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PORTFOLIO NEUROANATOMIA - CICLO 2

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Curso em Educação Física 
 
 
Disciplina: Neuroanatomia 
Nome do aluno: Carlos Alberto Da Silva Junior 
RA: 8128061 
Tarefa1: Atividade (Portfólio) – Ciclo 2. 
 
 
 
Desenvolvimento da tarefa 
 
1) Dê a classificação anatômica e funcional do sistema nervoso. 
Classificação Anatômica: O sistema nervoso é dividido em Sistema nervoso central 
(SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). 
Sistema Nervoso Central (SNC): Encéfalo e Medula espinhal; Cérebro, cerebelo, tronco 
encefálico; Mesencéfalo, ponte e bulbo. 
Sistema Nervoso Periférico: Nervos: Craniano e espinhal; Terminações nervosas: 
Sensitiva e Motora; Gânglios Nervosos: Sensitiva e Motora. 
Classificação Funcional: Sistema nervoso somático e sistema nervoso visceral. 
Sistema Nervoso Somático: Córtex cerebral; Aferente e Eferente; Consciente Voluntario e 
Músculo Esquelético. 
Sistema Nervoso Visceral: Hipotálamo; Aferente; Eferente: Simpático e parassimpático: 
Inconsciente e Involuntário, músculo liso, cardíaco e glândios. 
 
2) Conceitue o que são as substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso. 
Substância cinzenta — tecido nervoso constituído de neuroglia, corpos de neurônios e fibras 
predominantemente amielínicas; 
Substância branca — tecido nervoso formado de neuroglia e libras predominantemente 
mielínicas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3) O que são os neurônios e quais suas células de sustentação e proteção? 
Os neurônios são células excitáveis, ou seja, conseguem responder a estímulos com 
modificações da diferença de potencial elétrico na membrana celular. 
As células da glia ou neuróglia são um conjunto de tipos celulares relacionados com a 
sustentação e a nutrição dos neurônios, com a produção de mielina e com a fagocitose. 
 
4) Defina nervos, gânglio nervoso, núcleos nervosos e tratos nervosos. 
Nervos: São estruturas anatômicas, formadas a partir do prolongamento de múltiplos axônios 
responsáveis por conduzir os impulsos elétricos nervosos aferentes, de todas as partes do corpo 
para o sistema nervosos centrais e eferentes, que saem do sistema nervoso central e enviam 
impulsos nervosos para diversas partes do corpo. 
Gânglios nervosos: São aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora 
do sistema central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos. 
Núcleos nervosos: É uma estrutura do sistema nervoso central que é composta principalmente de 
substância cinzenta, e que age como um ponto de trânsito para sinais elétricos em um 
subsistema neural. 
Tratos nervosos: Feixe de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, função e 
destino. 
 
5) Dê a função dos seguintes nervos cranianos: nervo olfatório (I par), nervo optico (II par), 
nervo oculomotor (III par), nervo troclear (IV par), nervo trigêmeo (V par) e nervo abducente 
(VI par). 
Nervo Olfatório (I par): 
São representados por numerosos pequenos feixes nervosos que, originando-se na região 
olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide e terminam no bulbo 
olfatório. É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo, 
pois, classificados como aferentes viscerais especiais. 
Nervo Óptico (II par): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo 
ao pólo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico 
une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas 
fibras, as quais continuam no tracto óptico até o corpo geniculado lateral. O nervo óptico é um 
nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se, pois, 
como aferentes somáticas especiais. 
Nervo Oculomotor (III par): 
Esse nervo, diferentemente dos dois primeiros, é exclusivamente motor, sendo responsável 
principalmente pela motricidade extrínseca dos olhos. Dessa forma, ele inerva os músculos que 
fazem nossos olhos se mexerem: o reto superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior. Além 
disso, também atua em músculos do bulbo ocular, como o ciliar, responsável pela regulação da 
convergência do cristalino, e o esfíncter da pupila, que controla o grau de abertura pupilar, e no 
levantador da pálpebra superior. Sua injúria pode gerar inúmeras condições, como estrabismo 
divergente, ptose palpebral e midríase, esta última podendo ser testada pelo mesmo reflexo foto 
motor direto ou consensual que usamos no óptico. 
Nervo Troclear (IV par): 
Esse par tem a mesma função do oculomotor, atuando na motricidade ocular. No entanto, o nervo 
troclear inerva o oblíquo superior. Mas o que isso quer dizer? Tente olhar para a ponta do seu 
nariz. Conseguiu? Então, é o troclear e o oblíquo superior trabalhando. As lesões desse nervo 
geralmente são oriundas de acidente vascular encefálico nos pedúnculos cerebelares, o que 
acarreta fraqueza do oblíquo superior. 
Nervo Trigêmeo: 
É um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz 
sensitiva e uma raiz motora. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos 
neurônios sensitivos, situados no gânglio trigeminal (ou semilunar, ou gânglio de Gasser), que se 
localiza no cavo trigeminal sobre a parte petrosa do osso temporal. Os prolongamentos 
periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigeminal formam distalmente ao gânglio os três 
ramos ou divisões do trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis 
pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam 
como aferentes somáticas gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, 
distribuindo-se aos músculos mastigadores. 
A porção motora atua nos músculos relacionados com a mastigação. 
A porção sensitiva apresenta três ramos: o oftálmico, maxilar e mandibular. É responsável pela 
inervação da face, parte do couro cabeludo e de regiões mais internas do crânio. 
Nervo Abducente: 
O nervo abducente também é um nervo motor responsável pela motricidade ocular. 
Logo, ele atua junto com o oculomotor e com o troclear nessa função. No entanto o músculo que 
ele inerva é o reto lateral, responsável pela movimentação lateral do olho. Assim, caso haja uma 
lesão no nervo abducente, haverá um desvio medial do olho, gerando um quadro de estrabismo 
convergente. Também poderá ocorrerdiplopia, já que o desvio ocular faz com que cada olho 
foque em um ponto. 
 
