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TCC- Monografia Nubia Final

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRA – UNIESI 
 
	 	FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
NÚBIA CRISTINA SILVA ANDRADE 
 
 
 
IMPLANTAÇÃO DO MUSEU DA MUSICA BRASILEIRA NA CIDADE DE ITAPIRA, SP. 
 
 
 
ITAPIRA 
2023
 
NUBIA CRISTINA SILVA ANDRADE 
IMPLANTAÇÃO DO MUSEU DA MUSICA BRASILEIRA NA CIDADE DE ITAPIRA, SP. 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRA (UNIESI) para a obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. 
 
 
Orientadora: Msa Ana Caroline Costa Nogueira 
Coorientador: Ms. Samuel Machado Mantovani 
 
ITAPIRA 
2023 
 
 
 
 	 	 
720.1 	 
L768c 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUBIA CRISTINA SILVA ANDRADE 
 
IMPLANTAÇÃO DO MUSEU DA MUSICA BRASILEIRA NA CIDADE DE ITAPIRA, SP. 
 
 
Banca examinadora abaixo-assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pelo CENTRO 
UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRA (UNIESI). 
 
 
Aprovado em / /2023
BANCA EXAMINADORA 
 
__________________________________________ 
Mas. Inara Camargo 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRA 
 
__________________________________________ 
Msa. Ana Caroline Costa Nogueira 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRA __________________________________________ 
Ms. Samuel Machado Mantovani 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRA 
 
__________________________________________ 
Ms. Daniel Henrique Ribeiro 
EXTERNA
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 
Dedico este trabalho a ... 
Primeiramente a Deus que me permitiu estar concluindo mais uma fase em minha trajetória. A minha família que sempre é a minha base, em memória da minha mãe, que sempre me apoiou nesse ciclo da minha vida e aos meus professores, Ana Carolina, Inara Camargo, Samuel Mantovani e Eliane por sempre estrem me apoiando e doando o melhor de si para nossa evolução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
RESUMO 
 
 
 
Arquitetura, música e neurociência influenciam como as pessoas se 
Architecture, music and neuroscience influence how people feel and sentem e agem em determinadas situações, e como o ambiente tem age in certain situations, and how the environment has the power to o poder de influenciar e determinar como o cérebro pode influence and determine how the brain can function. Music has a funcionar. A música tem uma representação neuropsicológica, que neuropsychological representation, which affects affectivity, impulse afeta a afetividade, controle de impulsos e a motivação. Nessa control and motivation. In this research, studies on relationships were pesquisa se aprofundou os estudos sobre as relações, sendo assim deepened, thus being the way in which space influences people's a forma como o espaço influência nas emoções sensoriais das sensory emotions. As a background, there is Neuro architecture, pessoas. Como plano de fundo, tem-se a Neuro arquitetura, accompanied by music, its benefits and influences, with an approach acompanhados da música, seus benefícios e influências, com to biophilia used in architecture, acoustic and environmental comfort abordagem da biofilia empregada na arquitetura, conforto acústico, and environmental psychology and colors in the construction of a ambiental e psicologia ambiental e das cores na construção de um 
Museum of Brazilian Music in the city of Itapira/SP. Museu da Música Brasileira na cidade Itapira/SP. 
 
 
Keywords: neuoroarchitecture, music; neuroscience 
 
 
Palavras chave: neuoroarquitetura, música; neurociência 
 
 
 	 
 	 
 
 
 
 	 
 	 
 	 
	Lista de Ilustrações 	 
Figura 1- Figura 1Representação da música em uma pintura rupestre .......................................... 10 	 
Figura 2-Cantores nacionais do estilo Sertanejo. .................................... 12 Figura 3-Apresentação de Caetano Veloso no festival da música Alegria.
 
 ................................................................................................................ 12 
Figura 4-Xilogravura retratando o Forró. ................................................. 13 
Figura 5-Imagens paramétricas em estudo de discriminação rítmica e 	 melódica ...................................................... Erro! Indicador não definido. 
Figura 6 - Gráfico setorial construído a partir dos resultados gerais acerca 	 dos efeitos ................................................... Erro! Indicador não definido. 
Figura 7- Teatro Scala em Milão nos dias de hoje. ...... Erro! Indicador não 	 definido. 
Figura 8- Áreas do conhecimento e abordagens ......... Erro! Indicador não definido. 	 
Figura 9- Área do Museu Riverside, as margens do Rio Clyde ............... 16 
Figura 10- Visão Panorâmica do Museu. ................................................. 16 	 
Figura 11- Fachada do Museu Riverside ................................................. 16 
Figura 12– Estudo da forma .................................................................... 17 	 
Figura 13- Planta Baixa ........................................................................... 17 
Figura 15-Planta baixa ............................................................................ 18 
Figura 14-, Museu do Amanhã ................................................................ 17 	 SUMÁRIO 	 
1.0 INTRODUÇÃO 	Erro! Indicador não definido. 	 
2.0REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................... 10 	 
2.1DEFINIÇÃO DE MÚSICA ................................................................ 10 	 2.3A HISTÓRIA DA MUSICA ............................................................... 10 	 
2.4A História da Música Brasileira .................................................... 11 	 
	3.0 ESTUDOS DE CASOS 	14 
 
