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Medicamentos de A a Z: enfermagem 173 B Apresentações. Fr -spray com dose de 50 µg (130 ou 200 doses); fr -spray com dose de 100 µg (120 -200 doses); fr -spray com dose de 250 µg (200 doses). usos. Tratamento de manutenção da asma e da DPOC; rinite. Contraindicação. Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. Posologia. n Adultos: Asma. Dose baixa: 200 -500 µg; dose média: 500 -1000 µg; dose elevada: > 1.000 µg. Rinite. Iniciar com 1 -2 jatos de 50 µg em cada narina, 2x/dia. n Crianças: Iniciar com 1 jato de 50 µg em cada narina, 2x/dia. Cps inalatórias (a partir de 5 anos): 200 µg, 2x/dia (máx. de 800 µg/dia). Modo de administração. n Via inalatória: administrar a dose diária em 2 tomadas. Agitar bem o spray antes do uso. Cuidar o intervalo de inspiração no momento da inalação. Se houver mais de um jato, deve haver pausa (10 s) entre eles. As cps inalatórias devem ser utilizadas com o inalador e nunca deglutidas. Cuidados de enfermagem. O aplicador nasal (inalador) pode ser lavado com água morna e secado em temperatura ambiente. Recomenda ‑se enxaguar a boca após a inalação (reduz o risco de candidíase oral). Esquecimento da dose. Orientar o paciente para que tome assim que lembrar. No entanto, se estiver próximo do horário da dose se- guinte, pular a esquecida e tomar a do horário normal. Não dobrar as doses para compensar a do esquecimento. Conservação e preparo. n Conservação: conservar em temperatura ambiente, longe do calor e da luz direta. Não congelar. Gravidez. Fator de risco C. Lactação. Compatível. Efeitos adversos. Agitação, depressão, tontura, disfonia, cefaleia, lesões acneiformes, angioedema, prurido, estrias, rash, urticária, redução da ve- locidade de crescimento em crianças e adolescentes, irritação/secura da boca, nariz e garganta, rouquidão, gosto ruim na boca, náusea, vômito, ganho de peso, catarata, glaucoma, aumento da pressão intraocular, tos- se, broncospasmo paradoxal, faringite, sinusite, sibilância e reações ana- filáticas. Comentários. n Usar com cautela nos seguintes casos: ICC (uso a longo prazo associado a retenção de líquidos e hipertensão); diabete (hiperglicemia); diverticulite, úlcera péptica, colite ulcerativa (pelo risco de perfuração); disfunção renal ou hepática (pela retenção de líquidos); miastenia grave (exacerbação dos sintomas durante o tratamento inicial com corticoides); após IAM (associa- ção dos corticoides com ruptura miocárdica); osteoporose (uso em altas doses e/ou a longo prazo tem sido associado a aumento de perda óssea e fraturas).