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PRIMEIROS SOCORROS QUEIMADURAS, CHOQUE ELÉTRICO E TRAUMAS Professora Dra. Vivian C. C. Hyodo QUEIMADURAS E CHOQUE ELÉTRICO ✢QUEIMADURAS ✢Representam um tipo de trauma comumente encontrado ✢Envolve principalmente as crianças e o ambiente domiciliar ✢Lesões produzidas por ação de agentes físicos térmicos calor ou frio QUEIMADURAS E CHOQUE ELÉTRICO ✢QUEIMADURAS ✢Fogo ✢Vapores ✢Eletricidade ✢Gelo ✢Irradiação raios solares ✢Agentes químicos ácidos ou soluções básicas fortes soda cáustica QUEIMADURAS E CHOQUE ELÉTRICO ✢PROFUNDIDADE DA QUEIMADURA ○Elemento que a causou ○Tempo que a vítima ficou exposta ✢Qualquer queimadura, mesmo a mais simples queimadura solar, poderá complicar e até levar a vítima a um estado de choque, portanto merece tratamento cuidadoso QUEIMADURAS E CHOQUE ELÉTRICO ✢CLASSIFICAÇÃO ✢Grau de destruição celular produzido profundidade QUEIMADURA DE 1º GRAU ✢Lesão ocorre apenas na camada mais externa da pele epiderme ✢Tipo mais comum de queimadura ✢Pode ser causada por uma simples exposição prolongada ao sol QUEIMADURA DE 1º GRAU ✢SINAIS E SINTOMAS ✢Edema e vermelhidão da pele ✢Hipersensibilidade e ardor quase que imediatamente no caso de agentes físicos serem sua causa, podendo se intensificar até 12 a 48 horas, pela ação de agentes inflamatórios QUEIMADURA DE 1º GRAU ✢COMO PROCEDER? ✢Afaste a vítima de perto da fonte causadora da queimadura ✢Resfrie o local com água fria ou pano úmido ✢Proteja o local atingido ✢Ofereça líquidos à vítima QUEIMADURA DE 2º GRAU ✢Atinge a epiderme e a derme ✢Mais dolorida e facilmente identificada ✢Provoca a formação de flictenas (bolhas) QUEIMADURA DE 2º GRAU ✢SINAIS E SINTOMAS ✢Dor hipersensibilidade ✢Presença de flictenas ✢Edema ✢Umidade ✢Na ocorrência de muitas bolhas ou lesões extensas, poderá haver a perda importante de líquido e plasma nessas áreas, podendo haver também a formação de cicatrizes ✢Tratamento dermatológico deverá ser considerado QUEIMADURA DE 2º GRAU ✢COMO PROCEDER? ✢Água fria em abundância resfriar apenas o local afetado ✢Não furar as bolhas protegem o local contra infecção e aceleram o processo de cicatrização ✢Não tentar retirar coisa alguma que esteja grudada à pele roupas ✢Não aplicar pomadas, líquidos, cremes, pastas dentais ou qualquer outra substância sobre a queimadura ✢Proteger o local atingido ✢Encaminhar a vítima ao atendimento médico o mais breve possível QUEIMADURA DE 3º GRAU ✢Ocorre a destruição de todas as camadas da pele ✢Atingindo também gordura, músculos, tendões e até órgãos internos ✢Pode trazer risco iminente de morte ✢Exige extrema atenção e cuidados por parte do provedor de saúde QUEIMADURA DE 3º GRAU ✢SINAIS E SINTOMAS ✢Destruição da epiderme, derme e tecido subcutâneo ✢Pode apresentar coloração branca, avermelhada, escura ou carbonizada (necrose) ✢Indolor queimadura destrói os receptores e terminações nervosas nas estruturas afetadas ✢Área circundante dolorosa queimadura de segundo ou primeiro grau INTOXICAÇÕES EXÓGENAS ✢COMO PROCEDER? ✢Seguir as mesmas regras para as queimaduras de 2º grau ✢Se a vítima estiver com as roupas em chamas, abafe o fogo com um cobertor ou algo similar ✢Deitar a vítima, colocando a cabeça e o tórax mais baixos que o corpo ✢Cobrir o local atingido com