6) Dê a função dos seguintes nervos cranianos: nervo facial (VII par), nervo 
Vestíbulococlear (VIII par), nervo glossofaríngeo (IX par), nervo vago (X par), nervo 
acessório (XI par) e nervo hipoglosso (XII par). 
Nervo Facial (VII par): 
As funções básicas do nervo são na mímica facial, já que ele é responsável pela inervação dos 
músculos da expressão, atuando também na secreção das glândulas lacrimal, sublingual e 
submandibular e na sensibilidade especial da língua, sendo importante na gustação. 
Para avaliá-lo, o médico pode solicitar que o paciente faça expressões variadas, como sorrir 
mostrando os dentes, elevar os olhos mostrando as rugas, já que a simetria é um importante 
indicativo de normalidade. Lesões nesse nervo podem levar a paralisias faciais, no caso, a uma 
hemiplegia ipsilateral ao nervo lesado. 
Nervo Vestíbulo coclear (VIII par): 
O vestibulococlear ocupa, juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico 
interno, na porção petrosa do osso temporal. Ele é composto por duas partes: uma vestibular e 
outra coclear. A vestibular é responsável pelo controle do equilíbrio, enquanto a coclear se 
associa com a audição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dessa forma, lesão nesse nervopode gerar distúrbios auditivos, além de alterações no equilíbrio 
e enjôo. Ele pode ser testado de inúmeras formas. Caso queira avaliar o componente auditivo, o 
médico pode lançar mão dos testes de Weber e de Rinne, enquanto o de Romberg pode avaliar o 
equilíbrio. 
Nervo Glossofaríngeo (IX par): 
Este é um nervo misto. Sua ação de aferente se dá na língua, sendo responsável pela 
sensibilidade geral e especial (gustação) do terço posterior da língua, faringe, tonsila, tuba 
auditiva, além de seio e corpo carotídeo. Já sua atividade motora é de ordem visceral geral, 
pertencendo à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo. 
Alterações clínicas nesse nervo podem gerar síndromes dolorosas no terço posterior 
da língua e faringe. 
Nervo Vago (X par): 
Também é um nervo misto, com funções sensitivas e motoras. Na sensibilidade, também atua na 
condução de estímulos gerais da faringe, além de laringe, traquéia, esôfago e as vísceras 
torácicas e abdominais. Já sua função motora se dá de forma parassimpática, nas vísceras do 
tórax e abdome, além de inervar músculos da laringe e faringe. 
Clinicamente, alterações nesse nervo podem gerar disfagia e disfonia. Nesse caso, ele pode ser 
testado ao solicitar que o paciente abra a boca e fale “AAAA”. Uma possível indicação de lesão é 
a não elevação do palato, configurando o sinal da cortina, no entanto pode haver condições mais 
graves devido a sua ação em vísceras vitais, como o coração. 
Nervo Acessório (XI par): 
Nervo puramente motor, formado por dois ramos, um interno e um externo. O primeiro, de origem 
craniana, e o segundo, de origem espinal. O interno tem trajeto descendente com o vago para 
inervar vísceras torácicas, enquanto o externo é responsável pelos músculos trapézio e 
esternocleidomastóideo. Em caso de lesão no acessório, esses músculos podem atrofiar e o 
indivíduo apresentar os ombros caídos. 
Nervo Hipoglosso (XII par) 
É o último nervo craniano e também é motor. Tal como seu nome indica, atua na motricidade 
lingual. Para testá-lo, o médico deve pedir ao paciente que coloque a língua para fora e, em caso 
de lesão, ela pode apresentar desvio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7) Quais são os nervos cranianos que são parassimpáticos? 
Os nervos cranianos que são parassimpáticos são os nervos oculomotor III, o facial VII, o 
glossofaríngeo IX e o vago X. 
 
