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Fotografia e Vídeo Digital

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Prévia do material em texto

FOTOGRAFIA E 
 VÍDEO DIGITAL 
INTRODUÇÃO 
 
Prezado aluno, 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de 
aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, 
interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida 
uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para 
todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em 
perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão 
respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é 
preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A 
vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos 
definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
Fotojornalismo: 
 
Técnicas e 
Linguagens 
 
 
 
 
 
Marcilene Forechi 
 
Tratamento de imagens 
 
 
Objetivos de aprendizagem 
 
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: 
 
◼ Discutir o uso de software de manipulação de imagem. 
 
◼ Descrever as diferentes formas de tratamento de imagens. 
 
◼ Relacionar as principais formas de fechamento e envio de arquivos. 
 
 
Introdução 
 
Atualmente, é impossível encontrar imagens fotográficas que não tenham 
passado por algum tipo de tratamento em um software de edição de 
imagem. Esses tratamentos vão desde aqueles mais simples, usando-se 
os recursos embutidos nas câmeras dos telefones celulares, até os que 
usam software como o Photoshop, um dos mais antigos e mais usados 
por profissionais da fotografia. Na cultura digital, as imagens são 
fundamentais, mas sua manipulação, muitas vezes, gera polêmicas e 
discussões éticas, principalmente quando as intervenções criam 
realidades muito distintas daquelas que constituem as imagens originais. 
Neste capítulo, você vai entender um pouco sobre o uso de 
software de manipulação de imagens, vai ser capaz de descrever 
as principais formas de tratamento de imagens e relacionar as 
principais formas de fechamento e envio de arquivos. 
 
 
O uso de software de manipulação de imagem 
 
Houve um tempo em que não era possível, pelo menos para fotógrafos ama-
dores, “arrumar” uma fotografia depois de feito o registro. Era o tempo das 
máquinas fotográficas analógicas e dos filmes com limite de exposição. 
Uma vez dado o click, era preciso revelar as imagens para saber se haviam 
ficado do jeito que tinham sido pensadas pelo fotógrafo. Pessoas com mais 
de 25 anos, provavelmente, têm uma foto de aniversário ou festinha na 
escola em que mal se consegue reconhecer os personagens na cena. 
2 Tratamento de imagens 
 
 
Eram comuns fotos tremidas, sem foco, borradas ou totalmente escuras — efeito 
comum quando o filme “queimava”. Havia muita ansiedade na hora de buscar as 
fotos reveladas nas empresas especializadas nesse trabalho. Atualmente, as câmeras 
digitais permitem que se faça muitas fotos e que elas sejam retocadas em modernos 
programas de tratamento. Como não há mais limites de exposições — o que ocorria 
com os filmes —, a foto é analisada na hora e, se não estiver do jeito como foi 
imaginada, basta fazer outra e quantas mais forem necessárias. 
 
As câmeras digitais mudaram a forma de se fazer registros fotográficos e a 
própria relação das pessoas com as imagens e a fotografia. Fotografar vai muito 
além de enquadrar e apertar um botão: há linguagem, conceitos e abordagens 
próprios envolvidos. Trata-se de um texto que, como qualquer outro, requer téc-
nica e olhar seletivo sobre a realidade. A fotografia cria a realidade e não apenas 
a representa. Roland Barthes, no livro A Câmara Clara (1980), fala sobre as três 
classificações às quais a fotografia é submetida: empírica, retórica ou estética. 
 
◼ Empírica: a fotografia é vista como amadora ou profissional. 
 
◼ Retórica: a fotografia se divide conforme o tipo de objeto a ser retratado 
 
— paisagens, pessoas, retratos, nus, artísticos. 
 
◼ Estética: a fotografia já se classifica como realista ou pictorialista. 
 
Barthes apresenta essas possibilidades não necessariamente para alinhar-se a 
elas, mas para questionar se, de fato, elas dizem o que é a fotografia. Para esse autor, 
qualquer que seja a classificação, a fotografia reproduz “ao infinito” o que só 
acontece uma vez. “Ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se 
existencialmente” (BARTHES, 1980, p. 13). A fotografia é inclassificável, continua 
o autor, pois não há como ver e capturar o momento que foi registrado. O que vemos 
sempre será o referente, e não o objeto que foi fotografado. Isso nos leva a pensar 
que vemos em uma fotografia o que o fotógrafo viu no momento do click. 
 
