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Odontopediatria – Tratamento Preventivo
Tratamento Restaurador Atraumático Atraumatic Restorative Treatment (ART) 
· Objetivos Principais 
- Remoção\Minimizar o trauma da criança
- Minimizar desconforto sonoros e doloroso (motor, anestesia...)
- Tornar o acesso ao profissional acessível mesmo onde não se tem consultórios clássicos 
*Nessa ideia não se utiliza anestesias, sugadores, motores de rotação, não tem-se a infraestrutura de um consultório. 
· Indicações 
- Tratamento da doença cárie em locais onde não existem consultórios dentários (OMS). 
-Remoção parcial de tecido cariado
	º Dentina infectada\afetada (dentina afetada não tem necessidade de remoção, sem anestesia sua remoção gera dor deixando de ser atraumatica) 
- Adequação de Meio Bucal 
	º Não se utiliza materiais rotatórios na ideia de ART. 
- ART modificado 
	º Consultório com medidas de prevenção atraumatica 
- Capeamento pulpar indireto 
· Frencken (1980) 
- Frencken = Precursor da ART
- Oeste da África 
- Restauraçõess feitas sem a utilização de instrumentos rotatórios 
- Sem anestesia 
- As camadas mais profundas do tecido cariado (dentina afetada) permanecem sob o material restaurado (cimento de policarboxilato = CIV Molar (próprio para a ART, pois pode ser condensado) 
- Tailândia – restauração à amálgama e ionômero de vidro (1992) 
- 1994 Consagrada a técnica pela OMS 
· Brasil – 1995
- Suprir a necessidade de quem nunca foi a um consultório dentário 
	º 15% da população urbana 
	º 32% da população rural 
· Material restaurador 
-Ionômero de vidro próprio para a técnica (Ionômero de vidro condensável- Ketac Molar Easymix) 
- Bom selamento da cavidade 
- Adere ao esmalte e dentina 
- Biocompatibilidade com polpa e dentina 
 
· Indicações Sociais 
- Onde não existam consultórios odontológicos (comunidades rurais) 
- Promoção da saúde com recursos escassos
- Adequação do meio bucal 
	º Diminuição dos níveis de bactérias cariogênicas 
	º Dentadura permanente mais saudável 
	º Tratamento definitivo 
· Indicações Psicológicas 
- Aceitação ao tratamento e tranquilidade do paciente 
- Odontologia de mínima intervenção 
- Referência em Odontopediatria pela rapidez de execução 
· Indicações Médico-odontológicas 
- Contra-indicações para o uso de anestesia local e\ou geral(alergia, incompatibilidade medicamentosa...)
- Diminuição do stress do atendimento odontológico – pacientes amacados, hospitalizados que estejam em momentos de vida de grande tensão onde a anestesia ou broca pode ser considerada `a gota d´água´ para desencadear uma crise de angústia ou stress. 
· População – Alvo 
- Crianças muito jovens sem sinais de exposição a tratamento dentário (nunca foram ao dentista) 
- Pacientes não cooperativos 
- Cárie rampante ou negligência 
- Pacientes com problemas psicológicos 
- Tratamento domiciliar\ambulatorial\hospitalar 
- Pacientes com alta incidência da doença cárie 
- Para aqueles que não podem ir até um consultório 
- Idosos 
- Portadores de necessidades especiais – PNE 
· Sucesso 
- 98% - Classe I 
- 100% - Classe II
- 83% - Classe V 
- 94,3% - amálgama x CIV 
- ART é mais estética, porém a estrutura da restauração á amálgama é melhor 
· Preparação do Local 
- Local deve abrigas os pacientes e os operadores 
- O controle de infecção deve ser feito tanto pela utilização de máscaras e luvas como pela utilização de intramentais rigorosamente limpos e esterilizados 
- Podem ser utilizadas: macas, mesas cadeiras escolares para apoio do paciente 
 
· Limitações 
- Onde há recidiva da doença cárie, portanto há necessidade de remoção da restauração anterior 
- Cavidades profundas com risco de exposição pulpar 
 
· Causas de Falhas 
- Remoção insuficiente de esmalte desmineralizado e dentina infectada 
- Incorporação\espatulação do CIV de forma errada (proporção errada) 
- Preenchimento incompleto da cavidade com CIV 
- Contaminação (saliva\sangue) 
- Falta de condicionamento com ác. poliacrílico 
- Falta de habilidade do operador 
AULA 11\08 
· Abordagem Psicológica do paciente infantil 
- Estatuto da Sriança e do Adoecente (ECA) – considera-se criança para os edeitos desta lei, pessoas de até 12 anos de idade incompletos e adolecente aquelas entre doze e dezoito anos de idade 
- Dever da família, comunidade, sociedade, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, esporte, lazer, profissionalização e a convivência familiar e em comunidade 
· Tratamento Odontopediátrico 
Desenvolvimento Somático: motricidade, fala 
*motricidade: função nervosa que estimula movimentação do corpo voluntariamente ou automática. 
Desenvolvimento Emocional: comportamento social, adaptação, personalidade
· Direcionam o relacionamento durante tratamento dentário tornando-o mais fácil e positivo.
- Grau de sociabilidade da criança 
- Tempo de permanência na cadeira
- Motricidade da criança
PERFIL DA CRIANÇA
CRIANÇA 
- Compreender a criança de forma dinâmica 
- Conhecer seu grau de aprendizagem e raciocínio 
- Entender sua capacidade de se adaptarias mais diversas situações 
· Desenvolvimento Infantil nas Diferentes Faixas Etárias
· Fase Oral, Infância 
- 0 a 1 ano e meio de idade 
- Boca: órgão mais importante do corpo 
· elo com o mundo 
· busca sobrevivência
· conhecimento do prazer
- Sucção »necessidade fisiológica -› 9 a 12 meses
 »necessidade psicológica - até 3 anos 
- cansaço, sono, infelicidade: sucção = consolo
- Emocional: criança dependente da mãe » não distinção entre "eu" (criança) e mãe
- 6 aos 18 meses » aprende a mastigar e morder
 » aumenta atividade mental
 » início da linguagem (emissão de sons)
 » desenvolve capacidade motora (pegar e interagir com objetos, aprender a andar) 
» tolerância a insatisfação e separação
- Criança: medo de pessoas estranhas, ruídos altos e movimentos bruscos —> choro
ATENDIMENTO: RÁPIDO, SEM SE PREOCUPAR EM AGUARDAR A CRIANÇA PARAR DE CHORAR
· Fase Anal, Primeira infância 
- 1 ano e meio a 3 anos de idade 
- Período de “autonomia” » controle da bexiga urinária e intestino 
- Idade dos “desafios” » Visão mais clara do "eu" e experimento de vontades próprias
- Padrão de comportamento 
· Retenção: brinquedo favorito, hábitos, atividades repetitivas 
· Eliminação: impaciência, joga tudo no fora 
- Reação de medo ainda pronunciado
· desconhecido: pessoas, ambientes, situações novas
· inesperado: movimentos bruscos e ruídos intensos
· abandono: afastamento da mãe ou responsável
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
- Máximo 20 min
- Explicações simples: dizer, mostrar, fazer
- Fazer elogios frente a uma atitude positiva
- Não insistir na disciplina - não exacerbar espírito contraditório
- Cooperação pode variar
- Mãe presente durante atendimento
· Fase Fálica (epidiana), Segunda Infância 
- 3 a 5 anos 
- Fase genital: interesse por genitália e sexualidade 
· Percebe as diferenças entre menino e menina 
- Busca identificação com pessoas próximas para imitá-las 
- Período de paixões por adultos do sexo oposto, pai e mãe em especial (complexo de Édipo) 
- Curiosidades desejos de explorar e fazer regras 
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
- Até 30 min
- Capacidade de usar imaginação e entender metáforas
- Elogiar quanto a aparência
- Correções deverão ter conotações positivas
· Fase de Latência, Idade pré-escolar
- 5 a 12 anos 
- Criança deixa de ser o centro para participar do ambiente social
- Escola, amigos, atividades recreativas e adultos fora do contexto familiar
· exploração do mundo e estabelecimento de relações com outras pessoas
- Estabelecimento de diálogos e discussões abstratas
- Declínio do egocentrismo e aumento da expansão e extravagância
- Idade entre 5 e 6 anos: medo de lesão corporal
· atenção no tratamento odontológico: agulhas, sangue
- Idade entre 6 e 9 anos: não a tratar como criança e valorizar suas realizações
- Idade entre 10 e 12 anos: não gosta da intrusão dos pais em seus assuntos
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
- Adaptação ao tratamento: possui visão mais real
- Domínio emocional
- Solicita explicações e quer atendimento
· Fase Genital, adolescência- 13 a18 anos 
- Fase genital e puberdade: início da maturidade sexual
- Início do mundo adulto: mudanças físicas e psicológicas
- Busca da identidade própria (autoestima e autoconhecimento) na interação com o
meio ambiente
- Não ouvem quando lhe falam, são sonhadores e esquecidos.