	3.3 RIVERSIDE MUSEUM- GLASGOW. 	14 
 
	3.4 MUSEU DO AMANHÃ. 	17 
	3.5 CENTRO CULTURAL DE SUZHOU BAY. 	20 	 
4. ANÁLISE DA ÁREA 	22 	 
4.1. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICA DA ÁREA 	22 	 
4.2. CARACTERISTICAS DO ENTORNO DA ÁREA 	23 	 
4.3. CARACTERISTICAS DO TERRENO 	25 	 
5.0 LEGISLAÇÃO E ZONEAMENTO 	25 	 
5.1 PROPOSTA 	26 
 
5.2 DIRETRIZES PROJETUAIS 	26 
 
 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
 	 
6 
 
6 
 
6 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A cultura é notável no desenvolvimento das ações de uma sociedade e na percepção da construção de uma comunidade, portanto é fundamental para as pessoas terem conhecimento sobre as suas raízes, tradições e princípios, nos quais levaram a sociedade ao estado atual. (HALL, 2006). 
O Brasil apresenta uma grande diversidade cultural devido a miscigenação de grupos étnicos durante a época de sua colonização, outro fator que influencia a diversidade cultural é a extensão territorial, que faz com que o país tenha uma variedade de regiões e cada região tenha sua característica de predominância. (DIANA, 2018). 
Por mais que o Brasil apresente uma diversidade cultural, o país não tem uma igualdade de acesso as atividades culturais e isso acaba influenciado no desenvolvimento das crianças e adolescentes como cidadãos, pois a falta de conhecimento que é passado através da cultura sobre o restante do país e de momentos importantes da história influenciam na formação desses jovens. (PONTES, 2022). 
Há uma discrepância na distribuição artística cultural no país, pois a concentração de atividades culturais está centrada nas regiões metropolitanas, fazendo com que grande parte dessas produções artísticas sejam inacessíveis nas demais regiões do país. (GOMES, 2016) 
Segundo estudos realizados pelo IPHAN (2010), 70% das cidades do Rio de Janeiro declaram possuir exposições de artes plásticas, já 72% dos municípios brasileiros não apresentam nenhum tipo de exposição, principalmente nas cidades do interior do país. 
Desse modo a inclusão cultural não depende apenas do desenvolvimento de um público consumidor, mas também de lugares e espaços que incentivem essas pessoas a buscarem atividades culturais, de forma que elas explorem esses valoresenraizados. 
(GOMES, 2016). 
Segundo Erika Ribeiro, “a música é um elemento que recorda nossa essência, e por isso, em nosso cotidiano nos remete a um pertencimento.” 
 
 
 
A música desempenha um papel importante, pois ela remete a expressão cultural de um povo, sendo uma das formas de manifestações artísticas culturais mais antigas da sociedade. A sua presença no cotidiano das pessoas é relevante, visto que ela está presente em diversas áreas, como comunicação, psicologia, política, artes e diversas ciências. (MATIAS, 2020). 
A música tem a capacidade de contribuir de várias formas, quando atribuídas nos cotidianos das pessoas tem a capacidade de promover a sensação de bem estar, diminuição de sintomas de ansiedade, desenvolvimento do raciocínio, além de promover o equilíbrio e a interação entre as pessoas. (MATIAS, 2020). 
O museu é a conexão entre o passado e futuro, pois o museu são instrumento importantes para a preservação da memória cultural de um povo. Por muito tempo os museus tinham o papel de apenas de resguardar, porém eles passaram transmitir as informações culturais importantes para as pessoas. Hoje os museus são espaços para estimular a reflexão e debates, além de usar de diversas tecnologias e atividades recreativas para despertar a curiosidades e a busca pelo conhecimento cultural. 
(MUNIZ, 2021). 
A arquitetura tem um papel importante na construção da sociedade, estando presente desde a antiguidade, concebendo a relação entre o espaço e o homem, apresentado com um proposito e uma finalidade. (DIANA, 2020). 
“Arquitetura é antes de mais nada, construção, mas construção concebida com propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção.” (Lúcio Costa). 
Dessa forma o estudo apresentado terá como idealização a implantação de um Museu da Música Brasileira na cidade de Itapira, SP, com a finalidade de motivar as práticas de atividades culturais na cidade e incentivar as pessoas a conhecerem sobre a cultura de nosso país através da música. 
O local da idealização do Museu da Música Brasileira está localizado dentro da zona industrial próximo ao Ribeirão da Penha, onde tal área teve a proposta de uma intervenção urbana com a finalidade de implementação do Parque do Infinito que compõe uma rota cultural na cidade de Itapira, SP. 
 
