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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Jo 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
Araguaína
ago. 2017
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
Trata-se de material destinado a orientar os interessados no processo de 
elaboração de projetos de pesquisa, especialmente os elaborados em 
conformidade com as normas empregadas no âmbito do Centro Universitário 
Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC), entidade mantida pelo 
Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos S/A (ITPAC). 
Em razão de sua finalidade, a apresentação deste material obedece, tanto 
quanto possível, à formatação utilizada no UNITPAC, a qual é fundamentalmente 
alicerçada nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) publicadas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Contudo, algumas variações de menor 
monta nele existem, em respeito ao ambiente e à economia, contudo, sem 
descurar-se de sua função eminentemente didático-pedagógica, tais como 
apresentação de versão “compactada”, dispensando-se elementos obrigatórios para
trabalhos acadêmicos, como Resumo e Sumário, não numeração de suas seções e 
início em folha compartilhada daquelas que seriam primárias (1, 2, 3 etc.).
 Mesmo com tais características, este Roteiro fornece aos leitores todas 
as informações essenciais à elaboração de projetos de pesquisa, cabendo 
ressaltar que é material ainda em aperfeiçoamento, tendo sofrido atualizações neste 
ano.
Esperamos que possa ajudar aos colegas em sua tarefa. 
Fraternal abraço e desejo de sucesso. Sempre! 
Araguaína, 11 de agosto de 2017
J. F. Mendanha e M. B. Andrés
 
PESQUISA COMO ATIVIDADE 
 
Pesquisar é uma “[...] atividade voltada para a solução de problemas. Seu 
objetivo consiste em descobrir respostas para perguntas, através do emprego de 
processos científicos.” (CERVO; BERVIAN, 1976, p. 65). É, pois, um conjunto de 
atividades planejadas e orientadas para a busca de um determinado conhecimento a 
partir da utilização de métodos, procedimentos e técnicas marcados pelo rigor 
científico para sua credibilidade. 
Não é por outra razão que Goldemberg (2010, p. 106) ressalta que: 
 
indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida. 
 
A pesquisa acadêmico-científica diverge das acepções vulgares, com se dá 
no caso de entender com tal simples aprofundamentos de estudo e/ou 
levantamentos pouco rigorosos (GUSTIN; DIAS, 2002, p. 21-22), justamente por 
utilizar métodos, procedimentos e técnicas rigorosamente planejados para a 
intervenção/observação/compreensão da realidade empírica e/ou teórica, bem como 
pela forma de divulgar o conhecimento que se produz a partir dela. 
Conclui-se, portanto, com Minayo (1993, p. 23), que a pesquisa é 
“Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É 
uma atitude e uma prática de constante busca que define um processo 
intrinsecamente inacabado e permanente.”. 
Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas 
exigências científicas. Para que seu estudo seja considerado científico você 
deve obedecer aos critérios de coerência, consistência, originalidade e 
objetivação. É desejável que uma pesquisa científica preencha os seguintes 
requisitos: a) a existência de uma pergunta que se deseja responder; b) a 
elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; c) a 
Daí a necessidade de o pesquisador planejá-la, a fim de que suas ideias 
orientadoras, concebidas a priori, sejam devidamente organizadas, criticadas e 
ajustadas a ponto de permitirem produção de conhecimento cientificamente válido. 
Ao se desenvolver um projeto de pesquisa, deve-se levar em consideração a 
relevância científica, acadêmica e social dos conhecimentos que serão produzidos a 
partir de sua execução. 
Um projeto de pesquisa deve seguir as normas institucionais para sua 
formatação/apresentação. Não as havendo ou existindo lacuna a preencher, deve-
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
 
Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de 
classificação serão apresentadas a seguir, e a escolha do “nosso” tipo de pesquisa 
se dará a partir da determinação e contextualização primeiras de nossa inquietação. 
 
DO PONTO DE VISTA DA SUA NATUREZA 
 
a) Pesquisa Básica – objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço 
da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses 
universais. 
b) Pesquisa Aplicada – objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática 
dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses 
locais. 
 
DO PONTO DE VISTA DA FORMA DE ABORDAGEM DO OBJETO PESQUISADO 
 
a) Pesquisa Quantitativa – considera que tudo pode ser quantificável, o que 
significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e 
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas 
(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de 
correlação, análise de regressão etc.). 
b) Pesquisa Qualitativa – considera que há uma relação dinâmica entre o 
mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo 
e a subjetividade do sujeito que os números não poderiam traduzir com a 
fidelidade necessária a compreensão da realidade. A interpretação dos 
fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de 
pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O 
ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o 
instrumento- chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus 
se utilizar a NBR 15287:2011, norma técnica específica produzida pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
 
CLASSIFICAÇÕES DAS PESQUISAS
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de 
abordagem. 
 
DO PONTO DE VISTA DE SEUS OBJETIVOS (GIL, 2008) 
 
a) Pesquisa Exploratória – visa proporcionar maior familiaridade com o 
problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve: 
levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências 
práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a 
compreensão etc.. Em geral, assume as formas procedimentais de Pesquisa 
Bibliográfica e Estudo de Caso. 
b) Pesquisa Descritiva – visa descrever as características de determinada 
população/fenômeno, ou ainda, (o estabelecimento de) relações entre 
variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: 
questionário, entrevistas e observação sistemática. Assume, em geral, a 
forma procedimental de Levantamento. 
c) Pesquisa Explicativa – visa identificar os fatores que determinam ou 
contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da 
realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada 
nas ciências naturais, requer o uso de experimentação, e, nas ciências 
sociais, o uso de observação. Assume, em geral, as formas procedimentais 
de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto. 
 