- Importância na aparência pessoal e roupas: centralização do ego, companheiros, pais, professores, ídolos e ideologias
- Conflito: Adulto x Criança
- Experimentam medo, solidão e vazio
- Formam e andam em grupos com ideias comuns e estilo de vida semelhantes
- Testam valores dos pais e do mundo adulto
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
Gostam de mostrar amadurecimento e independência
· MEDO
· Medo Biológico » Medo Psicológico » Medo Condicionado » Ansiedade » Fobia
	· 1° e 2° ano de vida
(vulnerabilidade e biologia)
	medo separação, de estranhos, de quedas, visita ao médico
	· 3° ano de vida
(uso da imaginação)
	causa do medo podendo mudar a qualquer instante.
	· 3° ao 6° ano de vida
(vulnerabilidade e perda do controle)
	medo da perda dos pais, ferimentos, maus pensamentos.
	· 6° ao 12° ano de vida
(enfrentar novas situações, rejeições e críticas)
	medo de ladrão, de ferimentos, chegar atrasado na escola, rejeição social, bichos, doenças.
· Tipos de Medo 
-Medo objetivo (anestesia)
- Medo subjetivo ( brigar com os pais) 
- Medo do desconhecido e do inesperado (barulho da caneta AR) 
- Ansiedade 
- Choro (tristeza)
- Birra
· Categorias do Comportamento Infantil 
Comportamento Cooperativo
A CRIANÇA: 
- Conversa com
dentista
- Compreende os
procedimentos
- Segue as instruções propostas no
andamento da consulta
- Expressa curiosidade
*Pode mudar de comportamento se linguagem for inadequada ou o CD não tiver atitude de respeito diante dos sentimentos dela
Falta de Capacidade Cooperativa
- Dificuldade de estabelecer uma comunicação com o CD e/ou compreender a necessidade do tratamento odontológico. 
São Crianças: 
- Menores de 3 anos 
- Pacientes com necessidades especiais
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
- Uso de fármacos: sedação ou anestesia geral
- Uso de estabilização protetora (autorização prévia escrita) 
Potencialmente Não Cooperativo
- Crianças com mais de 3 anos até o fim da adolescência.
- Apresentam problemas para a realização e conclusão do tratamento odontológico
- Comportamentos se manifestam isoladamente ou em conjunto. 
*CD deve ter consciência do que pode ocorrer para saber como agir e não ser surpreendido.
Potencialmente Não Cooperativo e 
Comportamento Tímido ou Envergonhado
- Crianças mais novas: 3 anos até 4 anos.
CRIANÇA ANSIOSA CONFIANÇA DENTISTA
- Deve ter: 
- Explicações e instruções calmas
- Falar vagarosamente
- Falar várias vezes se necessário 
Autoconfiança	
Familiarização com ambiente Colaboração
Potencialmente Não Cooperativo e 
Comportamento de Cooperação Tensa
- Crianças quer cooperar mas está assustada com o diferente: ambiente, dentista ou por ter ouvido outras pessoas falarem do tratamento odontológico. 
- Está atenta as movimentações ao seu redor (mãos agarradas na cadeira e acompanhamento com olhos) 
- Aceita tratamento, mas pode chorar em situações de maior ansiedade: anestesia.
- Comportamento pode melhorar ou piorar: depende do CD
*CD deve se preocupar e se sensibilizar em relação a ansiedade da criança.
Potencialmente Não Cooperativo e
Comportamento Incontrolado
- Choro intenso, birra, chute ou acesso de raiva
CAUSA: 
- Medo excessivo
- Experiências traumáticas
anteriores
- Informações negativas e assustadoras sobre tratamento odontológico
*CD realizar boa anamnese, descobrir a causa e proporcionar atendimento adequado.
Potencialmente Não Cooperativo e 
Comportamento Choro Contínuo
- Choro durante todo tratamento odontológico
- Choraminga o tempo todo como forma de
compensar a impossibilidade de extravasar a ansiedade sentida.
- Fim do tratamento: levanta da cadeira, se mostra reestabelecida e sai sorridente
*CD ser compreensivo e buscar uma boa relação com a criança.
Potencialmente Não Cooperativo
Comportamento Rebelde ou Teimoso
´´Eu não quero abrir a boca´´ 
´´Eu não quero tratar meus dentes!´´
- Manifestações na aproximação com a adolescência
- Forma de protesto contra o controle dos adultos
*CD deve estabelecer uma comunicação sensível e adequada, mostrando ser um allado da criança (sendo amigo e compreensível), buscando entendimento, aproximação e comunicação.
Potencialmente Não Cooperativo
Comportamento Estoico (Indiferente)
- Atitude extremamente passiva e aceitação ao tratamento
- Não protesta e nem reage mesmo em momentos de dor
- Não demonstra qualquer sinal de desconforto no tratamento invasivo
*CD deve ter carinho, paciência e atenção no tratamento com a criança.
*paciente mais complicado sem expressões de emoção 
· Avaliação clínica do Paciente Infantil 
· Determinação do risco à cárie e plano de tratamento 
- Cirurgião Dentista: profissional da área da saúde
- PREOCUPAÇÃO DEVE ESTAR VOLTADA PARA A SAÚDE E NÃO PARA A DOENÇA
- Promoção de saúde desde momentos precoces.
- Prevenção.
- Odontologia preservativa.
- Valorização da saúde bucal.
· Diagnóstico Odontopediátrico 
- Capacidade de cooperação com os procedimentos clínicos 
· Exame Completo 
- Anamnese ou história clínica
- Exame clínico ou físico
- Recursos complementares de exame
- Radiográfico
- Laboratorial
- Diagnóstico
- Prognóstico
- Plano de tratamento
· Primeiro Atendimento 
- Urgência 
- Tratamento 
- Manutenção Preventiva (Consultas de retorno) 
* Contato com os pais é fundamental 
· Anamnese 
- História médica e odontológica presente e passada
- Características específicas da criança
- Hábitos alimentares e de higiene
- Avaliação do comportamento
- Observar a disposição da criança
· Exame Físico 
· Ectoscopia 
- Problemas de locomoção
- Problemas fisicos
- Couro cabeludo
- Coloração e o aspecto da pele da face
- Simetria facial
- Olhos
- Movimentos mandibulares
- Respiração, selamento labial
- Nariz (se há ou não obstrução, secreção)
- Orelhas
- Palpação (gânglios)
· Oroscopia 
- Lábios superiores einferiores
- Mucosa jugal e vestibulo
- Palato e orofaringe
- Língua
- Soalho bucal
- Arcos dentários
- Gengiva
- Dentes
· PROFILAXIA PRÉVIA 
- Pasta profilática/Pedra pomes
- Incisal e oclusal: escova Robson
- Superfícies lisas e área cervical: taça de borracha
- Finalizar com o fio dental
· Isolamento Relativo 
- Campo limpo, Seco e Bem iluminado 
· Exames Complementares 
-Radiografias 
· Avaliação do risco de cárie 
- Avaliação do risco é a determinação da probabilidade da incidência da doença durante certo período.
- Até 2012, a Associação Brasileira de Odontopediatria recomendava a classificação de risco em IDENTIFICADO e NÃO IDENTIFICADO.
· FATORES DE RISCO
- Experiência prévia de cárie.
- Baixo peso ao nascimento (defeito esmalte).
- Idade de colonização da flora cariogênica.
- Nível de Streptococcos mutans e sobrinus.
- Presença de placa.
- Quantidade e qualidade da saliva. 
- Exposição aos fluoretos.
- Dieta.
- Fatores sócio-econômicos (instrução, renda).
- Protoclo CDA/Cambra (2003) 
CÁRIE DENTÁRIA
- Doença multifatorial
- Pode ser controlada
- Pode ser prevenida
- Identificar e avaliar os fatores de risco
· Diário Alimentar 
- Análise da dieta
*Diário alimentar de 3 dias
Consecutivos
- Dois dias da semana
- Um dia de final de semana
- Horário das refeições
- Tipo de alimento
- Quantidade
· Plano de Tratamento
Fase 1: Avaliação inicial ou urgência
Fase 2: Perfil de comportamento da criança
Fase 3: Tratamento reabilitador
 Fase 4: Manutenção preventiva
· Fase 1-Avaliação inicial ou urgência
Avaliação inicial
- Primeira Consulta
Urgência
- Periapicopatias
- Estomatites bacterianas, viróticas ou micóticas
- Traumatismos
· Fase 2- Perfil de comportamento da criança
- Estabelecer o perfil de comportamento 
· Fase 3- Tratamento reabilitador
*Dividido por sessões, dependente da fase 2
- Adequação do meio bucal
- Exodontias
- Educação/Orienteções
- Terapia pulpar
- Tratamento restaurador
- Reabilitação protética
- Ortodontia (preventiva e interceptadora)
· Fase 4- Manutenção preventiva
-Manter saúde do paciente
- Educação do paciente para o tratamento odontológico
- Periodicidade (depende do risco à cárie).
