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História de Oeiras do Pará

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As Terras que hoje constitui o Município de Oeiras do Pará foi povoada por Índios de  várias Tribos, chamados de Boccas - os valentões, Guaianases, Maraanus índios de Araticu.  Araticu, denominação dada pelos colonizadores portugueses ao Rio que banha a Cidade e que  um dia já foi Iguape. Foi também o nome da Missão Jesuítica. Araticu vem do nheengatu. O  nome Araticu surgiu em alusão à grande quantidade de árvores existentes com este nome, as  quais forneciam madeira branca, o fruto comestível de um formato de maçã, sendo sua polpa  vermelha e de excelente paladar. 
A sede do município de Oeiras do Pará, foi o local onde os jesuítas se instalaram para realizar sua missão, cujo objetivo foi catequizar os índios. Considerando a quantidade de índios aldeados e a grande produção extrativa, tornou-se uma das maiores missões no interior da Província.  
Nos tempos coloniais o nome do povoado era Araticu, até que em 20 de janeiro de 1758, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, erigiu em Vila e deu-lhe um novo predicado, a saber Oeiras. Pessoalmente procedeu à instalação da Vila. 
Em, 1865, através da Lei Provincial n. 479, de O6 de março, Oeiras é anexada a Curralinho, configurando no cenário apenas como Freguesia de Curralinho. A freguesia recebeu o nome de Nossa Senhora de Assunção. Após três anos, seis meses e vinte e dois dias, mais propriamente no dia 23 de outubro de 1868, através da Lei n. 584, Oeiras recuperou a sua condição de Vila, porém, a sua reinstalação só se efetivou no dia 04 de julho de 1870. 
Passados cinquenta e dois anos e de acordo com a Lei Estadual n. 2.116, de 03 de novembro de 1922, novamente a Vila de Oeiras é extinta e seu território é novamente anexado a Curralinho. Mais tarde e de acordo com o Decreto Estadual n. 559, de 29 de dezembro de 1931, Oeiras é anexada ao Município de Portel e transformada em Inspetoria Municipal, a qual foi mantida pelo Decreto Estadual n. 931, de 22 de março de 1933. 
Com as divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937 e de acordo com o Anexo do Decreto-Lei Estadual n. 2.972, de 31 de março de 1938, Oeiras erroneamente figura como distrito subordinado ao Município de Portel, porém, na realidade o Distrito de Oeiras pertencia ao Município de Curralinho. Em cumprimento ao Decreto Lei n. 3.131, de 31 de outubro de 1938, restaurou-se o Município de Oeiras, desmembrando-se dos municípios de Curralinho e Portel. 
Com o Decreto-lei Estadual n. 4.505, de 30 de dezembro de 1943, Oeiras passou novamente a denominar-se Araticu. Este ato atendia a determinação de que não poderia haver duplicidade de topônimos no país, pois já existia município com o nome de Oeiras no Estado do Piauí. A denominação Araticu prevaleceu até o advento da Lei Estadual n. 3.400, de
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01.01.1965, que novamente denomina Oeiras, agora acrescido da locução do Pará. Portanto, passa definitivamente denominar-se Município de Oeiras do Pará. Quem nasce em Oeiras do Pará, chama-se Oeirenses. 
Aspectos geográficos 
O Município de Oeiras do Pará está situado na parte Nordeste do Estado do Pará, mais propriamente na Microrregião de Cametá. Seus Limites naturais são ao norte com o Rio Pará, o qual divisa com Curralinho; a oeste com Bagre; ao sul com os municípios de Macajuba e Baião e a leste com Limoeiro do Ajuru e Cametá. 
O Município de Oeiras do Pará ocupa uma área total de 3.852,30 Km2. Possui uma população aproximada de 32.168 habitantes. A cidade de Oeiras do Pará, Sede do Município, está situada ás margens do rio Araticu, localiza-se a uma latitude 02°00'15" Sul e a uma longitude 49°51'36" Oeste, estando a uma altitude de 2 metros. O Município apresenta o clima comum da Amazônia: Equatorial, com temperaturas médias de 28 a 30 C°.
O município de Oeiras do Pará foi fundado oficialmente no dia 20 de janeiro de 1758, quando a aldeia indígena chamada “Araticu” foi elevada a Vila de Oeiras, outorgada pelo governador da Província do Pará Francisco Xavier de Mendonça Furtado.