DO PONTO DE VISTA DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS (GIL, 2008) 
 
a) Pesquisa Bibliográfica – quando elaborada a partir de material já publicado, 
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com 
material disponibilizado na Internet. 
b) Pesquisa Documental – quando elaborada a partir de materiais que não 
receberam tratamentoanalítico; cuida-se de fontes documentais sobre as 
quais ainda não houve trabalho publicado sob a perspectiva da pesquisa. 
c) Pesquisa Experimental – quando se determina um objeto de estudo, 
selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no 
objeto. 
d) Levantamento – quando a pesquisa envolve a interrogação direta das 
pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. 
e) Estudo de caso – quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou 
poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado 
conhecimento. 
f) Pesquisa Ex-post-facto – quando o “experimento” se realiza depois de 
ocorridos os fatos. 
g) Pesquisa-Ação – quando concebida e realizada em estreita associação com 
uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e 
participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de 
modo cooperativo ou participativo. 
h) Pesquisa Participante – quando se desenvolve a partir da interação direta 
entre pesquisadores e membros das situações investigadas. 
 
PLANEJAMENTO DA PESQUISA 
 
Definida a linha de pesquisa que se deseja realizar, parte-se para o seu 
planejamento detalhado. Contudo, importa ressaltar que este dependerá 
basicamente de três fases: 
a) fase decisória – referente à escolha do tema, à definição e à delimitação do 
problema de pesquisa; trata-se de fase que se entrelaça a decisão quanto a 
linha de pesquisa, ou seja, primeiro é preciso efetivamente saber com precisão 
“o que” se deseja pesquisar; 
b) fase construtiva – referente à construção de um plano de pesquisa e à 
execução da pesquisa propriamente dita; 
c) fase redacional – referente à análise dos dados e informações obtidas na fase 
construtiva. É a organização das ideias de forma sistematizada visando à 
elaboração do relatório final. A apresentação do relatório de pesquisa deverá 
obedecer às formalidades requeridas pela Academia, havendo inclusive Norma 
Técnica produzida ABNT, a NBR 10719:2011. 
 
 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
ETAPAS DA PESQUISA 
 
ESCOLHA DO TEMA 
 
Nesta etapa o pesquisador deverá responder à pergunta: “O que pretendo 
precisamente pesquisar?”. O tema é um aspecto ou uma área específica de 
interesse de um assunto que se deseja por a prova ou desenvolver. 
 
A definição do tema pode surgir com base na sua observação do cotidiano, 
na vida profissional, em programas de pesquisa, em contato e 
relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já realizadas e 
em estudo da literatura especializada (BARROS; LEHFELD, 1999). 
 
A escolha do tema implica delimitar o assunto o mais precisamente possível, 
estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida. 
Ressalte-se que é importante atentar para fatores que devem ser levados em 
consideração quando da escolha de um tema para o trabalho de pesquisa, a fim de 
que seu planejamento e sua execução tragam os resultados esperados. Abaixo 
estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração 
nesta escolha. 
 
Fatores internos 
 
São fatores vinculados ao pesquisador enquanto sujeito que pesquisa. Dentre 
outros, são eles: 
a) alto grau de interesse pessoal em relação a um tema – A escolha do tema 
b) disponibilidade de tempo para a realização do trabalho de pesquisa – A 
disponibilidade de tempo é fundamental para desenvolver o tema selecionado 
que esta intimamente vinculada a todas as atividades que devem ser 
desenvolvida para executar o trabalho de pesquisa e compara-lo ao tempo 
que temos para cumprir as outras atividades de nosso cotidiano, não 
relacionado à pesquisa; 
está vinculada ao interesse pelo assunto a ser tratado. Trabalhar um assunto 
que não desperte entusiasmo tornará a pesquisa num exercício de tortura e 
sofrimento intelectuais; 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
c) capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido – O 
pesquisador precisa ter autocrítica sobre sua capacidade técnica e teórica, ou 
seja, conhecer sua limitação de conhecimentos para não entrar em área que 
seja fora de seu domínio. Se minha área é a de ciências sócias aplicadas, 
devo me ater aos temas relacionados a esta área. 
 
Fatores externos 
 
São fatores vinculados a pesquisa em si, envolvendo aspectos relacionados 
ao tema escolhido, a recursos materiais e temporais para sua realização. Dentre 
outros, são eles: 
a) relevância do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus 
valores acadêmicos e sociais – O pesquisador, ao escolher o tema, deve 
ter cuidado para que a pesquisa tenha sempre relevância e importância para 
a academia científica e para a sociedade em geral; 
b) cronograma de execução e conclusão do trabalho, ou seja, tempo 
determinado para concluir o trabalho – O tempo determinado para 
execução do trabalho tem que ser priorizado em função do prazo já 
estipulado para entrega do relatório final da pesquisa, não deve enveredar por 
assuntos que não permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve ser 
compatível com o do tempo disponibilizado no cronograma para a conclusão 
do trabalho; 
c) fontes de dados necessários para desenvolver a pesquisa e sua 
possibilidade de acesso e utilização – Outro ponto a ser observado pelo 
pesquisador na escolha do tema é a disponibilidade de material para 
consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros 
autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes 
obriga ao pesquisador buscar fontes primárias, implicando tempo maior para 
a realização do trabalho. Isso não chega a ser problema impeditivo a 
realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para o não 
comprometimento do cronograma da pesquisa. 
Definidos esses pontos, o pesquisador irá levantar e analisar a literatura já 
publicada sobre o tema. 
 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
FORMATAÇÃO BÁSICA DO PROJETO 
 
PAPEL – formato A4 (210 x 297 mm). 
 
a) entre títulos de itens e subitens e texto deve ser de 2 (dois) espaços de 1,5; 
b) entrelinhas de 1,5, incluindo citações diretas curtas (até três linhas); 
c) as citações diretas longas (com mais de três linhas), notas de rodapé, 
 