8) Descreva a medula espinhal, quanto a localização, seu comprimento, e seus estruturas 
externa e a função destas estruturas. 
A medula espinhal é a porção alongada do sistema nervoso central, que se inicia logo abaixo do 
bulbo, no forame magno, atravessando o canal das vértebras, estendendose até a primeira ou 
segunda vértebra lombar, atingindo entre 42 e 45 cm de comprimento em média. A medula 
espinhal ocupa toda a extensão do canal vertebral no indivíduo adulto. Da ponta da medula 
espinhal sai um filamento terminal, que vai até o cóccix. 
A medula espinhal tem a forma de um cordão arredondado e dela se originam 31 pares de nervos 
espinhais. A medula pode ser dividida em 6 partes: cervical superior, dilatação cervical, dorsal, 
lombar, cone terminal e filamento terminal. Os nervos espinhais que saem pelas vértebras 
recebem o nome das vértebras, por exemplo, os nervos torácicos saem entre as vértebras 
torácicas. 
O conjunto de raízes nervosas no final da medula espinhal recebe o nome de cauda eqüina, por 
causa de sua aparência. 
As duas regiões dilatadas recebem o nome de intumescência cervical e lombar. Os nervos 
destinados aos membros superiores localizam-se na intumescência cervical, e os destinados aos 
membros inferiores, na intumescência lombar. 
Ao redor da medula encontra-se o líquido cefalorraquidiano que banha todo o Sistema 
Nervoso Central. 
A medula espinhal está envolvida pelas mesmas três meninges que envolvem o cérebro: dura-
máter, aracnóide e pia-máter. 
Assim como o encéfalo, possui substância branca, que é constituída principalmente por fibras 
mielínicas. Na substância cinzenta não há mielina, e apresenta a forma de letra H. À neuroglia 
aparecem em ambas as substâncias. 
Função: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A medula espinhal não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos neuronais 
medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o 
controle direto sobre os músculos. 
A medula espinhal tem a função de conduzir impulsos nervosos das regiões do corpo até o 
encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades musculares e reflexos. 
 
9) Dê a definição de estimulo aferente e eferente: onde tem início, seu térmico e que tipo de 
estimulo passa por ele: sensitivo e motor. 
Do ponto de vista funcional, o sistema nervoso se divide em: Sistema Nervoso Somático e 
Sistema Nervoso Autônomo. 
O sistema nervoso somático é responsável pela relação entre o corpo humano e o meio 
ambiente, sendo constituído de duas partes: Aferente (sensitiva) e Eferente (motora). O sistema 
nervoso autônomo também é dividido em duas partes: Aferente e 
Eferente (Autônomo). 
O sistema nervoso autônomo aferente conduz impulsos dos viscerorreceptores, por fibras 
sensitivas que penetram no SNC e tornam-se ou não conscientes. 
O sistema nervoso autônomo eferente é responsável pela motricidade visceral e pelo 
funcionamento adequado de glândulas, resultando na secreção de substâncias vitais para a 
manutenção da HOMEOSTASE. 
O sistema nervoso autônomo é dividido em SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E 
PARASSIMPÁTICO. 
O sistema nervoso simpático tem origem desde T1 até L2 ou L3. Sua principal característica é a 
formação de gânglios para vertebrais e pré-vertebrais. 
Desses gânglios, onde se situam os corpos celulares dos neurônios, saem às fibras nervosas que 
inervam as estruturas viscerais, órgãos e tecidos, regulando o funcionamento respiratório, 
circulatório, digestivo, metabólico, controlando a pressão arterial, a temperatura corporal, etc. 
O sistema nervoso parassimpático tem origem nos pares de nervos cranianos III (oculomotor), VII 
(facial), IX (glossofaríngeo) e X (vago), além dos segmentos nervosos de S2, S3 e S4. Os três 
primeiros pares de nervos cranianos (III, VII e IX), dirigem suas fibras nervosas para vários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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segmentos da cabeça, enquanto os pares nervosos sacrais inervam o cólon descendente, o reto, 
a bexiga e os órgãos reprodutores. 
O par X de nervos cranianos, o nervo vago, tem por função integrar o sistema nervoso central aos 
músculos da faringe, laringe, coração, pulmões e órgãos do abdômen, fazendo a ponte entre os 
ramos cranianos e os ramos sacrais. 
 