As reflexões de Barthes nesse livro, escrito muito antes da invasão do 
mundo pela cultura digital e suas máquinas fotográficas camufladas em 
aparelhos de telefone celular, são fundamentais para que consigamos 
compreender as mudanças por que passamos em nossa relação com a 
fotografia. O autor destaca três personagens (ou figuras) presentes na prática 
da fotografia: o operador (fotógrafo), o espectador (somos todos nós) e o 
fotografado (o simulacro, aquele a quem a fotografia se refere). 
Ao trazermos essa reflexão para os nossos dias, podemos tentar imaginar a 
seguinte cena: uma pessoa, munida de um smartphone com acesso à internet, faz 
uma selfie e posta, imediatamente, nas suas redes sociais digitais. Essa 
Tratamento de imagens 3 
 
 
pessoa é, ao mesmo tempo, fotógrafa, espectadora e simulacro. Além disso, 
ainda há, entre o momento do registro e a sua publicação, a possibilidade de 
transformações feitas com editores de imagens, disponíveis no mesmo 
dispositivo. Tudo em questão de poucos minutos. 
Na tese de doutorado A realidade transformada (2004), o pesquisador José 
Antônio Sanches Ramos faz uma distinção importante para pensarmos nas mudanças 
pelas quais as imagens fotográficas passam nos software de tratamento de imagens. 
Ramos distingue a captação de imagens no ambiente digital, que poderiam ser 
chamadas de imagens virtuais, e a captação de imagens no mundo “real”. Segundo o 
autor, a difusão, a acessibilidade e a facilidade da fotografia digital produzem efeitos 
na “[...] cultura contemporânea que ultrapassam a simples mudança de suporte 
técnico” (RAMOS, 2004, documento on-line). 
 
De uma perspectiva profissional, no entanto, é preciso mais do que apenas o 
desejo de corrigir alguma imperfeição ou eliminar um objeto inadequado na 
foto. Profissionais da fotografia têm à sua disposição ferramentas para fazer 
tratamento de suas imagens, mas isso não significa que eles possam (ou devam) 
usá-las indiscriminadamente. Há, inclusive uma discussão bastante atual que diz 
respeito a certos exageros no tratamento e na manipulação de imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
É muito comum usarmos as expressões edição, tratamento e manipulação de 
imagens como se significassem a mesma coisa. Mas cada um dos termos diz 
respeito a processos distintos, que compõem o fluxo de produção fotográfica, 
que é conhecido como pós-produção (LIMA, [201-?]). Vejamos a seguir: 
◼ Edição: é um processo de seleção das imagens, que pode também ser chamado de 
curadoria. Na fotografia analógica, esse processo era feito a partir dos negativos ou, no 
caso de haver mais recursos, da “revelação” em tamanho reduzido de todo o conteúdo 
do filme. Atualmente, a edição é feita a partir das imagens digitalizadas e de programas 
específicos para esse fim (veja um exemplo na Figura 1). 
 
◼ Tratamento: as imagens quepassaram pelo processo de edição, ou seja, que fo-
ram selecionadas, irão receber tratamento para ajuste de cores, de contrastes, de 
saturação e de nitidez. Nesse processo, é possível escolher os tons 
predominantes na imagem e melhorar o aspecto geral do trabalho final. 
◼ Manipulação: a manipulação das fotos é feita após o tratamento e diz 
respeito a modificações nas características da fotografia. É possível 
modificar a luz e as cores, inserir ou retirar elementos da cena e acrescentar 
efeitos. 
4 Tratamento de imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Foto tirada durante o Encontro do G20, em 2017, na Alemanha. (a) Na foto, o presidente 
dos Estados Unidos, Donald Trump, conversa com o president da Turquia, Erdogan, observados 
pela chanceler alemã Angela Merkel. A cadeira vazia deveria estar ocupada pela primeira-ministra 
do Reino Unido, Theresa May. A foto foi feita pela agência Associated Press. (b) Na imagem 
manipulada, o presidente da Russia, Vladimir Putin, foi colocado na cadeira vazia de Theresa May, 
em torno da qual Trump e Erdogan conversavam. 
 
Fonte: (a) Mccoy (2017, documento on-line); (b) Tait (2017, documento on-line). 
 
