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PROTOCOLO DE PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO

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Documentação da Qualidade
 
Protocolo - Tromboembolismo Venoso
 
Informações 
 
Publicação 
 
Histórico de Versões do Documento 
Nesta versão o texto do protocolo foi atualizado com informações mais detalhadas acerca do fluxo (com
inclusão dos tópicos de 'Elegibilidade' e 'Aplicabilidade do protocolo para os pacientes com idade maior ou
igual a 18 anos') além de complementação do material visual (tópico 'Anexos'), com exemplos das telas no
prontuário eletrônico do paciente, que tem interface com este protocolo.
Propriedades
Código: PR-EPIDEM-0004
Versão: 7
Categoria: Protocolo - Epidemiologia
Revisor: Lediane Melo da Silva
Verificador: Juliana Torres
Aprovador: Lediane Melo da Silva
Elaborador: Sarah Becker
Distribuidores: Avaliador
 Tina Urushima Higuchi
Adriana Ferreira Pires
Ana Carolina Coelho Duarte
Ivana Salles Cuba
Juliana Torres
Lediane Melo da Silva
Validade: 29/12/2022
Vigência: 29/12/2021
Estrutura: Apoio / Epidemiologia
Tipo: DOC/PDF
Data Versão: 29/12/2021
Data Edição: 29/12/2021
Data Criação: 18/11/2011
Acessos: 2
Forma: REPOSITÓRIO
Status: Disponível
Anexos:
Ação Responsável Data Limite Data Ação
Verificação Juliana Torres 29/12/2021 29/12/2021
Aprovação Lediane Melo da Silva 29/12/2021 29/12/2021
Versão Data Justificativa da Revisão Usuário(a)
6 11/06/2021 n/d Sarah Becker
 
 
 
Protocolo de profilaxia de Tromboembolismo Venoso (TEV) em pacientes internados 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 TROMBOEMBOLISMO VENOSO ....................................................................................................... 2 
2 METODOLOGIA ................................................................................................................................... 2 
2.1 POPULAÇÃO-ALVO ......................................................................................................................... 3 
2.2 ELEGIBILIDADE ............................................................................................................................... 3 
2.3 APLICABILIDADE DO PROTOCOLO PARA OS PACIENTES COM IDADE MAIOR OU 
IGUAL A 18 ANOS .................................................................................................................................. 3 
2.3.1 Critérios de inclusão ....................................................................................................................... 3 
2.3.2 Critérios de exclusão ...................................................................................................................... 4 
3 PROFILAXIA ........................................................................................................................................ 8 
3.1. PROFILAXIA COM MÉTODOS FARMACOLÓGICOS .................................................................... 8 
3.1.2. Esquema de profilaxia farmacológica para os Pacientes clínicos. ............................................... 9 
3.1.3. Esquema de profilaxia farmacológica para os Pacientes cirúrgicos ............................................. 9 
3.1.4. Profilaxia especifica por subgrupos de pacientes cirúrgicos ...................................................... 11 
3.2. PROFILAXIA COM MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS ......................................................... 12 
4 BIBLIOGRAFIAS ................................................................................................................................ 14 
5 INDICADORES................................................................................................................................... 16 
6 ANEXOS ............................................................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO - EPIDEMIOLOGIA
Código: PR-EPIDEM-0004
Status: Disponível
Data Criação: 18/11/2011
Data Última Revisão: 29/12/2021
Versão: 7
Nome: Protocolo - Tromboembolismo Venoso
Elaborador: Sarah Becker
Verificador: Juliana Torres
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Serviço de Epidemiologia | Hospital 9 de Julho 
 
1 TROMBOEMBOLISMO VENOSO 
 
Tromboembolismo venoso (TEV) refere-se a várias manifestações clínicas decorrentes da 
interrupção total ou parcial do fluxo de sangue dentro do vaso sanguíneo, incluindo 
principalmente a trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP). 
A trombose venosa profunda é uma doença caracterizada pela formação de trombos de forma 
oclusiva total ou parcial, em veias do sistema venoso profundo, que pode levar a complicações 
graves como o tromboembolismo pulmonar e a síndrome pós-trombótica. 
O tromboembolismo pulmonar é a obstrução aguda da circulação arterial pulmonar, sendo 
considerada a principal causa de morte prevenível em paciente hospitalizados. 
A necessidade de profilaxia para TEV se baseia na evolução da doença que, frequentemente, 
progride de maneira insidiosa ou por sinais e sintomas inespecíficos. 
Sabe-se que a profilaxia adequada, reduz a incidência de TEV e consequentemente diminui-se 
o tempo de internação, os gastos provenientes deste tratamento e a morbidade causada pela 
sequela tardia, nos casos de TVP. Porém, não elimina a ocorrência da doença. 
 