TÍTULOS: 
c) os títulos são separados de texto que os antecedem ou sucedem por 2 (dois) 
espaços 1,5; 
d) quando o título ultrapassar uma linha terá a sua segunda alinhada abaixo do 
início da primeira, deixando-se o indicativo numérico isolado. 
 
 
referências, resumos e nota de apresentação da folha de rosto devem ser 
digitados em espaço simples, e devem ser separados de texto que 
lhes precede ou sucede (incluindo títulos) por 2 (dois) espaços de 1,5; 
d) entre referências da lista própria (elemento pós-textual), devem ser dados 2 
(dois) espaços simples ou 1 (um) espaço duplo (atendendo ao Manual da 
FAHESA/ITPAC disponibilizado pela sua Biblioteca. 
b) os títulos de elementos pré-textuais e pós-textuais são centralizados ao alto e 
não recebem indicativo numérico; 
a) os títulos de elementos textuais são alinhados a esquerda e recebem 
indicativo numérico separado de seu conteúdo por apenas um espaço de 
caractere;
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
FONTE – 12 para títulos e texto em geral, e 10 para citações diretas longas, 
notas de rodapé e nota de apresentação da folha de rosto, paginação, legendas e 
fonte das ilustrações. Recomenda-seletra Arial. 
 
MARGENS (das páginas) – em todo o trabalho, margem superior e esquerda, 3 
(três) cm; inferior e direita, 2 (dois) cm. 
 
ESPAÇAMENTO DE ENTRELINHAS: 
 
ALINHAMENTO: 
a) todos os componentes dos elementos textuais que integram o trabalho devem 
ser justificados; 
b) as referências da lista deverão ser alinhadas a esquerda; 
c) as citações longas deverão ser feitas em bloco (sem recuo de parágrafo na 
primeira linha), a partir de 4 (quatro) cm da margem esquerda; 
d) a nota de apresentação da folha de rosto deve ser alinhada a partir do centro 
ATENÇÃO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
da página, e deve ser escrita em bloco. 
 
PARÁGRAFOS – os parágrafos se iniciarão com recuo de 1,25 cm da 
margem esquerda e serão escritos sem espaçamento especial entre eles. 
 
PAGINAÇÃO – a paginação impressa de qualquer trabalho acadêmico se inicia a 
partir da primeira página do texto (Introdução) e se dá no canto direito superior, com 
algarismos arábicos, prosseguindo até a última página de elementos pós-textuais 
(Referências, Glossário, Anexo etc.); a contagem das páginas se inicia na folha de 
rosto, utilizado algarismos arábicos. 
 
CITAÇÕES – as citações devem se dar conforme disposto no Guia para 
apresentação de trabalhos acadêmicos e TCC do UNITPAC, e, quando não houver
 informação suficiente, segundo a ABNT NBR 10520:2002.
 
Maiores detalhes sobre a apresentação de trabalhos acadêmicos (formatação) 
no âmbito do UNITPAC devem ser obtidos no Guia para apresentação de 
trabalhos acadêmicos e TCC (institucional), disponibilizado no Portal do 
UNITPAC, aba da Biblioteca.
 
ESTRUTURA DO PROJETO 
 
O Projeto de Pesquisa, como todo trabalho acadêmico, tem sua estrutura 
dividida em duas partes fundamentais (NBR 15287:2011): 
a) Parte externa – Capa (opcional) e Lombada (opcional); 
b) Parte interna – Elementos Pré-textuais (EPT), Textuais (ET) e Pós-textuais 
(EPosT): 
 Folha de rosto (EPT obrigatório); 
 Lista de ilustrações (EPT opcional); 
 Lista de tabelas (EPT opcional); 
 Lista de abreviaturas e siglas (EPT opcional); 
 Lista de símbolos (EPT opcional); e 
 Sumário (EPT obrigatório); 
 1 Introdução (ET obrigatório) – deve apresentar a definição do 
problema, os objetivos (geral e específicos), a justificativa, a 
delimitação, as hipóteses (se for o caso) e a definição de termos 
(conceitos operacionais), na forma de subitens; 
 2 Revisão de Literatura e Marco Teórico (ET obrigatório); 
 3 Metodologia (ET obrigatório) – deve trazer, também na forma de 
subitens, o tipo de pesquisa e o método, a população e amostra, os 
instrumentos e técnicas, os procedimentos, a forma de análise e 
tratamento de dados, os cuidados éticos. 
 4 Cronograma (ET obrigatório); 
 5 Orçamento e Recursos (ET obrigatório); 
 Referências (EPosT obrigatório); 
 Glossário (EPosT opcional); 
 Apêndices (EPosT opcional); 
 Anexos (EPosT opcional); 
 Índices (EPosT opcional). 
A apresentação destes elementos seguirá a formatação básica já 
apresentada, tomando-se a forma de itens para os elementos textuais e pós-textuais 
utilizados (seções primárias, v.g. 1 Introdução, 2 Revisão de Literatura e Marco 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
Teórico, 3 Metodologia etc.), e subitens para os seus desdobramentos (seções 
secundárias, v. g., 1.1 Definição do Problema, 1.2 Objetivos, 1.3 Justificativa etc.). 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DO PROJETO 
 
CAPA 
 
Proteção externa do trabalho. Reúne pré-informações sobre o projeto de 
pesquisa. Deve conter o nome da Instituição proponente da pesquisa, Tema da 
Pesquisa, nome e titulação do pesquisador, local e data de aplicação. 
 
LISTAS 
 
Contêm a distribuição organizada das ilustrações, abreviaturas, siglas, 
gráficos, símbolos, tabelas e notas devendo ser relacionadas na mesma ordem em 
que são citadas no texto. 
 
