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SISTEMAS HIDRÁULICOS ESISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOSPNEUMÁTICOS SISTEMASSISTEMAS HIDROPNEUMÁTICOSHIDROPNEUMÁTICOS Au to r ( a ) : D r. R u b e m M a t i m o to Ko i d e R ev i s o r ( a ) : R i c a rd o Fe r n a n d e s Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 10 minutos. Introdução Prezado(a) estudante, neste material, vamos discutir sobre a pneumática e os sistemas pneumáticos em geral. Esses sistemas utilizam o ar como �uido. A partir da compreensão acerca das propriedades dos �uidos, vamos iniciar o estudo sobre alguns elementos, de modo a entender como eles se inserem em um esquema pneumático ou em um circuito pneumático. Avançaremos com o assunto por meio de simulações de circuitos pneumáticos, através de um software especí�co para modelagem, por exemplo, o FluidSIM. Por �m, vamos falar sobre a tendência de mercado, que aponta para a automação eletropneumática associada à indústria 4.0, buscando melhorar os processos e a e�ciência da manufatura e da energética. Bons estudos! Vamos lá?! Você sabia que a pneumática pode ser aplicada em diversas indústrias, dos mais variados ramos? Alguns exemplos: indústria química, indústria automotiva, indústria de produção de bens etc. Fonte: djsrki / 123RF. Pneumática O sistema pneumático utiliza ar comprimido como �uido e é considerado de menor custo, principalmente quando comparado a um sistema elétrico ou hidráulico. Além disso, por sua segurança e �exibilidade, é uma das alternativas mais adotadas nas linhas industriais ou na Você deve ter notado a grande aplicabilidade nas indústrias que adotam a pneumática e/ou os sistemas eletropneumáticos. Mas o que é pneumática? O que compõe os sistemas pneumáticos? Como montar um circuito pneumático? As respostas para essas perguntas serão comentadas a seguir. Introdução à Pneumática Prezado(a) estudante, você conhece o conceito de pneumática? De acordo com Fialho (2011, p. 19), a “[...] pneumática provém da raiz grega pneuma, que signi�ca fôlego, vento, sopro. Logo, pneumática é conceituada como a matéria que trata dos movimentos e fenômenos dos gases”. Conforme visto na de�nição, vamos trabalhar com os gases nos sistemas, portanto, é necessário conhecer um pouco mais sobre eles. Normalmente, utiliza-se o ar comprimido em pneumática, dessa forma, vamos revisar algumas de suas principais características. A expansibilidade é uma propriedade do ar, e isso quer dizer que o ar preenche o espaço em que é inserido, adaptando-se à geometria da tubulação, do cilindro, das válvulas etc. O ar é compressível, e isso também é uma propriedade, ou seja, podemos aumentar a pressão interna do ar do recipiente fechado em que ele se encontra, adicionando mais ar dentro de um mesmo espaço. A pressão, em termos de pneumática, está relacionada à força que comprime o ar pela área interna do recipiente (área interna de um tanque ou vaso de pressão). No entanto, quando temos a pressão em um cilindro, calculamos a pressão como sendo a força perpendicular à área interna transversal do atuador (cilindro). Outra propriedade é a elasticidade, que faz com que o ar retorne à sua condição inicial de volume quando retirada a pressão imposta a ele. automação de processos. Podemos observar que empresas de diversos segmentos aplicam o sistema pneumático. O comportamento dos gases é regido por algumas leis. Uma delas é aquela chamada equação de estado, que relaciona a pressão, o volume e a temperatura. A equação de estado, para o gás ideal, é aquela que relaciona essas variáveis para um �uido no estado gasoso. A partir dessa relação, é possível analisar o comportamento dos gases. Essa relação é escrita como PV=RT, em que P é a pressão, V é o volume, T é a temperatura, e R é uma constante do gás, creditada a Clapeyron ou conhecida como equação de Clapeyron. Outra equação é dada pela lei de Gay-Lussac, em que ocorre a transformação isobárica ou a pressão constante. Quando a transformação se dá com o volume do gás, sem sofrer variação, chamamos de isovolumétrica; no caso de a temperatura permanecer constante, chamamos de isotérmica. Além da lei dos gases ideais ou perfeitos, temos as transformações de estado, com três propriedades: pressão, volume e temperatura, que se relacionam entre si. A equação para dois estados diferentes é dada por: (1) Onde: é a pressão em Pa, é o volume em , e é a temperatura em Kelvin [K]. Os subíndices 1 e 2 correspondem aos estados inicial e �nal do processo. O ar é considerado e tratado como um gás ideal, embora seja de conhecimento a ocorrência de um erro pequeno com essa hipótese. Outras informações sobre os gases e suas leis, incluindo o ar, podem ser revistas na literatura de mecânica dos �uidos ou de termodinâmica. Agora que já conhecemos o �uido com o qual vamos trabalhar, bem como suas aplicações, vamos veri�car as vantagens e desvantagens da pneumática, conforme o quadro a seguir. =⋅P1 V1 T1 ⋅P2 V2 T2 P V m3 T Quadro 3.1 - Vantagens e desvantagens da pneumática Fonte: Elaborado pelo autor (2021). #PraCegoVer: a imagem apresenta um quadro. O quadro tem duas colunas e nove linhas. Na primeira coluna, primeira linha, temos escrito o Vantagens Desvantagens Menor custo de investimento e de operação. O ar deve estar livre de impurezas, o que exige uma maior preparação. Manutenção e implantação mais simples. Não é possível controlar uma velocidade precisa e constante. Não polui o meio ambiente. Ocorrência de ruído. Maior segurança com relação à temperatura. Maior custo de implantação. Escalabilidade na ampliação. Disponibilidade in�nita do �uido (ar). Fácil transporte por tubulações. Trabalha com baixas pressões e altas velocidades. termo “vantagens”, em negrito. Na sequência, até a nona linha, temos as descrições das vantagens propriamente ditas: menor custo de investimento e de operação; manutenção e implantação mais simples; não polui o meio ambiente; maior segurança com relação à