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Alegoria da Caverna de Platão

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prestamos atenção ao projetor nem às caixas de som, mas percebemos o som como
proveniente das figuras na tela.
(Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2001.)
Explique o significado filosófico da Alegoria da Caverna de Platão, comentando sua
importância para a distinção entre aparência e essência.
 
5. (Uel 2013)  Observe a charge a seguir.
Após  descrever   a   alegoria   da   caverna,   na   obra A República,   Platão   faz   a   seguinte
afirmação:
Com efeito, uma vez habituados, sereis mil vezes melhores do que os que lá estão e
reconhecereis cada imagem, o que ela é e o que representa, devido a terdes contemplado
a verdade relativa ao belo, ao justo e ao bom. E assim teremos uma cidade para nós e
para vós, que é uma realidade, e não um sonho, como atualmente sucede na maioria
delas, onde combatem por sombras uns com os outros e disputam o poder, como se ele
fosse um grande bem.
(PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994. p.326.)
a) Segundo a alegoria da caverna de Platão e com base nessa afirmação, explique o
modelo político que configura a organização da cidade ideal.
b) Compare a alegoria da caverna e a charge, e explicite o que representa, do ponto de
vista político, a saída do homem da caverna e a contemplação do bem.
 
 
6. (Ufu 2012)  Leia os textos abaixo, extraídos da obra A República de Platão.
— Acaso não seria uma defesa adequada dizermos que aquele que verdadeiramente
gosta de saber tem uma disposição natural para lutar pelo Ser, e não se detém em cada
um dos  muitos   aspectos  particulares  que  existem na  aparência,  mas  prossegue  sem
desfalecer nem desistir da sua paixão, antes de atingir a natureza de cada Ser em si, pela
parte da alma à qual é dado atingi-lo – pois a sua origem é a mesma –; depois de se
aproximar e de se unir ao Verdadeiro, poderá alcançar o saber e viver e alimentar-se de
verdade, e assim cessar o seu sofrimento; antes disso, não? (República, 490b)
— Da mesma maneira, quando alguém tenta, por meio da dialética, sem se servir dos
sentidos e só pela razão, alcançar a essência de cada coisa, e não desiste antes de ter
apreendido só pela inteligência a essência do bem, chega aos limites do inteligível, tal
como aquele chega então aos do visível. (República, 532 a-b)
PLATÃO. A República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1996.
Com base nos textos e na doutrina de Platão, responda:
a) Qual método pode levar o homem a atingir a essência de cada coisa – a natureza de
cada Ser em si – para além da realidade visível, que se atinge pelos sentidos?
b) O filósofo se refere a uma realidade à qual se chega apenas pela inteligência. Que
realidade é essa? Cite ao menos três características compositivas  desta realidade,  de
acordo com a filosofia de Platão.
 
 
7. (Unesp  2011)   Leia   o   texto,   extraído  do   livro  VII   da  obra  magna  de  Platão   (A
República), que se refere ao célebre mito da caverna e seu significado no pensamento
platônico.
Agora, meu caro Glauco – continuei – cumpre aplicar ponto por ponto esta imagem ao
que dissemos, comparar o mundo que a visão nos revela à morada da prisão e a luz do
fogo que a ilumina ao poder do sol. No que se refere à subida à região superior e à
contemplação de seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma ao lugar
inteligível, não te enganarás sobre o meu pensamento, posto que também desejas
conhecê-lo. Quanto a mim, tal é minha opinião: no mundo inteligível, a ideia do bem é
percebida por último e a custo, mas não se pode percebê-la sem concluir que é a causa
de tudo quanto há de direto e belo em todas as coisas; e que é preciso vê-la para
conduzir-se com sabedoria na vida particular e na vida pública.
(Platão. A República, texto escrito em V a.C. Adaptado.)
Explique o significado filosófico da oposição entre as sombras no ambiente da caverna
e a luz do sol.
 
 
8. (Unesp  2010)   Em 399 a.C.,  o   filósofo  Sócrates  é  acusado de graves  crimes  por
alguns cidadãos atenienses.   (…) Em seu  julgamento,   segundo as  práticas  da época,
diante de um júri de 501 cidadãos, o filósofo apresenta um longo discurso, sua apologia
ou defesa,   em que,  no  entanto,   longe  de   se  defender  objetivamente  das   acusações,
ironiza seus acusadores, assume as acusações, dizendo-se coerente com o que ensinava,
e recusa a declarar-se inocente ou pedir uma pena. Com isso, ao júri, tendo que optar
pela acusação ou pela defesa, só restou como alternativa a condenação do filósofo à
morte.
(Danilo Marcondes. Iniciação à História da Filosofia, 1998. Adaptado.)
Com base no texto apresentado, explique quais foram os motivos da condenação de
Sócrates à morte.
 
9. (Uff 2009)
Na célebre pintura A escola de Atenas, o artista renascentista italiano Rafael reuniu os
principais nomes da filosofia grega, tendo ao centro do quadro as figuras de Platão e de
Aristóteles. Na figura, Platão aponta com sua mão para o alto e Aristóteles aponta para
baixo.  Deste  modo,   com  estes   gestos,  Rafael   estava   ilustrando   a   distinção   entre   a
filosofia de Platão e a filosofia de Aristóteles.
Indique   e   discorre   sobre   a   principal   diferença   entre   a   filosofia   de   Platão   e   a   de
Aristóteles.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
No livro VII de A República, Platão apresenta a passagem conhecida por “Alegoria da
Caverna”. Platão usa essa alegoria para representar o processo correto de educação do
ser humano. Leia o seguinte trecho da República no qual o personagem Sócrates fala
àqueles que foram educados corretamente:
Mas a vós, nós formamos-vos, para vosso bem e do resto da cidade, para serdes como
os chefes e os reis nos enxames de abelhas, depois de vos termos dado uma educação
melhor e mais completa do que a deles, e de vos tornarmos mais capazes de tomar parte
em ambas as atividades. Deve, portanto, cada um por sua vez descer à habitação comum
dos outros e habituar-se a observar as trevas. Com efeito, uma vez habituados, sereis mil
vezes melhores do que os que lá estão e reconhecereis cada imagem, o que ela é e o que
representa, devido a terdes contemplado a verdade relativa ao belo, ao justo e ao bom. E

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