SUMÁRIO 
 
É a enumeração das principais divisões do projeto com a indicação da página 
inicial correspondente. Não devem constar no sumário as partes que o antecedem. 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE ELEMENTOS TEXTUAIS DO PROJETO 
 
O Texto deverá ser organizado em partes bem definidas, seguindo a 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
sequência básica indicada abaixo, relembrando-se que as partes deverão ser 
enumeradas somente a partir da Introdução, em números arábicos, como é 
demonstrado adiante. Vale lembrar ainda que os elementos apontados são 
fundamentais ao delineamento do projeto de pesquisa, bem como à sua 
compreensão. Eis a sequência requerida:
 
 
1.3 HIPÓTESE (se for o caso) 
1.4 OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS 
1.5 JUSTIFICATIVA 
2 REVISÃO DE LITERATURA E MARCO TEÓRICO 
3 METODOLOGIA 
3.1 TIPO DE PESQUISA E MÉTODO 
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
3.3 INSTRUMENTOS 
3.4 PROCEDIMENTOS 
3.5 ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS 
3.6 CUIDADOS ÉTICOS 
4 CRONOGRAMA 
5 ORÇAMENTO 
REFERÊNCIAS 
GLOSSÁRIO 
APÊNDICES 
ANEXOS 
ÍNDICES 
Vejamos então algumas colocações importantes sobre cada um desses 
elementos, seguindo a ordem em que se apresentam. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A Introdução do projeto deve fornecer uma visão geral da pesquisa a ser 
realizada, apresentando o que se pretende investigar, enfatizando os objetivos e a 
relevância do trabalho a ser realizado para a área de conhecimento vinculada. Deve 
ser escrita numa linguagem simples e concisa, buscando-se responder às questões: 
quem, o que, por que, quando, onde e como. Por escolha institucional, a 
apresentação destas informações se dará através de itens. 
 
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
 
 
Os trabalhos de cunho científico são, por sua natureza, pouco abrangentes e 
muito profundos. Desta forma, visam tratar profundamente de apenas uma questão 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
determinada, tão específica quanto possível. Assim é em razão de pretender-se 
conferir tratamento exaustivo a questão eleita para orientar a pesquisa/estudo. 
Então, no que tange a delimitação do tema apenas delineado na identificação 
que dele fazemos em meio a situação-problema prática ou teórica, trata-se de fazê-
lo da forma mais clara, precisa e objetiva possível, apontando eficientemente seus 
núcleos (categorias/conceitos/variáveis) e os aspectos/perspectivas específicos que 
serão pesquisados, bem como a abrangência temporal e espacial (recortes) a que 
eles se referem. Ao delimitar o tema nestes moldes passamos a conhecer o universo 
de análise sobre o qual nos debruçaremos em sua totalidade ou por meio de 
amostragem eficiente. 
Concluindo, a delimitação do tema indica a limitação da abrangência do 
estudo, ou seja, consiste em estabelecer os limites conceituais do tema. Enquanto 
princípio de logicidade é importante salientar que, quanto maior a extensão 
conceitual, menor a compreensão conceitual. Para que fique clara e precisa a 
extensão conceitual do assunto, é importante situá-lo em sua respectiva área de 
conhecimento, possibilitando, assim, que se visualize a especificidade do objeto no 
contexto de sua área temática. 
 
1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 
 
Nesta etapa o pesquisador irá refletir sobre o problema que pretende resolver 
na pesquisa, se é realmente um problema e se vale a pena tentar encontrar uma 
solução para ele. A pesquisa científica depende da formulação adequada do 
problema, isto porque objetiva encontrar sua solução ou contribuir para isto, por 
exemplo, afastando uma hipótese. 
O problema é a mola propulsorade todo o trabalho de pesquisa. Depois de 
definido o tema, levanta-se uma questão que pode ser respondida através de uma 
hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. 
Ressaltamos: muito dificilmente conseguir-se-á delimitar um tema da forma 
aqui exposta sem que se tenha conhecimento prévio bastante razoável da área 
específica de conhecimento em que ele se encontra. É preciso que leituras prévias 
sejam realizadas, sem o que, a delimitação do tema se torna extremamente difícil e 
duvidosa em relação a sua eficiência e qualidade/utilidade científicas. 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
Não é obrigatória a formulação de hipóteses em todos os casos, contudo, é 
sempre interessante que se tente fazê-lo, porque as hipóteses ou suposições 
ajudam a orientar a pesquisa quando devidamente formuladas. 
O Problema é criado pelo próprio pesquisador e obviamente, sempre estará 
estreitamente relacionado ao tema escolhido. O pesquisador, no caso, criará um 
questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se 
criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de 
pergunta. 
 
1.3 HIPÓTESE(S) 
 
Hipóteses são suposições postas como respostas acolhida e provisória para o 
problema de pesquisa. As hipóteses são provisórias porque poderão ser 
confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa. Um mesmo 
problema pode ter muitas hipóteses, que são soluções possíveis para a sua 
resolução. A(s) hipótese(s), quando formulada(s), irá(ão) orientar o planejamento 
dos procedimentos metodológicos necessários à execução da pesquisa. 
O processo de pesquisa estará voltado para a procura de evidências que 
comprovem, sustentem ou refutem a afirmativa feita na hipótese. A hipótese define 
até aonde o pesquisador quer chegar e, por isso, será a diretriz de todo o processo 
de investigação. A hipótese é sempre uma afirmação, uma resposta possível ao 
problema proposto. 
 
As hipóteses podem estar explícitas ou implícitas na pesquisa. Quando 
analisados os instrumentos adotados para a coleta de dados, é possível 
reconhecer as hipóteses subjacentes (implícitas) que conduziram a 
pesquisa (GIL, 2010, p. 41). 
 
