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E book Unidade 4 - Anatomofisiologia Nepuga 2018

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Relação funcional do tegumento com os outros sistemas orgânicos
A organização da imagem corporal e suas relações com a estética
Relação das fases do sono com a estética
Fotossensibilidade e distúrbios fotoinduzidos
Envelhecimento cutâneo
Unidade 4
2018
Boa aula!!!
Prezados alunos,
Nesta unidade de Anatomofisiologia vocês recordarão algumas funções de 
sistemas orgânicos e sua relação com o tegumento, tecido alvo dos procedimentos 
estéticos. Verão também a organização da imagem corporal e suas relações com a 
estética e de que maneira o sono e o fotoenvelhecimento podem afetar o tegumento e 
a aparência das pessoas.
Depois desta unidade vocês receberão ainda um último e book complementar 
contendo algumas patologias do tegumento importantes e que são de interesse, pois 
muitas vezes são confundidas com disfunções estéticas e requerem que o profissional 
a distinga dessas últimas e a providencie encaminhamento ao clínico dermatologista, 
entretanto as mesmas não serão cobradas na avaliação.
RELAÇÃO FUNCIONAL DO TEGUMENTO COM OS OUTROS SISTEMASORGÂNICOS
Relações com o sistema endócrino
O sistema endócrino junto com o sistema nervoso representam sistemas de regulação dos processos homeostáticos. O
sistema endócrino é formado pelas glândulas endócrinas que secretam os hormônios, palavra de origem grega que significa
estimular. Os hormônios são substâncias químicas secretadas na corrente sanguínea e que atuam em sítios específicos
através da interação com receptores localizados nas células alvo.
A pele não apenas é alvo de ação hormonal, como também, produz hormônios. Para o profissional da área Estética é
imprescindível o conhecimento da fisiologia do sistema hormonal, para que possa, com segurança, orientar o seu
cliente/paciente afim de uma conduta correta frente à alterações hormonais que possam interferir nos tratamentos estéticos
principalmente nos que atuam sobre a gordura corporal, acne, manchas, flacidez e rejuvenescimento facial. As principais
glândulas endócrinas estão ilustradas na figura abaixo:
Figura 1: Principais Glândulas Endócrinas.
Fonte: Modificado de Ghiselle e Jardim, 2007.
Todos os processos fisiológicos (digestão, respiração, circulação e excreção) dependem do sistema que fabrica os 
hormônios. O sistema endócrino é um controlador químico das funções orgânicas, lançando na corrente sanguínea os 
hormônios que serão transportados aos locais de ação.
Os hormônios podem atingir as células dos órgãos-alvo de duas maneiras. Hormônios à base de aminoácidos ou 
proteicos agem sobre a superfície das células alvo através de receptores proteicos específicos da membrana celular. Já os 
hormônios esteroides por serem lipossolúveis atravessam a membrana plasmática das células e atuam em receptores 
localizados no interior da célula.
Quando os hormônios são secretados pelas células do sistema de sinalização endócrino e caem na corrente sanguínea 
suas atividades devem ser controladas. Esse controle é feito pelo mecanismo de feedback, que pode ser positivo ou 
negativo (mais comum). O feedback negativo limita os excessos de hormônio produzido, ocorre quando há diminuição do 
estímulo que irá informar a necessidade de liberação ou inibição de hormônios. Já o feedback positivo ocorre quando há 
amplificação do estímulo que irá informar a necessidade de liberação ou inibição de hormônios.
Abaixo são listados os hormônios sintetizados pelo tegumento e suas funções:
‒ Melatonina: antienvelhecimento; antirradicais livres; inibe a síntese de melanina.
‒ Testosterona: estimula a secreção das glândulas sebáceas; espessamento da camada córnea.
‒ Estrogênio: previne o declínio de fibras colágenas e elásticas; aumenta a retenção de água; aumento na concentração de
ácido hialurônico e mucopolissacarídeo; aumenta a vascularização.
‒ Cortisol: inibe a divisão dos queratinócitos e dos fibroblastos; reduz a síntese de
‒ colágeno, ácido hialurônico e GAGs (glicosaminoglicanos); diminui a matriz extracelular da pele.
‒ Tiroxina: regula a atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas
‒ GH: estimula a renovação celular.
‒ α – MSH: estimula a produção de melanina nos melanócitos.
Curiosidade clínica: Síntese de Leptina e Grelina
A leptina é um hormônio proteico pequeno produzido nos adipócitos da gordura amarela, com 167 resíduos de
aminoácidos e 16 kDa. As principais ações da leptina são: antiobesidade; reguladora do comportamento alimentar, ativadora
do sistema simpático; protogonadotrófica. Sua produção é decorrente de processos que ocorrem no SNC, mais notadamente,
no hipotálamo.
A Grelina é um hormônio peptídico descoberto há menos de 15 anos por cientistas japoneses. Composta por 28
aminoácidos é um hormônio gastrointestinal, produzido principalmente pelo estômago. Uma das funções da grelina é
estimular o apetite. Em casos de jejum prolongado e hipoglicemia a sua concentração no sangue aumenta. Já no período pós-
alimentação sua concentração diminui, o que leva a pensar que esse hormônio tem uma relação de curto prazo com o balanço
energético.
É fato cientificamente comprovado que a concentração de grelina no sangue tem relação com os nutrientes contidos nos
alimentos e não com a quantidade ingerida. Sua concentração é menor depois de refeições ricas em carboidratos (que
liberam mais insulina) e maior depois de refeições ricas em lipídios (que liberam pouca insulina).
Após a passagem dos alimentos do estômago para os intestinos há a liberação do hormônio PYY, um hormônio peptídico
intestinal que também age no cérebro, ativando o centro da saciedade, diminuindo a fome. Os carboidratos simples, como a
batata e os doces, são absorvidos antes que os intestinos liberem o hormônio PYY inibidor da fome. O excesso de
carboidratos se transforma em gordura para ser armazenada. As proteínas e as gorduras, principalmente das carnes, passam
mais rapidamente para os intestinos liberando logo o hormônio PYY e provocando mais rápida a sensação de saciedade.
Entre os hormônios que são produzidos em decorrência da atuação do eixo hipotálamo-hipofisário, o cortisol merece
destaque pelos efeitos produzidos no organismo. Na síntese do cortisol a glândula adrenal é estimulada pelo lóbulo anterior
da hipófise através do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). A produção do ACTH é modulada pelo hipotálamo, através da
secreção por parte deste do hormônio liberador de corticotrofina (CRH).