2 METODOLOGIA 
 
As avaliações e reavaliações de risco para TEV são realizadas pelo enfermeiro. Quando o 
paciente interna, juntamente com a rotina de documentos preenchidos pelo enfermeiro na 
admissão de internação, a primeira avaliação de risco para TEV é executada. Cada unidade de 
internação (sendo ela bloco crítico ou bloco não crítico) tem a sua rotina de implementação da 
SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) e as reavaliações de TEV serão 
executadas neste momento, respeitando as particularidades da rotina de cada setor e/ou turno. 
Este protocolo é compartilhado com o médico e com o farmacêutico clínico. A partir da primeira 
avaliação de TEV executada e, desde que ela tenha um resultado de risco estabelecido, há o 
compartilhamento desta informação com o médico através do documento de “Avaliação de 
TEV - Análise médica”. Desta forma, o médico irá se posicionar quanto ao risco calculado e 
indicação profilática sugerida (farmacológica ou não-farmacológica), podendo concordar ou não 
com o resultado desta avaliação. 
Caso o médico concorde, o documento de Análise médica irá apoiar na prescrição médica 
profilática, sugerindo as opções disponíveis padronizadas na instituição sendo que, ao finalizar 
o preenchimento os itens escolhidos por ele migrarão para a prescrição médica, sendo este um 
recurso de apoio à decisão clínica. 
Caso o médico não concorde, há a possibilidade de responder o documento de Análise médica 
bastando selecionar, em checkbox, uma das justificativas padrões, a saber: 
PROTOCOLO - EPIDEMIOLOGIA
Código: PR-EPIDEM-0004
Status: Disponível
Data Criação: 18/11/2011
Data Última Revisão: 29/12/2021
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Nome: Protocolo - Tromboembolismo Venoso
Elaborador: Sarah Becker
Verificador: Juliana Torres
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Serviço de Epidemiologia | Hospital 9 de Julho 
 
▪ GAPI/Equipe de interconsulta; 
▪ Sangramento ativo ou risco de sangramento; 
▪ Sem alteração de risco; 
▪ Plaquetopenia (˂ 50.000/mm³); 
▪ Paciente em cuidados paliativos; 
▪ Pós-operatório imediato (< 24 horas); 
▪ Outro (com campo aberto para descrição da justificativa). 
 Diariamente o farmacêutico clínico consulta a classificação de risco dos pacientes e em casos 
de Risco Alto ou Risco Muito Alto, avalia tecnicamente a prescrição médica, comparando com 
as recomendações do protocolo. Na ausência de contraindicações e de profilaxia, realiza 
intervenção farmacêutica com o médico prescritor para adequação. 
 
 2.1 POPULAÇÃO-ALVO 
Todos os pacientes internados no Hospital Nove de Julho. 
 
 2.2 ELEGIBILIDADE 
Todos os pacientes internados no Hospital Nove de Julho, com idade maior ou igual a 18 anos. 
Desde que o paciente interne nas dependências do Hospital Nove de Julho,o instrumento de 
avaliação de risco para TEV será aplicado, porém, os pacientes com idade maior ou igual a 18 
anos serão os que terão um resultado de risco calculado propriamente, podendo receber 
indicação profilática ou não. Para os pacientes com idade menor que 18 anos o instrumento de 
avaliação de risco para TEV também será aplicado, porém, os pacientes receberão um 
resultado nomeado como “Paciente não candidato ao protocolo”. 
As recomendações descritas neste protocolo cabem à maioria da população assistida, 
podendo sempre ocorrer desvios. O médico responsável, conhecedor do histórico do paciente, 
decidirá a melhor opção terapêutica para o caso. 
 