 
 
 
2.0REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
DEFINIÇÃO DE MUSEU
 Segundo o ICOM, o museu tem por definição ser uma instituição à serviço da sociedade e do seu desenvolvimento com a finalidade de proporcionar estudo, educação e fruição, de maneira que apresente, comunique e expõe testemunhos do homem e do seu meio ambiente. 
 De acordo com o Estatuto de Museus, 
2.1DEFINIÇÃO DE MÚSICA 
A música é uma arte que está interligada no dia a dia das pessoas de forma direta ou indiretamente, como nos veículos de comunicação, filmes, games e peças de teatro, ou de forma mais indireta ainda, como nas academias de ginástica, nos supermercados, salas de espera e elevadores. (ESTEVES, 2019). 
 Em inúmeros momentos e situações, é a música que está no palco principal: nos shows e concertos ou quando paramos para admirar uma obra musical em casa, com nossos fones de ouvido ou caixas de som. Seja como for, raros são os momentos em que não temos algum contato com essa forma de arte. (ESTEVES, 2019). 
A música é tida como a voz de um povo, de modo que ela seja considerada como um organismo vivo, que se transforma expressando as diversas camadas do tecido social. Toda cultura e toda sociedade organizada na história humana possui expressões artísticas cumprindo esse papel. (ESTEVES, 2019). 
Em sua essência, pode-se dizer que a música é a arte originada da organização e manipulação dos sons, ou seja, ondas sonoras, em um discurso lógico, ou seja, que tem um começo e um final. Embora ainda assim possa-se haver discussões a respeito, deve-se considerar essa definição como um ponto de partida. (ESTEVES, 2019). 
Qualquer som produzido possui sempre quatro propriedades, a intensidade que caracteriza o som pode ser fraca ou forte. A duração onde qualifica o som como longo ou curto, a altura que denota como agudo ou grave e o timbre tipifica a propriedade de maneira em que se pode diferenciar o som. É através da manipulação dos sons e de suas propriedades que a música começa a criar forma e é estruturada. (ESTEVES, 2019). 
 
 
2.3A HISTÓRIA DA MUSICA 
Segundo Aidar (2011) a História da música é muito antiga, visto que desde os primórdios os homens produziam diversas formas de sonoridade, como se destaca na Figura 1, que é uma representação da música em uma pintura rupestre. 
 
Figura 1- Figura 1Representação da música em uma pintura rupestre 
Fonte: Pinterest, 2018. 
Esse é um tipo de arte que trabalha com a harmonia entre os sons, o ritmo, a melodia, a voz. Todos esses elementos são importantes e podem transportar para outro tempo e espaço, resgatar memórias e reacender emoções. 
A humanidade possui uma relação longa com a música, sendo essa umas das formas de manifestação cultural mais antigas. Ainda na pré-história, há mais de 50 mil anos, os seres humanos começaram a desenvolver ações sonoras baseadas na observação dos fenômenos da natureza. (AIDAR, 2011). 
Os ruídos das ondas quebrando na praia, os trovões, a comunicação entre os animais, o barulho do vento balançando as árvores, as batidas do coração; tudo isso influenciou as pessoas a também explorarem os sons que seus próprios corpos produziam, como por exemplo, os sons das palmas, dos pés batendo no chão, da própria voz, entre outros. Nessa época, tais experimentações não eram consideradas arte propriamente e estavam relacionadas à comunicação, aos ritos sagrados e à dança. (AIDAR, 2011). 
No Egito Antigo, ainda em 4.000 a.C., a música era muito presente, configurando um importante elemento religioso. Os egípcios consideravam que essa forma de arte era uma invenção do Deus Thoth e que outro Deus, Osíris, a utilizou como uma maneira para civilizar o mundo. A música era empregada para complementar os rituais sagrados em torno da agricultura, que era farta na região. Os instrumentos utilizados eram harpas, flautas, instrumentos de percussão e cítara, que é um instrumento de cordas derivado da lira. (AIDAR, 2011). 
Podemos observar que a cultura musical na Grécia Antiga funcionava como uma espécie de elo entre os homens e as divindades. Tanto que a palavra "música" provém do termo grego mousikē, que significa "a arte das musas". As musas eram as deusas que guiavam e inspiravam as ciências e as artes. É importante ressaltar que Pitágoras, grande filósofo grego, foi o responsável por estabelecer relações entre a matemática e a música, descobrindo as notas e os intervalos musicais. (ADAIR, 2011). 
Durante a Idade Média a Igreja Católica esteve bastante presente na sociedade europeia e ditava a conduta moral, social, política e artística. Naquela época, a música teve uma presença marcante nos cultos católicos. O Papa Gregório I - século VI - classificou e compilou as regras para o canto que deveria ser entoado nas cerimônias da Igreja e intitulou-o como canto gregoriano. Outra expressão musical do período que merece destaque são as chamadas as Cantigas de Santa Maria, que agregam 427 composições produzidas em galego-português e divididas em quatro manuscritos. Uma importante compositora medieval foi Hildegard Von Bingen, também conhecida como Sibila do Reino. (AIDAR, 2011). 
No século XX, a música ganha nova roupagem e uma grande transformação ocorre com o surgimento do rádio. Novas tecnologias e suportes para a gravação e divulgação musical ajudam a popularizar essa linguagem artística e projetar cantores e compositores, já que eles não dependiam somente dos concertos musicais. Com uma cartela de opções mais variadas, o público começa a ter contato com outros tipos de música. (AIDAR, 2011). 
Alguns artistas também passam a incorporar novos elementos em suas produções, como instrumentos até então pouco explorados e objetos sonoros. (AIDAR, 2011). 
 