O cortisol serve para ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do
sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial. Seus níveis no sangue
variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável pela sensação de
prazer e de bem-estar. Assim, mesmo que o estresse não atinja diretamente a pele, esta apresenta reações pelo
reconhecimento do estresse que afeta outro setor do organismo. A primeira reação é o aumento da perspiração, isto é, da
eliminação imperceptível de suor.
Na ocorrência de um estresse mais intenso, a pessoa se dá conta de que está suando numa situação em que não deveria.
Outras reações de estresse na pele são a diminuição ou o aumento da circulação sanguínea (causando palidez ou rubor), o
aumento da secreção sebácea e a ereção dos pelos.
Todo estresse é acionado por um aumento da secreção dos hormônios adrenalina e cortisol, que preparam o organismo
para reagir numa situação de emergência ameaçadora da sobrevivência. Esses hormônios também levam a uma diminuição
da função do sistema imunitário, encarregado da defesa do corpo contra agentes estranhos. A pele contém elementos que a
caracterizam como órgão imunitário e, portanto, ela tem sua função diminuída em condições de aumento destes hormônios.
Isso facilita a instalação de doenças para as quais o indivíduo tenha propensão ou tendência genética.
O cortisol também é responsável pelo crescimento da barriga em alguns casos. Esteprocesso se dá em função da
consequência de um ataque de estresse. Normalmente, surgem desejos de consumo de alimentos doces e mais gordurosos, o
que influencia no processo de ganho de peso.
Relações da tireoide com o tegumento
A tireoide é uma glândula em formato de borboleta (com dois lobos), localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo 
da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem 
um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).
Ela tem ação sobre a função de órgãos importantes: coração, cérebro, fígado e rins e também, no crescimento e 
desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na 
concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir 
o equilíbrio e a harmonia do organismo.
Produz dois hormônios importantes: T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que
atuam em todos os sistemas do nosso organismo. Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar 
hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).
 Hipotireoidismo
O Hipotireoidismo é a condição em que a quantidade de hormônios produzidos pela tireoide, em nosso organismo, 
está abaixo do normal. É causado principalmente por uma inflamação da tireoide, chamada Tireoidite de Hashimoto. Esta 
doença autoimune faz com que o próprio corpo ataque a sua tireoide. É mais comum na mulher, após 60 anos, mas idoso 
em geral independente do gênero, são vulneráveis à diminuição da função tireoidiana. Alguns dos sinais ou sintomas 
comuns aos idosos, como cansaço, queda do cabelo, pele seca, constipação e perda da memória.
No hipotireoidismo as glândulas sudoríparas e as glândulas de óleo (sebáceas - que hidratam e lubrificam as 
camadas externas da pele) desaceleram a produção tornando a pele seca, com quebras e descamações. Em algumas
pessoas a pele fica verde amarelada com um rubor arroxeado por vasos sanguíneos, mais acentuado nas bochechas. O 
Hipotireoidismo também está relacionado a alguns casos de vitiligo, mas vale lembrar que o vitiligo também se desenvolve 
devido a outras causas diversas.
 Hipertireoidismo
O Hipertiroidismo significa um excesso de produção de hormônios tireoidianos. A causa mais comum de hipertiroidismo 
é quando toda a glândula encontra-se exageradamente ativa, produzindo uma excessiva quantidade de hormônio, condição 
denominada também de bócio difuso tóxico ou Doença de Graves.
O consumo excessivo de hormônio da tireoide também pode ocasionar sintomas de hipertiroidismo. Os sintomas mais 
comuns são nervosismo, irritabilidade, transpiração excessiva, pele fina, cabelos finos e dores musculares. Podem ocorrer 
tremores das mãos e aumento da frequência cardíaca. Geralmente ocorre perda de peso, apesar do aumento do apetite e nas 
mulheres pode ocorrer uma diminuição do fluxo menstrual com menstruações menos frequentes. Na doença de Graves, os 
olhos podem aparecer aumentados devido à retração da pálpebra superior.
No Hipertireoidismo as glândulas sudoríparas e as glândulas sebáceas produzem mais agentes hidratantes do que 
necessário o que torna a pele pegajosa, oleosa, e em alguns casos, manchas podem começar a surgir. Às vezes algumas 
destas manchas são frequentes e generalizadas na face ou em outras áreas do corpo.
Curiosidade clínica: Dieta e exercício-relações com os hormônios tireoidianos
Através dos hormônios da tireóide o organismo promove uma adequação entre ingesta e gasto calórico. Uma vez o
paciente estando em dieta hipocalórica, a perda de peso tende a ser significativa durante a primeira semana, decorrente da
grande diferença entre a ingesta e o gasto calórico. Entretanto, com o passar do tempo, os níveis de T3 e T4 se adequam a
nova situação, fazendo com que a perda de peso não seja assim tão grande quanto no início da dieta. Após certo período, o
gasto calórico se iguala à ingesta, e a perda de peso cessa.
Portanto, a melhor forma de emagrecimento efetivo é a associação de dieta com a realização de exercício físico, pois ele 
induz picos frequentes de hormônios tireoidianos, que mantêm a taxa metabólica basal alta, promovendo desequilíbrio entre 
ingesta e gasto calórico.
Relações das glândulas supra renais com o tegumento
As glândulas supra renais são vitais para o ser humano pois possuem funções muito importantes, como regular o
metabolismo do sódio, do potássio e da água, regular o metabolismo dos carboidratos e regular as reações do corpo humano
ao stress. Os hormônios produzidos pelas supra renais são: aldosterona, a adrenalina e a noradrenalina, aldosterona, cortisol.
Aldosterona: promove a retenção de sódio e sabemos que onde há sódio, estão associados íons e água. Portanto, a
aldosterona age profundamente no equilíbrio dos líquidos, afetando o volume intracelular e extracelular dos mesmos.
Figura 2: Glândula Supra renal.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/05/Gl%C3%A2ndula_supra-renal.png
Adrenalina e noradrenalina: são liberados em grandes quantidades depois de fortes reações emocionais como susto ou
medo. Em seguida, são transportados pelo sangue para todas as partes do corpo, onde provocam reações diversas,
principalmente constrição dos vasos, elevação da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos, etc.