2.3 APLICABILIDADE DO PROTOCOLO PARA OS PACIENTES COM IDADE MAIOR OU 
IGUAL A 18 ANOS 
 
2.3.1 Critérios de inclusão 
Pacientes clínicos: pacientes que internarem para realizar tratamento clínico. A primeira 
avaliação é realizada na admissão da internação. As reavaliações são realizadas: 
▪ Diariamente; 
▪ Na alteração de quadro clínico; 
▪ Na transferência entre blocos. 
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Código: PR-EPIDEM-0004
Status: Disponível
Data Criação: 18/11/2011
Data Última Revisão: 29/12/2021
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Nome: Protocolo - Tromboembolismo Venoso
Elaborador: Sarah Becker
Verificador: Juliana Torres
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Será utilizado o algoritmo de avaliação de risco para TEV inserido no sistema de prontuário 
eletrônico do paciente (PEP), baseado no Escore de Pádua (Tabela 1). O paciente internado 
como clínico permanecerá como tal até o momento da alta exceto se, durante a internação, ele 
venha a realizar um procedimento cirúrgico. Neste caso, após a cirurgia, ele passará a ser um 
paciente cirúrgico e permanecerá nesta classificação até o momento da alta. 
 
Pacientes cirúrgicos: pacientes que internarem para realizar qualquer procedimento cirúrgico. A 
primeira avaliação é realizada na admissão da internação. As reavaliações são realizadas: 
▪ No retorno do paciente do centro cirúrgico; 
▪ Diariamente; 
▪ Na alteração de quadro clínico; 
▪ Na transferência entre blocos. 
Será utilizado o algoritmo de avaliação de risco para TEV inserido no PEP, baseado no Escore 
de Caprini (Tabela 2). O paciente internado como cirúrgico permanecerá como tal até o 
momento da alta. Caso o paciente interne eletivamente, para realizar um procedimento 
cirúrgico e não o realize, este deverá imediatamente passar a ser avaliado como clínico, até o 
momento da alta ou até o momento da realização da cirurgia (quando após, passará a ser 
avaliado como cirúrgico). 
 
Além dos Escores, para cálculo do risco, o instrumento contempla perguntas acerca da idade 
do paciente (“Com 18 anos ou mais?”), Cirurgia de artroplastia de joelho ou artroplastia de 
quadril (específico no documento de avaliação perfil cirúrgico), contraindicações à profilaxia 
medicamentosa, contraindicações à profilaxia mecânica e uma pergunta sobre COVID 
(“Atualmente está em tratamento de COVID?”): esta pergunta deve ser respondida como “Sim” 
para toda a internação atual cujo Diagnóstico principal, ou secundário, seja COVID-19. A 
resposta “Sim” deve ser mantida durante toda a internação vigente. Ainda especificamente 
sobre esta pergunta de COVID, caso o paciente receba alta e interne novamente, nos próximos 
30 dias subsequentes a alta, a resposta “Sim” deverá ser mantida durante toda esta ‘nova 
internação’. Esta condição, por ora, é a preconizada na instituição, estando sujeita a 
modificações conforme novas evidências em literatura científica. 
 
2.3.2 Critérios de exclusão 
Ao iniciar a avaliação de risco do Paciente clínico, no sistema PEP, o avaliador será 
questionado se o paciente apresenta alguma das condições abaixo: 
▪ Em tratamento de TEV (TEP, trombose venosa profunda e/ou outras embolias com 
anticoagulação plena); 
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Código: PR-EPIDEM-0004
Status: Disponível
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Elaborador: Sarah Becker
Verificador: Juliana Torres
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▪ Internação para exames/procedimentos menor que 24 horas; 
▪ Em uso de anticoagulante prévio (domiciliar, e mantido em prescrição médica). 
Caso o paciente apresente alguma destas condições, o enfermeiro avaliador selecionará um 
dos itens, o que automaticamente desabilitará o restante da avaliação de risco não sendo, 
portanto, o paciente elegível para o protocolo de TEV naquele momento. A reavaliação é diária 
para evidenciar se o paciente permanece com algum critério de exclusão. 
 
