RESOLUÇÃO DOS DESAFIOS DOS ASSUNTOS 01 e 05 Direito Penal lll

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DIREITO – MÓDULO TEORIA GERAL DO DIREITO JEVANKLEY MICHERLAN DE JESUS SANTOS - 252132014
RESOLUÇÃO DOS DESAFIOS DOS ASSUNTOS 01 e 05, RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO DO EUGÊNIO E TEXTO DE FEMINICIDIO
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Guarulhos
2024
JEVANKLEY MICHERLAN DE JESUS SANTOS
RESOLUÇÃO DOS DESAFIOS DOS ASSUNTOS 01 e 05, RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO DO EUGÊNIO E TEXTO DE FEMINICIDIO
Trabalho apresentado ao Curso de Direito do Centro Universitário ENIAC para a disciplina DIREITO PENAL – CRIMES CONTRA A PESSOA
Prof. Marcelo Mariano Pereira
DESAFIO DO ASSUNTO 01 – Homicídio
O homicídio consiste no ato de matar alguém de forma voluntária ou involuntária. É sinônimo de assassinato, e as penas para esse crime estão previstas no artigo 121 do Código Penal Brasileiro. O homicídio pode se dar de muitas formas: por meio de arma de fogo, do emprego de veneno, por imperícia, imprudência ou negligência, podendo, o agente que comete um crime, ter diversas condutas.
Atente à situação descrita a seguir e imagine que, sendo ela levada ao Poder Judiciário, você é o juiz criminal e deve julgar o caso.
 
A partir desse cenário, responda quais os crimes cometidos por cada um dos agentes envolvidos:
a) O médico Pedro Moreira.
b) A enfermeira Suzana.
c) A médica Catarina.
Resolução do Desafio:
A) O médico Pedro Moreira não cometeu crime, porém cometeu uma infração do Regimento Interno do Hospital por ter quebrado a regra de permanecer com o paciente em observação por até doze horas após a cirurgia, podendo ser submetido a sanções trabalhistas, tendo em vista que segundo a teoria tripartida entende que o conceito analítico de crime é o fato típico, ilícito (anti-juridico) e culpável, sendo a culpabilidade um elemento constitutivo de crime, visto que sem a culpabilidade não há crime.
B) A enfermeira Suzana não cometeu crime pois no o texto de lei do código penal em seu artigo 20 e paragrafo 1º fala sobre as Descriminantes putativas, vejamos:
Artigo 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
C) A médica Catarina por sua vez cometeu o crime de homicidio qualificado tipificado no código penal artigo 121, paragrafo 2º, insisos II e III com a regencial da parte geral do Código Penal em seu artigo 20, paragráfo 2º, com no texto de lei diz: 
Erro determinado por terceiro
Artigo 20 § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 121. Matar alguem.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
II - por motivo futil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
Com a agravante a Pena é de reclusão, de doze a trinta anos.
Inicialmente, é preciso ficar claro que o instituto da novação realizado na 
questão trata-se de novação subjetiva e, portanto, extingue a obrigação 
anterior. No caso em tela, houve a substituição do devedor, não sendo mais 
possível ingressar com a cobrança contra Alberi. 
Por outro lado, será possível ingressar com ação de execução de título 
extrajudicial, haja vista que o artigo 784, inciso VIII, do Código de Processo Civil, 
dispõe que o contrato de relação locatícia não necessita de testemunhas para ser 
título executivo extrajudicial.
Por fim, caso Aristides ainda esteja ocupando o imóvel, será possível, conforme 
precedentes dos tribunais superiores, a cumulação da ação de despejo com ação 
de execução dos aluguéis atrasados , com base em título executivo extrajudicial.
Inicialmente, é preciso ficar claro que o instituto da novação realizado na 
questão trata-se de novação subjetiva e, portanto, extingue a obrigação 
anterior. No caso em tela, houve a substituição do devedor, não sendo mais 
possível ingressar com a cobrança contra Alberi. 
Por outro lado, será possível ingressar com ação de execução de título 
extrajudicial, haja vista que o artigo 784, inciso VIII, do Código de Processo Civil, 
dispõe que o contrato de relação locatícia não necessita de testemunhas para ser 
título executivo extrajudicial.
Por fim, caso Aristides ainda esteja ocupando o imóvel, será possível, conforme 
precedentes dos tribunais superiores, a cumulação da ação de despejo com ação 
de execução dos aluguéis atrasados , com base em título executivo extrajudicial.