10) Descreva o que é um nervo espinhal e qual é a sua importância no sistema nervoso. 
É um conjunto de fibras nervosas envolvida por um tecido conectivo, a origem do nervo espinhal 
é na medula espinhal através das suas radículas anterior e posterior, estas vão formar as raízes 
anterior e posterior, estas raízes se juntam é originam o nervo espinhal após passar o forame 
intervertebral. O nervo espinhal após a sua formação divide-se em 3 ramos de são denominado 
de ramo ventral, ramo dorsal e ramos viscerais simpáticos. 
Temos 31 pares de nervos espinhais, que são mistos (aferente e eferente ao mesmo tempo) 
somáticos e viscerais e eles são: 8 pares de Nervos Cervicais, 12 pares de 
Nervos Torácicos, 5 pares de Nervos Lombares, 5 pares de Nervos Sacrais e 1 par de 
Nervos Coccígeos. 
Os nervos espinhais deixam a coluna vertebral pelos forames intervertebrais que são pequenas 
aberturas laterais. 
São os nervos que ligam a medula espinhal aos músculos esqueléticos do corpo humano, 
juntamente com os nervos cranianos, formam o sistema nervoso periférico responsável pelas 
funções de relação do organismo, como a locomoção, a fala e os sentidos. 
 
11) Dê as funções da medula espinhal. 
A medula espinhal não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitosneuronais 
medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o 
controle direto sobre os músculos. 
A medula espinhal tem a função de conduzir impulsos nervosos das regiões do corpo até o 
encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades musculares e reflexos. 
 
12) Explique o que é um arco reflexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O arco reflexo é a resposta imediata à excitação de um nervo, sem a vontade ou consciência do 
individuo, ou seja, é um estímulo que não chega até o encéfalo, ele recebe resposta na medula. 
Um arco reflexo contém 5 componentes básicos: 
Receptor sensitivo: A terminação distal de um neurônio sensitivo (dendrito) ou de uma estrutura 
sensitiva associada exerce a função de receptor sensitivo. Ela responde a um estímulo específico 
– modificação dos ambientes interno ou externo – por meio da geração de um potencial graduado 
chamado de potencial gerador (ou receptor). Se um potencial gerador atinge o limiar de 
despolarização, ele irá gerar um ou mais impulsos nervosos no neurônio sensitivo. 
Neurônio sensitivo: Os impulsos nervosos se propagam, a partir do receptor sensitivo, pelo axônio 
do neurônio sensitivo até as terminações axônicas, que estão localizadas na substância cinzenta 
da medula espinhal ou do tronco encefálico. Nestes pontos, interneurônios enviam impulsos 
nervosos para a área do encéfalo responsável pela percepção consciente de que aconteceu um 
reflexo. 
Centro de integração: Uma ou mais regiões de substância cinzenta no SNC atuam como um 
centro de integração. No tipo mais simples de reflexo, o centro de integração é uma simples 
sinapse entre um neurônio sensitivo e um neurônio motor. A via reflexa que apresenta apenas 
uma sinapse no SNC é chamada de arco reflexo monossináptico. 
Os centros de integração são mais frequentemente compostos por um ou mais interneurônios, os 
quais podem transmitir impulsos para outros interneurônios ou 
para um neurônio motor. Um arco reflexo polissináptico envolve mais de dois tipos de neurônios e 
mais de um tipo de sinapse no SNC. 
Neurônio motor: Impulsos gerados pelos centros de integração se propagam para fora do SNC 
em um neurônio motor que se estende até a parte do corpo que executará a resposta. 
Efetor: A parte do corpo que responde ao impulso nervoso motor, como um músculo ou uma 
glândula, é chamada de efetor. Esta resposta é conhecida como reflexo. Se o efetor é um 
músculo esquelético, o reflexo é chamado de reflexo somático. Se o efetor é um músculo liso, um 
músculo cardíaco ou uma glândula, então o reflexo é conhecido como reflexo autônomo. 
 