A fixação dos primeiros moradores da área que mais tarde, viria a dar surgimento ao Município de Oeiras do Pará iniciou seu povoamento, por volta do ano de 1653, ali os Jesuítas instalaram uma missão, que denominaram de Araticu, que no idioma Nheengatu, significa “Língua de Papagaio” e em virtude de se localizar as margens do rio do mesmo nome. Pelo número de índios aldeados e pelo volume de extração extrativista, tornou-se uma das maiores missões Jesuítas no interior da província.
Os Padres Jesuítas com o trabalho junto aos indígenas transformaram a aldeia em Freguesia de Nossa Senhora da Assunção de Oeiras.
No final do XVIII, o ex-governador e Capitão-General Francisco Xavier de Mendonça Furtado, em 20 de Janeiro de 1758, pessoalmente elevou Araticu a Vila de Oeiras.
Portanto, 20 de Janeiro de 1758 é considerada a data de fundação do Município de Oeiras do Pará.
Oeiras do Pará é um município ribeirinho com uma área de 3.862,96 km² entrecortada por uma densa rede fluvial e vias rodoviárias.
A sede do município é distante 160 km em linha reta da Capital do Estado. O acesso ao município se dá através de vias aéreas (aviões de pequeno porte) ou fluvial com viagens semanais com duração de até 12 horas entre Oeiras/Belém.
O município localiza-se na mesorregião Nordeste Paraense, limitando-se ao Norte com o Rio Pará, nas coordenadas geográficas 02º 00′ 15” S e 49º 51′ 35”; ao Leste com os municípios de Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Cametá e Baião; ao Sul com os municípios Baião e Bagre; a Oeste com o município de Bagre.
Possui uma população de aproximadamente 31 Mil (trinta e um mil) Habitantes.
No período de 06 à 15 de agosto de cada ano, realiza-se a festividade da padroeira de Oeiras do Pará, Nossa Senhora da Assunção, que é uma das maiores manifestações do lugar. Seus festejos são acompanhados de Círio e Arraial em torno da igreja e comunidades.
Destacam-se, também, outras festas populares, tais como o Aniversário do Município, carnaval, Paixão de Cristo (Pastoral da Juventude), festa junina, Festival do Camarão (um dos maiores da região), torneio de férias, Festival Evangélico (Assembleia de Deus), Natal e Reveillon.
Alterações toponímicas municipais
Oeiras para Araticu, alterado pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943. Araticu para Oeiras do Pará, alterado pela lei estadual nº 3400, de 01-10-1965.
https://www.oeirasdopara.pa.gov.br/historico/
Oeiras do Pará Pará - PA Histórico A terras do atual município de Oeiras do Pará localizam-se entre as zonas do Marajó e Ilhas, Guajarina e Tocantins, na zona fisiográfica do Jacundá-Pacajá. Os seus fundamentos históricos remontam aos idos coloniais, com a chegada do Padre Antônio Vieira, Superior da Companhia de Jesus, que para lá se dirigiu, por volta de 1653, a fim de fundar uma missão para catequisar os índios Araticus, habitantes daquela região. Com advento da Lei Pombalina, os jesuítas foram expulsos do Brasil e os índios foram retirados do aldeamento para servirem a D`EL, ao Estado e a particulares. A aldeia de Araticu veio a obter o predicado de Vila com no nome de Oeiras, em 1758, quando o Governador da Província do Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, fez uma viagem a Barra do Rio Negro, passando em Araticu. No mesmo ano, foi erigido, também, o pelourinho local. Entretanto, mais tarde, a Vila então criada foi anexada à Freguesia de São João Batista de Curralinho, donde desmembrou-se, em 1868, para construir-se em unidade autônoma. Em 1943, Oeiras voltou a chamar-se Araticu, e posteriormente, Oeiras do Pará. O topônimo primitivo da localidade é de origem tupi e significa “lingua de papagainho”. Já Oeiras, provém de uma cidade existente em Portugal, com a mesma denominação. Gentílico: oeirense Formação Administrativa Elevado à categoria de vila com a denominação de Oeiras, em 20-01-1758. Pela lei provincial nº 479, de 06-03-1865, a vila é extinta, sendo seu território anexado ao município de Curralinho. Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Oeiras, pela lei provincial nº 584, de 23-10-1868, desmembradade Curralinho. Sede na vila de Oeiras. Constituído do distrito sede. Reinstalado em 04-07-1870. Pela lei provincial nº 1306, de 28-11-1887, é criado o distrito de Bagre e anexado ao município de Oeiras. Pelo decreto estadual nº 198, de 09-10-1890, desmembra do município de Oeiras o distrito de Bagre. Elevado à categoria de município. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 2 distritos: Oeiras e Murujucá. Pela lei estadual nº 2116, de 03-11-1922, é extinto novamente o município de Oeiras, sendo seu território anexado ao município de Curralinho. Pelo decreto estadual nº 559, de 29-12-1931, o distrito de Oeiras, foi transferido para o município de Portel. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Oeiras figura no município de Portel. Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Oeiras, pelo decreto-lei estadual nº 3131, de 31-10-1938, desmembrado de Portel e Curralinho. Sede no antigo distrito de Oeiras. Constituído de 2 distritos: Oeiras e Bagre, desmembrado de Curralinho. Pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943, o município de Oeiras passou a denominarse Araticu. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Araticu e Bagre. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2460, de 29-12-1961, desmembra do município de Araticu o distrito de Bagre. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Pela lei estadual nº 3400, de 01-10-1965, o município de Araticu voltou a denominar Oeiras do Pará. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alterações toponímicas municipais Oeiras para Araticu, alterado pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943. Araticu para Oeiras do Pará, alterado pela lei estadual nº 3400, de 01-10-1965.