temperatura; escalabilidade na ampliação; disponibilidade in�nita do �uido (ar); fácil transporte por tubulações; e trabalha com baixas pressões e altas velocidades. Na segunda coluna, primeira linha, temos escrito o termo “desvantagens”, em negrito. Nas linhas subsequentes, estão as descrições das desvantagens propriamente ditas: o ar deve estar livre de impurezas, o que exige uma maior preparação; não é possível controlar uma velocidade precisa e constante; ocorrência de ruído; e maior custo de implantação. Para o aproveitamento do �uido (ar) nos sistemas pneumáticos, é necessário que o ar seja comprimido, trabalhando sob determinada pressão. Portanto, para a geração do ar comprimido, utiliza-se um compressor. É necessário conduzir o ar comprimido até as regiões de atuação, ou seja, distribuí-lo por tubulações. Além disso, é preciso aproveitar a energia pneumática em cada ponto de aplicação. Para realizar a produção, a distribuição e a aplicação, o sistema é constituído de vários componentes. O Quadro 3.2 apresenta alguns desses componentes: Quadro 3.2 - Principais componentes do sistema pneumático e suas funções Fonte: Elaborado pelo autor (2021). #PraCegoVer: a imagem apresenta um quadro. O quadro tem duas colunas e oito linhas. Na primeira coluna, primeira linha, temos escrito, em negrito, o termo “componentes”. Na segunda coluna, primeira linha, temos escrito, em negrito, o termo “funções”. Na primeira coluna, da esquerda para a direita, de cima para baixo, temos escrito: “cilindro”, “válvula”, “pressostato”, “compressor”, “dispositivos de preparação do ar Componentes Função Cilindro Atuador que realizará a operação (força). Válvula Controla a direção do ar. Pressostato Controla a pressão do sistema. Compressor Produz o ar comprimido. Dispositivos de preparação do ar (exemplo: �ltro) Limpeza, regulagem e lubri�cação. Acessórios (exemplo: conexões) Conecta componentes, tubulações. Reguladores de �uxo e de pressão, válvulas (bloqueio, controle) Regula e controla a vazão, a pressão, a temperatura etc. (exemplo: �ltro)”, “acessórios(exemplo: conexões)” e “reguladores de �uxo e de pressão, válvulas (bloqueio, controle)”. Na segunda coluna, da esquerda para a direita, de cima para baixo, temos escrito: “atuador que realizará a operação (força)”, “controla a direção do ar”, controla a pressão do sistema”, “produz o ar comprimido”, “limpeza, regulagem e lubri�cação”, “conecta componentes, tubulações” e “regula e controla a vazão, a pressão, a temperatura etc.”. O ar comprimido é o �uido utilizado nos sistemas pneumáticos, assim, sua qualidade e pressão são fundamentais. Para a preparação do ar, usa-se um compressor, conforme ilustrado na �gura a seguir. Os compressores industriais são divididos em compressores volumétricos e compressores dinâmicos, conforme destaca Fialho (2011). Fonte: kangestudio / 123RF. O compressor é um equipamento que prepara o ar para ser utilizado em um sistema pneumático. O trabalho do compressor é deixar o ar comprimido na pressão correta para aplicação no sistema. A qualidade do ar é obtida por meio de outros dispositivos: �ltros, secadores e purgadores. Você teve um pouco do conhecimento da pneumática e revisou as características dos �uidos utilizados em pneumática, ou seja, os gases, mais precisamente, o ar. Eles respeitam certas leis regidas pela mecânica dos �uidos. S A I B A M A I S Na pneumática, tratamos de estudar a energia gerada pelos gases, no caso, o ar. Você já pensou em propulsão �uídica? Uma empresa está Fonte: Asurnipal / Wikimedia Commons. Compressores volumétricos (ou de deslocamento positivo): caracterizam-se pela obtenção de uma pressão maior via redução do volume do ar. Aqui, ocorre a compressão em um sistema fechado, ou seja, sem contato da sucção e descarga. Na �gura, vemos um compressor de parafuso. < > A partir do primeiro foco da pneumática, vamos especi�car um pouco melhor o nosso sistema, avançando para os circuitos pneumáticos. No entanto, antes disso, vamos praticar os conhecimentos adquiridos até aqui! Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) Os sistemas pneumáticos possuem como principal �uido um gás. E, nesses sistemas, o principal �uido é o ar, que é utilizado para a transformação de energia pneumática em energia mecânica. Assim, aproveitam-se as características, as leis e as propriedades dos gases nesse processo de transformação. Fonte: FIALHO, A. B. Automação pneumática: projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 7. ed. São Paulo: Érica, 2011. desenvolvendo uma tecnologia aproveitando essa ideia para um carro voador. Isso possibilita acelerar e decolar com mais e�ciência e menor ruido. Ficou interessado(a)? Para saber mais, acesse: https://canaltech.com.br/carros/empresa- desenvolve-carro-voador-com-sistema-inovador-de-propulsao-sem- helices-192376/. https://canaltech.com.br/carros/empresa-desenvolve-carro-voador-com-sistema-inovador-de-propulsao-sem-helices-192376/ https://canaltech.com.br/carros/empresa-desenvolve-carro-voador-com-sistema-inovador-de-propulsao-sem-helices-192376/ https://canaltech.com.br/carros/empresa-desenvolve-carro-voador-com-sistema-inovador-de-propulsao-sem-helices-192376/ Com base nas propriedades e nas vantagens dos sistemas pneumáticos, assinale a alternativa correta: a) Os sistemas pneumáticos utilizam o ar como �uido diretamente, sem a necessidade de comprimi-lo, ou seja, sem a necessidade de nenhum tratamento. b) Algumas desvantagens da pneumática são: é possível controlar uma velocidade precisa e constante; ocorrência de ruído; e maior custo de implantação. c) Uma das propriedades do ar é a elasticidade, que faz com que o ar não retorne à sua condição inicial de volume caso se retire a pressão imposta a ele. d) Conhecendo a equação de estado dos gases, observa-se que a transformação que se dá com o volume do gás, sem sofrer variação, é chamada de isobárica. e) Uma das características importantes da pneumática é que ela trabalha com baixas pressões