 
 
As diferentes formas de tratamento de imagens 
 
Atualmente, quando falamos em tratamento de imagens, imediatamente nos 
vêm à mente o uso de software ou de aplicativos. A prática tornou-se cor-
riqueira, pois qualquer um pode fazer alterações a partir de aplicativos já 
pré-instalados em seus smartphones ou a partir de software disponíveis no 
mercado, muitos deles gratuitos. É importante destacar, no entanto, que 
tratar imagens não é uma novidade que surgiu com a cultura digital. 
O processo, nas fotografias analógicas, era feito por meio de soluções 
químicas aplicadas diretamente nas imagens, de forma a melhorar seu 
aspecto. A digitalização e a popularização dos programas especializados 
ampliaram as possibilidades de aprimoramento das imagens. Há quem 
defenda que as escolhas feitas pelo profissional na fotografia com filme, 
como abertura do obturador, filtros, lentes e composição, já poderiam ser 
consideradas um tipo de tratamento. 
O mais famoso software de tratamento de imagem responde pelo nome de 
Photoshop. Por ter sido o primeiro a se popularizar, é comum ouvirmos que 
alguma imagem “passou pelo Photoshop” quando se percebe o quanto ela foi 
modificada. Mas, apesar de ser o mais popular, ele não é o único. Existem 
diversos programas, alguns deles gratuitos e de código aberto, como é o caso do 
GIMP. Seja qual for a escolha, esses programas são usados para arrumar 
imperfeições nas imagens capturadas com câmeras digitais. 
Tratamento de imagens 5 
 
 
Geralmente, quem usa manipuladores de imagens tem a intenção de 
arrumar quatro tipos de imperfeição, que estão relacionadas à composição, à 
intensi-dade das cores, à nitidez e à remoção de defeitos ou elementos 
indesejados da imagem. Há, também, a possibilidade de que sejam criadas 
novas cenas a partir da manipulação das imagens e da composição. 
 
◼ Melhorar a composição das imagens: composição é o arranjo dos 
elementos no quadro. É preciso treino por parte do fotógrafo para 
perceber a disposição dos elementos de forma a quebrar a monotonia 
da imagem. A composição garante um efeito emocional à imagem. 
 
◼ Aumentar a saturação para criar cores mais vibrantes e chamativas: 
esse recurso pode ser usado no momento da captura das imagens ou por 
meio de editores de imagem, como o Photoshop. No momento da 
captura, é possível usar a luz como um recurso. É importante observar 
que existe diferença entre saturação, que trabalha de modo generalizado 
as cores, e vibração, que trabalha parcialmente as cores das fotos. 
 
◼ Editar o matiz da imagem: esse recurso serve para corrigir a 
tonalidade principalmente quando a iluminação deixa a imagem 
amarelada ou azulada. É possível alterar a paleta de cores para obter 
efeitos artísticos ou corrigir imperfeições. 
 
◼ Corrigir a nitidez: nem sempre se consegue o foco necessário, e isso 
pode ser corrigido no editor de imagem. Também é possível desfocar 
elementos da cena para obter os efeitos desejados. 
 
Software de edição de imagem 
 
O Photoshop é o mais conhecido e o mais usado software de tratamento e 
manipulação de imagens. Um artigo no blog Rockcontent (COMO..., 2019) 
oferece um tutorial bastante explicativo sobre o uso das ferramentas, destacando 
que a ferramenta oferece possibilidades que vão muito além da simples edição e 
tratamento de fotos. Vejamos algumas dessas possibilidades. 
 
◼ Sobreposição em camadas: o Photoshop permite trabalhar com 
textos e imagens, com divisões por camadas. Os elementos estarão 
visíveis a partir do seu grau de relevância na foto. Assim, se você 
deseja que uma imagem seja mais destacada, ela deve estar à frente 
das demais. É um recurso importante quando se deseja adicionar 
texto ou algum elemento que não consta na imagem original. 
6 Tratamento de imagens 
 
 
◼ Adicionar textos: principalmente em peças publicitárias, os textos 
adquirem alta relevância. O Photoshop permite que você escolha 
fontes, tamanhos e cores do texto. A recomendação é que se crie uma 
camada para inserir o texto; assim, ele ficará separado do restante da 
imagem, podendo ser manipulado livremente. 
 