pano limpo, de preferência compressa ou gaze estéril, embebida em vaselina estéril ✢Monitorar os sinais vitais ✢Transportar a vítima para o hospital o mais rápido possível QUEIMADURAS ELÉTRICAS ✢Lesões induzidas pela passagem de corrente elétrica pelo corpo ✢Dependendo da intensidade da corrente, da resistência, da voltagem e do tempo de exposiçãomais, ou menos graves ✢Algumas literaturas classificam a queimadura produzida por corrente elétrica como sendo de quarto grau QUEIMADURAS ELÉTRICAS ✢SINAIS E SINTOMAS ✢Dependem do tipo da lesão e das circunstâncias ✢Ferimentos incisivos isquêmicos ✢Carbonizados ✢Amarelo-esbranquiçados ✢O ferimento de entrada da corrente geralmente é pequeno e mascara uma lesão tecidual profunda ✢O ferimento de saída pode ser do tamanho do de entrada ou maior QUEIMADURAS ELÉTRICAS ✢COMO PROCEDER? ✢Evite o contato direto com a vítima se ela ainda estiver sofrendo o choque elétrico; ✢Procure desligar a fonte de energia e se não for possível, afaste-a da fonte da corrente, utilizando um mau condutor de energia, como madeira, pedaços de tecidos fortes, luvas. ✢Mantenha a vítima deitada QUEIMADURAS ELÉTRICAS ✢COMO PROCEDER? ✢Eventualmente a vítima sofre parada cardiorrespiratória iniciar as manobras de suporte básico de vida ✢Se não for o caso, monitore os sinais vitais e proceda aos cuidados para queimaduras e prevenção do estado de choque ✢Encaminhar a vítima para o hospital o mais rápido possível QUEIMADURAS QUÍMICAS ✢Lesões teciduais resultantes de contato químico ✢Geralmente relacionadas ao ambiente de trabalho ou doméstico ✢Podem se tornar significativamente graves até que o produto seja inativado ou sua ação interrompida ✢Podem ser ácidas ou alcalinas (básicas) QUEIMADURAS QUÍMICAS ✢SINAIS E SINTOMAS ✢Variam de acordo com a substância agressora ✢QUEIMADURAS ÁCIDAS ○Dor ○Necrose ○Escaras e úlceras ✢QUEIMADURAS ALCALINAS ○Mais graves penetram profundamente na pele e permanecem ativas por longo período ○Hidróxido de sódio – NaOH (soda cáustica). QUEIMADURAS QUÍMICAS ✢COMO PROCEDER? ✢Remova toda a roupa ou objetos contaminados de perto da vítima ✢Lembre-se da sua segurança pessoal ao tocar na vítima ✢Dependendo da substância química, poderá ser feita a lavagem da região afetada com água abundante e contínua QUEIMADURAS QUÍMICAS ✢COMO PROCEDER? ✢Em casos de contato com produtos químicos em pó, limpe a pele antes de molhá-la, para evitar a ativação da substância QUEIMADURAS QUÍMICAS ✢COMO PROCEDER? ✢De acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Queimaduras, no caso de queimaduras produzidas por líquidos é recomendável lavar a área com água corrente e abundante por pelo menos 30 minutos AFOGAMENTO AFOGAMENTO ✢Aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão ✢Sufocação (asfixia) após imersão em meio líquido ✢Terceira causa mais comum de morte acidental ✢40% crianças abaixo de quatro anos de idade piscinas e banheiras ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ✢CAUSAS ○Indivíduo que não sabe nadar e se vê em situação que envolva meio líquido ○Cansaço ou câimbras ○Indivíduo cardiopata que tem infarto ○Uso álcool antes de entrar na água ○Epiléptico que tem crise convulsiva na água ○Mergulho em águas rasas ○Entre outras AFOGAMENTO ✢GRAU I ✢Paciente lúcido tosse seca ✢Inicialmente