e altas velocidades, além de uma maior segurança com relação à temperatura. Pneumática O sistema pneumático é desenvolvido a partir da conexão de diversos equipamentos, tubulações de ar, cilindros, válvulas, acessórios de controle de pressão, de vazão e de temperatura etc. Geralmente, esses componentes são esquematizados na forma de um circuito. Portanto, com o intuito de representá-los mais facilmente, existem os símbolos grá�cos que indicam cada um dos equipamentos pneumáticos. Alguns desses símbolos são mostrados a seguir: Quadro 3.3 - Exemplos de símbolos pneumáticos Fonte: Adaptado de ABNT (2013). #PraCegoVer: o quadro tem duas colunas e cinco linhas. Na primeira linha, primeira coluna, temos um texto em negrito (descrição), além de dois símbolos. Na segunda linha, primeira coluna, temos o seguinte texto: “compressores de deslocamento �xo”. Na segunda coluna, temos um círculo: no lado direito, há duas linhas paralelas, na horizontal; no topo do círculo, há uma linha vertical, na parte externa; na parte interna, há um triângulo com o ponto do vértice para cima; na parte de baixo, há uma linha reta vertical. Na terceira linha, primeira coluna, temos o seguinte texto: “motor pneumático com deslocamento �xo, com uma direção de �uxo”. Na segunda coluna, temos um círculo: no lado direito, há duas linhas paralelas, na horizontal; no topo do círculo, há uma linha vertical, na parte externa; na parte interna, há um triângulo com o ponto do vértice para baixo; na parte de baixo, há uma linha reta vertical. Na quarta linha, primeira coluna, temos o seguinte texto: “cilindro de simples efeito ou ação, com retorno por força não de�nida”. Na segunda coluna, temos a �gura de um retângulo, com o lado direito sem a linha. No interior do retângulo, há duas linhas paralelas, na vertical, do lado esquerdo, além de um retângulo perpendicular, avançando para além do lado direito. No lado esquerdo do retângulo aberto, há uma linha vertical do lado de fora, na aresta inferior. Na quinta linha, primeira coluna, temos o seguinte texto: “válvula de controle direcional de duas vias, duas posições, normalmente fechada”. Na segunda coluna, temos a �gura de dois quadrados unidos. No quadrado esquerdo, há uma linha com uma seta em negrito apontando para cima, a partir do meio do quadrado. No quadrado da direita, há uma linha vertical, no meio, que cruza o interior do quadrado até uma linha horizontal perpendicular. Essas duas linhas perpendiculares estão presentes na parte superior e na parte inferior do quadrado. Os projetos de sistemas pneumáticos, em que são considerados vários elementos e componentes, são desenvolvidos por meio da representação de um circuito pneumático, através de símbolos grá�cos. Além de representar um circuito pneumático, é possível efetuar simulações do �uxo de ar e testar seu funcionamento. Simulação e Montagem de Circuitos A simulação de circuitos pneumáticos é muito importante para visualização e testes prévios. Nos testes prévios, é possível ver como os elementos vão se comportar e analisar as variáveis (pressão, vazão etc.) no circuito, em funcionamento virtual. Ainda, pode-se efetuar correções em função desses testes, simulando a prática antes da instalação do sistema pneumático. SAIBA MAIS O vídeo indicado apresenta como utilizar um software para simulação de sistemas pneumáticos e de outros tipos. Nele, são Após acompanhar a apresentação do aplicativo, observa-se que as ferramentas para desenvolver circuitos pneumáticos possibilitam ao engenheiro criar e avaliar circuitos com mais e�cácia. Para que tenhamos condições de desenvolver um bom circuito pneumático, temos de entender o funcionamento de certos componentes. Como exemplo, temos as válvulas, pois existe uma grande variedade desses componentes relacionados ao seu funcionamento (ou tipos diferentes em relação à parte construtiva desse elemento), possibilitando utilizá-las para diversas funções. Conceitualmente, as válvulas são descritas da seguinte maneira: São todas as válvulas que, ao receberem um impulso pneumático, mecânico, ou elétrico, permitemque haja �uxo de ar pressurizado para alimentar determinado(s) elementos(s) do automatismo. Também são válvulas de comando as que permitem controlar o �uxo do ar para os diversos elementos do sistema, mediante ajuste mecânico ou elétrico, as que permitem o �uxo em apenas um sentido, os elementos lógicos, as controladoras de pressão e as temporizadas. (FIALHO, 2011, p. 109) A �m de entendermos melhor a aplicação e o desenvolvimento de circuitos pneumáticos, vejamos o Quadro 3.4, a seguir, que traz algumas representações básicas de válvulas pneumáticas úteis em um sistema pneumático: apresentadas as bibliotecas dos componentes e como utilizá-las no circuito. Além disso, são mostrados testes virtuais para apresentar as possibilidades do desenvolvimento de um bom circuito. Para saber mais, acesse: A S S I S T I R Quadro 3.4 - Representação básica de válvulas pneumáticas Fonte: Adaptado de ABNT (2013). #PraCegoVer: o quadro tem duas colunas e nove linhas. Na primeira linha, temos o termo “válvulas”, o qual está acompanhado de uma imagem colorida representando uma válvula. Na segunda linha, primeira coluna, temos o seguinte termo: “representações”. Na segunda linha, segunda coluna, temos o seguinte termo: “símbolos”. Na terceira linha, primeira coluna, está descrito o seguinte texto: “quadrado – representa uma posição ou unidade de controle”. Na segunda coluna, temos a imagem de um quadrado que representa uma posição. Na quarta linha, primeira coluna, está descrito o seguinte texto: “quadrados justapostos representam o número de posições”. Na segunda coluna, temos a imagem de um desenho que representa dois quadrados justapostos. Logo abaixo, há três quadrados alinhados. Na quinta linha, primeira coluna, está descrito o seguinte texto: “os traços localizados externamente indicam orifícios”. Na segunda coluna, temos a imagem de um desenho que representa dois