 
2.4AHistória da Música Brasileira 
A história da música brasileira se inicia com os indígenas e os jesuítas. O encontro entre esses dois povos constituiu no começo da música popular brasileira (PINA, 2019). 
A música popular brasileira cresceu significativamente apenas no final do século XVII e durante o século XVII, com o aparecimento dos primeiros centros urbanos (PINA,2019) 
A chegada da Família Real ao Brasil, em 1808, transformou a produção musical e mudou os parâmetros estéticos brasileiros, A Coroa Portuguesa se estabeleceu no Rio de Janeiro e essa cidade recebeu a biblioteca musical da família Bragança – uma das melhores bibliotecas da Europa na época (PINA, 2019). 
A Música Popular Brasileira apareceu no cenário musical brasileiro logo após a explosão da Bossa Nova. Ela era vista pelos artistas como uma nova alternativa para a música brasileira, com um conceito de “música nacional”, mas seguindo alguns estilos tradicionais desse cenário. (PINA,2019). 
O país é muito diverso e heterogêneo culturalmente, e apresenta distintos estilos musicais dependendo da região. Entretanto, alguns se destacam e fazem sucesso em todo território (AIDAR, 2021). 
Entre os estilos musicais temos o Sertanejo. O estilo de música sertaneja teve sua origem no Brasil a partir da década de 1910. Ela foi produzida por compositores do campo e da cidade utilizando principalmente a viola caipira. Chamada também de embolada ou moda de viola, esse gênero musical se segmentou em diversos tipos (AIDAR, 2021). 
Hoje em dia, o sertanejo universitário é o tipo de música mais ouvido no Brasil. Nos anos 90, esse gênero ganhou muita pro jeção com algumas duplas, como Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, e como apresentado na Figura 2, temos Sergio Reis e Almir Sater que são tidos como referência até hoje no estilo sertanejo, entre outros. A partir dessa época, outras duplas surgiram e consolidaram ainda mais o sertanejo no país (AIDAR, 2021). 
 
Figura 2-Cantores nacionais do estilo Sertanejo. 
Fonte: Laura Aidar, 2021. 
 
A MPB - sigla para Música Popular Brasileira - é um dos gêneros musicais mais apreciados no Brasil e também internacionalmente. Surgiu em meados da década de 1960 como um desdobramento da bossa nova e apresentava influência de diversos estilos musicais, na busca de criar um genuinamente nacional (AIDAR, 2021) 
Com o Golpe Militar de 1964, esse tipo de música também se constitui um forte instrumento de luta contra a repressão. Com um conteúdo contestador, as músicas se posicionavam de maneira contrária às injustiças sociais e à ditadura imposta no país (AIDAR, 2021). 
Esse período foi destaque para grandes artistas, entre eles se destaca Caetano Veloso como mostra na Figura 3. Outros artistas notáveis são Elis Regina, Djavan, Milton Nascimento, Gal Costa, Maria Bethânia e muitos outros (AIDAR, 2021). 
 
 
 
Os artistas Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, nomes muito importantes na história da MPB e no contexto sócio-político da época, foram obrigados a se exilar (AIDAR, 2021). 
Figura 3-Apresentação de Caetano Veloso no festival da música Alegria. 
 
Fonte: Record, 1997. 
 
O Samba é um estilo musical criado no Brasil com influencias africanas e por isso foi visto por muito tempo como uma espécie de cultura inferior, sendo associada a marginalização, porém ele se permaneceu presente na vida dos brasileiros e hoje faz parte do patrimônio cultural imaterial brasileiro. O samba passou por subdivisões, sendo uma delas o Samba de Roda, representado na Figura 4, demonstrando através da pintura de Carybe. (AIDAR, 2021). 
 