Ao iniciar a avaliação de risco do Paciente cirúrgico, no sistema PEP, o avaliador será 
questionado se o cliente apresenta a condição abaixo: 
▪ Em tratamento de TEV (TEP, trombose venosa profunda e/ou outras embolias com 
anticoagulação plena); 
▪ Pré-operatório (até 12 horas antes do procedimento cirúrgico); 
▪ Em uso de anticoagulante prévio (domiciliar, e mantido em prescrição médica). 
Caso o paciente apresente alguma destas condições, o enfermeiro avaliador selecionará um 
dos itens, o que automaticamente desabilitará o restante da avaliação de risco não sendo, 
portanto, o paciente elegível para o protocolo de TEV naquele momento. A reavaliação é diária 
para evidenciar se o paciente permanece com algum critério de exclusão. O paciente que faz 
uma cirurgia e/ou procedimento deverá ser avaliado quando retornar para a unidade de destino 
de sua internação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO - EPIDEMIOLOGIA
Código: PR-EPIDEM-0004
Status: Disponível
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Elaborador: Sarah Becker
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Tabela 1. Estratificação de risco para TEV para pacientes clínicos, utilizando o escore de 
Padua, Kucher adaptado. 
 
Fatores de risco Pontos 
Câncer ativo 3 pontos 
Trombose venosa profunda (TVP) e/ou tromboembolismo 
pulmonar (TEP) prévios 
3 pontos 
Mobilidade reduzida (≥ 72 horas) 3 pontos 
Trombofilia conhecida 3 pontos 
Cirurgia ou trauma recentes (< 1 mês) 2 pontos 
Idade (≥70 anos) 1 ponto 
Insuficiência cardíaca e/ou respiratória 1 ponto 
Infarto agudo do miocárdio (IAM) ou Acidente vascular 
cerebral isquêmico (AVCi) agudo 
1 ponto 
Infecção e/ou doença reumatológica 1 ponto 
Obesidade (IMC > 30 kg/m²) 1 ponto 
Uso de DIU hormonal, contraceptivo, terapia de reposição 
ou terapia hormonal 
1 ponto 
Classificação do risco -> 
Somatória dos pontos de fatores de risco ≥ 4 pontos = 
Risco Alto 
Somatória dos pontos de fatores de risco ˂ 4 = Risco 
Baixo 
 
 
 
 Fonte: Adaptado de Leal, L F. Avaliação da efetividade de estratégias multifacetadas na implementação de protocolo 
clínico-assistencial de profilaxia de Tromboembolismo Venoso em unidades clínico-cirúrgicas em hospital privado do 
sul do Brasil. 2016. 60 f. Dissertação (Mestrado em Cardiologia e Ciências Cardiovasculares) – Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Saúde, Área de Concentração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 
2016. 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO - EPIDEMIOLOGIA
Código: PR-EPIDEM-0004
Status: Disponível
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Elaborador: Sarah Becker
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Tabela 2. Estratificação de risco para TEV para paciente cirúrgicos, utilizando o escore de 
Caprini adaptado. 
 
Fonte: Adaptado de Okuhara, A; et al. Incidência de trombose venosa profundae estratificação dos grupos de risco em 
serviço de cirurgia vascular de hospital universitário. Jornal Vascular Brasileiro; 14(2): 139-144, Abr.-Jun. 2015. 
 
 
 
(1 ponto) (2 pontos) (3 pontos) (5 pontos) 
□ Idade 41-60 anos □ Idade 61-74 anos □ Idade ≥ 75 anos □ Fratura de pelve, coxa 
ou perna (˂ 1 mês) 
□ Cirurgia de grande porte 
(intervenção ˂ 1 mês) 
□ Cirurgia de 
artroscopia 
□ História prévia de 
trombose venosa ou 
embolia pulmonar 
□ Acidente vascular 
cerebral (˂ 1 mês) 
□ Varizes de membros 
inferiores 
□ Câncer (prévio ou 
presente) 
□ História familiar de 
trombose 
□ Politrauma (˂ 1 mês) 
□ Edema recorrente de 
membros inferiores 
□ Cirurgia de grande 
porte (> 45 minutos) 
□ Trombocitopenia 
induzida por heparina 
□ Lesão medular – 
paralisia (˂ 1 mês) 
□ História de doença intestinal 
inflamatória 
□ Cirurgia 
laparoscópica (> 45 
minutos) 
□ Trombofilia congênita 
ou adquirida 
*** 
□ Obesidade (IMC >25 kg/m²) □ Paciente confinado 
ao leito (> 72 horas) 
*** *** 
□ Infarto agudo do miocárdio □ Imobilização do 
membro (gesso/tala) 
*** *** 
□ Insuficiência cardíaca 
congestiva 
□ Acesso venoso 
central 
*** *** 
□ Sepse (˂ 1 mês) *** *** *** 
□ Doença pulmonar obstrutiva 
crônica 
*** *** *** 
□ Gravidez ou puerpério (˂ 1 
mês) 
*** *** *** 
□ Doença pulmonar grave (˂ 1 
mês), incluindo Pneumonia 
*** *** *** 
□ Uso de anticoncepcional, 
DIU hormonal ou terapia de 
reposição hormonal 
*** *** *** 
□ História de abortamento 
inexplicada ou abortos de 
repetição (>3) 
*** *** *** 
Classificação do risco = 
1 ponto: baixo 
2 pontos: intermediário 3-4 pontos: alto ≥ 5 pontos: muito alto 
PROTOCOLO - EPIDEMIOLOGIA
Código: PR-EPIDEM-0004
Status: Disponível
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Data Última Revisão: 29/12/2021
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Elaborador: Sarah Becker
Verificador: Juliana Torres
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3 PROFILAXIA 
A profilaxia está indicada nos pacientes clínicos e cirúrgicos internados, com idade igual ou 
maior que 18 anos e que apresentarem o risco calculado através do instrumento de avaliação 
específico. 
Pacientes que não se encaixem na definição acima, mas apresentarem fatores de riscos 
adicionais, podem se beneficiar da profilaxia. 
A profilaxia é dividida em métodos farmacológicos (medicamentosa) e métodos não 
farmacológicos (mecânica). 
 