quadrados alinhados, além de um quadrado à direita e quatro traços verticais externos: dois na linha superior e dois na linha inferior. Na sexta linha, primeira coluna, está descrito o seguinte texto: “as setas representam as vias ou ligações conectando os orifícios”. Na segunda coluna, temos a imagem de um desenho que representa dois quadrados: o da esquerda tem uma linha vertical, de baixo para cima, com uma seta ao �nal; o da direita tem dois tês internos, com traços verticais, após cruzarem a linha superior e a linha inferior. Na sétima linha, primeira coluna, está descrito o seguinte texto: “o T, no interior do quadrado, indica orifício fechado”. Na segunda coluna, o quadrado da direita tem a imagem de um desenho que representa uma linha vertical, passante de baixo para cima, iniciando antes de a linha inferior atravessar o quadrado, onde há uma seta na linha superior e contínua, e um trecho após a linha superior. Na oitava linha, primeira coluna, está descrito o seguinte texto: “um círculo com outro circunscrito e em negrito indica tubulação de ar comprimido. As letras A e B representam conexões de trabalho; P representa a pressão; e R representa a exaustão”. Na segunda coluna, temos a imagem de um desenho que representa três quadrados alinhados. O quadrado da esquerda tem fundo cinza, além de um círculo com outro circunscrito em negrito, com a letra pê maiúscula do lado esquerdo do círculo. Uma linha vertical sai da superfície superior do círculo em direção ao quadrado e cruza em diagonal até a linha superior, onde há uma seta para cima. Dali, prolonga-se com um traço vertical, após a linha superior, onde há a letra a maiúscula ao �nal do traço. Na linha inferior e do lado direito, há um tê interno, de onde cruza a linha inferior em que há um triângulo com a base na linha inferior, além da letra r maiúscula do lado direito. No quadrado do meio, há três tês: dois internamente (na linha inferior) e um centralizado (na linha superior). No quadrado da direita, há um tê na linha inferior (do lado direito) e uma linha em diagonal saindo do centro (da linha superior em direção ao lado direito da linha inferior), onde termina com uma seta. Após estudar um pouco sobre as válvulas e alguns símbolos básicos para a identi�cação de seus diferentes tipos, é hora de testar os nossos conhecimentos novamente! Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) As válvulas direcionais são muito úteis em circuitos pneumáticos. Elas são responsáveis por direcionar o �uxo de �uido dentro do sistema. Portanto, existe uma diversidade grande de válvulas direcionais em função do número de vias, posições, tipos de acionamento etc. No quadro a seguir, é possível identi�car alguns tipos de válvulas: Quadro - Exemplos de válvulas direcionais Fonte: Adaptado de ABNT (2013). #PraCegoVer: o quadro apresenta cinco desenhos, cada um deles representado, em sequência, pelas letras (a), (b), (c), (d) e (e). Juntos, esses desenhos representam os diferentes símbolos de válvulas direcionais. Assim, o quadro possui o seguinte título, destacado em negrito: “alguns tipos de válvulas direcionais”. A primeira imagem, representada pela letra “a”, possui dois quadrados juntos: o da esquerda tem dois tês, sendo formado por uma linha vertical e uma linha transversal. Os tês estão posicionados assim: um na linha superior; e o outro, na linha inferior do quadrado, iniciando pela linha vertical. A imagem representada pela letra “b” tem dois quadrados juntos: o quadrado da esquerda tem uma linha com uma seta em negrito saindo da linha inferior até a linha superior, além de um tê mais à direita. No segundo quadrado, há uma linha vertical iniciando fora e cruzando o quadrado, terminando em forma de tê. Há, também, uma linha vertical saindo acima da linha superior do lado esquerdo e cruzando em diagonal o quadrado, em direção ao lado direito e terminando com uma seta em negrito; a linha cruza a linha inferior e continua um trecho com linha vertical. A imagem representada pela letra “c” tem dois quadrados unidos: o quadrado da esquerda tem um tê a partir da linha inferior, posicionado à esquerda, além de uma linha em diagonal partindo da linha superior, a partir da esquerda, cruzando o quadrado e terminando com uma seta em negrito. No segundo quadrado, há uma linha vertical passante antes da linha inferior; ela atravessa o quadrado verticalmente. Na linha superior, há uma seta em negrito (a partir daí, continua um trecho acima dessa linha). Além disso, há uma linha à direita que cruza a linha inferior e termina em tê no interior do quadrado. A imagem representada pela letra “d” tem três quadrados juntos. O quadrado da esquerda tem uma linha com uma seta em negrito saindo da linha inferior até a linha superior, além de um tê mais à direita. No quadrado do meio, há um trecho de linha que cruza a linha superior ou inferior e termina em tê na parte inferior. Há um posicionado à esquerda (na linha inferior), e outro, à direita. Além disso, há um posicionado à esquerda da linha superior. No terceiro quadrado, há um tê na parte interna esquerda da linha inferior, bem como uma linha em diagonal saindo do lado esquerdo da linha superior, cruzando o quadrado e terminando com uma seta em negrito, na parte direita da linha inferior. A imagem representada pela letra “e” tem três quadrados juntos: o da esquerda tem duas linhas em diagonal, com uma seta em negrito na ponta; uma sai do lado esquerdo da linha inferior e cruza o quadrado em direção ao lado direito da linha superior; a outra sai à direita da linha superior e vai em direção ao lado esquerdo da linha inferior. No quadro do meio, há um trecho de linha que cruza o quadrado e termina em tê na parte interna. Existem quatro desses elementos: dois posicionados na linha inferior; dois posicionados na linha superior. No terceiro quadrado, há uma linha vertical, com uma seta em negrito na ponta, iniciando do lado esquerdo da linha inferior e indo até a linha superior; a