Figura 4- Samba de Roda 
 
Fonte: Carybe, 2010 
 
O Forro, é um estilo musical predominantemente da região nordeste, ele só foi conhecido nas demais regiões do país a partir das décadas de 60 e 70 após a migração dos nordestinos para as outras regiões em busca de melhores condições de vida, a palavra forro deriva o termo “forrobodó” que significa farra, como mostrado na Figura 5, representando o forro através de uma xilogravura que é outra representação cultural típica da região nordeste. (AIDAR, 2021) 
 
Figura 5-Xilogravura retratando o Forró. 
 
Fonte: Regina Drozina, 2010. 
 
 
O Rock é um estilo de bastante sucesso no Brasil, porém o rock não surgiu no brasil, mas sim nos Estado Unidos em 1950 e só foi chegar em nosso país nas décadas de 60, surgindo assim o rock brasileiros onde era composto pela Jovem Guarda com grandes nomes de sucesso, entre eles, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderleia, como mostrado na Figura 6. 
 
 
Figura 6- História da Jovem Guarda. 
Fonte: História da Música, 2021. 
 
 
 
 
3.0 ESTUDOS DE CASOS 
 
Os estudos de casos pontuados a seguir, são tidos como base de referência para o desenvolvimento do Projeto do Museu da Música Brasileira, onde cada caso em sua particularidade traz uma proposta, na qual foi aproveitada para elaboração do projeto. 
O caso 3.1 faz referência a uma área que era industrial e que passou pelo processo de revitalização, onde o local em que foi construído o Museu Riverside era uma indústria do ramo de produção naval. Sendo assim, a área que antes era voltada para o setor industrial, agora tornou-se um destino cultural, no qual se encaixa com os aspectos da área apresentada para o Museu da Música Brasileira, onde foi trabalhado o contexto urbanístico do local, pois era uma área industrial e com a proposta de revitalização para melhor aproveitamento do espaço, tornou-se um local de parâmetros culturais para o desenvolvimento de um novo espaço da cidade de Itapira. 
O estudo de caso 3.2 apresenta o Museu do Amanhã, que é inspirado na cultura do local onde o projeto se integra com o meio ambiente, mas o ponto chave na qual ele foi tido como referência é em relação a tecnologia utilizada e por ser um museu interativo, onde é uma das questões relevantes na proposta para o desenvolvimento do Museu da Música Brasileira. 
O estudo 3.3 em questão se destaca pela estruturação composição da fachada e pelo material utilizado, no caso o alumínio e o vidro, onde ambos apresentam uma harmonia e leveza que se encaixa com a temática do Museu, pois as formas da fachada remetem a música. 
Os casos transcritos acima foram cedidos pelo site de pesquisas e acervos de obras e arquitetos, ARCHDALY (2008-2023). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3.3 RIVERSIDE MUSEUM- GLASGOW. 
 
Localizado em Glasgow, na Escócia, o Museu Riverside foi projetado pela famosa arquiteta, Zaha Hadid. O edifício foi inaugurado em junho de 2011, e garantiu o Prêmio de Museu Europeu do Ano em 2013. A obra fica às margens do rio Clyde, e foi pensada como uma ligação desse canal fluvial com a cidade. Ao todo, são 11 mil m² de construção, 7 mil dos quais relativos a espaços de exposição. A área onde foi construído antes era uma indústria do ramo naval, e hoje o espaço tem um destino cultural. Onde pode observar na Figura 21. 
 	 
 	 
	 	Fonte: Concurso de Projetos, 2011. 
Figura 4- Área do Museu Riverside, as margens do Rio Clyde Figura 
5
-
 
Visão Panorâmica do Museu.
 
 
Fotografia, Fabiano Sobreira, 2011. 
Figura 6- Fachada do Museu Riverside 
 
 
 
O edifício do Museu dos Transportes foi concebido como uma extrusão seccional 
	 	aberta em lados opostos. O delineamento transversal é um gesto de resposta para 
	Fonte: Concurso de Projetos, 2011. 	encapsular uma onda. Nas áreas externas das dobraduras formadas pelo desenho 
 foram posicionadas as salas de apoio para o funcionamento do museu. As duas pontas 
 do túnel são fechadas por vidro, com o avanço do telhado ondulado para sombreamento. Aberturas no teto e nas paredes permitem a entrada de luz natural e promovem a comunicação entre interior e exterior. Para proteger os objetos da mostra, há controle da luz solar, chegando ao blecaute total, se necessário. O café, instalado numa das extremidades, beneficia-se da transparência, permitindo a vista de ambos os rios, como pode ser observado nas Figuras 9, 10, 11,12,13. 
 
 
 
	 	Sendo assim, reforça-se a ideia de que utilizando métodos como biofilia e 
 	fenomenologia,e uma arquitetura com propósito, é possível criar espaços magníficos. 
 
Figura 7– Estudo da forma 
3.4 MUSEU DO AMANHÃ. 
 