◼ Alterar o tamanho da imagem: o tamanho da imagem vai impactar 
o resultado do seu trabalho no Photoshop. Esse recurso permite que 
você faça adequações no tamanho da imagem de forma proporcional 
para que não haja distorções na imagem. 
 
◼ Borrar imagem: considerado uma funcionalidade fundamental para 
a manipulação de imagens. Você pode usar esse recurso para desfocar 
alguns pontos da imagem ou para suavizar bordas. Esse pode ser um 
recurso valioso quando se deseja preservar algum elemento na cena, 
principalmente em fotografias jornalísticas. 
◼ Clonar imagens: é muito comum que pequenas imperfeições na pele de 
uma pessoa sejam eliminadas com o Photoshop. Imagine uma noiva que 
aparece com uma espinha no dia do casamento: no tratamento das 
imagens, é possível sumir com essa imperfeição usando a ferramenta 
chamada Clone Stamp Tool, que permite copiar uma parte da imagem e 
que ela seja posicionada sobre a imperfeição. A ferramenta pode ser 
usada em outro tipo de imagem, quando se deseja remover algum 
elemento. Você já viu alguma foto de um céu bem azul, sem nuvem 
alguma? Pode ser que esse recurso tenha sido usado. 
 
◼ Seleção e recorte de imagem: recurso usado na manipulação de ima-
gens que permite recortar algum elemento e situá-lo em outra imagem 
ou em outro lugar, gerando uma nova composição (COMO..., 2019). 
 
 
 
 
 
 
 
Os formatos de arquivos para fechamento podem variar em função do software usado. 
Os mais comuns são: 
◼ Corel DRAW: formatos CDR, EPS e DPF. 
 
◼ Adobe Ilustrator: formatos AI, EPS e PDF. 
 
◼ Adobe Photoshop: PSD, PNG, JPEG, PSB e TIFF. 
 
◼ Adobe Indesign: INDD e PDF. 
Tratamento de imagens 7 
 
 
Formas de fechar e enviar arquivos 
 
Fazendo a edição, o tratamento e a manipulação das suas imagens, é hora de 
dar um destino a elas. Para a impressão gráfica, o fechamento de arquivos é 
uma das etapas fundamentais. Se não for feito de acordo com alguns 
critérios e condições, o resultado pode não ser o planejado. Então, chegada a 
hora de fechar, lembre-se de que os arquivos podem ser abertos ou fechados. 
 
◼ Arquivos abertos: são aqueles que permitem alterações na arte do 
pro-jeto. São arquivos desse tipo os documentos salvos em Adobe 
Illustrator (AI) e Adobe Photoshop (OS). 
 
◼ Arquivos fechados: são aqueles que devem ser enviados para a gráfica 
por serem resultado final do processo de arte. Esse tipo não permite 
modificações na arte e é ideal para materiais que serão impressos. 
 
Apesar da variedade de formatos para fechamento de arquivos, eles não ofe-
recem as mesmas possibilidades e alguns têm mais funcionalidades que outros. 
Confiraa lista a seguir, que apresenta os principais tipos de arquivos fechados. 
 
◼ JPEG (Joint Photografic Experts Group): apesar de possuir níveis de 
compactação para Web ou impressão, não é o mais recomendado, 
pois pode acarretar perda de informação e qualidade das imagens. 
Esse formato não suporta artes com fundos transparentes, mas tem 
suporte para os padrões de cor CMYK, RGB e Grayscale. 
 
◼ PNG (Portable Network Graphics): esse formato suporta artes com fundo 
transparente e proporciona compactação de alta qualidade sem perda de 
informação. Por ter sido desenvolvido para uso na internet, não suporta o 
padrão de cor CMYK, não sendo indicado para impressão. 
 
◼ EPS (Encapsulated Postcript): considerado um formato ideal para im-
pressão, tem perdido espaço para o PDF, que possui basicamente as 
mesmas características. 
 
◼ TIFF (Tagged Image File Format): formato indicado para armazena-
mento de imagens e fotos de alta qualidade. É muito indicado para 
im-pressão, pois não oferece o risco de perda de qualidade e de 
informação, é compatível com todos os sistemas de cores e permite a 
compactação com fundo transparente. 
8 Tratamento de imagens 
 
 
◼ Adobe PDF (Portable Document Format): preserva o layout, as 
fontes, as cores, os bitmaps e os gráficos com alta precisão, sendo o 
formato mais indicado para os processos de editoração e impressão. 
 