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/para/oeirasdopara.pdf
Oeiras do Pará
Publicado: Quinta, 11 de Maio de 2017, 14h53 | Última atualização em Sexta, 12 de Maio de 2017, 12h36 | Acessos: 1570
A Universidade Federal do Pará, por meio do Campus Universitário do Tocantins/Cametá, iniciou suas atividades no município de Oeiras do Pará no ano de 2011. Conheça um pouco mais sobre esse importante município paraense.
Gentílico: oeirense
Histórico de Oeiras do Pará (Pará - PA)
As terras do atual Município de Oeiras do Pará localizam-se entre as zonas da Ilha do Marajó e Tocantins, na microrregião de Cametá. Os seus fundamentos históricos remontam aos idos coloniais com a chegada do Padre Antônio Vieira, Superior da Companhia de Jesus, que para lá se dirigiu, por volta de 1653, a fim de fundar uma missão para catequizar os índios Araticus, habitantes daquela região.
Com o advento da Lei Pombalina, os jesuítas foram expulsos do Brasil e os índios foram retirados do aldeamento para servirem ao Estado e a particulares.
A aldeia de Araticu veio a obter o predicado de Vila com o nome de Oeiras em 1758, quando o Governador da Província do Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, fez uma viagem à Barra do Rio Negro, passando em Araticu. No mesmo ano, foi erigido, também, o pelourinho local. Entretanto, mais tarde, a Vila então criada foi anexada à Freguesia de São João Batista de Curralinho, donde desmembrou-se, em 1868, para constituir-se em unidade autônoma.
Em 1943, Oeiras voltou a chamar-se Araticu [decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943], e posteriormente, Oeiras do Pará [lei estadual nº 3400, de 01-10-1965].
Formação administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Oeiras, em 20-01-1758.
Pela lei provincial nº 479, de 06-03-1865, a vila é extinta, sendo seu território anexado ao município de Curralinho.
Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Oeiras, pela lei provincial nº 584, de 23-10-1868, desmembrada de Curralinho. Sede na Vila de Oeiras, constituída do distrito sede. Reinstalado em 04-07-1870.
Pela lei provincial nº 1306, de 28-11-1887, é criado o Distrito de Bagre e anexado ao Município de Oeiras.
Pelo decreto estadual nº 198, de 09-10-1890, desmembra-se do Município de Oeiras o distrito de Bagre, elevando-se à categoria de município.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 2 distritos: Oeiras e Murujucá.
Pela lei estadual nº 2116, de 03-11-1922, é extinto novamente o Município de Oeiras, sendo seu território anexado ao Município de Curralinho.
Pelo decreto estadual nº 559, de 29-12-1931, o distrito de Oeiras pertence ao Município de Portel, figurando como distrito deste município no ano de 1933.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Oeiras, pelo decreto-lei estadual nº 3131, de 31-10-1938, desmembrado de Portel e Curralinho. Sede no antigo distrito de Oeiras, constituído de 2 distritos: Oeiras e Bagre.
Pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943, o Município de Oeiras passou a denominar-se Araticu.
Em divisão territorial datada de 01-07-1950, o município é constituído de 2 distritos: Araticu e Bagre. Assim permanecendo em divisão territorial até a data de 01-07-1960.
Pela lei estadual nº 2460, de 29-12-1961, desmembra do Município de Araticu o distrito de Bagre elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 3400, de 01-10-1965, o Município de Araticu voltou a denominar-se Oeiras do Pará.