Ressalte-se que não há, propriamente, regras para a criação de hipóteses ou 
suposições, que devem nascer da criatividade do pesquisador, sendo espontâneas. 
Contudo, devem sempre ser compatíveis com o desenvolvimento científico 
existente, buscar apoio teórico e se estruturar como uma resposta ao problema, 
expondo a relação geral entre as categorias/conceitos/variáveis que cada um 
contém (na delimitação do tema, aparecem como seus núcleos). 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
Quanto a classificação das hipóteses, pode-se partir da seguinte reflexão: 
como o é uma dificuldade sentida, compreendida e definida, acaba por implicar uma 
resposta “provável, suposta e provisória”, que é a hipótese. Para Lakatos e Marconi 
(2010) a principal resposta é denominada de hipótese básica. 
A hipótese básica é a afirmação escolhida pelo pesquisador como a principal 
resposta ao problema proposto, e pode adquirir diferentes formas, tais como: 
a) afirmação de que, em dada situação, haverá presença ou ausência de certos 
fenômenos; 
b) referir-se a natureza ou características de dados fenômenos, em uma 
situação específica; 
c) apontar a existência ou não de determinadas relações entre fenômenos; 
d) prever variação concomitante, direta ou inversa, entre fenômenos. 
Já as chamadas hipóteses secundárias, são afirmações complementares a 
hipótese básica, e podem: 
a) abarcar em detalhes o que a hipótese básica afirma em geral; 
b) englobar aspectos não-especificados na hipótese básica; 
c) indicar relações deduzidas da primeira; 
d) decompor em pormenores a afirmação geral; 
e) apontar outras relações possíveis de serem encontradas. 
Como já dito anteriormente, não há regras rígidas para que se dê a 
formulação de hipóteses, sendo este processo de natureza criativa, contudo, 
realizado com base em conhecimento na área. Segundo Gil (1991) ao analisar a 
literatura disponível referente à metodologia científica, verifica-se que são aceitas 
formulações de hipóteses usando as seguintes fontes: 
a) observação; 
b) resultados de outras pesquisas; 
c) teorias; 
d) intuição. 
 
1.4 OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS 
 
Nesta etapa o pesquisador pensará a respeito de sua intenção ao propor a 
pesquisa. Deverá sintetizar o que pretende alcançar com a pesquisa. 
 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
 Os objetivos devem estar coerentes com tema, o problema e a justificativa 
proposta na pesquisa. 
O objetivo geral será a síntese do que se pretende alcançar. 
Os objetivos específicos explicitarão os detalhes e serão um 
desdobramento do objetivo geral. Os objetivos informados servirão para determinar 
o que se alcançará com a pesquisa, isto é, definirão qual sua contribuição para a 
Ciência. 
Os objetivos devem principiar com um verbo no infinitivo e este verbo deve 
indicar uma ação passível de mensuração. Como exemplos de verbos usados na 
formulação dos objetivos, podem-se citar para: 
a) determinar estágio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar, 
definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear; 
b) determinar estágio cognitivo de compreensão: os verbos descrever, 
discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, 
traduzir e transcrever; 
c) determinar estágio cognitivo de aplicação: os verbos aplicar, demonstrar, 
empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar; 
d) determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, 
comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, 
investigar e experimentar; 
e) determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, 
constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar; 
f) determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar, 
eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar. 
Quando existem hipóteses ou suposições formuladas, os objetivos se 
encontram também ligados a sua comprovação ou rejeição. E, por se configurarem 
como pretensões de produção de conhecimento ligadas ao raciocínio que orienta a 
pesquisa como um todo (objetivos intrínsecos ao seu processo de realização), não 
se confundem com o que se pretende a partir da aplicação da pesquisa (objetivos 
extrínsecos, referidos a aplicação do que foi realizado, do resultado da pesquisa). 
 
 
 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
1.5 JUSTIFICATIVA 
 
Nesta etapa o pesquisador irá refletir sobre “o porquê” da realização da 
pesquisa procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua 
importância em relação a outros temas. O pesquisador deve se perguntar: o tema é 
relevante, e, se é, por quê? Quais os pontos positivos que o pesquisador percebe na 
abordagem proposta? Que vantagens e benefícios o pesquisador pressupõe que 
sua pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer quem for ler o 
projeto, de que há importância e relevância na pesquisa proposta. 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA E MARCO TEÓRICO 
 
Na fase de revisão de literatura, o pesquisador deverá responder às 
seguintes questões: quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto, que 
aspectos já foram abordados, quais as lacunas existentes na literatura. Pode 
objetivar determinar o “estado da arte”, ser uma revisão teórica, ser uma revisão 
empíricaou ainda ser uma revisão histórica. 
A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos para o 
pesquisador evitar a duplicação de pesquisas sobre o mesmo enfoque do tema. 
O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para 
avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa. 
Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações 
existentes. E, pode-se afirmar: quanto mais bem feito for, mais bem desenvolvidos 
serão o Projeto de Pesquisa e o próprio TCC, especialmente se forem realizados os 
devidos fichamentos quando da leitura das fontes. 
Quanto ao Marco Teórico, é importante frisar que o pesquisador deve apontar 
a perspectiva teórica pela qual se delimita e problematiza o tema, bem como se 
elaboram hipóteses ou suposições e se traçam objetivos. É o momento de se 
apontar a teoria e os conceitos que fundamentam todo o discurso lógico-científico 
que informa o projeto. 
É a fixação do referencial teórico nestes termos que permitirá a você 
interpretar coerentemente os dados /conhecidos ao longo da pesquisa. 
Algumas sugestões quanto aos procedimentos de levantamento de 
literatura especializada podem ser apontadas: 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
a) determine com antecedência os locais de coleta de material, tais como 
bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, 
indivíduos ou acervos que deverão ser procurados; 
b) esteja preparado para copiar documentos, seja através de reprografia, 
fotografias ou qualquer outro meio; 
c) recolha e armazene organizadamente o material, de modo a facilitar 
sua consulta e fichamento posterior; 
d) o levantamento de literatura, em regra, inicialmente se dá a partir de um 
nível geral, relacionando-se todas as fontes que tratam do assunto em que 
se situa o tema, para, em seguida, ocorrer em um nível mais específico, 
envolvendo tão somente as fontes que tratam especificamente do tema 
pesquisado. 
 