Localizado no Pier Mauá, o Museu do Amanhã é parte de uma revitalização maior, a Porto Maravilha, na zona portuária do Rio de Janeiro, como demonstrado na Figura 26. O projeto permite uma melhor integração entre esta zona e o centro da cidade e está tornando o espaço um dos bairros mais atraentes da cidade. O edifício "é o resultado de um diálogo consistente. O edifício foi construído para ser um museu para o futuro, e uma unidade educacional", diz Calatrava. 
Figura 8-, Museu do Amanhã 
 Fonte: Archdaily, 2012. 
 
Fonte: Archdaily, 2016 
 
 
 
 O projeto do Museu está inspirado na cultura carioca e através de sua arquitetura, explora a relação entre a cidade e o meio ambiente natural. O Museu inclui 5000 m² de espaço de exposições temporárias e permanente, bem como uma praça de 7600 m² que envolve a estrutura e se estende ao longo do cais. O edifício apresenta grandes 
balanços de 75 metros de comprimento no lado voltado para a praça e 45 metros de comprimento no lado voltado para o mar, apresentados na imagem 27. Esses recursos destacam a extensão do Museu. A exposição permanente está alojada no pavimento superior, e possui um pé direito de 10 metros de altura, com vista panorâmica da Baía de Guanabara. A altura total do edifício é limitada a 18 metros, o que protege a vista da baía para o Mosteiro de São Bento, Patrimônio Mundial da UNESCO. 
 
Figura 9-Planta baixa 
 Fonte: Archdaily, 2016. 
 
O edifício apresenta um design sustentável, incorporando energia natural e fontes de luz. Água da baía é utilizada para regular a temperatura no interior do edifício; esta fonte também fornece a água que dos espelhos d'água, como apresentado na Figura 28. O Museu também utiliza painéis solares fotovoltaicos, que podem ser ajustados para otimizar o ângulo dos raios solares ao longo do dia e gerar energia solar para o edifício. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além da sustentabilidade, o Museu do Amanhã trabalha muito com a interação das pessoas, utilizando de vários recursos para que possa ter a maior interatividade do público, entre eles, o uso de tecnologias que conecta as pessoas ao museu e salas interativas, como demonstrado na Figura 29 e 30 
 
 Figura 28- Espelhos d’agua. 
Fonte: Porto Maravilha, 2015 
 Figura 29- Espaço de interatividade do Museu do Amanhã. 
Fonte: Museu do Amanhã, 2016. 
 	 
Figura 30- Espaço de interatividade do Museu do Amanhã. 
Fonte: Museu do Amanhã, 2016. 
 
 Outro ponto chave do museu que foi tido como referência para o desenvolvimento do projeto do Museu da Música Brasileira é a trabalhabilidade da psicologia das cores desenvolvida no Museu do Amanhã, apontadas nas Figuras 31, 32 e 33, onde as cores são de extrema importância para a composição do espaço, pois as mesmas nos remetem a sentimentos a partir da visão da composição e harmonia de tons e texturas que compõem o espaço, onde esses sentimentos podem variar, entre algo seguro, confortável ou de incomodo e desconforto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 31- sala de exposição luminária 
 
 Fonte: Museu do Amanhã, 2016. 
 
 
 Figura 33- parte da sala de exposição com iluminação 
Fonte: Museu do Amanhã, 20 
 CENTRO CULTURAL DE SUZHOU BAY. 
 	 
 
Em sua proposta apresentada, Christian de Portzamparc optou por conectar essas duas alas através de uma ampla passarela na cobertura, criando uma espécie de mirante público e acessível no ponto mais nobre da cidade, como na Figura 35. 
O Centro Cultural de Suzhou Bay
, 
F
igura 34, 
está inserido no contexto de 
uma série de projetos emblemáticos que estão sendo desenvolvidos pelas autoridades 
da cidade de Suzhou através do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da Orla de 
Wujiang.
 
I
mplantado às margens do Lago Tai e concebido pelo at
eliê de Christian de 
Portzamparc, o projeto do Centro Cultural de Suzhou Bay surgiu ainda em 2013, 
enquanto o arquiteto observava com interesse os planos ainda incipientes para o 
desenvolvimento urbano da região. 
 
De lá pra cá as coisas mudaram muito rapid
amente e o projeto do Centro Cultural 
e do Grande Teatro foi construído em tempo recorde, ao mesmo tempo em que surgiram 
dezenas de centenas de novas torres e arranha
-
céus organizadas ao longo de novas 
ruas e avenidas que partem de um longo eixo central em
 
direção ao lago. Neste 
contexto, no exato ponto onde o calçadão encontra
-
se com o lago, era evidente a 
necessidade de um edifício marcante, 
icôni
co 
o lugar perfeito para a implantação do 
novo centro cultural de Suzhou Bay.
 
 
Figura 34
-
 
parte da sala de ex
posição com iluminação
 
Figura 35
-
 
Centro Cultural Suzhou Bay 
 
 
Fonte: 
Archdaily,
 
202
1.
 