- Ausência de lesão de cárie
- Resposta à orientação de dieta e higiene
EXEMPLOS
· Caso de média complexidade
Paciente: E. A. M. E.
Idade: 5 anos
Sexo: Feminino
História Médica: Sem Relevância
História Odontológica: Trauma nos Dentes Decíduos Anteriores,
Cárie de Mamadeira
Hábitos: Respiração Bucal, Mamadeira
Dieta: Cariogênica
Comportamento: Não-Colaboradora, mimada
· Exame clínico dentario\
Opções de tratamento
EX 01: 
- Dentes 52, 61, 62: Raízes Residuais = Exodontias
- Dente 53: Cárie Mesial = Resina Composta
- Dente 63: Destruição Coronária = Resina Composta; Pulpotomia + Pino + Coroa
EX 02:
- Dente 55: Pulpotomia + Selamento Provisório; Núcleo de Preenchimento + Amálgama Adesivo/Coroa de aço; Exodontia???
- Dente 54: Cárie Ocluso-distal = Amálgama/CIV/Resina Composta
· Plano de tratamento
- Condicionamento - Adaptação Emocional
- Motivação
- Instrução de Higiene Bucal
- Exodontias/Endodontias 
- RAR, Profilaxia
- Restaurações Anteriores
- Restaurações Posteriores
- Acompanhamento
AULA 18\08 
· Atitudes Paternais e Convívio no Núcleo Familiar 
· Superproteção com Superindulgência
Conduta dos Pais 
- Podem ter tido pais autoritários e que exigiam muito deles ou foram abandonados e rejeitados
- Classificam os filhos como excessivamente nervosos
Conduta da Criança 
- Filho único, caçula com muito irmãos ou de família monoparental
No Consultório
- Criança resiste ao tratamento, reage com agressividade ou muito choro, manhosa, dengosa e tenta dominar CD.
· Superproteção com Dominação
Conduta dos Pais 
- Liberdade cerceada
Ex: pais com idade avançada e filho muito esperado, morte prematura de um filho, filho com necessidades especiais.
Conduta da Criança
- Timidez
- Dependente,
- Insegura,
- Sensível, medrosa, acanhada,
- Obediente e comportada
- Chora baixinho quando contrariada
Ex: filho único, caçula ou "raspa do tacho".
No Consultório
- Criança resiste ao tratamento por se sentir ameaçada e em perigo; não é agressiva, mas pode ficar violenta quando forçada ao tratamento; chora muito e com profusão de lágrimas
· Ansiedade
Conduta dos Pais
* Preocupação exagerada e constante pelo bem-estar da criança
Superprotetores e Dominadores
Conduta da Criança 
- FOBIA
- Dependente, insegura, sensível, medrosa, acanhada, obediente e comportada, chora baixinho quando contrariada
No Consultório 
- Criança resiste ao tratamento por se sentir ameaçada e em perigo; não é agressiva, mas pode ficar violenta quando forçada ao tratamento; chora muito e com profusão de lágrimas
· Rejeição
Conduta dos Pais 
- Incapazes de dar amor e carinho, tratam com hostilidade e maltratam com pancadas e palavras ofensivas
- Frustração quanto ao gênero; padrastos indiferentes.
Conduta da Criança
- Agressiva ou submissa.
- Rebelde, desobediente, revoltada, frustrada, desafiadora, antissocial, vingativa.
- Quando bem tratada: desconfiada e mau humorada.
No Consultório
- Criança resiste ao tratamento por desconfiar do CD e tende a desafiá-lo e contrariá-lo.
- Se criança for tratada a força, pode ser agressiva.
- Criança não participa ativamente da conversa, não coopera e é recalcada.
· Abandono
Conduta dos Pais 
- Atividades sociais e compromissos profissionais
- Ocupados sempre 
Conduta da Criança 
- Sempre com babás e colégio interno
No Consultório 
- Criança resiste ao tratamento por desconfiar do CD e tende a desafiá-lo e contrariá-lo.
- Se criança for tratada a força, pode ser agressiva
- Criança não participa ativamente da conversa, não coopera, é recalcada e pode ser submissa
· Superautoridade
Conduta dos Pais 
- Tiveram pais indulgentes e querem se sentir realizados por meio dos filhos devido ao fato de se sentirem fracassados.
No Consultório
- Criança se submete passivamente ao tratamento, com medo da crítica pelo mau comportamento, mas não se sente à vontade.
- Conversa bem e responde a perguntas, mas não expressa o que sente ou faz perguntas mesmo que sinta vontade.
· Guia de Orientações aos Pais
- Não se inquiete e não recrimine se seu filho chorar. Respeite sua reação normal 
- Não se inquiete se a reação de seu filho for violenta 
- Nunca engane seu filho 
- Se você prometeu algum presente para seu filho não envolva o dentista 
- Deixe a criança expressar sua curiosidade no consultório. Somente o dentista poderá esclarecer essa curiosidade 
- Controle seus temores, Cuidado com as palavras 
- A melhor condição para o tratamento se consegue quando a criança está desacompanhada o que se consegue paulatinamente. Facilite a confiança no dentista 
- Ao acompanhar seu filho não interfira na conversa entre ele e o dentista. Muitas pessoas falando pode confundir a criança 
- Permita que seu filho se desenvolva só, o dentista o ajudara e solicitará sua cooperação quando julgar necessária. 
• Tipos de profissionais 
- Medroso 
- Experiente 
- Aterrorizador 
- Mudo 
- Insensato 
- Oportunista 
- Simpático tagarela
· Primeiro contato 
Dentista - criança - pais
- Aparência profissional
- Apresentação física
- Segurança profissional
- Ordem com o instrumental
- Habilidade e rapidez
· Abordagem aos pais e/ou acompanhantes
- Elogios
- Explicar sobre ameaças ou experiências ruins no dentista
- Obter informações (ser discreto)
- Antecipar sobre as possíveis condutas da criança (controle de voz).
- Orientar sobre:
- Atitude na sala de espera
- Tipo de linguagem
- Reforço positivo (atendimento/casa) x Reforço negativo 
- Participação durante a higiene bucal (responsabilidade)
- Solicitar apoio frente a conduta tomada pelo CD (participação no atendimento)
*MOTIVAÇÃO FRENTE AO TRATAMENTO: NÃO DESITIRI
· Orientações aos acompanhantes
- Vinda ao consultório
- Possível estabilização
- Ansiedade
- Choro
· Abordagem a Criança
1. Conhecimento sobre a
criança
2. Tipo de linguagem
3. Conduta e postura
4. Posição para direcionamento da palavra (olho no olho)
5. Conversa frente a conduta
ruim
6. Reforço positivo com comportamento
· A tríade: profissional, pais e filho
· Pais e acompanhantes
Permanecer
1. Transmite segurança para criança
2. É educativo
3. É estimulante
4. Fortalece vínculo
CD/PAIS
5. Compartilha experiências
6. Crianças muito pequenas
Não permanecer
1. Pode desviar atenção da criança
2. Atrapalhar procedimento
3. Dá oportunidade de transmissão de ansiedade
4. Interferência entrosamento
CD/CRIANÇA
5. CD pode se sentir pouco a vontade com presença dos pais.
Técnica de condicionamento
Dizer - mostrar - fazer
Dizer
- Indicada para crianças que já possuem capacidade de compreensão
Condicionamento gradual &
Apresentação gradativa do instrumental
- Aproximação do consultório (cooperação voluntária e não coagida):
1. Treinamento com ar e água (tríplice e sugador)
2. Apresentação gradativa do instrumental (depois só toca com autorização)
3. Apresentação gradativa de procedimentos (pré-escolares)
4. Treinar sinalizar com a mão
5. Treinar abrir a boca e uso do abridor de boca
6. Ajustar o foco
· Controle da voz 
 Objetivos:
- Aumentar eficácia de outras técnicas
- Ganhar ou manter a atenção e cooperação do paciente
- Prevenir comportamento negativo
- Estabelecer papeis apropriado: na relação adulto-criança
- Impor limites com tom e firmeza da voz e expressão corporal
- Final da primeira ou início da segunda infância
Distração
 Objetivos:
- Diminuir percepção de estímulos desagradável
- Evitar comportamento negativo
ou de recusa
- Projeção de filmes ou óculos de realidade virtual/aumentada
- Reprodução da imagem durante o atendimento
- Crianças de 2 a 7 anos
 
Relaxamento
- Estimular respiração controlada
- Tende a diminuir ansiedade e medo
Diversidade de técnicas:
· Colocar a mão sobre o peito da criança e sugerir respiração pausada inflando e desinflando o pulmão.