3 METODOLOGIA 
 
A metodologia consiste, precisamente, em realizar o estudo do método, termo 
que, segundo Bittar (2009, p. 10-11) vem do grego méthodos, significando “caminho” 
ou “via” para se alcançar um fim. Desta forma, percebe-se que sua função é 
instrumental, ligando um polo de origem e ponto de partida (ignorância) a outro polo 
ou ponto de chegada (conhecimento), razão pela qual “[...] O método se confunde 
com o processo por meio do qual se realiza a pesquisa científica.”. 
A Ciência se caracteriza pela utilização de métodos rigorosos, não existindo 
ciência sem o emprego ou a utilização de um método qualificado como científico em 
razão de seu rigor e segurança. 
Segundo Lakatos e Marconi (2010, p. 65): 
 
É um conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior 
segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos 
e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e 
auxiliando as decisões do cientista. 
 
 
Método científico refere-se, portanto, a um conjunto de instrumentos e 
procedimentos utilizados pela Ciência, no qual, a sondagem da realidade por um 
instrumento de coleta de dados e informações media a resolução dos problemas 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
formulados, sendo que as hipóteses são examinadas e os procedimentos tentam 
resolver as inquietações levantadas. 
 
Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se 
devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no 
processo de pesquisa. Os métodos que fornecem as bases lógicas à 
investigação são: dedutivo, indutivo, dialético e fenomenológico (GIL, 2008, 
p. 9). 
 
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda 
ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. 
 É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, 
entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do 
trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que 
se utilizará no trabalho de pesquisa. 
Iniciando a análise deste item, comecemos pela apresentação sintética das 
bases lógicas em que se fundam os métodos fundamentais de pesquisa. 
 
3.1 TIPO DE PESQUISA E MÉTODO 
 
Infere-se de tudo quanto foi dito até aqui que o pesquisador deve ter 
claramente definido o tipo de pesquisa que empreenderá, vez que, se esta é a 
atividade que se volta para a solução de problemas ou pontos de partida para o 
início da pesquisa, os métodos são o instrumento, o caminho a percorrer para se 
encontrar a solução cabível. 
Então, neste momento, remetemos o leitor a consulta dos tipos de pesquisa, 
matéria já tratada anteriormente, e, em seguida, passamos a apresentar algumas 
informações importantes sobre os métodos de pesquisa fundamentais, esclarecendo 
desde já que existem vários outros métodos que são referidos na literatura científica, 
mas que acabam por derivar destes quatro tipos fundamentais, quais sejam: 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
a) Método Dedutivo; 
b) Método Indutivo; 
c) Método Dialético; 
d) Método Fenomenológico;
e) Método Hipotético-Dedutivo.
 
Método proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz que 
pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O 
raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. 
Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de 
análise do geral para o particular, chega a uma conclusão. Usa o silogismo, 
construção lógica para, a partir de duas premissas, retirar uma terceira 
logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão (GIL, 
2008, p. 9). 
 
Veja-se um clássico exemplo de raciocínio dedutivo: 
: 
Todo homem é mortal. ...........................................(premissa maior) 
Pedro é homem. .....................................................(premissa menor) 
Logo, Pedro é mortal. .............................................(conclusão) 
 
Já o Método Indutivo estriba-se na indução, que é um processo de 
articulação mental por intermédio do qual, para a produção de conhecimento se 
parte do particular para o geral (universal). 
 
Método proposto pelos empiristas, Bacon, Hobbes, Locke e Hume. 
Considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, não 
levando em conta princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a 
generalização deriva de observações de casos da realidade concreta. As 
constatações particulares levam à elaboração de generalizações (GIL, 
2008, p. 10). 
 
 
Veja-se exemplo clássico de raciocínio indutivo: 
 
 
 
Para o Método Dialético pode-se buscar sua compreensão em razão de um 
breve curso semântico do vocábulo “dialética” que, como lecionam Mezzaroba e 
Monteiro (2009, p. 71-73) vem do grego dialektikê tékhnê (arte dialética), que 
significava para os filósofos gregos antigos a arte de argumentar e contra-
argumentar sobre questões que não podem ser demonstradas pelo raciocínio 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 Sobre o Método Dedutivo, pode-se dizer que a dedução é um processo 
mental que parte do geral (universal) para o particular, ou seja, do todo para a 
parte, das generalizações para a síntese. 
 
Antônio é mortal. 
João é mortal. 
Paulo é mortal. 
Carlos é mortal. 
Ora, Antônio, João, Paulo e Carlos são homens. 
Logo, homens são mortais. 
 
analítico. Era vista como uma capacidade humana. Contudo, outro sentido se 
encontra inscrito nos clássicos, que é o de uma operação mental destinada a 
promover a distinção/classificaçãodas coisas através do confronto de certas 
características com suas contradições, o que daria maior segurança as análises. 
Com Hegel o vocábulo passou a significar que o objeto tratado era confrontado com 
seu próprio contraditório, resultando em “outro” a partir de si mesmo (TESE x 
ANTITESE x SÍNTESE), em um movimento contínuo onde a síntese passaria a ser 
uma nova tese. Com Marx e Engels a dialética passou a ser vista como um método 
de investigação da realidade social como um todo (materialismo dialético) e não 
restrita a contradição interna dos objetos considerados isoladamente. 
Gil (2008, p. 13) ressalta que o Método Dialético: 
 
Fundamenta-se na dialética proposta por Hegel, na qual as contradições se 
transcendem dando origem a novas contradições que passam a requerer 
solução. É um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. 
Considera que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto 
social, político, econômico, etc. Empregado em pesquisa qualitativa. 
 