O excesso de produção dos hormônios das supra renais podem provocar as
seguintes doenças: Síndrome de Cushing e o Feocromocitoma, entretanto só a primeira tem relação com alterações no
tegumento.
A Síndrome de Cushing caracteriza-se por deposição de gordura no abdómen, fraqueza muscular, estrias avermelhadas,
aumento de pelos, surgimento espontâneo de hematomas, aumento de gordura na face e no pescoço.
Existe também outra doença que se caracteriza pela falta dos hormônios das
supra renais, a Doença de Addison, que se caracteriza por fraqueza, perda de peso, dores abdominais discretas e
escurecimento de algumas áreas da pele e das mucosas.
Relações das gônadas com o tegumento
As gônadas são representadas pelos testículos nos homens e ovários nas mulheres. Os testículos produzem os
andrógenos, termo que engloba os hormônios sexuais masculinos, substâncias que induzem e mantêm as características
sexuais secundárias nos homens. Os principais deles são: a testosterona e a androsterona. Encontrados nos testículos e nas
glândulas suprarrenais, aonde são produzidos, circulam no sangue e são excretados na urina.
Tem a produção iniciada na puberdade e sua a função principal é tanto a estimulação das características sexuais
secundárias, como o desenvolvimento dos órgãos genitais, o amadurecimento do esperma, o crescimento dos pelos corporais
e as mudanças na laringe que tornam a voz mais grave. Durante o desenvolvimento masculino, intervêm no aumento da
massa muscular e de tecido ósseo.
A Testosterona, principal hormônio masculino ou androgênio, é produzido nos
testículos por influência do hormônio luteinizante segregado pela hipófise. Estimula a formação de espermatozoides e o
surgimento dos caracteres sexuais secundários masculinos depois da puberdade.
Os ovários produzem os estrógenos, grupo de hormônios esteroides envolvidos no desenvolvimento dos caracteres
sexuais secundários da mulher, na regulação do ciclo menstrual e da ovulação e na gravidez. Também recebe o nome de
estrógeno. Nas mulheres, além dos ovários são sintetizados, na placenta (durante a gestação) e na glândula suprarrenal. Na
puberdade, o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos deve-se, em parte, à ausência de testosterona,
mas também é causado pela produção de pequenas quantidades de estrógenos.
A testosterona atua sobre o tegumento estimulando a secreção das glândulas
sebáceas e o espessamento da camada córnea. Além disso, parte da testosterona é convertida em estradiol na pele e tem os
mesmos efeitos dos estrógenos, embora menos acentuados.Já os estrógenos previnem o declínio de fibras colágenas e
elásticas e aumenta a retenção de água, aumentando desta forma à barreira epidérmica; provocam aumento na concentração
de ácido hialurônico e ácido mucopolissacarídeo; aumentam a vascularização com consequente aumento da irrigação
superficial da pele e ainda inibem a perda transepitelial de água.
ARTIGOS PARA LEITURA COMPLEMENTAR (anexo)
-GHISELLI, Gislaine; JARDIM, Wilson F.. Interferentes endócrinos no ambiente. Quím. Nova, São Paulo
, v. 30, n. 3, p. 695-706, June 2007 .
-ROMERO, Carla Eduarda Machado; ZANESCO, Angelina. O papel dos hormônios leptina e grelina na 
gênese da obesidade. Rev. Nutr., Campinas, v. 19, n. 1, p. 85-91, Feb. 2006 .
-WAJCHENBERG, Bernardo Léo. Tecido adiposo como glândula endócrina. Arq Bras Endocrinol Metab, São 
Paulo, v. 44, n. 1, p. 13-20, Feb. 2000 .
-TACANI, Pascale Mutti et al . Efeito da massagem clássica estética em adiposidades localizadas: estudo 
piloto. Fisioter. Pesqui., São Paulo , v. 17, n. 4, p. 352-357, Dec. 2010 .
Curiosidade Clínica: Hormônios x Exercícios Físicos.
Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=c8FKqfMAFmU
http://www.youtube.com/watch?v=c8FKqfMAFmU
Relações do sistema vascular com o tegumento
A rede vascular cutânea localiza-se na derme. A epiderme recebe a nutrição através do processo difusional a partir do
interstício dermal. A vasculatura cutânea está associada a um grande número de anastomoses arteriovenosas (AAV), 
encontrada nas palmas das mãos, plantas dos pés e na face em especial, nas orelhas, nariz e lábios. O suprimento vascular 
da derme é composto de um plexo profundo conectado a um plexo superficial paralelo à superfície cutânea. Estes plexos 
estão ligados por vasos comunicantes dispostos perpendicularmente.
O plexo superficial encontra-se na região superficial da derme reticular e tem na sua composição arteríolas pequenas
das quais partem alças capilares que ascendem até o topo de cada papila dérmica e retornam como capilares venosos. Já o
profundo localiza-se na base da derme reticular e é composto por arteríolas e vênulas cujas paredes são mais espessas.
Como ilustrado na figura acima a dimensão do vaso sanguíneo está diretamente relacionada com sua profundidade nas
camadas da pele, ou seja, quanto mais profunda sua localização, maior será o seu diâmetro. Os capilares, vênulas pós-
capilares e arteríolas não musculares constituem os pequenos vasos. Possuem diâmetro inferior a 50μm e são
encontrados, sobretudo na derme papilar superficial. Os vasos de médio calibre contêm em sua parede camada muscular.
Localizam-se na derme reticular profunda e próximo da junção dermo-hipodérmica e apresentam diâmetro entre 50 e 150μm.
Esses vasos não possuem superfície de troca capilar e o seu arranjo possibilita grandes trocas de calor com o
ambiente. O fluxo sanguíneo na pele de um adulto normal de 70 kg, à 20ºC, é de 500 ml/min. Entre os extremos de frio e de
calor, o fluxo sanguíneo pode variar de 20 ml/min até 8 l/min, respectivamente. A capacidade de transferência de calor da pele
varia entre 0,02 e 30 kcl/min, dependendo da temperatura ambiental e corporal, da intensidade do fluxo sanguíneo cutâneo e
da produção de calor.
A resposta reflexa ao frio promove a redução do fluxo sanguíneo arteriolar e também vasoconstrição, com consequente
diminuição do fluxo venoso. Esta resposta é mediada predominantemente pelo sistema nervoso simpático noradrenérgico
vasoconstritor. Ocorre de forma generalizada, entretanto mais acentuada nos pés e mãos.