DESAFIO DO ASSUNTO 05 – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
O capítulo III do CP trata "Da periclitação da vida e da saúde" e traz em seus dispositivos alguns crimes de perigo de contágio de moléstias, a exemplo dos artigos 130 e 131 (CP). Tais crimes têm como objeto jurídico a incolumidade física e a saúde da pessoa.
Analise a situação hipotética a seguir e responda ao desafio proposto:
Considerando as circunstâncias do caso, responda às perguntas:
Frederico cometeu algum crime? Se sim, qual?
O fato de ambos serem casados, bem como de haver consentimento de Cristina, interfere em algo?
Caso Cristina tivesse sido efetivamente contaminada, Frederico responderia pelo mesmo crime? Por quê?
Resolução do De safio:
Frederico não cometeu crime tipificado no código penal no artigo 130 de periclitação da vida e da saúde, Perigo de contágio venéreo 
Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Em seu paragráfo 2º do mesmo artigo como podemos observar que existe uma condicional para consumar o crime que é a representação, como Frederico não tinha intenção de contagiar a sua esposa Cristina, mesmo sabendo que era portador de uma doênca venérea, e a Cristina sabendo disto, disse não se importar, além do fato de ambos serem casados e havendo o consentimento de Cristina e ela não ter sido contaminada, isto não interfere em uma possivel responsabilização penal, somente caso ela vinhesse a representar perante o poder judicial porque o texto de lei diz:
§ 2º - Somente se procede mediante 
representação. 
ESTUDO DE CASO - EUGÊNIO
IMAGINE A SEGUINTE SITUAÇÃO
Eugênio está segurando uma escada para que seu amigo Eurico possa trocar uma
lâmpada, quando, de repente, recebe uma mensagem no celular. Isso faz com que,
instantaneamente, ele queira saber do que se trata.
Ao tentar pegar o celular que estava no bolso, acaba soltando e esbarrando na escada,
derrubando Eurico que acaba caindo e fraturando um de seus braços, tornando-se
incapaz de realizar suas atividades habituais por 20 dias.
ATIVIDADE PROPOSTA
Sendo assim, você, como advogado Pode dizer que:
Eugenio cometeu algum crime? Em caso afirmativo, que crime seria esse e por quê?
Resolução do CASO EUGÊNIO:
Eugenio cometeu o crime de Lesão Corporal culposa como podemos ver no texto de lei do Códido Penal:
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Lesão corporal culposa
§ 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
Nestecaso, Eugenio foi negligente ao soltar a escada para pegar o celular em seu bolso, dando causa ao resultado de lesão corporal, mesmo não tendo intenção.
Texto de Feminicidio
O feminicídio é um crime hediondo que transcende a mera violência contra as mulheres. É um termo que denota o assassinato de uma mulher por causa do seu género, geralmente num contexto de discriminação e desigualdade de poder. Este tipo de violência extrema é uma manifestação clara da opressão sistemática que as mulheres enfrentam em muitas partes do mundo.
Cada feminicídio é uma tragédia individual que deixa um vazio intransponível nas famílias e nas comunidades. Mas, para além do indivíduo, o feminicídio reflecte problemas estruturais mais amplos, como a misoginia enraizada, a falta de acesso à justiça e a persistente desigualdade de género.
É importante compreender que o feminicídio não é simplesmente um problema de segurança pública, mas uma crise de direitos humanos que requer uma resposta abrangente e urgente. Isto envolve não só a acusação e punição dos perpetradores, mas também a implementação de políticas e programas que abordem as raízes profundas da violência de género e promovam a igualdade e o respeito mútuo entre homens e mulheres.
O combate ao feminicídio exige um esforço conjunto de toda a sociedade: desde o fortalecimento de leis e instituições até a educação e conscientização em todos os níveis. Só através de um compromisso colectivo e contínuo poderemos aspirar a um mundo onde todas as mulheres vivam livres da violência e do medo.
Conclusão
A identificação dos tipos penais para cada crime bem como o próprio conceito de crime é de suma importancia para todos os advogados, que por sua vez, tem o trabalho de excluir o crime com as excludentes de ilicitudes ou de diminuir a pena com as atenuantes de cada crime, doloso, ou culposo, ou de representação e todos os outros.
No caso da 1º resolução, aprendi que o artigo 20 do código penal é muito importante quando se trata de erro determinado por terceiro, pois neste caso livramos a culpabiliodade da enfermeira Suzana, assim como a resolução 5, vimos que só considera crime com representação.
De todo modo, a forma como são abordas e a organização das tipificações penais ajudam a esclarecer e ter uma dimenção de todos os crimes, agravantes e atenuantes.
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