3.1. PROFILAXIA COM MÉTODOS FARMACOLÓGICOS 
Utilizamos os fármacos anticoagulantes à base de heparina como heparina não fracionada, 
heparinas de baixo peso molecular, inibidor de trombina, inibidor de fatores K dependentes, 
inibidores do fator Xa. 
Estudos em relação ao uso do antiagregante plaquetário Ácido Acetilsalicílico (AAS) como 
agente profilático demostraram maior eficácia quando em comparação com o placebo, porém, 
seguindo as recomendações do 9º American College of Chest Physician (ACCP), este 
medicamento isoladamente não será considerado como profilaxia. 
As contraindicações dos métodos farmacológicos podem ser absolutas ou relativas, a saber: 
 
▪ Absolutas: 
o Em uso de anticoagulação; 
o Hipersensibilidade e/ou contraindicação às heparinas; 
o Sangramento ativo ou história de sangramento recente (menor ou igual a 30 dias); 
o Bloqueio espinhal ou coleta de líquor < 2 horas; 
o Plaquetopenia (< 20.000/mm³). 
 
▪ Relativas: 
o Cirurgia intracraniana ou ocular recente < 2 semanas; 
o Coleta de líquido cefalorraquidiano (LCR) ou cateter peridural nas últimas 24 horas; 
o Diátese hemorrágica (alteração de plaquetas ou coagulograma INR > 1,5); 
o Hipertensão arterial não controlada (> 180X110 mm/Hg); 
o Insuficiência renal (ClCr < 30 mL/ min): contraindicação relativa para uso da heparina de 
baixo peso molecular e inibidores do fator Xa; preferencialmente utilizar heparina não 
fracionada); 
o Trombocitopenia induzida por heparina (HIT) há mais de 100 dias; 
o Plaquetopenia (< 50.000/mm³). 
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Para o paciente que apresentar risco para TEV aumentado, porém com contraindicação à 
profilaxia farmacológica, é recomendado a profilaxia não farmacológica podendo esta ser 
associada (CPI e MECG). 
 
3.1.2. Esquema de profilaxia farmacológica para os Pacientes clínicos. 
 
 Medicamentos padronizados: 
▪ Heparina Não Fracionada (HNF): 5.000 UI SC a cada 8 horas; 
-Em pacientes com Clearance de Creatinina (ClCr) < 30mL/min: HNF 5.000 UI 12/12h; 
▪ Enoxaparina: 40mg SC 1x/dia; 
-Em pacientes com ClCr < 30mL/min e/ou idade a partir de 75 anos: Enoxaparina 20 mg SC 
1x/dia. 
▪ Varfarina Sódica: 5mg VO conforme resultado do INR (manter entre 2,0 e 3,0). 
- Em pacientes com ClCr < 30mL/min: mesma relação de INR (manter entre 2,0 e 3,0). 
▪ Fondaparinux: 2,5mg SC 1x/dia (para pacientes com trombocitopenia induzida por HNF); 
- Em pacientes com ClCr < 30mL/min: USO NÃO RECOMENDADO. 
A profilaxia em pacientes clínicos deverá ser mantida por 6-14 dias ou enquanto persistir o 
risco. Respeitar a opção terapêutica individualizada caso a caso. 
 