· Associe o movimento de respiração a diminuição cardíaca, a respiração/inspiração concentrada e cadenciada irá desacelerar os batimentos cardíacos.
· Repita o movimento algumas vezes.
· Faça sugestão para que todas as vezes quesentir medo utilizar a técnica de respiração/inspiração
· Você poderá repetir a técnica durante o atendimento
Reforço Positivo
- Pode ser verbal ou não verbal
- Comentários positivos e elogios nos momentos de cooperação
Uso de modelos
Estabilização protetora
Termo de estabilização protetora
-Proteção legal do cd
-Anexado ao prontuário
Técnicas de manejo aversivas
- Foi usada em casos de choro incontrolado, agitadas, gritando, esperneando.
- Mão sobre a boca
- Mão sobre a boca e nariz
· Posicionamento da criança
- Convencional 
- Joelho com joelho 
-Colo 
· Equipamentos 
- Faixa de estabilização 
- Abridores
· Termo de consentimento 
- Proteção legal do cd
-Anexado ao prontuário
Reforço positivo
Objetivos:
- Reforçar comportamento desejado
- Participar do universo da
Criança 
· Isolamento do campo operatório e Abridores de boca 
· Finalidades 
- Facilitar o acesso ao campo operatório
- Afastamento dos tecidos moles
- Barreira Asica aos fitidos bucais
- Melhores condições de assepsia
· Instrumentais 
Perfurador de Lençol de Borracha
- Limpeza do perfurador: material pontiagudo(clips) que entre no orifício para retirar restos de lençol, e lixa para afiar a lâmina 
 Grampos 
· Componentes do grampo
- Arco metálico 
- Braço metálico
- garras
- orifícios
- projeções 
- asas 
· Classificação dos grampos 
200-205 – Molares 
206-209 – pré molares 
210-211 – Dentes anteriores 
· Grampos Especiais 
26 a 28, W8, W8 A, 12A, 13A, 14 e 14A - molares com pouca retenção
212 - Pré-molares, caninos e incisivas
· Finalidade 
- Manter e reter o lençol de borracha ao nível do colo dentário
- Afastar os tecidos moles adjacentes
- Sempre amarrado
Pinça porta-grampo
- Função: preensão do grampo, acomodando-o no colo dentário 
 Lençol de Borracha 
- Espessura de 0,25mm 
· Materiais e Instrumentais Necessários
- lençol de borracha
- perfurador de lençol de borracha
- grampos
- pinça porta-grampos
- porta dique de borracha (Yang/Ostby),
- compressas de papel absorvente
- sugadores de saliva
- gel hidrossolúvel 
· Material auxiliar 
- espelho clínico
- sonda exploradora
- pinça clinica
- espátula de inserção i 1
- fio dental
- lubrificante
- godiva (bastão)
- caneta hidrocor
- lamparina
· Tipos de isolamento 
- Mecânico 
- Químico 
· Métodos Mecânicos 
 - Isolamento Absoluto 
- Isolamento Relativo 
· Isolamento Absoluto 
- Separa a porção coronária do dente da saliva e tecidos moles presentes com um lençol de borracha próprio. 
- A distância entre os orifícios deve ser igual à distância entre os eixos
Longitudinais dos dentes.
 Vantagens 
- Retração e proteção dos tecidos moles 
- Melhor visibilidade do campo operatório
- Condições adequadas para a inserção e condensação dos materiais restauradores
- Reduz o perigo de infecção
- Tempo X fator econômico
- Proteção para o paciente e profissional
· Condições que determinam o espaço e a relação entre os orifícios a serem perfurados
- tamanho dos dentes
- contorno dos dentes
- ausência de dentes
- altura da gengiva interdental
- má posição dentária
- posição da cavidade no dente
Perfuração do lençol
- Dentição Permanente
posteriores: 2 dentes para distal até o - Canino ou pré-molar do lado
oposto
- Anteriores: de pré-molar a pré-molar
- Os orifícios que serão realizados na borracha deverão acomodar os dentes de diferentes tamanhos.
Preparação da borracha
- Métodos de marcação do lençol de
borracha
- divisão em quadrantes
- mordida em cera ( paciente morde a cera) 
- marcação na boca ou no modelo de estudo
- carimbo
· Abridores de Boca 
- Ajudam na estabilização de abertura de boca
- Favorece descanso do paciente
- Impede fechamento de boca
Lubrificação do dique
- facilita a passagem do lençol pelos contatos proximais
- facilita a invaginação da borracha no sulco
Perfuração do lençol
Dentição Decídua e Mista
Odontopediatria
- Mínimo de dentes envolvidos.
- Dente único
- Dentes com necessidade de reconstrução de ponto de contato
- Menor estresse, menor tempo de preparo de isolamento, melhor adaptação comportamental
AULA 25\08 
25/08
Raios x
A primeira radiografia dental foi realizada pelo Dr. Otto Walkjoff cerca de 20 dias após comunicação de Rontgen
Radiologia em odontopediatria:
Considerações:
· Técnicas (convencional e digital)
· Efeitos radioativos/proteção
· Processamento radiográfico
· Interpretação radiográfica
Indicações:
· Traumas
· Dentadura mista
· Diagnóstico precoce de anomalias e patologias
· Tratamentos restauradores extensos e endodônticos
· Diagnóstico precoce de cárie após irrupção dos primeiros MPs
· Repetição do exame após irrupção dos 2s MPs
Princípios de formação da imagem radiográfica:
· Comprimento da onda dos raios x
· Tempo de exposição
· Composição do objeto
· Espessura e densidade do objeto
Frequência e número de tomadas radiográficas: idade, necessidade e cooperação
Condicionamento:
· Mostrar o aparelho
· Deixar a criança manipular o filme
· Falar-mostrar-fazer
· Auxílio do acompanhante
· Começar pelas regiões mais fáceis
Efeitos radioativos:
Características: cumulativos e danos maiores (organismos mais jovens)
Tipos:
Efeitos somáticos: eritema, diarreia, náusea, faringites, alterações nervosas...
Efeitos genéticos
Parâmetros: dose de radiação, ritmo de aplicação, tamanho da área irradiada, tipo de célula irradiada, idade do indivíduo, predisposição genética
Dose de eritema:
250 R – 500 – 750 R
125 R – dose de segurança
1 R= 5 radiografias
125 R = 625 radiografias
“Por segurança, as exposições empregadas em Odontologia devem se restringir a metade da dose mínima de eritema’.