seta aponta para cima, e há outra saindo da linha superior, à direita, em direção à linha inferior, com a ponta para baixo. Fonte: PARKER. Tecnologiapneumática industrial. Apresentação M1001-1 BR. Parker.com, [2021]. Disponível em: https://www.parker.com/literature/Brazil/Apresentacao_M1001-1_BR.pdf. Acesso em: 28 ago. 2021. https://www.parker.com/literature/Brazil/Apresentacao_M1001-1_BR.pdf Considerando os tipos de válvulas direcionais representadas na �gura, assinale a alternativa correta: a) Válvula de controle de direcional com quatro vias e duas posições é considerada, normalmente, fechada. b) A válvula de controle direcional tem três vias e três posições. É considerada, normalmente, aberta. c) A válvula de controle direcional tem duas vias e três posições, e está, normalmente, aberta. d) A válvula de controle direcional tem três vias e três posições, além de centro fechado. e) A válvula de controle de pressão tem quatro vias e quatro posições, além de centro fechado. Pneumática Neste momento do nosso estudo, abordaremos como determinar a vazão necessária nas válvulas, além de suas aplicações em circuitos pneumáticos. Elas são utilizadas para o controle de pressão (ou de vazão de �uido) e no controle direcional do �uido. Existem diversos tipos de válvulas direcionais, em função de suas vias e posições. As válvulas podem atuar, também, como reguladoras de pressão e de vazão, bem como com a função de bloquear o �uxo de ar. Para a seleção de válvulas, é possível adotar os coe�cientes de vazão e . Com esses coe�cientes, determina-se a vazão de uma válvula. Essa vazão é o volume de �uido por um tempo que �uirá por meio da válvula, conforme Parker (2021, p. 40). O é dado por galões por minuto para uma temperatura de 68 ºF e queda de pressão de 1 psig. O é especi�cado nas unidades internacionais, dado em l/min, com a temperatura em ºC e a pressão em bar. A relação entre esses dois coe�cientes é dada por: (2) Parker (2021, p. 42) apresenta uma equação simpli�cada para o cálculo de para a determinação da vazão da válvula e de sua seleção, conforme a seguir: (3) Onde: é a área interna do cilindro em polegadas quadradas ( ); é o curso de trabalho em polegadas (in); é a constante referente à queda de pressão, conforme a Tabela 3.1; é o fator de compressão, dado por ou conforme a Tabela 3.1; é a pressão de entrada em (psig); e é o tempo do curso de avanço ou de retorno em segundos. Cv Kv Cv Kv = 0, 8547Kv Cv Cv =Cv a⋅ A⋅Ct⋅ Fc 29⋅tc a in2 Ct A Fc = (P + 14, 7)/14, 7Fc P tc Tabela 3.1 - Constante e fatores para o cálculo do coe�ciente Fonte: Adaptada de Parker (2021, p. 42). #PraCegoVer: a tabela tem 13 linhas e seis colunas. Na primeira linha, primeira coluna, temos o texto “pressão de entrada (bar)”. Nas linhas subsequentes, de 2 a 13, temos um campo em branco e os seguintes valores: 0,70, 1,40, 2,00, 2,76, 3,45, 41,14, 4,83, 5,52, 6,20, 6,90, 7,60 e 8,30. Na primeira linha, segunda coluna, temos o texto “fator de compressão”. Da linha 2 até a 13, temos os seguintes valores: 1,7, 2,4, 3,0, 3,7, 4,4, 5,1, 5,8, 6,4, 7,1, 7,8, 8,5 e 9,2. Na primeira linha, terceira coluna, temos o texto “Constante A - Queda de pressão delta p entre parênteses bar”. Na linha dois, da terceira coluna à sexta coluna, temos os valores: 0,14 bar, 0,35 bar, 0,78 bar e 1,40 bar. Na terceira coluna, da linha três até a décima terceira linha, temos os valores: 0,156, 0,126, 0,111, 0,100, 0,091, 0,085, 0,079, 0,075, 0,071, 0,068, 0,065 e 0,063. Na quarta coluna, da linha três até a décima terceira linha, temos os valores: 0,103, 0,084, 0,073, 0,065, 0,059, 0,055, 0,051, 0,048, 0,046, 0,044, 0,042 e 0,040. Na quinta coluna, da terceira linha até a décima terceira linha, temos: traço horizontal, 0,065, 0,055, 0,048, 0,044, 0,040, 0,037, 0,035, 0,033, 0,032, 0,030 e 0,029. Na sexta coluna, da terceira linha até a décima terceira linha, temos: traço horizontal, traço horizontal, 0,048, 0,039, 0,034, 0,031, 0,028, 0,026, 0,025, 0,023, 0,023 e 0,021. Para exempli�car a aplicação dos conceitos dos coe�cientes de vazão, temos, a seguir, um exemplo numérico: Exemplo 1: para um cilindro pneumático de 5 polegadas (in) de diâmetro e 12 polegadas (in) de curso, utilizado para transportar uma peça no tempo Cv máximo de 2,5 segundos, de modo que atenda às necessidades da produção, utiliza-se uma válvula direcional cuja pressão é de 100 psig. Admite-se uma queda de pressão limite de 10 psig, com objetivo de garantir a força necessária à operação. Com base no cálculo da vazão para a válvula do circuito pneumático, determine o coe�ciente de vazão e o . Resolução: A partir das equações (2) e (3), podemos determinar os coe�cientes. Primeiramente, vamos considerar as variáveis informadas do cilindro. Valores dados: Diâmetro do cilindro: Curso do cilindro: Tempo máximo do curso: Pressão de alimentação da válvula: Queda de pressão máxima: A partir da Equação (3), temos: Cálculo da área: Conversão para bar: Cv Kv = ou 5 polegadas, ou 5 in∅c 5′′ = 12'' ou 12 polegadas, ou 12 inCt = 2, 5stc = 90psigPv ΔP = 10psig =Cv a⋅ A⋅Ct⋅ Fc 29⋅tc a = = = 19, 634 iπ⋅∅2 c 4 π⋅52 4 n2 = 100 psig ⋅ 0, 0689476 bar/psigPv = 6, 89 barPv ΔP = 10 psig ⋅ 0, 0689476 bar/psig A partir da Tabela 3.1, obtemos os valores de e . Calculando: A partir da Equação (2), temos: Agora que já conhecemos um pouco sobre as válvulas e outros componentes do circuito pneumático e seus símbolos, vamos veri�car sua utilização dentro de um circuito pneumático. Vamos para a montagem da válvula no circuito! Montagem de Circuitos Pneumáticos Qual é a função da válvula no circuito e como interpretá-la? Para veri�carmos essa fase, consideremos a aplicação mostrada na Figura 3.1 a seguir: ΔP = 0, 7 bar A = 0, 032 = 7, 8Fc =Cv 19, 634 ⋅ 12 ⋅ 0, 032 ⋅ 7, 8 29 ⋅ 2, 5 = 0, 81 gal es/minCv o~ = 0, 8547 Kv Cv = 0, 8547 ⋅ 0, 81Kv = 0, 69 l/minKv Figura 3.1 - Circuito pneumático básico com uma válvula de três vias e duas posições. Fonte: Adaptada de ABNT (2013). #PraCegoVer: a �gura apresenta um desenho que representa um circuito pneumático formado por um símbolo de uma unidade de condicionamento que alimenta uma válvula de três vias e duas posições, e um cilindro simples com retorno por mola. No circuito da Figura 3.1, temos uma unidade de condicionamento composto por �ltro com separador, válvula redutora de pressão, manômetro e lubri�cador. Este alimenta uma válvula de três vias e duas posições, com acionamento por botão e retorno por mola. Após a válvula, a linha de �uxo segue para um cilindro simples, identi�cado pela letra “A” e com acionamento por rolete e retorno por mola. Fonte: mountainphoto / 123RF. Estudamos diversos símbolos para válvulas direcionais e como aplicá-las em circuitos pneumáticos. E como você usaria uma válvula multifuncional no seu circuito pneumático? E qual seria o seu símbolo? Funcionamento O funcionamento do circuito se dá com um sinal de comando realizado a partir da válvula, acionando-se o botão que ativa o cilindro, deslocando-o e comprimindo a mola... V E R M A I S REFLITA Tempos de conexões, na indústria, estão mais próximos do que imaginamos. Você já imaginou Para complementar a avaliação da válvula, vamos praticar determinando o coe�ciente de vazão da válvula, no exercício proposto a seguir. Ao determinar o coe�ciente, é possível selecionar, a partir dos catálogos dos fabricantes, a válvula correspondente à necessidade do problema. praticar Vamos Praticar Para um cilindro pneumático de 4 polegadas (in) de diâmetro e 16 polegadas (in) de curso, utilizado para transportar uma peça no tempo máximo de 2 segundos, de modo que atenda às necessidades da produção, utiliza-se uma válvula direcional cuja pressão é de 80 psig. Admite-se uma queda de pressão limite de 10 psig, de modo a garantir a força necessária à operação. Com base no cálculo da vazão para a válvula do circuito pneumático, determine o coe�ciente de vazão e o . uma válvula que pode substituir diversos componentes e, além de tudo, ser comandada por um aplicativo ou por computador? Imagine como seria o símbolo paraessa válvula. Como a implantação da indústria 4.0 poderia ser agilizada? Cv Kv A partir deste momento, vamos analisar o cilindro pneumático, como ele é utilizado em circuitos pneumáticos, sua função no circuito e suas principais características e tipos. O cilindro é um componente importante no circuito, pois é por meio dele que o trabalho é realizado, ou seja, a transformação da energia pneumática em energia mecânica. Podemos classi�car o cilindro em três tipos, de acordo com a conversão de energia: os lineares, os rotativos e os oscilantes. Nos lineares, a energia convertida é utilizada em movimentos lineares ou angulares. Nos rotativos, a energia convertida se dá por momento torçor contínuo. Já nos oscilantes, a conversão se dá por momento torçor condicionado a um dado número de graus. A forma construtiva básica dos cilindros pneumáticos é constituída por uma tubulação metálica e um pistão. Além disso, há os acionamentos, os sensores ou os elementos elétricos para controle, êmbolos, cabeçotes, Pneumática mancais e vedações etc. O pistão, às vezes chamado de haste do cilindro, e o cilindro podem ser denominados de atuadores pneumáticos. O dimensionamento do cilindro pneumático se dá em função de algumas variáveis: força necessária, pressão de trabalho e curso esperado do cilindro. Essas variáveis são dependentes do tipo de aplicação. Conforme Parker (2021, p. 105), a pressão de trabalho recomendada é de 80% da pressão encontrada na rede de ar. A partir da carga aplicada, é necessário realizar a correção da força, de modo a garantir a força real de trabalho. A força real de trabalho é calculada em função do fator de correção, sendo dada por: (4) Onde: é a força real de trabalho, é o fator de correção (adimensional), e é a força de projeto. O fator de correção é obtido pela Tabela 3.2, a seguir: = ⋅Fr fc Fp Fr fc Fp fc Tabela 3.2 - Valores do fator de correção da força Fonte: Parker (2021, p. 105). #PraCegoVer: a tabela tem três colunas e cinco linhas. Na primeira coluna, primeira linha, temos o texto “velocidade de deslocamento da haste do cilindro”. Na segunda linha, temos o texto “lenta e com carga aplicada somente no �m de curso”. Na terceira linha, temos o texto Velocidade de deslocamento da haste do cilindro Exemplo Fator de correção Lenta e com carga aplicada somente no �m de curso. Operação de rebitagem 1,25 Lenta e com carga aplicada em todo o desenvolvimento do curso. Talha pneumática 1,35 Rápida e com carga aplicada em todo o desenvolvimento do curso. Operação de estampagem 1,35 Rápida e com carga aplicada em todo o desenvolvimento do curso. Deslocamento de mesas 1,50 fc “lenta e com carga aplicada em todo o desenvolvimento do curso”. Na quarta linha, temos o texto: “rápida e com carga aplicada em todo o desenvolvimento do curso”. Na quinta linha, temos o texto: “rápida e com carga aplicada em todo o desenvolvimento do curso”. Na segunda coluna, primeira linha, temos o texto “exemplo”. Na segunda linha, temos o texto “operação de rebitagem”. Na terceira linha, temos o texto “talha pneumática”. Na quarta linha, temos o texto “operação de estampagem”. Na quinta linha, temos o texto “deslocamento de mesas”. Na terceira coluna, primeira linha, temos o texto “fator de correção f minúsculo com subíndice c”. A partir da segunda linha, temos os respectivos números para cada uma delas: 1,25, 1,35, 1,35 e 1,50. A força teórica ou de projeto pode ser obtida pela Equação (5): (5) Onde: é a força teórica de projeto em [N], é a pressão de trabalho em Pascal [Pa], e é a área em [ ]. Além da força, podemos calcular o consumo de ar de um cilindro pneumático: (6) Onde: é o consumo de ar em [l/s], é a área efetiva do pistão em [ ], é o curso do cilindro (avanço ou retorno) em [mm], é o número de ciclos por segundo, e é a pressão em [bar]. Para melhorar a compreensão das equações anteriormente expostas, vejamos um exemplo de aplicação: Exemplo 