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Atendimento de Emergência e Fisioterapia

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Caso clinico 
Nome: J.J.S., masculino, 48 anos, 
Profissão: Operário de construção civil
Queixa Principal: Perda de Consciência é PCR
História da doença atual: Na manhã de 12 de Abril de 2022, enquanto trabalhava, foi vítima de choque elétrico após contato com fio de alta tensão. A corrente teve entrada da região hipotenar esquerda e saída na região calcânea de mesmo lado, levando à perda de consciência e à PCR. Foi acionado Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) através do telefone 192. Durante a ligação, o médico regulador orientou o solicitante a respeito das manobras de RCP, que foram prontamente iniciadas. O atendimento do local constatou parada cardiorrespiratória em Fibrilação Ventricular (FV). O atendimento envolveu compressões torácica e a utilização de um desfibrilador externo automático (DEA). Após o retorno da função cardíaca, o paciente foi conduzido a emergência, onde apresentou nova parada e foi reanimado com sucesso após 8 minutos. Paciente evoluiu com hipotensão e posteriormente com novos episódios de fibrilação ventricular (FV).
História da Moléstia Pregressa: Paciente tabagista dos 20 anos com cerca de 40 maços-ano, faz uso de bebida alcoólica, Nega doenças cardíacas prévias, nega doenças pulmonares, nega doenças renais. 
História Familiar: Pai morreu de infarto aos 55 anos de idade. Mãe de 75 anos apresenta Hipertensão Arterial Sistêmica. Nega outras doenças na família.
Exame físico da chegada: Frequência Cardíaca: 110 bpm Pressão Arterial: 95x 55 mmHg Saturação de 02: 90% Ausculta cardíaca com quarta bulha.
Exames complementares
· ECG/monitor cardíaco: Fibrilação ventricular
· Ureia: 198 mg/dL (VR: 20-40mg/dL)
· Creatinina: 2,6 mg/dL (VR: 0,6 a 1,3mg/dL)
· Eletrólitos
· Gasometria arterial
· HGT: 115 mg/dL (VR = 60-110 mg/dL)
Conclusão: O caso relatado ilustra como o início precoce das manobras de RCP, executadas com eficácia e sem pausas, propicia maior índice de sobrevida aos pacientes em PCR. É importante salientar que o rápido deslocamento da equipe de saúde, bem como o treinamento adequado e a presença de um DEA também são variáveis que influenciam a sobrevida do paciente.
TRABALHO 2
A importância do fisioterapeuta na emergência hospitalar
As unidades de urgência e emergência são os caminhos de entrada dos pacientes com alterações biológicas e físicas que apresentam risco de vida. Até pouco tempo atrás, o fisioterapeuta em unidades de emergência era visto apenas como um prestador de assistência para o coletivo de profissionais da emergência. Contudo, atualmente, o profissional é reconhecido como figura essencial em unidades de emergência, campo ainda pouco explorado.
Funções do fisioterapeuta em unidade de emergência
A função principal do fisioterapeuta em unidade de emergência é oferecer apoio rápido e eficiente para disfunções cardiorrespiratórias, principalmente durante as primeiras horas, para que não haja um agravamento do quadro do paciente. É papel deste profissional evitar, por exemplo, a necessidade de intubação orotraqueal ou ventilação mecânica. 
Entre as funções do fisioterapeuta em unidade de emergência também está o atendimento ao tratamento precoce de patologias agudas e crônicas, comorbidades e complicações funcionais do paciente, auxiliando na redução do tempo de internação, mortalidade e custos hospitalares. 
Além disso, esse profissional possui uma atuação muito versátil nestas unidades, seja com cuidados na admissão, avaliação e evolução do prontuário; bem como na leitura de exames laboratoriais, radiografias de tórax, tomografia computadorizada, gasometrias, entre outros. Ou seja, o fisioterapeuta pode ser acionado nos casos em que o paciente tenha que ser submetido à ventilação mecânica invasiva ou não invasiva, necessidade de atenção às vias aéreas em paradas cardiorrespiratórias (PCRs) e em situações de apoio na estabilização do paciente. 
Na PCR, o profissional pode identificar os ritmos ou falta de pulso, além da realização das compressões torácicas, até a chegada de outros profissionais, assumindo, em seguida, a responsabilidade do suporte ventilatório com a bolsa-válvula-máscara. Assim como o enfermeiro, o fisioterapeuta também auxilia na intubação. 
 
5 principais riscos no ambiente hospitalar e intervenções 
1. Riscos físicos
Os riscos de segurança hospitalar podem ser dos mais variados tipos e os principais deles são os riscos físicos, que, por si só, já podem ser causadores de acidentes. Entre os riscos físicos mais comuns estão os seguintes:
Umidade
Nos hospitais, a umidade excessiva pode gerar mofo e a proliferação de fungos, sendo um fator de risco capaz de causar doenças respiratórias a longo prazo, tais como coriza, tosse intensa, secreções, faringite e febre. Além disso, podem ocorrer problemas de pele caso haja contato com a superfície contaminada pelo mofo. Nesses casos, o mecanismo de prevenção é o uso de máscaras, luvas e calçados especiais.