Figura 3: Rede vascular do tegumento.
Fonte: Modificado de Brandt et al, 2007.
Muitos procedimentos estéticos promovem vasodilatação como é o caso da Carboxiterapia cuja infiltração subcutânea 
do CO2 leva a vasodilatação local e queda da resistência vascular periférica, propiciando melhora da irrigação sanguínea. A 
Radiofrequência também é outro exemplo, aumento da circulação arterial, vasodilatação, melhorando assim a oxigenação e 
a acidez dos tecidos aumento da drenagem venosa, aumentando a reabsorção de catabólitos e diminuindo edemas nas 
áreas com processos inflamatórios aumento da permeabilidade da membrana celular, permitindo uma melhor transferência 
de metabólitos através desta estimulação do sistema imunológico e diminuição dos radicais livres.
Outros como a Criolipólise promovem uma vasoconstrição, diminui o metabolismo e a perda de calor. Depois de alguns 
minutos o resfriamento intenso estimula receptores térmicos e induz uma vasodilatação, que leva ao aumento do 
metabolismo e consumo das reservas energéticas a fim de manter a temperatura normal.
Constituição dosvasoslinfáticos no tegumento e o sistema de drenagem linfática periférica
O sistema linfático é uma via acessória de comunicação entre o sangue e os tecidos que tem como objetivo drenar, filtrar
e reconduzir o líquido intersticial de volta a circulação sanguínea. Possui um sistema de vasos semelhantes aos capilares e
veias, que desembocam no interior de grandes veias do sistema circulatório (veia subclávia esquerda e veia subclávia direita).
Os capilares linfáticos formam uma rede de vasos com paredes muito finas.
Estes vasos conduzem substâncias através de aberturas existentes nas células dos capilares linfáticos e que funcionam
como uma válvula de passagem única. Por elas corre o fluxo direto de entrada do líquido que fecham-se em seguida. O
excesso de fluído intersticial força a entrada nos capilares linfáticos através dessas aberturas e é chamado de linfa. O
sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma bomba central. A circulação da linfa é lenta e sob baixa pressão.
Depende dos movimentos dos músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele e da contração rítmica das paredes
dos vasos.
Os grandes vasos linfáticos são interrompidos periodicamente por estruturas chamadas nódulos/gânglios linfáticos ou
linfonodos, em forma de grão de feijão e com aproximadamente 2,5 cm de comprimento. A linfa é conduzida para estes
nódulos e encontram macrófagos e linfócitos células especializadas do sistema imune em combater corpos estranhos e
microorganismos nocivos.
Figura 4: Conexão sistema sanguíneo e linfático.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/44/Illu_lymph_capillary.jpg
Os movimentos corporais comprimem os vasos linfáticos e deslocam a linfa, tais como a drenagem linfática, uma
técnica de massagem que tem por objetivo estimular o sistema linfático a trabalhar de forma mais acelerada, movimentando
a linfa até os gânglios linfáticos. Entre os principais benefícios do método estão a redução da retenção de líquido, ativação da
circulação sanguínea, combate à celulite e até o relaxamento corporal. Vocês verão em maiores detalhes os procedimentos
citados durante as aulas da Pós Graduação.
DRENAGEM LINFÁTICA: Link indicado para acessar vídeo explicativo sobre o procedimento:
https://www.youtube.com/watch?v=FC_TdOOlDSc
Figura 5: Sistema linfático.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f4/Blausen_0623_LymphaticSystem_Female.png
Nos vasos linfáticos maiores a linfa acumula-se no duto linfático direito (para a linfa da parte direita superior do
corpo) e no duto torácico (para o resto do corpo). Estes dutos desembocam no sistema circulatório (na veia subclávia
esquerda e a direita). A linfa segue desta forma em direção ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina
e fezes.
https://www.youtube.com/watch?v=FC_TdOOlDSc
Participação do tegumento na regulação da pressão arterial sistémica – fluxo sanguíneo e resistência vascular periférica
A resistência vascular periférica é o impedimento ao fluxo de sangue pelo vaso, que podem estar mais ou menos
contraídos ou dilatados, à circulação do sangue.
A resistência vascular periférica total é cerca de 7 vezes maior que a resistência vascular pulmonar total.
Na microcirculação, existe um grande conjunto de forças que promovem a passagem de líquido da luzdo vaso para o
interstício, e do interstício de volta para a luz do vaso. A primeira é a pressão hidrostática, que é a pressão exercida pela
presença física do líquido, de sangue, e se encontra maior na luz do vaso. À medida que há extravasamento de líquido
(plasma) de dentro do vaso, as proteínas do sangue aumentam, proporcionalmente.
As proteínas exercem a pressão coloidosmótica, que é a força de atração de água exercida pelas proteínas. Na medida
em que o sangue chega à porção arteriolar do capilar, a pressão hidrostática do vaso é superior à pressão coloidosmótica, de
forma que contribui para o extravasamento de líquido para o interstício.
Do lado venoso do capilar, a pressão hidrostática diminui muito, pois boa parte do líquido já saiu, e a coloidosmótica
aumenta muito. Mesmo sem considerar outras forças, esse equilíbrio tende a fazer com que não ocorra acúmulo de líquido no
interstício. Um pequeno acúmulo, feito ao longo do tempo, é reabsorvido pelos vasos linfáticos.
Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado
edema. Isso ocorre na maioria das vezes no compartimento do líquido extracelular (LEC). A etiologia do edema pode envolver
vários fatores como alimentação pobre em proteínas, doenças hepáticas, trombose, falha do sistema linfático em retornar o
líquido intersticial para o sangue (neoplasias, cirurgias), entre outras.
Figura 6: Edema.
Fonte: Modificado de: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9b/Edema_Hands_01.jpg
Relação do sistema digestório com o tegumento
O sistema digestório compreende o trato gastrointestinal (cavidade bucal, faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso, reto-ânus) e órgãos anexos (glândulas salivares: parótidas, submandibulares e sublinguais;
fígado, vesícula biliar e pâncreas).
As funções do sistema digestório compreendem: captação, quebra, amolecimento, agregação e condução do alimento;
modificações físicas e químicas do mesmo; absorção e armazenamento de nutrientes e eliminação de resíduos (fezes).