3.1.3. Esquema de profilaxia farmacológica para os Pacientes cirúrgicos 
 
PACIENTES COM RISCO INTERMEDIÁRIO 
Medicamentos padronizados: 
▪ Heparina Não Fracionada (HNF): 5.000UI SC a cada 12 horas; 
- Em pacientes com ClCr < 30mL/min: HNF 5.000 UI SC 12/12h. 
▪ Enoxaparina: 20mg SC 1x/dia; 
- Em pacientes com ClCr < 30mL/min e/ou idade a partir de 75 anos: Enoxaparina 20 mg SC 
1x/dia. 
▪ Fondaparinux: 2,5mg SC 1x/dia (para pacientes com trombocitopenia induzida por HNF); 
- Em pacientes com ClCr < 30mL/min: USO NÃO RECOMENDADO. 
 
PACIENTES COM RISCO ALTO e RISCO MUITO ALTO 
 Medicamentos padronizados: 
▪ Heparina Não Fracionada (HNF): 5.000UI SC a cada 8 horas; 
- Em pacientes com ClCr < 30mL/min: HNF 5.000 UI SC 8/8h. 
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▪ Enoxaparina: 40mg SC 1x/dia; 
- Em pacientes com ClCr < 30mL/min e/ou idade a partir de 75 anos: Enoxaparina 40 mg SC 
1x/dia. 
▪ Fondaparinux: 2,5mg SC 1x/dia (para pacientes com trombocitopenia induzida por HNF); 
- Em pacientes com ClCr < 30mL/min: USO NÃO RECOMENDADO. 
 
Para os pacientes classificados como risco muito alto é recomendado a profilaxia 
farmacológica associada à profilaxia não farmacológica. 
De modo geral, a profilaxia deverá ser mantida por 7 a 10 dias, mesmo que o paciente tenha 
alta ou volte a deambular. 
 
Tabela 3. Quando iniciar o anticoagulante na profilaxia de TEV em pacientes cirúrgicos. 
 
 
Medicamento 
 
Risco de TVE Anestesia Início em relação à cirurgia 
HBPM 
Alto Qualquer 12 horas antes * 
Intermediário 
Geral 2 h antes 
Bloqueio 2 h após 
 
 
HNF 
 
Qualquer 
Geral 2 h antes 
Bloqueio 2h após 
 
* ou 12 horas após a cirurgia, se hemostasia mantida. 
 
Tabela 4. Como realizar a reversão da profilaxia farmacológica. 
 
A reversão está indicada nas evidências de sangramento maior, com risco de morte, 
sangramento em órgão nobre, queda de hemoglobina >2,0 mg/dL. 
 
Reversão de Heparinização 
 
Recomendamos a neutralização com Cloridrato de Protamina 1000UI/mL: 
• 1 mL (1000UI) de cloridrato de Protaminapor via endovenosa neutraliza 1000UI 
de Heparina Sódica. 
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Administração: Diluição em SF 0,9% 15 mL e administração EV de 2 – 3 minutos 
 
Como regra geral para tratamento de hemorragias originadas por heparina 
recomenda-se uma dose que neutralize 50% da última dose. 
Não exceder 5 mL (5000UI). A Neutralização ocorre em cerca de 5 minutos após a 
administração endovenosa. 
 
Reversão do uso de Heparina de Baixo Peso Molecular 
 
Recomendamos a neutralização com Cloridrato de Protamina 1000UI/mL: 
• 1 mL (1000UI) de cloridrato de Protamina por via endovenosa neutraliza 1 mg de 
Enoxaparina se administrado nas primeiras 8 horas 
0,5 mL (500UI) de cloridrato de Protamina por via endovenosa neutraliza 1 mg de 
Enoxaparina se administrado há mais 8 horas 
Para administração de Enoxaparina há mais de 12 horas a administração de 
Cloridrato de Protamina pode não ser necessária e mesmo em doses elevadas de 
Protamina a neutralização é no máximo de 60%. 
 