 
As gráficas possuem regras de pré-impressão que devem ser observadas 
para que haja o mínimo de mudanças possíveis no material enviado. Além 
da escolha dos formatos, alguns cuidados devem ser tomados na hora de 
fechar os arquivos, confira-os a seguir. 
 
◼ Padrão de cores: esse é um cuidado que, se não for observado, pode resultar 
em divergências entre as cores vistas no monitor do computador e as cores 
impressas. Existem dois padrões de cores que se prestam a aplicações 
diferentes. O padrão CMYK, baseado em pigmento, e o RGB, baseado em 
luz. O primeiro usa quatro pigmentos para formar sua paleta de cores: ciano, 
magenta, amarelo e preto. O segundo usa a luz para formar a paleta e é mais 
aplicado no ambiente virtual. É importante que se escolha o padrão de cores 
de acordo com o objetivo: impressão ou visualização digital. 
 
◼ Sangria e área de segurança: após a impressão do material, ele precisará 
ser cortado para ficar do tamanho planejado. Nesse processo, pode haver 
uma diferença de até 3 milímetros e, se isso não for pensado, você corre 
o risco de ter algum elemento gráfico sacrificado na hora do corte. 
Sangrar é uma expressão que significa fazer com que a arte a ser 
impressa ultrapasse os limites das dimensões do arquivo. A sangria — 3 
milímetros extras — deve ser aplicada no fechamento dos arquivos para 
que não se corra o risco de perder área da arte impressa. 
 
◼ Resolução: um dos pontos fundamentais para fechamento de arquivos que 
serão enviados para impressão é atentar para a resolução. É muito comum 
que se trabalhe com um determinado tamanho de imagem para o meio digital, 
que não irá garantir resolução na impressão. No meio virtual, o padrão 
adotado costuma ser 72 dpi (72 pixels por polegada). Em arquivos para 
impressão, no entanto, é preciso alcançar 330 ppi (pontos por polegada). 
 
◼ Fontes: ao fechar arquivos, deve-se ter um cuidado redobrado com as 
fontes usadas. A dica é sempre incorporar as fontes ao arquivo 
original, procedimento conhecido como transformar em curvas. 
Tratamento de imagens 9 
 
 
 
 
 
 
Apesar de o Photoshop ser o mais famoso software de edição de imagem, 
existem diversos outros programas que cumprem essa função, e alguns deles 
podem ser usados gratuitamente. No blog da empresa SpeedUuFlow, 
especializada em pós-tratamento de imagem para fotógrafos, há uma lista com 
24 software de edição de imagem. Acesse o link a seguir e conheça-a. 
 
https://qrgo.page.link/BjRhp 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARTHES, R. A câmera clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. 
 
COMO usar o Photoshop: passo a passo para desvendar essa ferramenta de edição de 
imagens. In: ROCK CONTENT. [S. l.: s. n.], 2019. Disponível em: https://rockcontent.com/ 
blog/como-usar-photoshop/. Acesso em: 27 out. 2019. 
 
LIMA, W. Edição de fotos avançada. São Paulo: Falando de foto, [201-?]. Disponível em: 
https://falandodefoto.com.br/. Acesso em: 27 out. 2019. 
 
MCCOY, A. W. Trump’s Foreign-Policy Meltdown. The Nation, jul. 2017. 
Disponível em: https://www.thenation.com/article/trumps-foreign-policy-
meltdown/. Acesso em: 27 out. 2019. 
 
RAMOS, J. A. S. A realidade transformada: a fotografia e a sua utilização. Tese (Doutorado) 
- Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2004. Disponível 
em: https:// core.ac.uk/download/pdf/12420999.pdf. Acesso em: 27 out. 2019. 
 
TAIT, A. How a badly faked photo of Vladimir Putin took over Twitter. 
NewStatesma-nAmerica, jul. 2017. Disponível em: 
https://www.newstatesman.com/science-tech/ social-media/2017/07/how-badly-
faked-photo-vladimir-putin-took-over-twitter. Acesso em: 27 out. 2019. 
 
Leitura recomendada 
 
OS 24 MELHORES editores de fotos profissional em 2019. In: SPEEDUPFLOW. [S. l.: s. 
n.], 2018. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/12420999.pdf. Acesso em: 
27 out. 2019.

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