Todas estas funções são realizadas através de processos mecânicos e químicos.
Ao entrar pela boca, o alimento é deglutido, ou seja, conduzido do da boca até o estômago passando pela faringe ao
esôfago. Após inicia o processo de ingestão, onde ocorre a introdução do alimento no estômago.
Figura 7: Sistema Digestório.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f8/Digestive_system_diagram_pt.svg/591px-
Digestive_system_diagram_pt.svg.png
A digestão se inicia com o desdobramento do alimento em moléculas mais simples para a absorção. Nesta etapa há 
secreção do suco gástrico que contém enzimas digestórias como a pepsina e o ácido clorídrico e também há absorção de 
água, álcool e substâncias dissolvidas. No intestino delgado ocorre a absorção dos nutrientes. Nele desembocam o ducto 
colédoco que conduz a bile e o ducto pancreático (suco pancreático).
No intestino grosso ocorre a absorção de água e vitaminas, secreção de muco e a eliminação das substâncias não
digeridas e/ou não absorvidas do trato gastrointestinal que formarão o bolo fecal e serão eliminadas pela defecação.
Como vimos, o intestino é um dos nossos principais órgãos de liberação de toxinas através das fezes, se ele não está
funcionando corretamente as toxinas se acumulam. Quando a flora intestinal está desbalanceada a digestão também é ruim
porque deixamos de absorver uma série de nutrientes vindos da alimentação. Assim ficamos com carências nutricionais que
se refletem em celulite, queda e enfraquecimento de cabelos; esses ficam fracos e opacos, as unhas ficam quebradiças, a
pele fica flácida.
Relações com o sistema neural
A pele é o maior órgão humano e está em constante renovação. Protege nosso corpo contra desidratação, lesões e
infecções. Durante o desenvolvimento embrionário, três estruturas embrionárias são responsáveis pela formação das
camadas da pele. A Somatopleura que formará os folhetos da epiderme e mesoderme; a Ectoderme que dará origem a
epiderme e os anexos epidérmicos e o Mesoderma que formará a derme, a hipoderme e os músculos estriados. A figura
abaixo ilustra essas estruturas.
Os somitos são estruturas epiteliais transitórias que se formam nas primeiras etapas do desenvolvimento embrionário
dos vertebrados. A sua formação cuidadosamente controlada no espaço e no tempo é fundamental para a correta formação
da coluna vertebral, dos músculos esqueléticos do corpo e da organização segmentar do sistema nervoso periférico.
Constituem-se de corpos cubóides pela divisão do mesoderma paraxial que foi formada pela transição epitélio mesênquima
realizada pelo epiblasto (posterior ectoderme).
Eles estão organizados em pares e localizados em cada lado do tubo neural em desenvolvimento. Formam elevações que
se destacam na superfície do embrião. Os primeiros somitos aparecem na futura região occipital do embrião.
Figura 8: Fases e estruturas da embriogênese humana.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/06/HumanEmbryogenesis.svg/2000px-
HumanEmbryogenesis.svg.png
A divisão e a migração de somito e das estruturas dele derivadas, que acontecem depois, determinam, em grande parte, o
padrão da inervação do adulto. Cada somito forma um esclerótomo, um miótomo e um dermátomo. O primeiro forma os
elementos do esqueleto axial. O miótomo forma o músculo estriado e o dermátomo contribui para o tecido conjuntivo
subcutâneo. No adulto, o padrão da inervação reflete esta organização segmentar. Cada segmento cutâneo é um dermátomo.
O dermátomo é um território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal, recebendo o nome da raiz que o inerva,
por exemplo, o dermátomo de C5. Existe também uma superposição com cada nervo fornecendo parte da inervação para cada
um dos dermátomos imediatamente adjacentes. Miótomo ou campo radicular motor é o conjunto de músculos inervados por
uma única raiz ventral.
Figura 9: Os somitos embrionários.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f9/Gray20nl_somite_highlight.png
Para os tratamentos estéticos é de grande importância o conhecimento do sistema neural e especificamente do papel dos
dermátomos que estão ligados a chamada “dor referida” , que ocorre quando fibras nervosas de regiões de densa inervação
como a pele e fibras nervosas das regiões menos densamente inervadas convergem nos mesmos níveis do cordão espinhal.
Ela da origem a uma sensação que se projeta em lugar distante da origem da dor ou ponto estimulado.
O sistema nervoso, junto com o sistema hormonal, representam sistemas de regulação dos processos homeostáticos. O
sistema nervoso está adaptado para gerar respostas rápidas, de curta latência e que, em geral, não duram mais do que o
tempo de estimulação. Na pele estão localizados os receptores que colocam o organismo em contato com o ambiente e
informam o sistema nervoso sobre a necessidade de gerar respostas adaptativas. Nos procedimentos estéticos estes
receptores são estimulados e produzem respostas de acordo com a função de cada um.
Figura 10: Os dermátomos.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/20/Dermatoms_(re-
labeled).svg/2000px-Dermatoms_(re-labeled).svg.png
• Disco de Merkel – tato no pelo;
• Corpúsculos de Krause – frio;
• Corpúsculos de Meissner – tato fino;
• Terminações nervosas livres – dor;
• Corpúsculos de Pacini – pressão;
• Corpúsculos de Ruffini – calor.
Figura 11: Receptores sensoriais.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-6I7p2OrpboA/UG0AKwPU8SI/AAAAAAAAD Q4/iRCgOrrItYc/s1600/tegumento.png
Disco de
Merkel
Corpúsculos de
Pacini
Terminações 
nervosas livres
Corpúsculos de 
Meissner Corpúsculos 
de Krause
Corpúsculos
de Ruffini
http://2.bp.blogspot.com/-6I7p2OrpboA/UG0AKwPU8SI/AAAAAAAAD%20Q4/iRCgOrrItYc/s1600/tegumento.png
ORGANIZAÇÃO DA “IMAGEM CORPORAL” E SUAS RELAÇÕES COM A ESTÉTICA - A SÍNDROME DO DIMORFISMOCORPORAL
A imagem corporal “se constitui pela figuração do corpovivo em nossa mente, ou a maneira pela qual nosso corpo se
apresenta a nós mesmos”. Essa figuração se forma a partir das sensações e impressões que podem transformá-lo a todo
instante. São impressões térmicas, táteis, proprioceptivas e viscerais associadas ao aspecto afetivo e relacional, animado por
sentimentos, tendências, motivações, valores e pensamentos.
