafios, de maneira criativa e construtiva. Ficou curioso(a) para saber que convite é esse que estamos fazendo para você? Então não perca tempo e comece agora mesmo a realizar essa aventura pedagógica pelas atividades. Bons estudos! 30 Caro(a) estudante, Você está recebendo o Caderno Mapa de Geografia, e nesta primeira seção será trabalhado o tema: "Luzia e a Ocupação do Território Brasileiro: Diversidade Ancestral". Estudando esse tema você será capaz de compreender a dispersão da população humana pelo planeta, a partir da análise do fóssil de Luzia. Comece essa jornada fazendo a leitura do texto, a seguir: "Luzia e a ocupação do território brasileiro: Diversidade ancestral" O fóssil Luzia, uma mulher que viveu há mais de 12 mil anos no Brasil, representa uma das primeiras habitantes da América do Sul, chegando junto com grupos de caçadores e coletores da África e Ásia. Descoberto em 1974 por Annette em Minas Gerais e estudado por Walter Neves em 1995, o fóssil fornece valiosos insights sobre a vida dos primeiros sul-americanos. Mesmo sem registros escritos, seu crânio preservado revela informações cruciais sobre a história humana na América. Nomeado em homenagem a Lucy, uma figura ancestral africana, o fóssil Luzia destaca- se como um tesouro científico. Apesar da perda de parte do fóssil no incêndio do Museu Nacional em 2018, cientistas conseguiram salvar e restaurar parte do achado. Estudos recentes baseados em DNA fóssil confirmam a existência de um único grupo ancestral para todas as etnias ameríndias, realçando a importância da preservação e pesquisa da herança ancestral. A teoria publicada pela Agência FAPESP fornece uma nova interpretação sobre a chegada dos primeiros habitantes das Américas. O estudo de Luzia conecta-nos ao passado, evidenciando a trajetória humana nas Américas e destacando a relevância da preservação de nossa herança ancestral. O texto é acompanhado por uma representação visual da corrente migratória para a América do Sul dos povos representados pelo fóssil Luzia. Abaixo segue nova face de Luzia e o mapa representando a corrente migratória para a América do Sul de seu povo destacado pela legenda em azul. Imagem 1 – Face Luzia Fonte: FAPESP. A nova face de Luzia e do povo de Lagoa Santa 31 Imagem 2 – Graphical Abstract Fonte: FAPESP. A nova face de Luzia e do povo de Lagoa Santa O fragmento craniano de Luzia, descoberto na Gruta da Lapa Vermelha em Minas Gerais, oferece uma visão crucial sobre os primeiros habitantes do Brasil. Com cerca de 12 mil anos, Luzia representa um importante capítulo nas migrações humanas, sendo parte da teoria da migração pelo Estreito de Bering, embora outras trajetórias, como migrações costeiras ou transoceânicas, também sejam consideradas. Sua descoberta destaca a complexidade da colonização das Américas. Além disso, Luzia simboliza a diversidade de origens que formaram o Brasil, incorporando influências africanas, indígenas e europeias. Ela se torna um testemunho tangível da herança ancestral diversificada do país, incentivando uma compreensão mais profunda da história e identidade brasileiras. Sua descoberta não apenas contribui para a ciência, mas também nos convida a abraçar nossa pluralidade de origens e reconhecer a dinâmica constante de encontros culturais que moldaram a nação brasileira. Agora vamos realizar em grupo a seguinte atividade lúdica que busca aprofundar ainda mais a compreensão sobre a importância do fóssil de Luzia na revelação da ancestralidade dos povos no Brasil. Essa atividade é uma divertida jornada de pesquisa e criação, enriquecendo o processo de aprendizado. Materiais Necessários: − Imagens ou réplicas do fóssil de Luzia − Recursos de pesquisa (livros, artigos, internet) − Papel cartolina, folhas em branco e canetas − Material para criação de maquete (opcional) − Acesso a computadores ou dispositivos eletrônicos (opcional) 32 Instruções: ▪ Introdução e Contextualização (15 minutos): Reflitam sobre a importância do fóssil de Luzia para entender a ancestralidade dos povos no Brasil. Discuta como esse fóssil nos conecta ao passado e como ele influencia nossa compreensão da diversidade cultural. ▪ Exploração Guiada (20 