Proteção do paciente:
· Aparelho
· Filmes
· Proteção às gônadas e região da tireoide
· Evitar repetições
Proteção do profissional:
· Permanecer fora da direção do feixe de raios x
· Dispositivos de segurança
· Paciente/Acompanhante segura
· NÃO segurar o filme
Filmes radiográficos:
2,3 X 3,5 mm 
Adulto: 3,1 X 4,1 mm
EXTRA-BUCAIS:
· Lateral da mandíbula
· Projeção do contorno ant. da face (maxila, nariz, perfil)
· Panorâmica
· Carpal (mão e punho)
· PA
· Seios maxilares
INTRA-BUCAIS:
· Oclusal
· Periapical (bissetriz ou paralelismo)
· Associação téc. Para dentes anteriores
· Interproximal
Técnica oclusal: 
Visão da imagem no sentido vestíbulo-lingual e mésio-distal
Indicações:
· Diagnóstico de trauma e de grandes lesões
· Localização de corpos estranhos, extranumerários e raízes residuais
· Não permite diagnóstico de cárie
· Não fornece relação entre lesão de cárie e a câmara pulpar
· Filme oclusal ou 3X4 (Técnica de Randl)
· Mesmo tempo de exposição para dentes posteriores
Técnica periapical:
Paralelismo e Bissetriz
· Incidência do RX na região dos ápices dos dentes
· Bisão da imagem no sentido mésio-distal e inciso-apical
· Diagnóstico de lesões periapicais, lesão de cárie e proximidade com a câmara pulpar coronária, fraturas radiculares
· Desconfortável para crianças
Bissetriz:
· Angulação vertical perpendicular à bissetriz formada pelo longo eixo do dente e do filme
· Não exige recursos especiais
· Dificuldade de visualizar a bissetriz
Região ântero-superior e inferior:
· Imagem facilmente obtida
· Pedir para que a criança oclua sobre o dedo (maior estabilidade do filme)
Região póstero-superior:
· Palato raso e processo alveolar pequeno dificultam o posicionamento do filme (aumentar a angulação vertical)
· Sobreposição: arco zigomático e germes dos permanentes sobre raízes dos decíduos
· Solução: rolete de algodão entre o filme e dente ou optar pela técnica do paralelismo
Região póstero-inferior:
· Boa imagem da região
· Dificuldade na colocação e manutenção do filme
· Solução: utilizar filmes pequenos e dobrados, filme com longo eixo na vertical, dentes ocluídos sobre dedo indicador, pinça tipo mosquito ou porta agulha, ou palito de madeira
Paralelismo:
· Posição do paciente
· Adaptação e posição do dispositivo
· Manutenção do dispositivo
Associação de técnicas para dentes anteriores:
Indicações: crianças pequenas e não colaboradoras, traumas na região ântero-posterior
Técnica oclusal + técnica periapical da bissetriz =
Tecnica de Randl: fraturas,controle de traumas, tratamentos endodônticos
Técnica de Clark:
Indicações: 
· Localização radiográfica de dentes não irrompidos
· Dissociação dos condutos radiculares
· Localização de anomalias, processos patológicos e corpos estranhos
· Fraturas de dentes
Técnica interproximal:
Indicações:
· Exame das faces interproximais
· Relação da lesão de cárie com a câmara pulpar
· Contorno de restaurações
· Relação do decíduo com o sucessor (estágio de esfoliação)
· Processos patológicos na área de furca
Aleta de mordida ou bite wing, imagem sem distorções, técnica bem aceita pela criança
Picote para mesial = lado esquerdo
Para distal: lado direito
Técnica lateral da mandíbula:
Indicações:
· Pacientes especiais 
· Fraturas 
· Grandes áreas patológicas
Projeção do contorno anterior da face:
Indicações:
· Delimitação de áreas patológicas
· Dentes inclusos ou extra-numerários
· Pesquisa de fraturas
· Corpos estranhos em tecidos moles 
Técnica paronâmica:
Indicações:
· Elucidação de número, localização, relação de tamanho e estado de desenvolvimento dos dentes
· Detecção de fraturas dos maxilares e da face
· Assimetrias
· Estudo de alterações ósseas e dentárias
Processamento radiográfico:
Métodos: inspecional (visual), tempo/temperatura, automático
Fatores que interferem no tempo de revelação: tipo e marca do filme, agitação do filme, temperatura 
Falhas radiográficas: manipulação e armazenagem dos filmes e radiografias 
Nosso protocolo:
· RX interproximal bilateral posterior
· Radiografias extra-bucais, oclusais e periapicais: quando houver indicação
· Montar em papel vegetal
Avaliação radiográfica completa:
Radiografia digital:
· As imagens digitais são produzidas através de um sensor CCD (charge coupler device)
Imagem digital: valores de cinza – resolução, contraste 
Ajuste da imagem: de acordo com um padrão de otimização de imagem oferecido pelo software 
Detecção da lesão de cárie em esmalte: autores relatam melhor concordância com a validação histológica
Vantagens:
· Menor tempo de exposição (redução da dosagem de radiação)
· Exclui o processamento
· Produz imagem que pode ser realçada com contraste, densidade e brilho
· Facilita a comunicação com o paciente
· Anotações na imagem
· Possibilidade de armazenamento por tempo indeterminado
Desvantagens:
· Alto custo
· Desconforto ao paciente (sensor CCD não é flexível)
Sensor placa de fósforo – pouco mais flexível. Desconfortável.
01/09
Interpretação radiográfica:
Fatores que auxiliam:
· Aspectos clínicos
· Aspectos radiográficos
· Conhecimento anatômico
· Conhecimento patológico
Aspectos clínicos:
Anamnese detalhada e exame clínico
Aspectos radiográficos:
Técnica e processamento
- Variabilidade da imagem radiográfica
Conhecimento anatômico:
· Aspectos normais das estruturas
· Relação entre as estruturas
· Reconhecer alterações
Conhecimento de patologia:
Cárie oclusal:
- Aspectos clínicos: 
· Manchas brancas, pigmentações e microcavidades 
· Cavitações
- Aspectos radiográficos:
· Linha radiolúcida no esmalte
· O,5mm em dentina
Obs: cárie oclusal se não tem nada em dentina mantém
Em dentes permanentes não consigo fazer diagnóstico de cárie oclusal pela radiografia interproximal devido a sobreposição que ocorre de esmalte e dentina por causa da vestibularização.
Cárie proximal:
Exame clínico precisa radiografar: principalmente para ver o dente do lado, no dente decíduo tem face de contato então se tem cárie interproximal provavelmente afetou os dois.
- Aspectos clínicos:
· Apicalmente ao ponto de contato
· Forma triangular
- Aspectos radiográficos:
· Radioluscência maior que 1mm em dentina
· Forma triangular em dentina
(base voltada para JAD)
Lesões periapicais:
- Aspectos clínicos
-Condições pulpares
-Aspectos radiográficos
Se tem rarefação = endodontia, na dentição permanente aparece no periápice, mas em dente decíduo aparece na interproximal (no assoalho da câmara pulpar tem uma peneira biológica, se a polpa se contamina, antes de chegar no ápice atinge a região interproximal)
Abcesso, alimentação compactou a restauração que fraturou
Lesão de cárie na vestibular não adianta radiografar devido sobreposição, abcesso, aumento de espaço próximo do sucessor, não tem como instrumentar = exodontia
Reabsorções radiculares:
· Internas
· Externas
Essas reabsorções não tem tratamento = exodontia
Alterações dentárias:
· Alteração de número (extranumerários)
· Alteração de posição ( impactação)
· Alteração de forma: Geminação divisão de coroa e 1 canal, fusão: Coroa e 2 canais
· Alteração de estrutura: amelogênese imperfeita (quando não vê esmalte) dentinogênese imperfeita (não da para diferenciar: esmalte, dentina e polpa)
Avaliação radiográfica dos estágios de desenvolvimento dos dentes:
Obs: remoção de dente decíduo quando o permanente estiver abaixo do estágio 6 de Nolla aumenta o tempo de retenção do sucessor, atrasa a irrupção dele. Se estiver acima de 6 acelera a irrupção do permanente.
Controle da dor em odontopediatria:
Anestésicos locais
Obs: a criança não pode sentir dor
Abordagem farmacológica:
Sítios de alteração da percepção da dor:
1. No local do estímulo – analgésicos não opiáceos
1. Bloqueio da condução nervos – anestésicos locais
1. No Sistema Nervoso Central – analgésicos opiáceos
Trabalhar sempre com o limite mínimo de anestésico, para caso dê errado possa complementar
· Recursos não farmacológicos:
- Habilidade no manejo da criança (métodos psicológicos)
- Hipnose 
· Recursos farmacológicos:
- Anestesia local
- Sedação 
- Anestesia geral
- Utilização de drogas analgésicas e anti-inflamatórias
O impulso nervoso salta ao invés de passar por cada uma, existe entre uma célula e outra marcadores biológicos responsáveis pela condução dos impulsos.
Anestesia local:
· Perda da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo, causada pela depressão da excitação nas terminações nervosas ou pela inibição da condução dos nervos periféricos, sem perda da consciência
Liberação de neurotransmissores nas extremidades que vão sensibilizar a outra extremidade do nervo e assim se da o impulso, quando tem o anestésico os neurotransmissores são bloqueados e para o impulso nervoso.
Mas quais nervos iremos bloquear a condução nervosa? 
Devemos saber o trajeto nervoso
Nervo trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular
Tirar a condução sensatória e não motora
Obs: o nervo maxilar tem muitas ramificações, por isso fazemos infiltrativas (bloqueio terminal), na mandíbula não tem perfusão em tecido ósseo (com exceção da articaína, porém não é usada em crianças)
A seringa para anestesia pode ser passada por trás da cabeça do paciente, por efeito psicológico. Apreender os instrumentos com firmeza, liberando-os suavemente para a mão do dentista, evitando que o mesmo caia sobre o paciente.
Anestesia local em odontopediatria:
· Prevenção da dor durante o procedimento odontológico
· Cuidados durante a administração anestésicas (condução comportamental, terminologias, distração e explicação das sensações)
· Uso de anestésico tópico prévio
· Técnica anestésica adequada (variações anatômicas)
· Atenção à dose utilizada
Indicações: Todo e qualquer procedimento clínico que venha provocar dor
Contra-indicações: 
· Paciente alérgico (Amida/ Ester: Tetracaína/ Benzocaína – cuidado)
· Pacientes deficientes mentais, sem condições de colaborar
· Procedimento cirúrgico ultrapassando os limites da anestesia regional
· Presença de anomalias que dificultam ou impossibilitam a anestesia local
Vantagens:
· Paciente permanece deperto
· Pouco interferência com a fisiologia normal
· Baixa incidência de morbidade 
· Facilidade das técnicas
· Baixa % de insucesso
· Alimentação normal antes da intervenção
Requisitos das medicações anestésicas:
(Não existe técnica anestésica sem anestésico tópico)
· Não deve produzir reações alérgicas
· Reversibilidade
· Especificidade de ação
· Estabilidade 
· Efeito rápido com duração suficiente 
· Estéril
· Custo baixo
· Solubilidade em águas e lipides
· Toxicidade baixa e alta potência
Classificação:
Tipo éster: cocaína, procaína, propoxicaína,tetracaína, benzocaína
Tipo amida: lidocaína, prilocaína, mepivacaína, bupivacaína, articaína.