A imagem corporal é um conceito plástico, construído a partir das infinitas experiências sensoriais, emocionais e psíquicas,
que são constantemente integradas no SNC.
Muitas vezes a depreciação da própria imagem corporal pode estar relacionada aos ideais de magreza, beleza e perfeição
veiculados pela mídia. É grande o número de pessoas insatisfeitas com a imagem do corpo não é pequeno, dentro destes
aproximadamente 50% é composto por adolescentes.
A importante novidade nesse campo, é que a interocepção, também, contribui para a construção da imagem corporal.
Alterações nesse sentido parecem estar relacionadas ao desenvolvimento de anorexia, bulimia e Transtorno dismórfico
corporal (TDC). A integração das informações exteroceptivas e interoceptivas, na ínsula cerebral, constitui a imagem corporal;
portanto, parecemos o que pensamos ser e não o que, de fato somos.
Quando uma mulher sadia olha para uma foto de si mesma, há maior fluxo sanguíneo na ínsula, uma das áreas do cérebro
responsável pela consciência interna. Nas mulheres com anorexia, essa estrutura cerebral não responde diante desse mesmo
estímulo, o que indica dificuldade para relacionar dados externos sobre a própria aparência ao conhecimento interno do
corpo.
ARTIGO PARA LEITURA COMPLEMENTAR (anexo)
CONRADO, Luciana Archetti. Transtorno dismórfico corporal em dermatologia: diagnóstico,
epidemiologia e aspectos clínicos. An. Bras. Dermatol. Rio de Janeiro , v. 84, n. 6, p. 569-
581, dez. 2009.
O CICLO SONO-VIGÍLIA E RELAÇÃO DAS FASES DO SONO COM A ESTÉTICA
O sono de ondas lentas (SOL) eleva os níveis de hormônio GH (Growth Hormone) ou hormônio do crescimento, que é
liberado cerca de uma hora após uma pessoa dormir. A quantidade liberada é suficiente para a pele reparar os danos
ambientais e produzir pilhas novas da renovação da pele, dos ossos, articulações, músculos, evitando a flacidez muscular.
O sono é dividido em duas categorias: sono REM (Rapid Eye Movements) e sono não REM (Non-Rapid Eye Movements) e
este é classificado em interocepção 4 fases. Durante o período de sono, normalmente ocorrem de 4 a 6 ciclos bifásicos com
duração de 90 a 100 minutos cada, sendo cada um dos ciclos composto pelas fases de NREM, com duração de 45 a 85
minutos, e pela fase de sono REM, que dura de 5 a 45 minutos. São três os parâmetros fisiológicos básicos utilizados para
definir os estágios do sono: o eletroencefalograma (EEG), o eletrocoagulograma (EOG) e o eletromiograma (EMG).
 Vigília ou estágio 0: O registro eletrencefalográfico se caracteriza por ondas rápidas, de baixa amplitude que indicam alto
grau de atividade dos neurônios corticais. Também fazem parte desse estágio, movimentos oculares aleatórios e um
acentuado tônus muscular. Após 5 a 15 minutos no leito, o indivíduo alcança o primeiro estágio do sono. O período de
tempo entre o ato de deitar-se e o de adormecer denomina-se latência de sono.
 Estágio 1: É a transição entre o estado de vigília e o sono, quando a melatonina é liberada, induzindo-o. Corresponde a 2-5%
do tempo total deste. O traçado do eletromiograma apresenta redução do tônus muscular.
 Estágio 2: Corresponde a 45-55% do sono total de sono. Ocorre a sincronização da atividade elétrica cerebral, que reflete a
redução do grau de atividade dos neurônios corticais. Com isto, diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve)
relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal.
 Estágio 3: Comumente observa-se combinado ao estágio 4. Os movimentos oculares são raros e o tônus muscular diminui
progressivamente. Corresponde a 3- 8% do sono total.
 Estágio 4: Corresponde a 10-15% do sono total. As ondas delta correspondem a mais de 50% da época, podendo até
domina-la completamente. Ocorre pico de liberação do GH (hormônio do crescimento) e da leptina; o cortisol começa (sono
profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã.
 Sono REM: O EEG apresenta ondas de baixa amplitude e frequência mista que se assemelham às encontradas no estágio 1,
além de ondas em dente de serra. O indivíduo apresenta máxima hipotonia da musculatura esquelética, exceto pelas
oscilações da posição dos olhos, dos membros, dos lábios, da língua, da cabeça e dos músculos timpânicos. É neste
período que ocorre a maioria dos sonhos e corresponde a 20-25% do sono total.
A liberação do hormônio do hormônio GH reduz com a idade. Em contrapartida à falta de sono faz o corpo acumular e
liberar o hormônio chamado Cortisol responsável pelo estresse e irritação. E com a falta do hormônio GH em longo prazo
causa o envelhecimento precoce, a pele fica mais suscetível a linhas prematuras de expressão e rugas, também a pessoa fica
mais propensa a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes. Surge então uma cútis sem brilho, círculos escuros e
inchados debaixo dos olhos, esgotamento físico, cansaço. Em se tratando de estética, o melhor horário do sono é das 22 h às
2 h, pois é o período que ocorre a ativação rejuvenescedora dos tecidos.
Curiosidade Clínica: Privação do Sono engorda?
A privação de sono aumenta a produção do hormônio grelina, substância que tem o efeito oposto da leptina, ou seja,
aumenta o apetite, principalmente por carboidratos. Mais fome e menos saciedade é igual a quilos extras. Outra consequência
é que o diabetes pode evoluir.
Figura 12: Efeitos da privação do sono.
Fonte: Crispim et al, 2007.
 A melatonina e a pele
A Melatonina é um hormônio produzido pelas glândulas pineal. Está relacionada
com a regulação do sono. É produzido a partir do instante em que fechamos os olhos. Sua formação é bloqueada na presença
de luz, sendo determinada por estruturas fotossensíveis, principalmente à noite. Apresenta o seu pico máximo de produção
aos 3 anos de idade, e declina entre os 60 e 70 anos.