minutos): Observem imagens ou réplicas do fóssil de Luzia. Após, conversem entre si sobre como ela era fisicamente e em que período ela viveu. Realizem uma pesquisa mais detalhada sobre as diferentes culturas que fazem parte das nossas origens com o objetivo de aprender mais sobre nossa ancestralidade ▪ Pesquisa em Grupo (30 minutos): Após dividir a turma em grupos representando diferentes origens ancestrais (indígena, africana, europeia, etc.), realizem pesquisas sobre a cultura, tradições, costumes e influências desses grupos no Brasil. ▪ Criação de Recursos Visuais (30 minutos): Cada grupo deve elaborar um painel ou apresentação que destaque as informações coletadas em suas pesquisas. Podem usar papel cartolina,folhas em branco ou recursos digitais, como infográficos, slides ou pôsteres. O objetivo deste tema é compartilhar a riqueza de informações sobre cada origem ancestral ▪ Apresentações (20 minutos): Após apresentarem seus recursos visuais à turma, expliquem sobre a cultura, tradições e influências de sua origem ancestral, destacando como isso contribuiu para a formação da sociedade brasileira. ▪ Construção da Maquete (opcional, 40 minutos): Para uma abordagem mais prática, pode-se criar uma maquete representando uma vila multicultural, destacando elementos de diferentes origens ancestrais. Isso ajuda a visualizar a coexistência e interação de culturas. ▪ Reflexão e Discussão (15 minutos): Após as apresentações, promovam uma discussão sobre as descobertas dos grupos e a relação com o fóssil de Luzia. Reflitam sobre como essa atividade influenciou a compreensão da ancestralidade e diversidade cultural no Brasil. ATIVIDADES 1 – Qual é a importância do fóssil Luzia na compreensão da história da ocupação humana nas Américas? 2 – Quais são as principais teorias que explicam a chegada dos primeiros habitantes ao continente sul-americano? 3 – Como a análise do fóssil Luzia nos ajuda a entender a diversidade de origens ancestrais presentes no Brasil? 33 4 – O que os estudos sobre o fóssil Luzia revelaram sobre as características físicas e possíveis origens dos primeiros habitantes das Américas? 5 – Como a descoberta do fóssil Luzia influenciou nossa compreensão da ancestralidade dos povos no Brasil? 6 – Quais são as implicações sociais e culturais de reconhecer as diferentes origens ancestrais dos primeiros habitantes das Américas, representados pelo fóssil Luzia? 7 – De que forma a pesquisa sobre o fóssil Luzia desafia ou complementa as narrativas tradicionais sobre a formação das populações nas Américas? 34 Caro(a), estudante, Podemos iniciar essa etapa com diversas reflexões sobre o que impulsiona a mobilidade espacial. Assim como os pássaros, as pessoas também têm o desejo de se mover. Algumas optam por mudar para novos lugares, seja dentro da mesma cidade, em um país diferente ou até mesmo em um continente distante. Agora, vem a pergunta intrigante: Por que as pessoas tomam essa decisão? As motivações são variadas e fascinantes! Em alguns casos, a busca por melhores oportunidades, como emprego ou acesso à educação, impulsiona esse movimento. Em outras situações, a vontade de escapar de dificuldades, como conflitos ou escassez de recursos, é o que leva à mudança. Além disso, há pessoas que desejam explorar diferentes culturas, experienciar modos de vida variados e expandir seu conhecimento sobre o mundo. É importante compreendermos os conceitos sobre: Migração: refere-se ao movimento de pessoas de um lugar para outro, que pode ser dentro do mesmo país ou entre diferentes países. Envolve a mudança voluntária de localização devido a fatores como busca por melhores oportunidades, qualidade de vida ou outras razões pessoais. ▪ Imigração: Imigração é o ato de entrar e se estabelecer em um novo país ou região. Quando uma pessoa se muda para um local diferente do seu país de origem, ela é chamada de imigrante. ▪ Emigração: Emigração é o oposto da imigração. Refere-se ao ato de deixar o próprio país de origem para se estabelecer em outro país ou região. Quando alguém deixa seu país para viver em outro lugar, essa pessoa é chamada de emigrante. ▪ Refúgio: Envolve a busca de proteção e asilo em um país diferente devido a