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modelos de análise da polidez lingüística propostos por Brown e Levinson (1987) e Leech (1983; 2005). Os resultados demonstram que, apesar do anonimato, os participantes da sala de bate-papo constroem e preservam as identidades construídas na sala, e nela estabelecem vínculos interacionais, demonstrando uma intimidade, marcada por meio: a) do tom descontraído das conversas; b) do uso de marcadores de identidade e grupo; c) da manifestação de simpatia e afeto; e d) da preocupação em reduzir o peso e associação com um ato ameaçador de face (FTA)A partir destes resultados, podemos concluir que o envolvimento, a intimidade e o conhecimento entre um participante e outro, dentro e fora do ambiente virtual, são fatores que interferem na escolha das estratégias e regras pragmáticas de polidez linguística. Justificativa Os estudos sobre a polidez linguística buscam investigar o comportamento verbal adotado pelos indivíduos com a finalidade de evitar ou reduzir possíveis conflitos em suas interações. Considerando que a maioria das pesquisas sobre o tema restringe-se às interações face a face e que, atualmente, muitas relações sociais se estabelecem em ambientes virtuais de interação, propomos analisar de que forma os participantes de uma sala de bate-papo empregam as estratégias e regras pragmáticas de polidez linguística em suas interações e com que finalidade eles as utilizam. Para tanto, selecionamos 23 conversas realizadas no ambiente público de uma sala de bate-papo direcionada para pessoas com mais de 50 anos, no período de dezembro de 2006 à maio de 2007. A análise foi constituída a partir da congregação dos modelos de análise da polidez lingüística propostos por Brown e Levinson (1987) e Leech (1983; 2005). Os resultados demonstram que, apesar do anonimato, os participantes da sala de bate-papo constroem e preservam as identidades construídas na sala, e nela estabelecem vínculos interacionais, demonstrando uma intimidade, marcada por meio: a) do tom descontraído das conversas; b) do uso de marcadores de identidade e grupo; c) da manifestação de simpatia e afeto; e d) da preocupação em reduzir o peso e associação com um ato ameaçador de face (FTA). A partir destes resultados, podemos concluir que o envolvimento, a intimidade e o conhecimento entre um participante e outro, dentro e fora do ambiente virtual, são fatores que interferem na escolha das estratégias e regras pragmáticas de polidez linguística. Objetivo Os estudos sobre a polidez linguística buscam investigar o comportamento verbal adotado pelos indivíduos com a finalidade de evitar ou reduzir possíveis conflitos em suas interações. Considerando que a maioria das pesquisas sobre o tema restringe-se às interações face a face e que, atualmente, muitas relações sociais se estabelecem em ambientes virtuais de interação, propomos analisar de que forma os participantes de uma sala de bate-papo empregam as estratégias e regras pragmáticas de polidez linguística em suas interações e com que finalidade eles as utilizam. Para tanto, selecionamos 23 conversas realizadas no ambiente público de uma sala de bate-papo direcionada para pessoas com mais de 50 anos, no período de dezembro de 2006 à maio de 2007. A análise foi constituída a partir da congregação dos modelos de análise da polidez lingüística propostos por Brown e Levinson (1987) e Leech (1983; 2005). Os resultados demonstram que, apesar do anonimato, os participantes da sala 44