13) Quais são as células da glia a quais são suas funções? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Astrócitos: Essas células têm a propriedade de transportar substâncias vindas do sangue para os 
neurônios, também tem a função de sustentação física as células nervosas, auxiliam na 
regeneração de lesões e no preenchimento de espaços no tecido nervoso ocasionado por morte 
celular. 
Ependimoglia: São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos encefálicos 
e o canal localizado centralmente à medula. Em algumas regiões as ependimoglia são ciliadas 
que ajudam na movimentação do líquido cefalorraquidiano. 
Microglia: São macrófagos com especialização em fagocitar detritos e restos celulares 
no tecido nervoso e secretam citocinas reguladoras do processo imunitário. 
Oligodendrócitos: São prolongamentos celulares que enrolam-se nos neurônios do 
SNC e envolve-as com um estrato mielínico (bainha de Mielina) que tem a função de proteger o 
neurônio e servir de isolante elétrico. 
As células de Schwann: São células da glia encontradas no sistema nervoso periférico e tem a 
função similar aos Oligodendrócitos. As células de Schwann possuem prolongamentos que se 
enrolam nas neurofibras, dando origem a bainha de mielina cuja função é proteger e se tornar um 
isolante elétrico para o bom funcionamento das células 
 
14) Como ocorre a Mielinização dos neurônios? 
A maioria dos axônios dos neurônios motores é mielinizada, ou seja, são recobertos por uma 
bainha de mielina, que é uma substância “gordurosa” que isola a membrana celular do neurônio. 
No sistema nervoso periférico, essa bainha de mielina é formada por células especializadas 
denominadas células Schwann. 
Esta bainha não é contínua, ou seja, não envolve toda a membrana do axônio; estes espaços são 
conhecidos como nódulos de Ranvier. Quando este impulso nervoso, potencial de ação, percorre 
o axônio, o potencial salta de um nódulo para outro; este processo é conhecido como condução 
saltatória. Tal fenômeno faz com que o impulso nervoso seja conduzido muito mais rapidamente 
que em axônios não mielinizados. 
 
15) O que são sinapse e quais são seus tipos? 
Sinapse é a região localizada entre neurônios onde agem os neurotransmissores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(mediadores químicos), transmitindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um 
neurônio para uma célula muscular ou glandular. 
As sinapses são junções entre a terminação de um neurônio e a membrana de outro neurônio. 
São elas que fazem a conexão entre células vizinhas, dando continuidade à propagação do 
impulso nervoso por toda a rede neuronal. 
Os neurônios fazem a comunicação entre os órgãos do corpo e o meio externo isso acontece 
através de sinais elétricos. Os impulsos elétricos percorrem toda a extensão 
do neurônio, indo do corpo celular aos axônios, mas não podem passar de um neurônio a outro. 
Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica. As sinapses químicas são as mais comuns nos 
seres humanos e outros mamíferos. As sinapses elétricas são mais comuns em organismos 
invertebrados, nos humanos geralmente não ocorrem em neurônios, apenas nas células gliais ou 
musculares. 
Sinapses Químicas 
Essas sinapses iniciam no terminal do axônio (uma região pouco mais alargada formando um 
botão) da célula pré-sináptica. 
As vesículas contendo neurotransmissores são liberadas na fenda sináptica e reconhecidas por 
receptores químicos (proteínas específicas) na membrana da célula pós-sináptica. 
A seguir se fundem com a membrana e liberam o seu conteúdo. A ligação química entre o 
neurotransmissor e o receptor do neurônio seguinte gera mudanças que irão fazer com que o 
sinal elétrico seja transmitido. 
As sinapses químicas podem ser excitatórias ou inibitórias, de acordo com o tipo de sinal que 
conduzem. 
Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização, iniciando o potencial de 
ação, então será uma sinapse excitatória. 
Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização, a ação resultante será 
inibitória do potencial de ação, portanto nesse caso há uma sinapse inibitória. 
Sinapses Elétricas 
Nessas sinapses não há participação de neurotransmissores, o sinal elétrico é conduzido 
diretamente de uma célula a outra através de junções comunicantes (gap 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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junctions). Essas junções são canais que conduzem íons, obtendo respostas quase imediatas, 
isso quer dizer que o potencial de ação é gerado diretamente.

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