Em divisão territorial datada de 01-01-1979, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2008
http://www.campuscameta.ufpa.br/index.php/municipios/158-oeiras-do-para-2
2.CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Oeiras do Pará está localizado entre as zonas da ilha do Marajó e Tocantins, na microrregião de Cametá, nordeste do Pará. No censo de 2010 Oeiras contava com uma população de 28.595 mil habitantes e sua área é de 3.852.291 km². Observe a imagem da localização do município: IMAGEM 01: Município de Oeiras do Pará Fonte: http://cidades.ibge.gov.br/ Antes do período colonial, Oeiras era uma aldeia indígena chamada de Araticu, que era administrada pelos padres da Companhia de Jesus, primitivamente ela pertenceu aos índios Cambocas ou Bocas1 . Desde 1653, ano em que o padre Antônio Vieira chegou ao Pará, a aldeia Araticu já era conhecida, os padres jesuítas desenvolveram trabalhos juntos aos indígenas e transformaram essa aldeia em Freguesia de Nossa Senhora da Assunção, daí o nome da padroeira da cidade. 1 Informações obtidas do livro: Oeiras do Pará: dois séculos e meio de história. Iza Cunha (0rg.) No dia 20 de janeiro de 1758 Araticu se constitui como Vila de Oeiras, outorgada pelo governador da Província do Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, em observância à lei de 6 de junho de 1755. O dia 20 de janeiro de 1758 é, portanto, considerado a data de fundação de Oeiras. Desde sua fundação a economia de Oeiras do Pará tem como base o extrativismo, a pesca, a coleta e o comércio. A organização do espaço na cidade de Oeiras seguiu a tendência das demais cidades ribeirinhas da Amazônia, em que até a década de 1960 ocorreu em torno dos rios. A sede do município teve suas primeiras ruas próximas ás margens dos rios, logo se construíam os principais prédios como a prefeitura e a igreja, bem visíveis, a prefeitura foi construída na rua em frente ao rio, atualmente esta rua se chama Avenida 15 de novembro, com 600 metros de extensão é a principal avenida da cidade, observe na imagem a localização: Imagem 02: localização da Av. 15 de novembro Fonte: www.google.com.br/maps. Na cidade de Oeiras a principal fonte de renda são os empregos oferecidos pela prefeitura e o comércio, logo a feira assume um papel de destaque na orla da cidade, associada à prática de atividades comerciais nas edificaçõeslocalizadas em frente ao rio, as primeiras vendas foram as de produtos trazidos do interior, como o pescado, o açaí e a farinha, logo “a cidade não era o espaço de produção, mas de troca dos produtos extraídos da zona rural e da floresta”. (CARDOSO e LIMA, 2006,p. 57) Com o passar do tempo o comércio na avenida foi se diversificando, hoje podese encontrar vendedores dos mais variados produtos, como verdureiros, fruteiros, vendedores de frango, de produtos pirateados como cds e dvs, pequenas tabernas etc.
PRODUÇÃO DO ESPAÇO E A CENTRALIDADE DO COMÉRCIO NA CIDADE DE OEIRAS-PA: ANÁLISE DA ECONOMIA INFORMAL NA AVENIDA 15 DE NOVEMBRO Gleika Marques da Silva Uniasselvi-gleikabb@hotmail.com Ewerton Clebio da Silva Universidade Federal do Pará-ewertonclebio12@gmail.com.. 18º eng: a construção do brasil: geografia, acao politica, democracia, 2016.
http://www.eng2016.agb.org.br/resources/anais/7/1468283802_ARQUIVO_ARTIGOENG2016.pdf
Oeiras do Pará é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 02º00'11" sul e a uma longitude 49º51'16" oeste, estando a uma altitude de 2 metros. Sua população estimada em 2004 era de 25.619 habitantes. Possui uma área de 3931,859 km². Localizada ao norte do Pará, na microrregião de Cametá, limitando-se ao norte com o rio Pará, a oeste com Bagre, ao sul com os municípios de Mocajuba e Baião e a leste com Limoeiro do Ajuru e Cametá. Oeiras do Pará é ainda um município pobre. É hoje além de extrativista, essencialmente agrícola. Desenvolve e sobrevive da agricultura familiar centrada no plantio de mandioca, melancia, milho, feijão e arroz, tudo em pequena escala. Segundo (CUNHA, 2000, p. 63). O extrativismo foi a primeira experiência de coleta e comercialização em Oeiras do Pará e que ainda sustenta uma parte da economia local. Ao longo do tempo a rede comercial de Oeiras vem sofrendo modificações. Além do extrativismo outras objetos vieram ocupando espaço no mercado da cidade como: mini supermercados, lojas, farmácias, panificadoras, hotéis e outros. O extrativismo do açaí se destaca por ser a principal fonte econômica do município, em especial as famílias ribeirinhas.

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