Mecanismo de ação:
- Os AL agem bloqueando temporariamente a condução do impulso nervoso
- Agem nos canais de Na+, regulando sua entrada, diminuindo a taxa de despolarização 
- O pH ácido local pode dificultar a dissociação do sal anestésico
Obs: quando tiver processo infeccioso vai distante dele, para o pH não influenciar
Fatores que interferem na ação anestésica:
1. Tipo de nervo (mielínico/amielínico)
1. Diâmetro do nervo (maior o calibre mais difícil)
1. pH local
1. Concentração do anestésico
1. Distância da aplicação
1. Uso de vasoconstritores
Toxicidade:
· Condição física geral do paciente
· Rapidez da injeção (mais rápido, mais dor e maior toxicidade)
· Via de injeção (trajeto vascular aumenta a toxicidade)
· Condição emocional do paciente
· Quantidade utilizada da droga
Sinais e sintomas de intoxicação:
Estímulo do sistema nervoso central: 
Convulsão (injeção intravenosa de cloreto de succinilcolina)
Excitação intensa: injeção EV de barbitúrico (pentobarbital ou secobarbital)
Depressão do sistema nervoso central:
Medidas de ressuscitação – oxigenação
Classificação dos anestésicos de acordo com a duração:
Formulação:
· Sal anestésico
· Associado ao HCL – Cloridrato
- Estabilidade e solubilidade
- pH 5,5 sem vasoconstritor
- pH 3,5 com vasoconstritor
· Antioxidante
Bissufito de sódio – alergênico
· Metilparabeno (frasco – ampola)
Bacteriostático (?) – alergênico
· Vasoconstritor
· Água bidestilada
Vasoconstritores: 
· Prolonga a ação anestésica
· Reduz risco de toxicidade
· Promove hemostasia
Obs: diminuir absorção
Tipos de vasos constritores:
- Aminas simpatomiméticas (adrenalina – epinefrina, noradrenalina – norepinefrina, fenilefrina e levonordefrina)
- Derivado do hormônio antidiurético (felipressina)
Vasoconstritores:
Vantagens:
Baixa toxicidade do anestésico, longa duração, possibilitam o emprego de menos volumes de anestésico, maior eficácia das soluções anestésicas
Efeitos colaterais:
Origem química, concentração elevada, injeção intravasculares.
Recomendações:
· História médica e desenvolvimento físico e mental do paciente
· Verificar tempo de duração do procedimento
· Verificar necessidade de controle de sangramento
· Administração planejada de outros agentes: óxido nitroso, sedativos e/ou anestesia geral
· Conhecer agente anestésico
· Caso de alergias a bissufitos: anestésico local sem vasoconstritor, sessões curtas
· Nunca ultrapassar a dose máxima
Np2 
Aula 29\09
Classificação dos anestésicos de acordo com a duração 
Curta Duração 
- Tecido pulpar 5 a 10min. 
- Tecido mole 20 a 30 min 
- Ex: Lidocaína sem vasoconstritor 
Média Duração 
	- Tecido pulpar 1h 
	- Tecido mole 3 a 5h 
	- Ex: Lidocaína 2% com adrenalina 	(1:100.000) e Prilocaína 3% 	octapressin 0,03UI 
Longa Duração
	- Tecido pulpar 1,5 a 2h 
	- Tecido mole 4 a 9h 
	- Ex: Bupivacaína 0,5% com 	adrenalina (1:100.000)
--> QUAL SERIA MAIS APROPRIADO PARA ODONTOPEDIATRIA? 
- Lidocaína 2% com adrenalina (1:100.000) 
- A lidocaína a 2% com adrenalina
1:100.000 é melhor que a 1:50.000 para o paciente odontológico típico. Ambas produzem igual duração e intensidade, mas a solução 1:100.000 contém metade da quantidade de adrenalina
Fatores que afetam a duração da anestesia local
- Variação individual na resposta à droga
- Precisão na administração
- Condição dos tecidos no local de infiltração
- Vascularização
- pH
- Tipo de injeção administrada
- Variação anatômica
Condição dos tecidos no local de infiltração
- A inflamação, infecção e a dor reduzem a duração da ação prevista.
- O aumento da vascularização no local resultará em absorção mais rápida.
Técnicas Anestésicas 
- Anestesia Tópica 
- Anestesia Infiltrativa 
- Anestesia Interpapilar 
- Anestesia Regional 
- Anestesia interligamentar\intrapulpar 
ANESTESIA TÓPICA
Indicações
- Todos os casos em odontopediatria 
Técnica
- 2 a 3 mm de profundidade 
Concentrações
- Benzocaína (até 20%) - pode dar alergia 
- Lidocaína:
• gel - 2%;
• pomada - 5%; - a melhor EMLA
• spray a 10%
Recomendações
- Pré-anestesia
- Absorção sistêmica de lidocaína deve ser considerada no cálculo da dose total 
Técnica Infiltrativa
- Nunca usada em mandíbula 
Técnica Interpapilar 
- Antes faz infiltrativa na vestibular 
- Punção na palpila comforme vai isquemiando deve introduzir mais a agulha até chegar no palato 
Técnica NAI 
-Dificuldade anatômica 
Técnica Intrapulpar 
- N utilizar 
- Mt dor 
Escolha da Seringa e da Agulha 
- Seringas com dispositivo de aspiração
- Bloqueio de nervo alveolar inferior e técnicas infiltrativas: agulha curta
- Técnica infiltrativa região anterior: agulha extra-curta
ANESTESIA TÓPICA
- Deve ser usado sempre antes da punção anestésica
Saliva:
Dilui o anestésico/Age como 	isolante
- Secar a mucosa e aplicar por 3 a 5 minutos
- Absorção sistêmica do anestésico tópico (lidocaína) deve ser considerada quando se calcula a dose total do anestésico administrado
Fatores que influenciam na eficácia dos anestésicos tópicos:
- Agente usado
- Duração da aplicação
- Sítio de aplicação
Benzocaína 20%
 Lidocaína 2%, pomada 5%, Spray 	10%
Combinações de agentes anestésicos
Técnicas:
• Não diferem muito do adulto
• Diferenças anatômicas:
- Maxila e mandibula menos densas
- Crânio Menor
- Forame mandibular com localização distal e inferior em relação ao plano de oclusão - adaptar a região de punção para a anestesia do nervo alveolar inferior
- Maxila - na região onde o arco zigomático é mais baixo (principalmente em crianças), a infiltração do 1° e 2° molar pode produzir uma anestesia pulpar de menor duração ou inadequada
 
Passos para uma anestesia atraumática (Criança)
Aspecto técnico e comunicativo
1 - Recomendações agulhas
(bloqueio - curta; local - extra-curta)
2 - Recomendações anestubos
3 - Uso do anestésico à temperatura ambiente
4 - Posicionar o paciente (estabilidade da cabeça)
5 - Secar o tecido
6 - Aplicar antisséptico tópico (opcional)
7 - Aplicar o anestésico tópico / pressão digital interrompe momentaneamente o impulso nervoso
8 - Comunicar-se com o paciente - Não use (nunca) expressões - Vai doer um pouquinho... Está doendo??? É só uma formiguinha picando... Dói como se fosse uma formiguinha... (D O R - ELIMINE DO VOCABULÁRIO)
9 - Estabelecer um apoio firme para a mão
10 - Tencionar o tecido - estirar - a tração
permite que a agulha passe através da mucosa com resistência mínima
11 - Manter a seringa fora da linha de visão do paciente - Pode-se manter a mão esquerda no campo de visão do paciente, ao mesmo tempo que afasta lábios e bochechas
OBS: Caso queira ver a carpule, dar 	explicações adequadas a sua idade
12 - Introdução da agulha na mucosa
13 - Observar e comunicar-se com o paciente (desviar a atenção)
14 - Injetar várias gotas da solução de anestésico local
15 - Avançar lentamente agulha
16 - Injetar várias gotas do anestésico antes de tocar o periósteo (não tocar)
17 - Aspirar
18 - Infiltre lentamente
19 - Comunicar-se com o paciente
20 - Retirar lentamente a seringa
21 - Observar o paciente
22 - Registrar a injeção (punção) na ficha do paciente
23 - Orientar as novas sensações que o paciente irá vivenciar / caráter transitório
24 - Prevenir sobre a mordedura de lábio
Observações
- Nervo bucal
- Anestesia Interpapilar
- Pressão digital
--> Onde utilizar o anestésico e qual técnica utilizar?