 
Finalmente, é preciso conhecer um pouco do Método Fenomenológico, o 
qual parte das experiências cotidianas, da compreensão do modo operante de vidas 
das pessoas, e não de definições preconcebidas e conceitos estabelecidos, como os 
obtidos pelas pesquisas desenvolvidas pelos processos positivistas. 
As pesquisas desenvolvidas pelo Método Fenomenológico buscam resgatar 
os significados atribuídos pelos sujeitos ao objeto que está sendo trabalhado e 
estudado. A abordagem que se emprega neste método é a qualitativa. 
 
Preconizado por Husserl, o método fenomenológico não é dedutivo nem 
indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. 
A realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o 
interpretado, o comunicado. Então, a realidade não é única: existem tantas 
quantas forem as suas interpretações e comunicações. O sujeito/ator é 
reconhecidamente importante no processo de construção do conhecimento 
(GIL, 2008, p. 14). 
 
 
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
 
Nesta etapa o pesquisador definirá onde e como será realizada a pesquisa, a 
população (universo da pesquisa), bem como fará a amostragem deste universo. 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos que 
possuem as mesmas características definidas para o estudo. Amostra é parte da 
população ou do universo, selecionada de acordo o planejamento feito no início do 
trabalho. A amostra pode ser probabilística e não probabilística. 
Amostras não-probabilísticas podem ser: 
a) amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo 
aleatoriamente; 
b) amostras por quotas: diversos elementos constantes da população/universo, 
na mesma proporção em que se encontram no universo; 
c) amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o 
“bom julgamento” da população e do universo. 
Amostras probabilísticas são compostas por sorteio e podem ser: 
a) amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade 
igual de ser incluído na amostra; 
b) amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará 
representado na amostra; 
c) amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma 
população. 
 
3.3 INSTRUMENTOS 
 
O instrumento de coleta de dados escolhido deverá proporcionar uma 
interação efetiva entre o pesquisador, o sujeito e a pesquisa que está sendo 
realizada. Para facilitar o processo de tabulação de dados por meio de suportes 
eletrônicos, as questões e suas respostas devem ser previamente codificadas. 
A coleta de dados estará relacionada com o problema, a hipótese ou os 
pressupostos da pesquisa e objetiva obter elementos para que os objetivos 
propostos na pesquisa possam ser alcançados. Os instrumentos de coleta de dados 
tradicionais são: 
a) observação – quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de 
determinados aspectos da realidade. A observação pode ser: 
 observação assistemática: não tem planejamento e controle 
previamente elaborados; 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
 observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições 
controladas para responder aos propósitos preestabelecidos; 
 observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não 
participa; 
 observação individual: realizada por um pesquisador; 
 observação em equipe: feita por um grupo de pessoas; 
 observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem; 
 observação em laboratório: onde tudo é controlado. 
b) Entrevista – é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre 
determinado assunto ou problema. A entrevista pode ser: 
 padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido; 
 despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez de roteiro, de 
modo que se pode explorar mais amplamente algumas questões. 
c) Questionário – é uma série ordenada de perguntas que devem ser 
respondidas por escrito pelo informante. O questionário deve ser objetivo, 
limitado em extensão e estar acompanhado de instruções As instruções deve 
esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da 
colaboração do informante e facilitar o preenchimento. As perguntas podem 
ser: 
 abertas: “Qual é a sua opinião?”; 
 fechadas: duas escolhas: sim ou não; 
 de múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis. 
Gil (2008) fez uma série de recomendações úteis à construção de um 
questionário. Entre elas destacam-se: 
 o questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo 
a uma ordem lógica na elaboração das perguntas; 
 a redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível 
ao informante. A linguagem deverá ser acessível ao entendimento da 
média da população estudada. A formulação das perguntas deverá 
evitar a possibilidade de interpretação dúbia, sugerir ou induzir a 
resposta; 
 cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada 
pelo informante; 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
 
 o questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas aos 
objetivos da pesquisa. Devem ser evitadas perguntas que, de antemão, 
já se sabe que não serão respondidas com honestidade. 
d) Formulário – é uma coleção de questões e anotadas por um entrevistador 
numa situação face a face com a outra pessoa (o informante). 
 
3.4 PROCEDIMENTOS 
 
Neste ponto, o pesquisador deve explicitar como irá realizar o percurso 
indicado pelo método escolhido, ou seja, informará como percorrerá o caminho do 
problema até sua pretendida solução. Dentre os inúmeros procedimentos estão os 
estudos de caso, pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, pesquisa de campo, 
pesquisa de laboratório etc. (Vide pesquisa sob a perspectiva dos procedimentos 
técnicos). 
 
3.5 ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS 
 
Cuida-se de informar como se pretende registrar, tabular e organizar os dados 
coletados ao longo da pesquisa, explicando claramente que métodos e 
procedimentos estatísticos serão utilizados na análise de dados e como esta será 
feita. 
 
3.6 CUIDADOS ÉTICOS 
 
 
A pesquisa que envolva seres humanos, direta ou indiretamente, tem sua
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
normatização fundamental nas Resoluções do Conselho Nacional de Saúde (CNS),
 n. 466, de 12 de dezembro de 2012 (Ciências da Saúde), e n. 510, de 7 de abril 
de 2016 (Ciências Humanas e Sociais), as quais são combinadas, conforme 
disposto nesta última, Art. 32 e seu Parágrafo único, nestes moldes (grifos nossos):
Art. 32. Aplica-se o dispostonos itens VII, VIII, IX e X da Resolução CNS 
nº 466, de 12, de dezembro de 2012, no que couber e quando não houver 
prejuízo ao disposto nesta Resolução.
Parágrafo único. Em situações não contempladas por essa Resolução, 
prevalecerão os princípios éticos contidos na Resolução CNS 466 de 2012.
 