Ruídos
A longo prazo, o excesso de ruídos pode causar inúmeros prejuízos à saúde, como perda da capacidade auditiva, estresse, distúrbios do sono, labirintite, irritabilidade, dores de cabeça, entre outros problemas. O EPI para o profissional da odontologia, que lida constantemente com o excesso de ruídos de seus equipamentos de trabalho, portanto, precisa ser usado adequadamente para proporcionar a proteção necessária.
Radiações e pressões fora do normal
Profissionais que trabalham em condições hiperbáricas também estão sujeitos a riscos físicos e outras complicações, assim como aqueles que trabalham em ambientes onde ficam expostos à radiação, como os operadores de raio-X.
Temperatura
Hospitais são ambientes que requerem temperaturas mais baixas e adequadas para a conservação de medicamentos, vacinas e outros componentes que, muitas vezes, são armazenados nas câmaras frias. Assim, o profissional que está em constante contato com esses produtos precisa usar as vestimentas adequadas, para não sofrer com as frequentes oscilações de temperatura.
2. Riscos químicos
Em relação aos riscos químicos, os profissionais da saúde precisam se proteger do contato com agentes contaminantes, além de vapores e gases provenientes da reação de produtos químicos.
Vapores, gases e poeira
As micropartículas presentes na poeira, além dos vapores e dos gases provenientes das reações químicas de algumas substâncias podem trazer riscos à saúde ocular dos colaboradores que atuam em hospitais. Assim, para evitar o contato e a inalação desses componentes, é necessário minimizar o risco com o uso de óculos de proteção e de máscaras descartáveis.
Produtos químicos
O trabalho nos laboratórios químicos também expõe os trabalhadores da saúde ao contato com vários agentes químicos e biológicos, sendo recomendado o uso de equipamentos como máscaras, óculos de proteção, aventais e luvas de procedimento.
3. Riscos biológicos
Os riscos biológicos estão relacionados ao contato com vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos, o que pode provocar várias doenças e contaminações, sendo extremamente importante a adoção de medidas para evitar a infecção hospitalar.
Exposição a bactérias, vírus e fungos
Nos hospitais, existem diversas opções de equipamentos de segurança para enfermagem que têm a finalidade de proteger os profissionais que lidam diariamente com materiais de alto risco biológico, como toucas, sapatos especiais, óculos de proteção e máscaras descartáveis.
4. Riscos ergonômicos
Estão relacionados às longas e exaustivas jornadas adotadas pelos profissionais da saúde, além do esforço exagerado que os colaboradores devem fazer, permanecendo muito tempo em pé, o que favorece a má postura, ou carregando muito peso, o que pode acabar prejudicando a coluna do trabalhador. Nesse caso, a escolha ideal de sapatos para profissionais da saúde é de suma importância para minimizar os riscos ergonômicos e garantir a segurança e o conforto para os colaboradores.
5. Risco de acidentes
O risco de acidentes de trabalho na área da saúde é uma grande preocupação dos responsáveis pela biossegurança hospitalar, uma vezque danos considerados pequenos podem causar graves consequências para a saúde dos trabalhadores.
Armazenamento ineficaz
O armazenamento incorreto de itens hospitalares, por exemplo, pode ser uma grande fonte de perigo em potencial. Imagine um funcionário que precisa ir ao almoxarifado buscar um medicamento que está disposto no alto de uma estante, mas devido ao mau acondicionamento dos itens, todos os materiais que estão debaixo são derrubados, quebrando frascos de remédios e vacinas, correndo o risco de machucar o profissional. Muito perigoso, não é mesmo?
Por isso, é tão importante realizar um planejamento de estoque em hospitais, a fim de manter a sala de suprimentos devidamente organizada e facilitar o acesso aos produtos, evitando riscos de acidentes.
Ferramentas com defeito
Outro risco é o de adquirir equipamentos de proteção individual que vêm com defeito e acabam não cumprindo a sua função, que é justamente a de proteger os profissionais da saúde. Óculos que se quebram facilmente, máscaras que não proporcionam a devida proteção, botas cujo solado antiderrapante vem com defeito ou luvas que estragam à toa são sinais de alerta de que você pode ter cometido algum erro na escolha dos fornecedores de EPI.
Falta de EPIs
A própria falta de uso dos EPIs já expõe o profissional da saúde aos riscos de contaminação. Uma vez que, nesse segmento, o uso dos equipamentos de proteção individual é obrigatório, justamente pelos inúmeros riscos aos quais o profissional está exposto. Portanto, a falta de EPIs é um risco que o profissional não deve estar disposto a correr.
Como você viu, são inúmeros os riscos no ambiente hospitalar e, para se proteger contra eles, o profissional da saúde deve estar bem equipado com o uso dos EPIs adequados para cada atividade. Para ajudar você, a Volk do Brasil oferece os melhores equipamentos de proteção individual, garantindo conforto, segurança e qualidade para todos os seus usuários.