- Incisivos e caninos superiores: técnica infiltrativa em fundo de vestíbulo bisel sempre voltado para o osso
- Dentes Inferiores: bloqueio (nervo alveolar inferior nervo bucal e nervo mentoniano)
- O ideal deaplicar o anestésico é no tecido frouxo = x3
Falhas na Anestesia 
- Punção no local errado 
Aula 06\10 - continuação 
Técnicas Complementares 
- Intra-ligamentar: preferível em crianças com discrasias sanguíneas (hemorrágias) - redução do risco de sangramento 
- Intra-pulpar: complementar em procedimentos de pulpectomina, quando ainda há sensação dolorosa 
Documentação em Prontuário 
- Recomendações da AAPD (2009) 
	- Tipo de dose do anestésico local 
	- Usode vasoconstritor (tipo e 	concentração) 
	- Técnica anestésica utilizada e 	tamanho da agulha 
	- Reação do paciente à anestesia 	local 
	- Verificar o peso antes do 	procedimento para cálculo da dose 	máxima 
Complicações Pós- Anestesia Local 
- Úlcera traumática 
- Dor pós-anestesia 
- Trismo 
- Hematoma 
- Paralisia facial 
- Parestesia 
- Fratura de agulha 
- Lipotimia 
- Xarostomia 
- Náusea e vômito 
- Reação alérgica 
- Reações tóxicas e idiossincrásicas (forma de reação\comportamento) 
- Infecções 
- Injeção intra vascular 
Medidas Preventivas: 
- Orientações explicadas verbalmente e por escrito
- Não uso de soluções anestésicas de duração prolongada - pode causar automutilação 
Mordedura de lábio - Prevenção 
- Seleção do anestesico que não tenha longa duração 
- Rolo de algodão com fio dental para não aspirar\engolir 
- Recomendações aos pais e a criança - não morder, coçar e\ou apertar 
- Lembrete de adesivo (marcar na face do paciente) 
- Tratamento é auto-resolutivo
	- Bochecho salino ou Solução antisséptica - Clorexidina 0,12% - promove uma branca queimadura que estimula cicatrização 
- Analgésico (o que o paciente estiver maior afinidade\costume) 
*paracetamol afeta a hemoglobina que causa Metahemoglobinemia
- Antibiótico (evitar infecção secundária)
- Oncylon A com orabase - medicamento para lesões inflamatórias 
Propriedades dos Anestésicos:
	Anestésico Local
	Quant. em 1 tubete
	Dose máxima (por kg\peso corporal)
	Dose máxima total
	Tubetes (máximo)
	Lidocaína 2% 
	36mg
	4,4mg
	300mg
	1,2tubetes- cada 10kg 4,4 x peso(kg)\36
	Mepivacaína 2% 
	36mg
	4,4mg
	300mg
	1,2 tubetes - cada 10kg 
4,4 x peso(kg)\36
	Mepivacaína 3% 
	54mg
	4,4mg
	300mg
	0,8 tubetes - cada 10kg 
4,4 x peso(kg)\54
	Prilocaína 3% 
	54mg
	6mg
	400mg
	1,1tubetes - cada 10kg 
6,0 x peso(kg)\54
	Articaína 4% 
	72mg
	5mg
	300mg
	0,6 tubetes - cada 10kg 
5,0 x peso(kg)\72
* Nunca passar nem 1ml a mais que a dose máxima corporal
*Nunca passar da dose máxima total se a corporal exceder 300\400mg 
* Sempre usar a menos que a dose máxima e sempre considerar a dosagem do anestésico tópico (não tem como calcular ele) 
* Todo anestésico é metabolizado no fígado - pacientes com problemas hepaticos ter maior atenção
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--> 2% = 20mg de sal\ml 
Um tubete tem 1,8ml(todos), ou seja, tem 36mg de sal. 
--> 3% = 30mg de sal\ml 
Um tubete tem 1,8ml, ou seja, tem 54mg de sal 
Cálculo da Dose Pediátrica Máxima 
Paciente - 25kg 
Anestésico Lidocaína 2% ADR 1:100.000
--> Quantos mg pode ser administrado no paciente??
Lidocaína 2% = 4,4mg -------- 1kg
			 Z mg ------ 25kg 
				Z= 110mg
--> 110mg é quantos tubetes??
Lido. 2% = 20mg -----1ml
Y mg ----- 1,8ml (1tubete) 
		 Y= 36mg 
1 tubete ------ 36mg 
 X ------ 110mg 
	 X= 3,05 tubetes 
--> CASO 
Paciente 9 anos, feminino, 33 quilos, primeira vez no dentista, relata dor espontânea e febre. Faz sucção digital, pais de baixa renda e escolaridade fundamental. Nunca sofreu trauma. Criança relata que caiu na roça faz anos e a mãe relatou que não sabia. Mãe relata que há seis meses dentes eram branquinhos. Apresenta-se com mobilidade.
Hipótese Diagnóstica: Supra numerário/Odontoma
Exames complementares: Tomografia ou Clark
Tratamento: Remoção Cirúrgica
Anestesia: Técnica bloqueio alveolar anterior bilateral
Intrapapilar seguida de bloqueio Nasopalatino
Agulha extracurta com bisel voltado para periósteo
Sal anestésico: Média Duração
Escolha: - Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.00 ou Prilocaína 3% com 0,03 UI de felipressina 
- Mepivacalna 2% com adrenalina 1:100.000
Custo: Lidocaína 2% 1:100.000 = 50 ud por R$ 72,50 - cada R$ 1,45
Prilocaina 3%/0,03UI = 50 ud por 74,30 - cada R$ 1,49
Mepivacaína 2% = 50ud por R$ 109,60 - 
cada R$ 2,20
Calcular 
33kg 
1) Lidocaína 2% 
2) Lidocaína 3%
3) Prilocaína 3% 
4) Mepivacaína 2% 
1) Lidocaína 2%
Cada tubete 36mg\kg 
33kg --> 4,4mg ----- 1kg 
	 Zmg ------ 33kg 
		Z= 145,2mg
1tub ----- 36mg 
Y -------- 145,2mg 
	Y= 4,03 tubetes 
2) Lidocaína 3% 
Cada tubete 54mg\kg 
33kg --> 4,4mg ----- 1kg 
	 Zmg ------ 33kg 
		Z= 145,2mg
1tub ----- 54mg 
Y -------- 145,2mg 
	Y= 2,69 tubetes 
3) Prilocaína 3% 
Cada tubete 54mg\kg
33kg --> 6,0mg ----- 1kg 
	 Zmg ------ 33kg 
		Z= 198,0mg
1tub ----- 54mg 
Y -------- 198,0mg 
	Y= 3,67 tubetes 
4) Bupivacaína 0,5% 
Cada tubete 9mg\kg
5mg ------- 1ml 
X --------- 1,8ml 
	X= 9mg 
33kg --> 1,3mg -------- 1kg 
		Z ---------- 33kg 
			Z = 42,9mg 
1tub ------- 9mg 
Y ---------- 42,9mg 
Y= 4,77 tubetes 
Anestesia Local em pacientes que requerem cuidados especiais 
Crianças
- Lidocaína a 2%/epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
- Dose máxima calculada de acordo com massa corporal/Casos fatais na literatura estão relacionados a crianças
- Prilocaína aumenta quadro de metemoglobinemia
Gestantes
- Lidocaína a 2%/epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
- Não passar de dois tubetes por sessão
Lactantes
- Lidocaína a 2%/epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
- Dois a quatro tubetes por sessão - melhor não passar de 2 
Idosos
- Avaliar presença de patologias sistêmicas, escolhendo o sal anestésico de acordo com procedimento e condição de saúde do paciente
- Quadros transitórios de anemia deve-se evitar prilocaína por decorrência de menor absorção do ferro
Diabéticos 
- Não há recomendação específica para controlado ou não, , escolhendo o sal
anestésico de acordo com procedimento e condição de saúde do paciente
Renal crônico
- Lidocaína a 2%/epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
- Não passar de dois tubetes por sessão
Asmáticos
- Presença alergia a bissulfitos mais presente em asmáticos
- Deve-se usar Prilocaína com felipressina a 0.03 UI/mL ou mepivacaína a 3% sem vasoconstritor
Paciente com doenças hepática
- Entrar em contato com médico para avaliar grau de alteração hepática
- Todos anestésicos são metabolizados no figado
Paciente com porfiria hepática
- Doença de carácter autossômico dominante; alteração na síntese do grupo
Heme (molécula do ferro) da hemoglobina.
- Bupivacaína a 0,5% com epinefrina 1:200.000
- Se houver histórico pregresso de uso de lidocaína ou mepivacaína sem complicação da doença, podem ser utilizadas
Paciente com doenças cardiovasculares
- Controlada: máximo de 2 tubetes contendo epinefrina 1:100.000 ou 4 tubetes quando 1:200.000
- Prilocaína a 3% associada com epinefrina 0,03 UI/ml (máximo 3 tubetes)
- Mepivacaína a 3% sem vasocontritor em procedimentos rápidos ou que não necessitem de controle de sangramento.
