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1) de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividade civis, comerciais ou profissionais; 2) da capacidade civil das pessoas naturais; 3) exclusivamente dos critérios definidos no Código Tributário Nacional; 4) de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, mesmo que configure uma unidade econômica ou profissional. • Vide doutrina. 9 – São pessoalmente responsáveis: 1) os tutores e curadores, pelas tributos devidos pelos seus tutelados ou curatelados; 2) os pais, pelos tributos devidos pelos filhos menores; 3) o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos: 4) o inventariante pelos tributos devidos pelo espólio. • Vide doutrina. 10 – O Código Tributário Nacional entende o lançamento como: 1) um ato tributário; 2) um procedimento administrativo; 3) um processo administrativo; 4) um ato administrativo. • Vide doutrina. 11 – Extinguem o crédito tributário: 1) a moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança; 2) a anistia e a isenção; 3) a prescrição e a decadência; 4) as reclamações e os recursos. • Vide doutrina. 12 – A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro: 1) será promovida ao contribuinte legal independentemente de qualquer comprovação; 2) somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la; 3) somente será promovido quando não transferido a terceiro; 4) não será feita sob qualquer hipótese. • Vide doutrina. 13 – A decadência em Direito Tributário consiste: 1) na extinção do direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário; 2) na extinção do direito de a Fazenda Pública propor a ação de cobrança do crédito tributário; 3) na extinção da obrigação tributária; 4) na remissão do crédito tributário. • Vide doutrina. QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 447 14 – A dívida ativa regularmente inscrita: 1) é ilíquida e exequível; 2) é ilíquida e inexequível; 3) goza de presunção absoluta; 4) goza da presunção de certeza e liquidez. • Vide doutrina. 15 – A ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição de tributo, prescreve em: 1) 2 (dois) anos; 2) 5 (cinco) anos; 3) 10 (dez) anos; 4) 30 (trinta) anos. • Vide doutrina. 16 – Estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas sujeitas ao ICMS é facultado: 1) ao Poder Executivos do Estados e do Distrito Federal; 2) ao Poder Executivo Federal; 3) ao Senado Federal; 4) à Câmara dos Deputados. • Vide doutrina. 17 – A anistia abrange exclusivamente: 1) aos impostos devidos anteriormente à vigência da lei que a concede; 2) as infrações cometidas posteriormente à vigência da lei que a concede; 3) aos tributos devidos anteriormente à vigência da lei que a concede; 4) as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. • Vide doutrina. 18 – Cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou fere o princípio da: 1) uniformidade tributária; 2) imunidade tributária:; 3) anterioridade; 4) da tutela jurídica. • Vide doutrina. 19 – O tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte, tem natureza jurídica específica de: 1) taxa; 2) imposto; 3) preço público; 4) contribuição parafiscal. • Vide doutrina. 20 – A cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias ao ordenamento jurídico tributário: 1) somente a lei pode estabelecer; 2) é estabelecida por decreto do poder executivo; 3) é estabelecida por resolução do Senado; 4) é estabelecida por ato administrativo baixado por agente fiscal de tributos. • Vide doutrina. FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – Gabarito: 1–4; 2–3; 3–4; 4–2; 5–1; 6–4; 7–3; 8–3; 9–3; 10–2; 11–3; 12–2; 13–1; 14–4; 15–1; 16–3; 17–4; 18–3; 19– 2; 20–1. SET/94. QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 449 Exame de Ordem/OAB-SP 100º EXAME DE ORDEM – OAB/SP 1 – Assinale o imposto de competência privativa da União: 1) imposto sobre circulação de mercadorias e serviços interestaduais e intermunicipais (ICMS); 2) imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITD); 3) imposto sobre produtos industrializados (IPI); 4) imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA). • Vide art. 153, IV, da CF. 2 – É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e ao Município instituir impostos sobre... três itens abaixo, menos um que deve ser assinalado: 1) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 2) templos de qualquer culto; 3) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 4) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários. • Vide art. 151,I, II e III, da CF. 3 – “Os empréstimos compulsórios (todos eles), tanto quanto os impostos da competência residual da União (art. 154, I, da CF) só podem ser instituídos por meio de lei complementar”. A respeito de tal afirmação, assinale a única alternativa que exprima a verdade: 1) tal afirmação é falsa, já que o veículo introdutor dos empréstimos compulsórios há de ser imperiosamente a lei ordinária, ou a medida provisória, a fim de que seja obedecido o princípio da legalidade; 2) tal afirmação é falsa, na medida em que tão somente o imposto sobre heranças e doações pode ser criado por lei complementar; 3) tal afirmação é verdadeira na medida em que a lei complementar é ato normativo que exige quorum de aprovação qualificado (art. 69 da CF), e se o Presidente da República quer criar ou aumentar tais tributos por meio de medidas provisórias, cairá por terra o objetivo da Carta Magna de exigir que os mesmos sejam cobrados pela maioria absoluta dos congressistas; 4) tal afirmação é verdadeira tão somente no que diz respeito aos impos tos de competência residual da União, uma vez que os empréstimos compulsórios exigem para a sua criação quorum simples de aprovação. • Vide art. 154, I, da CF. 4 – Lei do Município de São José do Rio Preto manda cobrar ISS das pessoas que vierem a prestar serviços odontológicos em seu território. Algum tempo depois, a Câmara Municipal edita nova lei, que isenta do pagamento do ISS as pessoas que desempenham tais serviços. Após certo lapso de tempo, surge uma terceira lei, também editada pela Câmara Municipal, que revoga a lei isentiva anterior. Podemos afirmar corretamente que: 1) volta a vigorar a primeira lei, sendo devido o ISS por aqueles que prestam serviços odontológicos, já que ocorreu o chamado efeito repristinatório, admitido no direito brasileiro; 2) a terceira lei não tem o condão de revogar a segunda lei, já que as leis isentantes não são suscetíveis de serem revogadas; 3) uma vez revogada a lei isentante, não há de voltar a vigorar a primitiva lei tributária, sendo inafastável a incidência do princípio da anterioridade;