Técnicas histológicas - 2023 2 (1)

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Histologia 
 
 
Professor: Felipe Leite de Oliveira 
 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
 
Instituto de Ciências Biomédicas 
 
Programa de Graduação de Histologia 
 
Laboratório de Interações Celulares 
 
Prédio do ICB. 3º andar. LS3.01 
 
felipe@histo.ufrj.br 
 
 
 
 
Técnicas Histológicas 
 
 
- Preparação dos tecidos analisados através da microscopia de luz. 
 
 
- O exame ao microscópio é feito geralmente por luz transmitida 
 
 
- A luz deve atravessar o objeto a ser examinado 
 
 
- É necessária a obtenção de fragmentos (pedaços pequenos) dos tecidos estudados 
 
 
- Os fragmentos são coletados em lâminas muito finas e transparentes. 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
 
COLETA FIXAÇÃO DESIDRATAÇÃO DIAFANIZAÇÃO 
(CLAREAMENTO) 
INCLUSÃO EM PARAFINA 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
 
1. Coleta 
 
. Retirada de uma amostra de tecido (espécime) para a investigação 
 
. Biópsias: 
 
 - Biópsia cirúrgica 
 
 - Biópsia endoscópica 
 
 - Biópsia por agulha 
 
 - Cirurgia ampla 
 
 - Necrópsia 
 
COLETA 
 
 
- Biópsia cirúrgica: incisão cirúrgica no órgão ou tecido. 
 
 
 
COLETA 
 
- Biópsia endoscópica: para órgãos ocos, como estômago e intestino. 
 
 
 
COLETA 
 
- Biópsia por agulha: Punção do órgão, sem precisar abrir a cavidade natural. 
 
 
 
COLETA 
 
- Cirurgia ampla: Peças grandes (tumores) ou órgãos (mama e útero). 
 
 
COLETA 
 
- Necrópsia: pós morte para verificar a causa do óbito. 
 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
 
2. Fixação 
 
. Evita autólise (autodigestão) celular 
 
. Impede a proliferação de microrganismos 
 
. Preserva a morfologia do tecido 
 
. Fornece maior resistência para as etapas seguintes 
 
. Imobiliza as substâncias constituintes das células e dos tecidos 
 
. Fixadores mais utilizados: formol tamponado e o líquido de Bouin. 
 
FIXAÇÃO 
 
 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
 
3. Desidratação 
 
. Remoção da água dos tecidos 
 
. Série de soluções alcoólicas em concentrações diferentes (70 a 100%). 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
 
4. Clarificação ou diafanização 
 
. Remoção do álcool 
. Preparar o tecido para a penetração da parafina: xilol 
. O xilol penetra no tecido e o material se torna transparente (Clarificação) 
 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
5. Inclusão 
 
. Impregnação do tecido com uma substância de consistência firme 
 
. O tecido endurecido facilita o corte em camadas finas 
 
. A parafina endurece em poucos minutos 
 
. Preenche os lugares anteriormente ocupados pela água. 
 
. O bloco de parafina contém o espécime em seu interior 
 
. Os cassetes histológicos são utilizados durante todos os processos, até mesmo na inclusão 
 
 . Escrever o número de registro do material 
 
 . Identificação do espécime 
 
 . Adaptam ao micrótomo. 
 
 
INCLUSÃO 
 
 
INCLUSÃO 
 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
6. Microtomia 
 
. Bloco de parafina endurecido deve ser cortado em secções extremamente finas 
 
. Permite a visualização do tecido ao microscópio 
 
. Equipamento de precisão: micrótomo 
 
. Alcança a espessura dos cortes de 5 a 15 μm (micrômetros) 
 
. 1 micrômetro (μm) é igual a 1/1.000 de 1 milímetro (mm) 
 
. Cortes de tecidos extremamente finos e transparentes são montados em lâminas de vidro. 
 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
6. Microtomia 
 
 
Microtomia 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
7. Coloração 
 
. Fatias de parafina são incolores 
 
. Espécimes necessitam de corantes para contrastes no microscópio de luz 
 
. Protocolo: 
 . Remoção da parafina 
 
 . Reidratação dos tecidos (soluções alcoólicas em concentrações decrescentes) 
 
 . Colorações de rotina: 
 
 - Hematoxilina: corante alcalino, cora componentes ácidos (núcleo e etc) 
 
 - Eosina: corante ácido, cora componentes alcalinos 
 
 
 
 
PREPARAÇÃO DO TECIDO PARA ANÁLISE HISTOLÓGICA 
 
7. Coloração 
 
. Cortes protegidos por lamínula já podem ser analisados por microscopia.