Toxicidade / Sobredosagem
• Vasoconstritor - injeção intravascular ou falta de controle da ansiedade do paciente
- Palpitação (taquicardia), sudorese, 	ansiedade, palidez, dificuldade 	respiratória, até desmaio.
Sinais 			Sintomas
Aumento da pressão arterial e Palpitação
Da frequência cardíaca
Cefaleia pulsátil
Arritmias cardíacas
Ansiedade
Hiperventilação
Palidez
Dificuldade respiratória
	Sinais
	Sintomas 
	Aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca
	
Palpitação
	Arritmias cardíacas
	Cefaleia pulsátil
	Hiperventilação
	Ansiedade
	
	Palidez
	
	Dificuldade respiratória
Reações Alérgicas
• Alergia: Hipersensibilidade as um agente, desencadeada por exposição prévia a esse agente e sensibilização do sistema imunológico.
• Respostas Alérgicas:
- Anafilática: mediada por IgE, aparece imediatamente após exposição ao alergênico e pode ser ameaçadora à vida.
- Citotóxica: mediada por IgG e IgM
- Imunocomplexa: mediada por IgG que forma complexos com o complemento (6 a 8 horas depois da exposição)
- Mediada por células após 48 horas de exposição (dermatite de contato)
Alternativas para casos de alergia
Reação alérgica
1. Alergia aos sulfitos (antioxidante) / Paciente com asma brônquica
2. Alergia aos parabenos (bacteriostático / ampolas de 20ml)
3. Alergia ao sal anestésico
Alternativa
1. Prilocaína a 3% com felipressina a 0,03 Ul/ml
2. Verificar informações técnicas nas bulas das soluções anestésicas
3. Amidas - procurar alternativascom alergologista. Ésteres - não utilizar benzocaína
Éster Amidas 
Cocaina Lidocaína
Procaína Prilocaína
Propoxicaina Mepivacaína
Tetracaina Bupivacaina
Benzocalna Articaína
Alergia ao sal anestésico
- Rara, porém relatada na literatura
- Comprovada alergia, deve-se evitar o uso do sal anestésico
- Em casos de urgência: anti-hiatamínico / prometazina (Fenergan solução injetável 50 mg/2 ml), por semelhança molecular, capaz de bloquear o impulso nervoso. 
Ex.: 1 ml em bloqueio mandibular e 	0,5 ml para bucal (Luer-Lok e agulha 	compatível - 30X 6).
- Inconveniente: Anestesia curta 15 	minutos por falta de vasoconstritor. 	Alta sonolência pelo anti-histamínico.
Urgência a reação alérgica
- Prurido, urticária, broncoespasmo e
angioedema (até uma hora após aplicação do anestésico) 
- Outros: dispnéia, hipotensão arterial ou sincope(perda da consciência)
Tratamento em casos de alergia
O tratamento varia de acordo com o quadro clínico e a gravidade das reações adversas. Diante de uma situação potencialmente fatal o tratamento deve ser agressivo, muito embora, na maioria dos casos, a terapeutica instituida seja de caráter sintomático. O diazepam, o fenobarbital e a fenitoína podem ser utilizados, se necessário, para o controle das convulsões. A dexametasona e útil para bloquear a via de resposta inflamatória através do ácido araquidonico. Na angloedema grave pode estar indicada a administração de oxigênio, intubação traqueal, epinefrina (solução milesimal 0,1 ml. 10 kg-1 por Via muscular na dose máxima de 0,5 ml), anti-histamínicos e hidrocortisona por via venosa. Na urticária grave, anti-histamínicos podem ser utilizados por via muscular ou epinefrina por via subcutânea. No broncoespasmo agudo grave estão recomendados oxigênio, ventilação artificial, B2-agonista (por via pulmonar), epinefrina, hidrocortisona e aminofilina por via venosa. Se ocorrer falência cardiocirculatória grave, infundir por via venosa, grandes volumes de cristalóides. O bicarbonato de sódio está indicado se ocorrer acidose metabólica
Cirurgia em Odontopediatria
Aula 27\10 
Cuidados Iniciais
- Imagenologia - radiografia 
- Indicações
- Antissepsia bucal (dispensável em crianças muito pequenas e imunocompetentes) - gosto ruim por isso não usa em criança
- Profilaxia prévia/Profilaxia antibiótica (quando indicada)
- Cuidados anestésicos e certificação de anestesia
*mais de 1\3 de raiz formada(estágio 7\8) do permanente pode indicar exodontia 
*antes do estágio 7 pode retardar a erupção 
*mobilidade - fisiológica ou patológica
 *escova de robson utiliza em areas lisas, e taça de borracha em áreas rugosas 
*paciente asa 3 e 4 precisa de profilaxia antibiotica
* rx carpal para ver a idade óssea - mão 
 Princípios básicos
- Posicionamento correto o paciente e do profissional;
- Via desimpedida de exérese
- Uso de instrumental apropriado
- Planejar o ato cirúrgico:
- Criança é colaboradora???
- Anestésico com vasoconstritor
- Boas radiografias e seleção de técnica cirúrgica
- Hemostasia local pós-operatória (tampão de gazes)
- Recomendações pós-operatórias
- Necessidade e oportunidade 
- Assepsia( impede a entrada de microrg.) e Antissepsia (elimina o microrg. do local) 
- Técnica cirurgica atraumática 
- Utilização de intrumentos adequados 
*paciente deitado ( posição de relaxamento) 
* em odontoped. Não faz retalho ou envelope e utiliza quase em todos os casos so o sindemótomo e espátula 7 
*sutura deve ser realizada com o fio seda ou reabsorvivel 
* técnica de chompret - juntar as bordas (prova) 
*frenectomia faz com a alavanca 
* fórceps: 1,2 dentes anteriores; 3 caninos; 4,5,6 molares 
1. Exodontia de dentes decíduos
INDICAÇÕES
1. Estágio final de rizólise fisiológica
2. Destruição coronária extensa
3. Reabsorção de furca
4. Lesão endodôntica sem regressão, em
progressão após TE ou rompendo a cripta do permanente
5. Alveólise
6. Retenção prolongada
7. Anquilose severa
8. Raízes fraturadas ou residuais
* lesões endodônticas em dentes decíduos ocorre em furca e ocorre reabsorção até atingir o germe do dente sucessor - exodontia
Instrumental
- Anestesia
- Sindesmátomo; - importante 
- Fórceps infantis;
- Alavancas (Seldin ou apicais);
- Instrumentos rotatórios (odontosecção)
- Para sutura, se necessário.
Técnica
1. Secagem da mucosa 
2. Anestesia tópica 
3. Anaestesia por vestibular
4. Sindesmotomia
5. Luxação (expansão de alvéolo)
6. Odontosecção (tronco-cônica diamantada)
7. Extração propriamente dita
8. Curetagem ?!?!
9. Sutura (fio de seda)
*curetagem quase nunca realiza pq pode lesar o dente sucessor somente a lavagem é suficiente 
*na luxação não pode fazer força para apical, nem rotacional 
* na odontopediatria descola com o sindesmótomo e faz movimentos curtos vestibular e lingual 
Cuidados durante a exodontia 
- Remoção do dente decíduo juntamente com o dente permanente 
*nesses casos devemos colocar o elemento dentario novamente no alvéolo e fazer o acompanhamento rigoroso da erupção
* pode dar anquilose 
2. Exodontia de dente anquilosado 
Caracteristicas clínicas 
- Ausência de mobilidade 
- Infraoclusão progressiva (abaixo da oclusão) 
- Som metálico agudo 
Caracteríscitcas radiográficas 
- Ausencia do espaço do LP 
Passos - Técnica
10. Secagem da mucosa 
11. Anestesia tópica 
12. Anaestesia por vestibular 
13. Descolamento - sindesmótomia 
14. Luxação
15. Osterotomia 
16. Odontosecção 
17. Exodontia 
18. Curetagem 
19. Sutura
3. Exodontia de dentes Supranumerários
Definição
- Formação de dentes a mais do que os encontrados na dentição normal (20 dentição decídua e 32 na dentição permanente)
Etiologia
1. Hereditariedade
2. Atavismo - um germe do mesmo dente 
3. Hiperatividade da lámina dentária
4. Trauma
5. Sindromes
Localização
1.90% na maxia
2. Sexo masculino
3. Dentição permanentes
* supranumerario na linha média - médio dente 
Características clínicas 
- Erupção por palatina, vestibular ou impactados 
- Abaulamento na mucosa se for dente anteriore
- Normalmete em posição ectópica 
Características Radiográficas 
- parte radiolucida parte radiopaca - Manchados 
- Normalmete superior ao dentes da oclusão
- Não tem LP maduro 
- Radiografia de Clark 
Consequências 
- Diastema 
- Má oclusão 
- Reabsorção radicular 
- Atraso na erupção 
- Impactação 
Sequencia técnica é semelhante a exodontia dos dentes decíduos no entanto pode ser necessário materiais para dentição permanente 
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