Sua percursora é a serotonina, um importante neurotransmissor produzido a partir do aminoácido triptofano proveniente da
alimentação. Assim, a sequência seria o Triptofano se transformar em Serotonina, e esta em Melatonina. É por isso que a
concentração de Serotonina fica aumentada na glândula pineal durante o dia, enquanto há luz, inversamente ao que ocorre
com a Melatonina.
ARTIGO PARA LEITURA COMPLEMENTAR (anexo)
CRISPIM, Cibele Aparecida et al . Relação entre sono e obesidade: uma revisão da literatura. Arq 
Bras Endocrinol Metab, São Paulo , v. 51, n. 7, p. 1041-1049, Oct. 2007.
Quando a luz incide na retina o nervo óptico e as demais conexões neuronais levam até a glândula pineal essas
informações inibindo a produção da Melatonina. O pico de produção da Melatonina ocorre à noite, entre 2:00 e 3:00 horas da
manhã.
Durante o sono normal a energia e do equilíbrio orgânico se restabelecem e além da adequada produção de Melatonina
outros fenômenos concomitantes ocorrem como a diminuição significativa da produção de cortisol e de adrenalina; a
restauração das moléculas de DNA lesadas e o bloqueio dos canais de cálcio.
A redução de Melatonina pode ser decorrente de vários fatores, como a carência de nutrição; a associação de substâncias
químicas e remédios; o estresse e o processo de envelhecimento. Em momentos de stresse fabricamos mais cortisol e
adrenalina e estes levam à produção de moléculas de Radicais Livres, que são nocivos as células. Além disso, a adrenalina e
o cortisol levam o organismo a sintetizar uma enzima conhecida como Triptofano pirolase, que tem o poder de eliminar o
Triptofano, impedindo portanto a produção da Melatonina e da Serotonina, o que pode desencadear igualmente um processo
de desgaste emocional.
FOTOSSENSIBILIDADE E DISTÚRBIOSFOTOINDUZIDOS
A exposição solar intensificao envelhecimento da pele chamado de fotoenvelhecimento, devido às radiações UVs,
principalmente a UVA. Trata-se de um processo cumulativo que depende do grau de exposição solar e da pigmentação
cutânea.
ARTIGO PARA LEITURA COMPLEMENTAR (anexo)
La melatonina como hormona reguladora del sueño. Rev Panam Salud Publica, Washington , v. 1, n. 
3, p. 241, mar. 1997 .
A pele envelhecida pelo sol apresenta-se amarelada, com pigmentação irregular, enrugada, atrófica, com telangiectasias
e lesões pré-malignas.
As alterações histológicas provocadas pelo fotoenvelhecimento são inúmeras. Na epiderme, ocorrem adelgaçamento da
camada espinhosa e o achatamento da junção dermoepidérmica. Isto leva ao aparecimento de nevos e efélides.
Os queratinócitos envelhecidos, por sua vez, tornam-se resistentes a apoptose,
ficando suscetíveis às mutações do DNA, processo implicado na carcinogênese. O número de melanócitos também se reduz,
alterando-se a densidade melanocítica. Isso favorece o surgimento de efélides, hipomelanose gotada, lentigos e nevos. As
células de Langherans também decrescem em número com a idade, resultando em perda da capacidade antigênica.
Os nevos mais comumente conhecidos por pinta ou mancha, são caracterizados por um distúrbio de pigmentação,
podendo se apresentar com uma tonalidade mais escura (nevo melanocítico), cor da pele (nevo nevocelular) ou
hipopigmentadas (nevo halo, nevo anêmico e nevo acrômico). Podem ser planas ou elevadas. Normalmente não é necessária
a realização de nenhum tratamento, exceto em casos em que ocorre malignização (melanoma maligno).
Figura 13: Nevos.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2c/Spitz_nevus.jpg
ARTIGO PARA LEITURA COMPLEMENTAR (anexo)
MONTAGNER, Suelen; COSTA, Adilson. Bases biomoleculares do fotoenvelhecimento. An. 
Bras. Dermatol. Rio de Janeiro , v. 84, n. 3, p. 263-269, July 2009.
As efélides ou sardas são manchas causadas pelo aumento da melanina na pele. Como podem ser tratadas por
procedimentos estéticos, serão abordadas no módulo de avaliação estética.
A hipomelanose gutata idiopática é também chamada de sardas brancas, é
adquirida, afeta principalmente negros, sem predominância de sexo. Caracteriza-se por manchas bem circunscritas,
porcelânicas, arredondadas ou estreladas, medindo 1 mm de diâmetro, 5 mm ou 2 cm. Aumentam em número e tamanho com
a idade e surgem mais comumente em áreas expostas das extremidades. São assintomáticas e irreversíveis.
O Lentigo solar são manchas senis acastanhadas, que usualmente ocorrem no dorso das mãos, pescoço e face de pessoas
de mais de 40 anos de idade. São decorrentes da exposição acumulada da pele ao sol durante muitos anos. É fácil notar que a
pele das coxas não é manchada e possui aspecto mais jovem.
Figura 15: Lentigo solar.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/Lentigo_s%C3%A9nile.jpg
Figura 14: Hipomelanose gutada.
Fonte: Bolognia, Jorizzo e Schaffer, 2015.
Figura 16: Espectro Eletromagnético.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d9/Espectro_Eletromagn%C3%A9tico.png
 Radiação Ultra Violeta A - UVA
Maior parte do espectro ultravioleta que chega à superfície terrestre é da radiação UVA, comprimento de onda entre 315 
a 400 nm, possui intensidade constante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma durante o 
inverno ou o verão. Sua intensidade também não varia muito ao longo do dia, sendo pouco maior entre 10 e 16 horas que 
nos outros horários.
A radiação UVA penetra profundamente na pele, sendo a principal responsável pelo
fotoenvelhecimento. Tem importante participação nas fotoalergias e também predispõe a pele ao surgimento do câncer.
Também está presente nas câmaras de bronzeamento artificial, em doses mais altas do que na radiação proveniente do sol.
 Radiação Ultravioleta B - UVB
Cerca de 90% da radiação UVB (comprimento de onda entre 280 e 315 nm) não
chega à superfície da Terra porque é absorvida pela camada de ozônio da atmosfera. A sua incidência aumenta muito
durante o verão, especialmente nos horários entre 10 e 16 horas quando a intensidade dos raios atinge seu máximo. Os
raios UVB penetram superficialmente na pele e causam as queimaduras solares. É a principal responsável pelas alterações
celulares que predispõem ao câncer da pele.