taquicárdico e taquipneico melhora rapidamente à medida que se acalma ✢Não há aspiração pulmonar significativa ✢Tratamento na cena do acidente ✢Repouso ✢Aquecimento da vítima ✢Oferecimento de oxigênio AFOGAMENTO ✢GRAU II ✢Lucidez ou agitação ✢Elevação moderada das frequências respiratória e cardíaca ✢Vítima com taquipneia ✢Sem grande dificuldade respiratória ✢Presença de tosse e vômitos ✢Pequena quantidade de espuma na boca e no nariz ✢Óbito em 0,6% dos casos AFOGAMENTO ✢GRAU III ✢Vítima agitada ✢Pouco colaborativa falta de oxigênio ✢Frequência cardíaca e ventilatória elevadas e grave dificuldade respiratória, muitas vezes com cianose ✢Tosse com espuma esbranquiçada ou rósea em quantidade ✢Mortalidadecerca de 5,2% dos casos AFOGAMENTO ✢GRAU IV ✢Semelhante ao Grau III ✢Pulso fraco ou ausente ✢Sinais de choque ✢Óbito em 19,4% dos casos AFOGAMENTO ✢GRAU V ✢Parada respiratória ✢Óbito em 44% dos casos. ✢GRAU VI ✢Parada cardiorrespiratória ✢Óbito em 93% dos casos AFOGAMENTO ✢SALVAMENTO ✢Realizado de preferência sem a entrada do prestador de socorro na água ✢Jogar algum objeto para a vítima (consciente) se apoiar ✢Corda, boia, colete salva-vidas, prancha de surfe, bola de futebol, pneu, remo, galho, toalha, ou outro objeto resistente, que não irá se romper ✢Uma vez que a vítima tenha agarrado o objeto puxar para a margem AFOGAMENTO ✢SALVAMENTO✢Se a vítima estiver inconsciente ou longe demais para ser alcançada com uma corda, o prestador de socorro deverá ir até ela AFOGAMENTO ✢SALVAMENTO ✢O prestador de socorro apenas entra na água se souber nadar muito bem ✢Tenha recebido treinamento em técnicas de resgate aquático ✢Se estiver vestindo equipamento pessoal de flutuação ✢Se estiver acompanhado por outros socorristas AFOGAMENTO ✢SALVAMENTO ✢O socorrista deve estar preparado para o salvamento de vítimas em pânico ✢Lembre-se da segurança em primeiro lugar ✢Se o socorrista não estiver apto, deve marcar o lugar do afogado e procurar socorro ✢Somente em último caso, deve-se tentar ir até a vítima AFOGAMENTO ✢Possível lesão medular ✢Sustentar as costas da vítima e estabilizar a cabeça e o pescoço enquanto outros cuidados são administrados ✢Sempre deixar a cabeça e o pescoço no mesmo nível das costas AFOGAMENTO ✢Sem lesão medular ✢Colocar a vítima em posição lateral de segurança, de modo que água, vômito e secreções possam ser drenadas das vias aéreas superiores ✢Executar a avaliação primária e dar início ao A, B e C ✢Ausência de respiração desobstruir as vias aéreas imediatamente e começar a respiração de salvamento AFOGAMENTO ✢Vítima sem pulso ✢Começar imediatamente as compressões torácicas (RCP) ✢Prosseguir com a reanimação até a chegada da equipe de emergência, ou a recuperação da vítima AFOGAMENTO ✢Aqueçer a vítima, secando-a e cobrindo-a com cobertores ou toalhas ✢Todas as vítimas de afogamento, mesmo aquelas que só necessitaram de mínimo auxílio, devem ser submetidas à avaliação médica, mesmo quando se acredita que o perigo já passou AFOGAMENTO ✢Às vezes a lesão pulmonar ocorre horas após o episódio de submersão, e a vítima poderá morrer em até 3 ou 4 dias após o acidente (aproximadamente 15% das mortes por afogamento ocorrem por complicações secundárias) TRAUMAS TRAUMA ✢CAUSAS MAIS COMUNS DE MORTALIDADE POR TRAUMA ○Violência