 
Como que fluindo organicamente de uma estrutura para a outra, a passarela se 
materializa sobre o céu de Suzhou como uma fita que se enrola em ambas estruturas 
para depois conectá
-
las em um mo
vimento suave e contínuo, formando finalmente um 
símbolo de “infinito” que permite aos pedestres circular à 40 metros de altura sobre o 
eixo monumental que conecta o centro de Suzhou com o Lago Tai. Operando com um 
novo portal para a cidade, as passarelas 
marcam ainda o acesso aos edifícios do Centro 
Cultural, criando um espaço protegido à partir do qual os visitantes podem acessar 
ambas estruturas
, apresentados nas 
F
iguras 
36
 e 
37.
 
 
 
 
 
	Fonte: Archdaily, 2021. 	 
	36-Passarela do Centro Cultural Suzhou Bay, 	O foco do projeto do Centro Cultural Suzhou Bay é o material utilizado, onde o 
alumínio e o vidro entram em uma harmonia, e sua composição de formas e texturas passam movimento e leveza, como demonstrado no esboço da Figura 38. 
 
Figura 38- Esboço do centro Cultural Suzhou Bay. 
 Fonte: Archdaily, 2021. 
 
 
37- Passarelas do Centro Cultural Suzhou Bay 
 
Fonte: Archdaily, 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
	Fonte: Archdaily, 2021. 	 
 
 
 	 
 
 
 
4. ANÁLISE DA ÁREA 	 
 	 Figura.. Fabrica da Penha em 1970 
Fonte: Penha, 2014. 
4.1. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICA DA ÁREA 
 A área a ser trabalhado situa-se na cidade de Itapira - SP, com aproximadamente 68.537 habitantes em 2010, com estimativa de 75.683 pessoas em 2021. A cidade teve sua colonização iniciada no século XVII, porém a sua formação do núcleo urbano aconteceu em 1820, quando João Gonçalves de Mourões doou térreas para a formação do patrimônio.(IBGE, 2010). 
Segundo IGBE (2010), a cidade de quase 200 anos exala cultura e história. A cafeicultura propiciou um período de progresso, foi a responsável pela implantação do ramal férreo ligando a povoação à cidade vizinha de Moji Mirim, em 1880. Nessa época, a cidade era conhecida por Penha do Rio do Peixe, por localizar-se próximo ao rio desse nome e mais tarde, Penha de Moji Mirim por haver pertencido, originalmente, ao território de Moji Mirim. O topônimo Itapira foi adotado somente em 1890 e, segundo Theodoro 
Sampaio, na obra “O tupi - Geografia Nacional”, significa “pedra levantada” (ita- apira), dando ideia de Penha Penhasco. 	 
	Outro ponto importante no desenvolvimento da cidade de Itapira é a instalação 	 Figura ... Area industrial atualmente. 
das indústrias, na qual foi primeiramente iniciada próximo ao Rio da Penha, onde hoje Fonte: Google Earth, 2022. é a área central da cidade que ocasionalmente fez ela crescer devido a busca das pessoas por emprego. Uma das principais industrias é a Fábrica da Penha, mostrado na Figur... que há 60 anos iniciava suas atividades, em 1961, o grupo de descendentes japoneses assumiam o controle, garantindo uma nova fase de prosperidade. Em 1970 a Penha especializou-se na produção de papelão e em 1979 deu um salto em sua estrutura e tecnologias utilizadas, e depois foi aumentando seu tamanho. (PENHA, 2014). 
As demais industrias se instalaram após a Fábrica da Penha, atédesenvolver a área industrial que é hoje, como na Figura... 
 	 
4.2. CARACTERISTICAS DO ENTORNO DA ÁREA 
 
Para elaboração deste estudo analisou os aspectos do entorno, de uma forma geral, abrangendo toda a área industrial, pois a proposta inicial é uma interferência urbanística nessa zona industrial com objetivo de trazer o melhor aproveitamento desse espaço e consequentemente melhorias do mesmo para a utilização da sociedade. 
A princípio foi estudado todas as características da área industrial, pois ela é o ponto de partida para o desenvolvimento do terreno para o projeto do Museu da Música Brasileira, visto que a área industrial teve uma proposta de intervenção, como na Figura.. na qual a mesma seria realocada em um novo local, sendo esse as proximidades da Rodovia SP 147, ao lado da Industria da Cristália demonstrado na Figura ..e onde estava a área industrial se tornou um parque com predominância de atividades ligados a cultura, implantando assim uma rota cultural no local, como na Figura... 
 
Figura... Área de intervenção urbana 
Fonte: autor, 2023. 
 
 
 
 
 
 
 Figura... Novo local para a área industrial 
Fonte: autor, 2023. 
 