Danos causados pela radiação Ultra Violeta
Quando expostos a radiações UV-A/UV-B, os produtos do tipo 6,4-PP são prontamente convertidos nos isômeros “Dewar”
que são moderadamente fotoativáveis e podem ser revertidos a 6,4-PP sob radiação de ondas curtas. Falha no reparo desse
processo propicia mutações nas células epidérmicas, gerando o desenvolvimento de células cancerosas.
Curiosidade Clínica: Danos causados pelo Tabagismo
Estudos apontam que cada dez anos de uso de cigarros correspondem a dois anos e meio a mais de envelhecimento.
Então, após 30 anos fumando, o indivíduo pode parecer em torno de oito anos mais velho, quando comparado a pessoas que
nunca fumaram.
A nicotina dos cigarros estreita os vasos sanguíneos na camada superior da pele, reduzindo o seu aporte de nutrientes e 
oxigênio. Isso explica o aspecto amarelado da pele dos fumantes. Além disso, fumar destrói o colágeno, responsável, 
juntamente com a elastina, por manter a pele elástica e forte. As substâncias contidas na fumaça produzem grandes 
quantidades de radicais livres nos tecidos que contribuem para o processo de envelhecimento.
ARTIGO PARA LEITURA COMPLEMENTAR (anexo)
SCHALKA, Sergio; REIS, Vitor Manoel Silva dos. Fator de proteção solar: significado e 
controvérsias. An. Bras. Dermatol. Rio de Janeiro, v. 86, n. 3, p. 507-515, June 2011.
ARTIGO PARA LEITURA COMPLEMENTAR (anexo)
SUEHARA, Letícia Yumi; SIMONE, Karine; MAIA, Marcus. Avaliação do envelhecimento facial 
relacionado ao tabagismo. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro , v. 81, n. 1, p. 34-39, fev. 2006 .
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
O envelhecimento é caracterizado pelo desgaste do organismo com consequente alterações no seu funcionamento. O
envelhecimento cutâneo pode ser dividido em envelhecimento intrínseco e fotoenvelhecimento (extrínseco).
O envelhecimento intrínseco representa aquele comum a todos os órgãos. É mais suave, lento e gradual, causando danos
estéticos muito pequenos. Incluem ressecamento, rugas, flacidez, pigmentação e lesões proliferativas. A pele não exposta ao
sol apresenta ao longo dos anos afilamento da epiderme, perda de espessura dérmica, alterações dos anexos cutâneos e
alterações funcionais, como a diminuição da taxa de renovação epidérmica. A perda da gordura subcutânea e sua
redistribuição é um dos principais componentes da desarmonia estética facial.
O envelhecimento extrínseco é mais intenso e evidente; é o que ocorre devido aos danos causados pela radiação
ultravioleta (UV). Ele é mais danoso à superfície da pele, sendo responsável por modificações como rugas, espessamento,
manchas e o próprio câncer de pele.
Os Aspectos histológicos da pele humana envelhecida revelam modificações significativas nas camadas da pele. Na
epiderme ocorre: achatamento da junção dermoepidérmica; espessamento; modificações nas dimensões e formatos
celulares; diminuição dos melanócitos e das células de Langerhans. Na derme a atrofia (perda de volume da derme);
alteração da estrutura do tecido conjuntivo; diminuição dos fibroblastos e dos vasos sanguíneos.
A Flacidez é atrofia da pele e/ou músculo, será tratada com detalhes no módulo de Semiologia.
Danos causados pela ação dos radicais Livres
O envelhecimento da pele, assim como de todo o organismo, também é fruto de alterações biomoleculares provocadas
principalmente pela liberação de radicais livres. O dano às fibras colágenas está intimamente envolvido nesse contexto.
Com a idade, ocorre desorganização no metabolismo do colágeno, reduzindo, assim, sua produção e aumentando sua
degradação.
Os radicais livres são moléculas com elétrons altamente instáveis e reativos. Podem combinar com outras moléculasdo
corpo e, com isso, serem destruídos rapidamente, caso sua quantidade seja pequena. No caso de uma grande quantidade
liberada pelo organismo em diferentes situações podem ocorrer danos significativos como o envelhecimento precoce. Isto
pode ocorrer em situações como: excesso de exercícios físicos de grande intensidade e duração, exposição ao sol em
demasiado, fumar ou ingerir alimentos com muita fritura e refinados.
O termo radical livre faz referência a átomos ou moléculas altamente reativos, como o O −, o NO− e o OH−, que contêm
número ímpar de elétrons em sua última2
camada eletrônica. O não emparelhamento de elétrons da última camada faz com que
essas espécies químicas tenham grande instabilidade eletrônica e assim mesmo tendo meia vida muito curta, apresentam
grande capacidade reativa para captar um elétron para sua estabilização.
O radical hidroxil é considerado o mais reativo dentre eles, sendo capaz de reagir
com diferentes moléculas e de produzir lesões próximas ao local onde é gerado. O ataque de OH‒a proteínas pode produzir
oxidação de aminoácidos e até mesmo reações cruzadas entre proteínas diferentes, resultando em fragmentação da cadeia
polipeptídica. A geração de OH‒ perto do DNA pode ter como consequência a quebra da dupla fita e a perda de bases
nitrogenadas.
O óxido nítrico é um radical livre gerado normalmente pelo organismo, por meio do
metabolismo do aminoácido arginina. Em níveis fisiológicos, o NO− é um agente vasodilatador e importante neurotransmissor.
Quando em excesso, pode estar envolvido na produção de lesões oxidativas em proteínas.
O NO− também está relacionado aos mecanismos de defesa celular, pois é produzido por macrófagos no ataque a 
patógenos. Porém, a reação com a enzima citocromo oxidase interrompe a cadeia respiratória, principal via de obtenção 
de energia dos organismos aeróbicos.
O radical superóxido é gerado durante o metabolismo celular, em reações que ocorrem no interior das mitocôndrias 
durante a cadeia respiratória, ou produzida por células fagocitárias como função de defesa contra microrganismos.
Um estado fisiológico de produção excessiva de O2– pode levar a aumento da pressão arterial e a aterosclerose. 
Grande parte do O2‒ formado no organismo é degradado pela enzima superóxido dismutase em oxigênio e peróxido de 
hidrogênio.
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