interpessoal ○Acidentes de trânsito ○Quedas ○Acidentes de trabalho ○Ampla faixa etária 1 a 44 anos de idade ○Homens adultos jovens mais vulneráveis agressões. TRAUMA ✢Terceira causa geral de morte na população brasileira, superado apenas pelas doenças cardiovasculares e neoplasias TRAUMA ✢Hemorragia externa ✢Hemorragia interna ○A vítima necessitará ser encaminhada rapidamente ao hospital de referência equipado com recursos humanos e materiais, pois o controle da hemorragia é potencialmente cirúrgico TRAUMA ✢CHOQUE ✢Potencialmente letal ✢Redução significativa da perfusão tecidual inadequada oferta de oxigênio aos tecidos ✢HIPOVOLÊMICO ✢CARDIOGÊNICO ✢SÉPTICO ✢NEUROGÊNICO CHOQUE HIPOVOLÊMICO ✢SINAIS E SINTOMAS ✢Agitação ✢Ansiedade sinais de hipóxia cerebral ✢Cansaço ✢Sonolência ✢Confusão mental ✢Taquicardia ✢Respiração curta, rápida e superficial ✢Hipotensão arterial CHOQUE HIPOVOLÊMICO ✢SINAIS E SINTOMAS ✢Náusea ✢Sede ✢Sudorese ✢Pele fria, pálida e úmida ✢Câimbras ✢Mucosas esbranquiçadas ✢Hipotermia ✢Tremores ✢Perda gradual da consciência ✢Coma e morte TRATAMENTO ✢COMO PROCEDER? ✢Controlar hemorragias externas ✢Prevenir a hipotermia cobertor térmico ✢Elevar as pernas da vítima cerca de 30 cm do chão ✢Monitorar os sinais vitais ✢Não oferecer líquidos ✢Remoção para o hospital mais preparado para receber o doente EVISCERAÇÃO ✢Protrusão de vísceras para fora da cavidade abdominal ✢Consequência de incisão abdominal entreaberta ou pós-trauma ✢Trauma relativamente comum armas brancas e acidentes automobilísticos EVISCERAÇÃO ✢COMO PROCEDER? ✢Irrigar uma compressa estéril com soro fisiológico e colocá-la por cima, cobrindo as vísceras expostas ✢Em seguida, aplicar uma bandagem ou plástico protetor, fixando-o no lugar com esparadrapo prevenção de contaminação proteção adequada dos órgãos eviscerados. EVISCERAÇÃO ✢COMO PROCEDER? ✢Evite a manipulação das vísceras ou reintroduzi-las para dentro da cavidade abdominal ato cirúrgico ACIDENTE ARACNÍDICO OBJETO EMPALADO ✢Objeto transfixado no corpo ✢Geralmente madeira ou metal ✢Realizar curativo compressivo ✢Aplicar pressão em um dos lados do objeto não sobre o objeto controlar o sangramento e estabilizar o objeto no local ✢Jamais remover o objeto risco de aumentar significativamente a hemorragia, lesionar estruturas internas (como os nervos) e agravar ainda mais o estado da vítima ✢Corpo estranho empalado retirado em centro cirúrgico FRATURA ✢Comuns no paciente traumatizado ✢Lesões de extremidades raramente apresentam risco de morte imediato acentuada perda sanguínea pode pôr em risco a vida do paciente ✢Todo politraumatizado deve ser imobilizado em prancha longa e o mais próximo possível da posição anatômica FRATURA ✢FRATURA FECHADA ✢Pele encontra-se íntegra não foi rompida pelo osso fraturado ✢FRATURA EXPOSTA (ABERTA) ✢Integridade da pele rompida pela extremidade óssea que perfurou a pele ✢O socorrista deve considerar qualquer ferimento próximo de uma possível fratura como sendo uma fratura exposta e tratá-la como tal FRATURA ✢COMO PROCEDER? ✢1- Realizar exame primário ✢2- Realizar hemostasia (controle das hemorragias). ✢3- Tratar o choque ✢4- No exame secundário, examinar os pulsos, coloração da pele, função motora e sensibilidade do membro com suspeita de fratura ✢5- Imobilizar