Reversão de hipoprotrombinemia pelo uso de Varfarina 
 
Recomendamos a reversão com Fitomenadiona (Vitamina K) 
▪ 2,5 – 25mg por via intravenosa dependendo da situação clínica (hemorragia leve, 
grave, potencialmente fatal) e do valor da Razão Normalizada Internacional (RNI) 
 
OBS: Para todos os casos de reversão considerar o uso de plasma fresco 
congelado, concentrado de complexo de protombina, concentrado de complexo de 
protombina ativada ou Fator VIIa recombinante. 
 
3.1.4. Profilaxia especifica por subgrupos de pacientes cirúrgicos 
 
ARTROPLASTIA ELETIVA DE QUADRIL OU DE JOELHO 
 
A profilaxia recomendada é com Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM). Alternativamente 
com Apixabana ou Rivaroxabana. A qualquer uma das escolhas poderá ser associada a 
profilaxia mecânica. 
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Status: Disponível
Data Criação: 18/11/2011
Data Última Revisão: 29/12/2021
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Elaborador: Sarah Becker
Verificador: Juliana Torres
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Não utilizar AAS, Clopidogrel ou Dextran, como método de profilaxia. 
A profilaxia deverá ser utilizada por pelo menos de 10 a 14 dias (Artroplastia de Joelho), 
podendo ser estendida, após a alta, do 28º ao 35º dia (Artroplastia de Quadril) após a cirurgia. 
 Recomendações farmacológica: 
▪ Enoxaparina: 40 mg SC 1x/dia, iniciada até 12h no pré ou pós-operatório; 
- Contraindicação: sangramento ativo. 
▪ Rivaroxabana: 10mg VO 1x/dia, iniciada de 6 a 12 horas no pós-operatório; 
- Contraindicação: ClCr < 15mL/min, gravidez e idade menor que 18 anos. 
▪ Apixabana: 2,5 mg VO 12/12h, iniciada de 12 a 24 horas no pós-operatório; 
- Contraindicação: sangramento ativo. 
▪ Heparina Não Fracionada (HNF): 5.000UI SC a cada 8 horas. 
 
CIRURGIA ONCOLÓGICA CURATIVA 
 
Manter a profilaxia por até 28 dias. 
 
TRAUMA, TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR E QUEIMADOS 
 
Manter a profilaxia durante o período de reabilitação até a recuperação, podendo utilizar HBPM 
ou Varfarina (manter RNI entre 2 e 3). 
Nos pacientes que apresentarem sangramento ativo ou alto risco de sangramento, recomenda-
se o uso de métodos não farmacológicos, como CPI e MECG bilaterais. 
 
CIRURGIA BARIÁTRICA 
 
O uso de doses profiláticas maiores, do que doses usuais mostraram maior eficácia, e 
apresentou maior aumento nas taxas de sangramento. 
O uso de métodos não farmacológicos combinados com farmacológicos, pode ser utilizado, 
enquanto o paciente não estiver deambulando. 
 Recomendação farmacológica: 
▪ Enoxaparina 30 mg SC 12/12 horas. 
 
3.2. PROFILAXIA COM MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS 
A profilaxia não farmacológica é a utilização dispositivo mecânico (compressão pneumática 
intermitente - CPI) e/ou meia elástica de compressão gradual (MECG). Caso haja alguma 
contraindicação a estes métodos pode-se recomendar fisioterapia motora antitrombótica. 
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As contraindicações dos métodos não farmacológicos são: 
▪ Fratura exposta; 
▪ Queimadura, infecção ou úlcera em membros inferiores; 
▪ Insuficiência arterial periférica de membros inferiores; 
▪ Insuficiência cardíaca grave. 
Conforme já mencionado, para o paciente que apresentar risco para TEV aumentado, porém 
com contraindicação à profilaxia farmacológica, é recomendado a profilaxia não farmacológica 
podendo esta ser associada (CPI e MECG). 
A terapêutica da profilaxia com a utilização de MECG é continua, até segunda ordem, mesmo 
quando o produto precisar ser retirado do paciente para higienização. 
Recursos como malha tubular não proporcionam efeito compressivo, consequentemente, 
profilático, mantendo a finalidade de proteção da pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 BIBLIOGRAFIAS 
 
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Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest. 2012 Feb; 141 (2 Suppl): 
e278S-e325S. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3278063/ 
 
2. Gould MK, Garcia DA, Wren SM, et al. Prevention of VTE in Nonorthopedic Surgical 
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3. Kearon C, Akl EA, Comerota AJ, et al. Antithrombotic Therapy for VTE Disease. 
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4. Leal, L F. Avaliação da efetividade de estratégias multifacetadas na implementação de 
protocolo clínico-assistencial de profilaxia de Tromboembolismo Venoso em unidades clínico-
cirúrgicas em hospital privado do sul do Brasil. 2016. 60 f. Dissertação (Mestrado em 
Cardiologia e Ciências Cardiovasculares) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da 
Saúde, Área de Concentração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 
2016. 
 