perseguições, conflitos armados, violência ou outros riscos à vida e segurança no país de origem. Refugiados são pessoas que buscam refúgio em outro país por razões humanitárias. ▪ Deslocamento Forçado: O deslocamento forçado ocorre quando pessoas são obrigadas a deixar suas casas e regiões devido a conflitos, desastres naturais, violações de direitos humanos ou outras situações urgentes. Isso pode envolver migração interna ou busca de refúgio em outros países. Ao se deslocarem de um local para outro, as pessoas não levam apenas seus pertences físicos, mas também seus valores culturais, tradições e experiências de vida. A cultura em que cresceram, influências familiares e vivências moldam sua identidade. Isso inclui crenças, costumes, língua, religião e relações interpessoais. Tais valores persistem após a migração e podem ser repassados a futuras gerações. Além disso, experiências vividas em seu país de origem, como educação, carreira e relacionamentos, influenciam suas perspectivas. Migrantes também se deparam com 35 novas culturas, gerando um intercâmbio cultural, onde adotam elementos do novo país e compartilham suas tradições. Esse processo enriquece a pessoa e a sociedade de destino, fomentando compreensão e diversidade. Ao migrar, portanto, leva-se consigo uma bagagem cultural que molda a adaptação ao novo ambiente e contribui para a diversidade global. Agora iremos realizar uma atividade que nos permitirá compreender de que forma as contribuições das pessoas vindas de outros lugares impactaram na comunidade em que vivemos. Passo a Passo: 1. Pesquisa e Coleta de Informações: Dividam-se em grupos e realizem pesquisas sobre a história da migração em nosso município. Busquem informações sobre os grupos de migrantes que chegaram ao longo do tempo, as razões de sua vinda e os impactos que causaram na cultura, economia e sociedade local. 2. Identificação das Contribuições: Cada grupo deve identificar as principais contribuições trazidas pelos migrantes. Isso pode incluir elementos culturais, tradições, práticas econômicas, arquitetura, entre outros. 3. Criação de Apresentações: Com base nas informações coletadas, cada grupo deve criar uma apresentação que destaque as contribuições específicas dos migrantes em diferentes áreas, como culinária, artes, comércio, religião, etc. 4. Debate e Discussão: Apresentem suas descobertas para a classe. Após cada apresentação, promovam um debate para discutir como essas contribuições influenciaram positivamente o município e quais foram os desafios enfrentados durante o processo de integração. 5. Mapa da Diversidade: Criem um mapa interativo do município, marcando os locais onde as influências dos migrantes são mais visíveis, como restaurantes étnicos, templos religiosos, monumentos culturais, etc. 6. Entrevistas com Residentes: Façam entrevistas com moradores mais antigos do município para obter depoimentos sobre as mudanças ao longo do tempo e como as contribuições dos migrantes impactaram suas vidas. 7. Apresentação Final: Com base nas apresentações, debates e entrevistas, o grupo deve criar uma apresentação final que destaque as principais conclusões sobre as consequências positivas da mobilidade espacial em nosso município. 8. Reflexão e Valorização: Encerrem a atividade refletindo sobre a importância de valorizar e preservar a diversidade cultural trazida pelos migrantes. Como podemos continuar a celebrar essas contribuições no futuro? 36 ATIVIDADES 1 – Como os imigrantes influenciaram a cultura alimentar de um país específico? Quais pratos ou ingredientes tornaram-se populares devido à presença de imigrantes? 2 – Quais são os impactos econômicos da imigração em um país? Isso inclui aspectos como o crescimento da mão de obra, a contribuição para o PIB e o desenvolvimento de setores específicos da economia. 3 – Como os imigrantes contribuíram para a diversidade linguística de uma região? Quais idiomas e dialetos foram preservados ou introduzidos devido à imigração? 4 – Quais são os exemplos de festivais culturais que foram influenciados pela imigração? Como esses eventos promovem a compreensão e a celebração das culturas dos imigrantes? 5 – De que forma a imigração