2: determine o diâmetro do pistão e da haste de um cilindro utilizado para movimentar um suporte usado em uma operação de estampagem. O cilindro se encontra montado sobre apoios articulados nas duas extremidades. Selecione, após a checagem da �ambagem da haste, cilindros = P ⋅AFp Fp P A m2 C = A⋅L⋅ ⋅( +1,013)nc pt 1,013⋅106 C A mm2 L nc pt normalizados em tabelas comerciais. O dispositivo tem uma massa de 150 kg e deve realizar um movimento linear por um curso de 100 cm. O tempo necessário para o percurso é de 10 segundos. O módulo de elasticidade do aço é , correspondente ao material da haste. Considere a pressão de trabalho . Estime, também, o consumo de ar necessário. Solução: O cálculo do diâmetro do pistão é dado por: Onde: é o fator de correção (adimensional), e é a força de projeto. O fator de correção é obtido pela Tabela 3.2. A pressão de trabalho . ; Cálculo do diâmetro da haste (critério de Euler): (caso 2 – biarticulado – Tabela A10 (FIALHO, 2011, p.296). S = 4,5, coe�ciente de segurança (3,5 – 5). E = 2, 1 ⋅ N/c107 m2 = 6 barpt = 2 ⋅Dp ⋅Fp fc π ⋅ pt − −−−−− √ fc Fp = 1, 35fc = fora peso = = m ⋅ g = 150kg ⋅ 9, 81m/ ; = 1471, 5NFp Fp s2 Fp pt = 6 bar = 2 ⋅Dp 1471,5⋅1,35 π⋅6 − −−−−−− √ Dp = 4, 73 cm ou 47, 3mm dh=4 64 ⋅ S ⋅ ⋅λ2 Fa ⋅Eπ3 − −−−−−−−−−−− √ λ = L = 100 cm E = 2, 1 ⋅ N/c107 m2 = ⋅ = 1471, 5 ⋅ 1, 35Fa Fp fc A partir da tabela do fabricante, podemos escolher um cilindro normalizado (Tabela A9, segundo Fialho, 2011, p. 295): Força de avanço=1493 N; Força de retorno=1310 N (para p=6 bar) Reorganizando os dados, temos: Massa do suporte m = 150 kg; curso L = 100 cm = 1000 mm; o tempo T = 10 s, o diâmetro do pistão ; o diâmetro da haste ; a força de avanço de 1493 N à pressão de 6 bar (tabela do fabricante); a pressão de trabalho . Cálculos: Ciclo Cálculo da área do pistão: Determinação do consumo de ar, conforme Equação (6): = 1986, 53NFa =dh 64 ⋅ 4, 5 ⋅ ⋅ 1986, 531002 ⋅ 2, 1 ⋅π3 107 − −−−−−−−−−−−−−−−−−− √4 = 1, 72 cm = 17, 2mmdh = 63mm, = 20mmDp dh = 63mmDp = 20mmdh = 6 barpt = = nc 1 T 1 10 A = = = A = 3117, 17 m π⋅D2 p 4 π⋅632 4 m2 C = A ⋅ L ⋅ ⋅ ( + 1, 013)nc pt 1, 013 ⋅ 106 C = 3117, 17 ⋅ 1000 ⋅ ( ) ⋅ (6 + 1, 013)1 10 1, 013 ⋅ 106 C = 2, 16 l/s Montagem de Circuitos Pneumáticos Conhecemos diversos elementos e componentes utilizados em sistemas pneumáticos: compressores, bombas, válvulas e cilindros, além de outros que auxiliam e complementam o circuito (�ltros, manômetros, medidores de vazão e de temperatura). Abordamos, também, a simbologia desses elementos. O atuador pneumático (ou cilindro) foi apresentado na Figura 3.1. No caso, o cilindro simples é pilotado a partir do direcionamento do �uxo, por uma válvula direcional que começa a se deslocar e comprimir a mola; o cilindro retornará, por mola, à posição inicial, quando não houver mais suprimento de ar, ou seja, a válvula terá direcionado o �uxo para o retorno. Vamos lembrar que a função básica do atuador, no circuito, é a realização de trabalho, em que a energia pneumática foi transformada em energia mecânica, na operação solicitada durante o processo. SISTEMA ELETROPNEUMÁTICO Fonte: Elaborado pelo autor. Fonte: Elaborado pelo autor. #PraCegoVer: temos um infográ�co interativo com caixas de texto clicáveis e expansivas. Na parte superior do infográ�co, temos o título “Sistema eletropneumático” em azul e com uma linha vermelha embaixo. A seguir, temos as seis caixas de texto clicáveis, as quais estão organizadas na vertical e possuem o formato de �echa indicando para a direita. Quando clicamos em uma caixa, um espaço se expande abaixo, revelando o seu texto. Na primeira caixa, de cima para baixo, com o fundo azul escuro, temos o seguinte tópico: “Fornecimento de energia:”. Ao clicá-la, nos é revelado o seguinte texto: “Em relação ao fornecimento de energia para o sistema eletropneumático são necessários alguns componentes, como compressor, reservatório, válvula de regulagem de pressão etc. Elementos esses que auxiliam no suprimento adequadode ar comprimento ao circuito”. Em seguida, na segunda caixa, com o fundo vermelho, temos o seguinte tópico: “Entrada de sinal:”. Ao clicá-la, nos é revelado o seguinte texto: “para um circuito eletropneumático, o acionamento pode se dar a partir de diversos elementos, como botão, alavanca, válvula de controle e sensor de aproximação”. A seguir, na terceira caixa, com o fundo azul claro, temos o seguinte tópico: “Processamento de sinal:”. Ao clicá-la, nos é revelado o seguinte texto: “Após o acionamento, inicia-se o �uxo do ar comprimido para as direções planejadas do circuito, as quais são efetuadas por válvula de controle direcional, válvula alternadora, válvula de pressão dupla e válvula de sequência de pressão”. Logo depois, na quarta caixa, com o fundo verde, temos o seguinte tópico: “Saída de sinal:”. Ao clicá-la, nos é revelado o seguinte texto: “O direcionamento do �uxo de ar será conduzido por válvulas de controle direcional a �m de indicar o caminho do �uxo para a realização de alguma operação”. Na sequência, temos a quinta caixa com o fundo amarelo e o seguinte tópico: “Execução do comando:”. Ao clicá-la, nos é revelado o seguinte texto: “Nessa fase é executado o trabalho planejado para o qual o circuito eletropneumático foi desenvolvido”. Por �m, na sexta caixa, com o fundo roxo, temos o seguinte tópico: “Sistema eletropneumático:”. Ao clicá-la, nos é revelado o seguinte texto: “Conecta os diversos elementos em cada fase com a inclusão de outros elementos acessórios, como �ltros, controle de pressão e temperatura e vazão, os quais contribuem para a execução integral do projeto de eletropneumática”. A partir dos conceitos expostos sobre as válvulas, bem como de seus tipos e simbologias, acerca dos atuadores pneumáticos e seu dimensionamento, resolva o exercício proposto a seguir, de modo a avaliar seus conhecimentos. praticar Vamos Praticar Para um elevador de carga frágil, do tipo talha pneumática, aplica-se a carga durante o curso do