5. Leme LEG, Sguizzatto GT. Profilaxia do Tromboembolismo Venoso em Cirurgia 
Ortopédica. Revista Brasileira de Ortopedia, São Paulo, v. 47(6), p. 685-693, 2012. 
 
6. Okuhara, A; et al. Incidência de trombose venosa profunda e estratificação dos grupos de 
risco em serviço de cirurgia vascular de hospital universitário. J. Vasc. Bras.; v. 14(2): p. 139-
144, Abr.-Jun. 2015. 
 
7. Cronin, M.A.; et al. Completion of the Updated Caprini Risk Assessment Model (2013 
Version). Clinical and Applied Thrombosis/Hemostasis (CATH) - SAGE journals; v. 25: p. 1-10, 
2019. 
 
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3278063/
 
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8. Rossi, F.H. Tromboembolismo venoso em pacientes COVID-19. J. Vasc. Bras. 2020; v. 19: 
e20200107. Disponível em 
https://www.scielo.br/j/jvb/a/PJVXkwCHBcVtGZv7bZ939Dm/?lang=pt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 INDICADORES 
• Taxa de pacientes com profilaxia prescrita: meta maior ou igual a 80% 
• Taxa de pacientes com avaliação de risco para TEV em até 24 horas da admissão: meta 
maior ou igual a 90% 
• Quantidade total de avaliações de risco para TEV executadas (Paciente-dia) 
• Quantidade total de avaliações de risco para TEV executadas (Paciente-dia / perfil Clínico) 
• Quantidade total de avaliações de risco para TEV executadas (Paciente-dia / perfil Cirúrgico) 
• Número de paciente-dia candidato ao protocolo de profilaxia TEV 
• Número de paciente-dia elegível ao protocolo de profilaxia TEV 
• Número de paciente-dia elegível ao protocolo de profilaxia TEV em que foram mantidas as 
medias profiláticas e prescritas 
• Número de paciente-dia elegíveis com aceites do risco atual avaliado 
• Número de paciente-dia elegíveis com justificativa plausível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 ANEXOS 
Documento de avaliação de risco para TEV – Paciente perfil Clínico (Modelo) 
 
 
 
 
 
 
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Documento de avaliação de risco para TEV – Paciente perfil Cirúrgico (Modelo) 
 
 
 
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Documento de avaliação de TEV – Análise médica (Modelo) 
 
 
 
 
 
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Alerta de TEV, indicando a necessidade do preenchimento do documento de ‘Avaliação de 
TEV – Análise médica’, no documento de prontuário eletrônico do paciente de Admissão 
médica: 
 
 
 
Alerta de TEV, indicando a necessidade do preenchimento do documento de ‘Avaliação de 
TEV – Análise médica’, na aba Informações relevantes (Médico), do prontuário eletrônico do 
paciente. 
 
 
 
 
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Alerta de TEV, indicando a necessidade do preenchimento do documento de ‘Avaliação de TEV 
– Análise médica’, na aba Prescrição, do prontuário eletrônico do paciente. 
 
 
 
Tabela 5. Situação x classificação de risco perfil clínico ou cirúrgico. 
 
Situação Classificação do paciente 
(Clínico ou Cirúrgico) 
Endoscopia Clínico 
Endoscopia com biópsia Cirúrgico 
Cateterismo Cirúrgico 
Cateterismo com Angioplastia Cirúrgico 
Traqueostomia (beira-leito ou não) Cirúrgico 
Transferência de paciente do BNC para o 
BC por motivo clínico, porém paciente 
executou cirurgia e vinha sendo avaliado 
como cirúrgico 
Cirúrgico 
Pré-operatório (12 horas antes da 
intervenção) 
Cirúrgico 
Internação eletiva para procedimento 
cirúrgico, porém cirurgia suspensa até 
segunda ordem (questões de autorização de 
materiais especiais ou outros) 
Clínico (passa a ser avaliado como cirúrgico 
após realizar o procedimento de fato). 
 
 
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