 Figura .... O Parque do Infinito 
Fonte: autor, 2023. 
 Além das propostas mencionadas anteriormente também foi estudado a situação dos terrenos cheios e vazios mostrados na Figura..., o estudo de uso e ocupação do solo que apresenta uma mescla entre comercio, industrias, porém de predominância residencial, como apresentado na Figura... também tem o estudo de áreas verde apresentado na Figura.. e as tipologias das vias, que se classificam em estruturais, coletoras e locais como demonstrado na Figura... 
 	 
	 	
4.3 CARACTERISTICAS DO TERRENO 
 
Como já mencionado anteriormente, o terreno do Projeto do Museu da Musica Brasileira está localizado dentro da zona industrial, onde a mesma passou por uma intervenção urbanística e com a nova elaboração de proposta onde foi projetado o Parque do Infinito, como mostrado na Figura..., o terreno tem uma área de 3.942m², apresenta uma boa localização, pois esta situado na área central de Itapira, o projeto do Parque do Infinito tem quatro projetos principais que compõem a rota cultural, sendo eles uma Biblioteca, o Museu da Musica Brasileira, um Anfiteatro e um Complexo Esportivo. 
 
 
 
 
 
5.0 LEGISLAÇÃO E ZONEAMENTO 
 
O Plano Diretor é um instrumento da política urbana do município que foi estabelecido pela Constituição Federal de 1988. Elaborado com a participação da sociedade, estabelece as normas e estratégias de planejamento para reorganizar os espaços da cidade visando questões importantes como o bem estar dos cidadãos, o equilíbrio ambiental, a segurança, saúde, educação, entre outros. 
A prefeitura da Cidade de Itapira (2006), determina através da LEI COMPLEMENTAR Nº 3.994, DE 26 DE OUTUBRO DE 2006, que “Estabelece as diretrizes do planejamento territorial do município e toma outras providências.” e da LEI Nº 3.995, DE 26 DE OUTUBRO DE 2006 – que “Institui a Lei da Regulação do Uso, da Ocupação e do Parcelamento do Solo Urbano e para fins urbanos e dá outras providências.” 
O lote se encontra dentro da ZISC, Zona Industrial, Serviços e Comércios, como demostrado na Figura ... 
 
Fonte: Leis de uso e ocupação do solo. Prefeitura de Itapira, 
 
 
 
 
 
	 	 
5.1 PROPOSTA 
 
5.2 DIRETRIZES PROJETUAIS 
 
A partir dos dados coletados na conceituação temática, interpretação da realidade atual do entorno, desenvolveu-se diretrizes que nortearão o desenvolvimento do projeto arquitetônico do Museu da Música Brasileira na cidade de Itapira/SP. 
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Fonte: Leis de uso e ocupação do solo. Prefeitura de Itapira, 
 
 
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	 	● 
O Projeto do Museu tem como proposta principal a interação das pessoas com a música, de forma que elas possam interagir com o Museu, para isso serão criadas salas de participação visual, onde com a utilização de tecnologias as pessoas poderão entrar em uma visão virtual e vivenciar a música. 
O Museu será setorizado, onde cada setor terá um estilo musical diferente, e em questões arquitetônicas, cada setor será projetado e caracterizado de acordo com o estilo musical, de forma que fará com as pessoas se sintam dentro daquele estilo musical proposto pelo setor. 
O museu também terá um auditório em seu subsolo, destinado para apresentações dos diferentes estilos musicais. 
O centro do museu terá uma passarela em espiral que dará acesso a cada setor, de forma que as pessoas iniciem a sua visita começando pelo térreo e passe por todos os setores musicais, tendo uma experiencia cultural através da junção da arquitetura e da música, e quando ela chegar no quarto pavimento será proposto uma sala onde as pessoas poderão gravar a sua experiência daquele momento e assim serão criado um espaço de exposição no quarto andar com os relatos das pessoas, de forma que as memórias se mantem vivas dentro daquele espaço. O Museu também terá espaços de convivo para as pessoas, áreas de exposições que contem e apresentem sobre a história de cada estilo musical, 
Projetar espaços com materiais térmicos e acústicos. 
· Valorizar a iluminação natural. 
· Projetar com atenção à acessibilidade. 
 
 
7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 18/06/2015. 258 p. 
 
ARAUJO, Lindomar da Silva. História da Música. Toda Matéria, [s. l.], 2006. Disponível em: https://www.infoescola.com/musica/historia-da-musica/. Acesso em: 17 maio. 2023 
 
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BARBIRATO, Gianna Melo. ARQUITETURA, URBANISMO E CONFORTO AMBIENTAL: REFLEXÕES EM TEMPOS DE PANDEMIA. REVISTA ÍMPETO, [S. l.], 
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRA. LEI nº 3.994, de 26 de outubro de 2006. 	 
Institui a Lei da Regulação do Uso, da Ocupação e do Parcelamento do Solo Urbano e para fins urbanos e dá outras providências. Itapira, 2015. 	 
 
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