cilindro (de 300 mm). O diâmetro do cilindro é de 16 mm. Considere um cilindro compacto, em regime de (ciclos por segundo), cujas características são dadas na tabela a seguir para uma pressão de 6 bar. nc = 2 Tabela - Forças teóricas (com base no catálogo de um fabricante) Fonte: Parker (2021, p. 107). #PraCegoVer: a tabela tem seis colunas e seis linhas. Na primeira linha, primeira coluna, encontra-se o texto “diâmetro do cilindro entre parênteses mm”. A segunda linha está em branco. Da terceira linha até a sexta linha, estão representados os seguintes números, respectivamente: 12, 16, 20, 25. Na primeira linha, segunda coluna, encontra-se o texto “diâmetro da haste entre parênteses mm”. A segunda linha está em branco. Da terceira linha até a sexta linha, estão representados os seguintes números, respectivamente: 6, 8, 10, 10. Na primeira linha, terceira e quarta colunas, encontra-se o texto “área efetiva entre parênteses mm ao quadrado”. Na terceira linha, encontra-se o Diâmetro do cilindro (mm) Diâmetro da haste (mm) Área efetiva ( ) Força teórica a 6 bar (N) Avanço Retorno Avanço Retorno 12 6 113,10 84,82 67,86 50,89 16 8 201,06 150,80 120,64 90,48 20 10 314,16 235,62 188,50 141,37 25 10 490,87 412,33 294,52 247,40 mm2 texto “avanço”. Da quarta linha até a sexta linha, estão representados os seguintes números, respectivamente: 113,10, 201,06, 314,16, 490,87. Na terceira linha, quarta coluna, encontra- se o texto “retorno”. Da quarta linha até a sexta linha, estão representados os seguintes números, respectivamente: 84,82, 150,80, 235,62, 412,33. Na primeira linha, quinta e sexta colunas, encontra-se o texto “força teórica a 6 bar entre parênteses N”. Na segunda linha, quinta coluna, encontra-se o texto “avanço”. Da terceira linha até a sexta linha, estão representados os seguintes números, respectivamente: 67,86, 120,64, 188,50, 294,52. Na segunda linha, sexta coluna, encontra-se o texto “retorno”. Da terceira linha até a sexta linha, estão representados os seguintes números, respectivamente: 50,89, 90,48, 141,37, 247,40. Determine a força de trabalho real e encontre, também, o consumo de ar do cilindro. Material Complementar W E B Aula 1 - prática de pneumática Ano: 2016 Comentário: o vídeo permite conhecer alguns elementos dos sistemas pneumáticos, tais como: tubulações para pneumática e suas especi�cações, �ltros e óleos lubri�cantes e sua importância etc. Além disso, permite conhecer as válvulas e os cilindros. Nele, também é possível visualizar a peça pneumática para além de símbolos ou desenhos. Para assistir ao vídeo, acesse o link a seguir: ACESSAR https://www.youtube.com/watch?v=9GdOKPSTVLs L I V R O Automação eletropneumática Ano: 2013 Editora: Érica Autores: Nelso Gauze Bonacorso e Valdir Noll ISBN: 978-85-365-1816-9 Comentário: a obra abrange os principais tópicos da área e é indicado para a revisão dos temas abordados até o momento e outros que ainda veremos. L I V R O Termodinâmica Ano: 2013 Editora: AMGH Autores: Yunus A. Çengel e Michael A. Boles ISBN: 978-85-8055-201-0 Comentário: a obra é um material didático sobre engenharia e traz informações sobre as diversas propriedades dos �uidos. O livro aborda em detalhes cada uma das propriedades das diferentes fases (gasosa, líquida e sólida). No caso da pneumática, aborda, também, as leis dos gases. Conclusão Prezado(a) estudante, iniciamos com a de�nição da pneumática e a grande variedade de aplicações na indústria, além dos gases como �uido para esse sistema. Também detalhamos as vantagens e desvantagens do sistema pneumático, em que é possível notar as facilidades e versatilidades de sua utilização. A representação grá�ca para a simbologia dos componentes foi mostrada, bem como para as válvulas direcionais. Com isso, avançamos um pouco em circuitos pneumáticos, mostrando as funções das válvulas e dos cilindros, além de apresentar o dimensionamento prático desses elementos. Espero que tenha aproveitado o conteúdo apresentado. Até a próxima! Referências ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 1219 – Sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos: símbolos grá�cos e diagramas de circuitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2013. Disponível em: https://bit.ly/2ZqUPkX. Acesso em: 15 ago. 2021. https://bit.ly/2ZqUPkX AUTOMATION StudioTM - Introdução. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (5 min). Publicado pelo canal FamicTechnologies. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=RynponbXHP0&t=1s. Acesso em: 27 set. 2021. AULA 1 - prática de pneumática. [S. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (7 min). Publicado pelo canal clubedotecnico. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=9GdOKPSTVLs. Acesso em: 4 set. 2021. BONACORSO, N. G.; NOLL, V. Automação eletropneumática.12. ed. São Paulo: Érica, 2013. ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. FIALHO, A. B. Automação pneumática: projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 7. ed. São Paulo: Érica, 2011. PARKER. Tecnologia pneumática industrial. Apresentação M1001-1 BR. Parker.com, [2021]. Disponível em: https://www.parker.com/literature/Brazil/Apresentacao_M1001-1_BR.pdf. Acesso em: 28 ago. 2021. RIBEIRO, F. Empresa desenvolve carro voador com sistema inovador de propulsão sem hélices. Canaltech, 2021. Disponível em: https://canaltech.com.br/carros/empresa-desenvolve-carro-voador-com-sistema- inovador-de-propulsao-sem-helices-192376/. Acesso em: 27 set. 2021. https://www.youtube.com/watch?v=RynponbXHP0&t=1s https://www.youtube.com/watch?v=RynponbXHP0&t=1s https://www.youtube.com/watch?v=9GdOKPSTVLs https://www.youtube.com/watch?v=9GdOKPSTVLs https://www.parker.com/literature/Brazil/Apresentacao_M1001-1_BR.pdf https://canaltech.com.br/carros/empresa-desenvolve-carro-voador-com-sistema-inovador-de-propulsao-sem-helices-192376/ https://canaltech.com.br/carros/empresa-desenvolve-carro-voador-com-sistema-inovador-de-propulsao-sem-helices-192376/