 O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um colegiado multi e transdisciplinar, 
independente, que deve existir nas instituições que realizam pesquisa envolvendo seres 
humanos no Brasil, criado para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua 
integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de 
padrões éticos. 
O CEP é responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos 
de todas as pesquisas envolvendo seres humanos. Este papel está baseado nas 
diretrizes éticas internacionais (Declaração de Helsinque, Diretrizes Internacionais 
para Pesquisas Biomédicas envolvendo Seres Humanos - CIOMS) e brasileiras 
(Res. CNS 196/96 e complementares). De acordo com estas diretrizes: "toda 
pesquisa envolvendo seres humanos deverá ser submetida à apreciação de um 
CEP". 
O CEP da FAHESA/ITPAC, foi criado por Portaria da Direção Acadêmica, n. 
01/2010, de 24 de junho de 2010, e foi aprovado pela Comissão de Ética em 
Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde (CONEP) em 14 de abril de 2011. 
 
4 CRONOGRAMA 
 
O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do 
trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os 
períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios 
determinados pelo pesquisador. 
 Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, 
bimestres, trimestres etc.. Este serão determinados a partir dos critérios de tempo 
adotados pelo pesquisador. 
 
 ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
1 Levantamento de literatura X 
2 Montagem do Projeto X 
3 Coleta de dados X X X 
4 Tratamento dos dados X X X X 
5 Elaboração do Relatório Final X X X 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. ago. 2017) 
Todos os projetos que se enquadrem no disposto nas Resoluções retro 
citadas devem ser encaminhados a um Comitê de Ética em Pesquisa. 
 
6 Revisão do texto X 
7 Entrega do trabalho X 
 
 
5 ORÇAMENTO 
 
O orçamento do Projeto de Pesquisa é elaborado conforme os recursos 
financeiros necessários à execução da Pesquisa e podem estar divididos em 
Material Permanente, Material de Consumo e Pessoal, sendo que esta divisão vai 
ser definida a partir dos critérios de organização de cada um ou das exigências da 
instituição onde está sendo apresentado o Projeto. 
Os materiais permanentes são aqueles que têm uma durabilidade 
prolongada. Normalmente são definidos como bens duráveis, e não são consumidos 
durante a realização da pesquisa. 
Já os materiais de consumo são aqueles cuja durabilidade é curta, e 
normalmente são bens são consumidos durante a realização da pesquisa. 
Os gastos com pessoal se referem ao pagamento de trabalhadores 
envolvidos na pesquisa, incluindo despesas com impostos. 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
 A elaboração e lista contendo as referências dos documentos consultados 
para a elaboração do Projeto é item obrigatório. Nela normalmente constam os 
documentos e qualquer fonte de informação consultada no Levantamento de 
Literatura. 
Lembre-se que a numeração aqui empregada diz respeito tão somente ao 
item tratado neste Roteiro. Não se utiliza indicativo numérico no elemento 
Referências em nenhum tipo de trabalho acadêmico. 
A apresentação formal das referências deve se dar conforme disposto no 
Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos da FAHESA/ITPAC, e, na sua 
impossibilidade, segundo a ABNT NBR 6023:2002. 
 
 
 
 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. fev. 2015) 
 
7 GLOSSÁRIO 
 
Segundo a ABNT (NBR 15287:2011, p. 2), glossário é “[...] relação de 
palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no 
texto, acompanhadas das respectivas definições.”. É elemento opcional, a ser 
elaborado em ordem alfabética. 
 
8 APÊNDICES 
 
A ABNT (NBR 15287:2011, p. 1) define apêndice como sendo “[...] texto ou 
documento elaborado pelo autor a fim de complementar sua argumentação.”. É 
elemento opcional, cujo título deve ser precedido da palavra “APÊNDICE”, letra 
maiúscula que o identifique (consecutivamente utilizadas), travessão e respectivo 
título, como neste exemplo: APÊNDICE A – TÍTULO DO APÊNDICE (NBR 
15287:2011, p. 6). 
O título é centralizado ao alto e sua grafia deve seguir a das seções primárias 
do trabalho, salvo a letra que o identifica, que deve ser sempre maiúscula. 
 
9 ANEXOS 
 
A ABNT (NBR 15287:2011, p. 1) define anexo como sendo “[...] todo 
documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e 
ilustração.”. É elemento opcional, cujo título deve ser precedido da palavra 
“ANEXO”, letra maiúscula que o identifique (consecutivamente utilizadas), travessão 
e respectivo título, como neste exemplo: ANEXO A – TÍTULO DO ANEXO (NBR 
15287:2011, p. 6). 
O título é centralizado ao alto e sua grafia deve seguir a das seções primárias 
do trabalho, salvo a letra que o identifica, que deve ser sempre maiúscula. 
 
10 ÍNDICES 
 
Trata-se de elemento opcional, cuja elaboração deve se dar conforme 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. fev. 2015) 
disposto na ABNT NBR 6034:2004 (vide NBR 15287:2011, p. 6). 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e 
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
 
_______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: 
apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
 
________. NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa: 
apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 
 
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto 
de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1999. 
 
BITTAR, C. B.. Metodologia de pesquisa jurídica: teoria e prática da monografia 
para os cursos de Direito. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2008. 
 
_______. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
_______. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. 
 
_______. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 
2007. 
 
GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa; DIAS, Maria Tereza Fonseca. (Re)Pensando a 
pesquisa jurídica: teoria e prática. Belo Horizonte: Del Rey, 2002. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de 
metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de 
metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1993. 
 
MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da 
pesquisa no Direito. 5. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. São Paulo: 
Hucitec, 1993. 
 
 
Por J. F. Mendanha e M. B. Andrés, a partir de materiais produzidos pela CoPPEx e contribuição própria (atual. fev. 2015) 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso 
dos estudantes universitários. McGraw-Hill, 1976.

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