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98 Torriani, Santos, Echer, Barros & cols. A Conservação e preparo. n Conservação: conservar em temperatura ambiente, longe do calor e da umidade. Gravidez. Fator de risco C (todos os trimestres). Lactação. Compatível. Efeitos adversos. Cefaleia, nervosismo, tontura, retenção de líquido, ede- ma, náusea, vômito, diarreia, constipação, dor abdominal, dispepsia, fla- tulência, úlcera péptica, hemorragia do TGI, aumento das transaminases, hipertensão, arritmias, taquicardia, confusão, alucinação, insônia, meningite asséptica, urticária, eritema multiforme, necrólise tóxica epidermoide, sín- drome de Stevens ‑Johnson, anemia, agranulocitose, hemólise, depressão de medula, trombocitopenia, hepatite, alterações de visão, IRA. Comentários. n Interromper o uso se ocorrer diarreia e exantema. n Usar com cautela em pacientes com desordens sanguíneas, disfunção renal e desidratação. Ácido micofenólico (Micofenolato) Grupo farmacológico. Inibe a proliferação dos linfócitos B e T devido à inibição da desidrogenase iosina monofosfato, a qual inibe a síntese de novo nucleotídeo guanosina que é primordial para proliferação dessas células. Genérico. Micofenolato mofetil/Micofenolato sódico. nomes comerciais. Cellcept®, Myfortic®. Apresentações. Cpr de 180, 360 e 500 mg. usos. Profilaxia da rejeição no transplante renal, cardíaco ou hepático. Ainda com pouca evidência clínica de uso em glomerulopatias primárias e doenças autoimunes. Na nefropatia por lesões mínimas, pode ser usado com redu- ção do uso de corticoide. Tem sido usado em glomerulopatias refratárias ao tratamento convencional. Contraindicação. Gestação (categoria de risco D). Posologia. n Adultos: Transplante renal: 1 g, 2x/dia, ou 720 mg, 2x/dia, iniciando assim que possível após o transplante. Transplante cardíaco ou hepático: 1,5 g, 2x/dia. n Crianças: Transplante renal: 600 mg/m2, 2x/dia (máx. de 2.000 mg/dia). Há bioequivalência da dose de 500 mg de micofenolato mofetil e 360 mg de micofenolato sódico. Modo de administração. n Via oral: os cpr devem ser ingeridos com o estômago vazio para evitar variações na absorção do medicamento. No entanto, em pacientes com transplante renal estável, pode ser administrado com alimentos. n Via sonda: pacientes com dificuldade de deglutição ou em uso de sondas podem fazer uso da susp oral preparada a partir dos