adequadamente todo o membro, usando talas ou outros materiais rígidos (a imobilização ajuda a conter a hemorragia e proporciona alívio da dor). ✢6- Após a imobilização, aplicar bolsa de gelo ou compressa fria no local pode ajudar a reduzir a dor e o edema ✢7- Movimentar o membro lesado o mínimo possível FRATURA ✢COMO PROCEDER? ✢8- Na maioria das vezes, a fratura é imobilizada na posição em que é encontrada ✢Se o membro estiver sem pulso, ou o paciente não puder ser transportado por causa da posição incomum do membro, o socorrista pode tentar realinhá-lo delicadamente, trazendo o membro à posição anatômica ✢Se houver resistência ou dor intensa, a tentativa deverá ser abandonada ✢É importante ressaltar que o fato de imobilizar o membro na posição normal melhora a dor e a circulação FRATURA ✢9- O socorrista não deve tentar “recolocar os ossos no lugar”, especialmente quando se trata de fraturas expostas ✢10- Cobrir com curativo estéril as feridas abertas ou extremidades ósseas expostas. ✢11- Remover joias e relógios (esses objetos podem prejudicar a circulação, quando o edema aumentar) ✢12- Verificar pulso, sensibilidade e cor do membro, antes e após realizar a imobilização TRAUMATISMO CRANIANO ✢Traumatismo crânio-encefálico (TCE) ✢Ou lesão cerebral traumática (LCT) ✢Contribui significativamente para a morte de vítimas de trauma ✢Colisões automobilísticas principal causa desse tipo de lesão em pessoas com idade inferior a 65 anos ✢Idoso quedas são responsáveis pela principal causa de TCE TRAUMATISMO CRANIANO ✢Podem lesionar artérias e veias provocando sangramento nos espaços em torno do tecido cerebral ✢O líquido cefalorraquidiano (líquor), que circula entre o cérebro e as meninges, pode sair pelo nariz (liquorreia) ou pelo ouvido (otorreia) ✢Ocasionalmente, por meio dessas fraturas, ocorre invasão de bactérias no crânio, causando infecção e lesão cerebral graves TRAUMATISMO CRANIANO ✢SINAIS DE RECONHECIMENTO DO TCE ✢Ferimento na cabeça ✢Exposição óssea ou de massa encefálica ✢Alterações do nível de consciência ✢Agitação ✢Confusão mental ✢Desorientação ✢Sonolência ✢Coma TRAUMATISMO CRANIANO ✢SINAIS DE RECONHECIMENTO DO TCE ✢Cefaleia ✢Perda de líquor e/ou sangue pelo nariz e ouvido (rinorreia e otorreia, rinorragia e otorragia) ✢Dor ✢Náusea e vômito em jato devido à hipertensão intracraniana TRAUMATISMO CRANIANO ✢SINAIS DE RECONHECIMENTO DO TCE ✢Edema e hematoma periorbital “sinal de guaxinim” ✢Hematoma retroauricular “sinal de Battle” ✢Hipo ou hipertermia ✢Padrões respiratórios irregulares ✢Alterações pupilares ✢Posturas anormais ✢Possível incontinência urinária ou fecal ✢Distúrbios visuais✢Alterações da fala e da marcha ✢Hemiparesia ✢Convulsão TRAUMATISMO CRANIANO ✢Todo politraumatizado é um portador de lesão na coluna cervical, até que se prove o contrário ○Imobilização completa é imprescindível ○Prancha longa rígida ○Uso do colar cervical ○Imobilizador lateral de cabeça ✢A vítima deverá ser manipulada por equipe especializada, com as devidas técnicas e protocolos de atendimento ao traumatizado TRAUMATISMO CRANIANO ✢O socorrista deverá monitorar os sinais vitais e nível de consciência e, caso exista extravasamento de fluidos pelo nariz e/ou boca (sangue ou líquor), não deve tentar contê-los MUITO OBRIGADA! BOAS FÉRIAS!