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Direito Privado e Tributação

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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação I - Individual (Cod.:954599)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 82173530
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 9/1
Nota 9,00
O Direito Privado se ocupa de interesses individuais, estabelecendo regras de organização social e 
convivência a serem obedecidas pelas pessoas em suas atividades particulares, de que são exemplos o 
Direito Civil e o Direito Empresarial.
Fonte: adaptado de: ALVES, Elizomar Pereira. Direito Privado e Direito Público. Jusbrasil. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/direito-privado-e-direito-publico/697667909. 
Acesso em: 15 jan. 2024.
Considerando o texto mencionado, assinale a alternativa que apresenta características que não são as 
das relações de Direito Privado: 
A As relações de horizontalidade.
B A igualdade entre as partes.
C A livre manifestação de vontade.
D A indisponibilidade do interesse público.
Interpretar é perquirir o conteúdo e o alcance de determinada norma jurídica. Tratando-se de matéria 
tributária, contudo, a solução do problema das lacunas toma por base a regra específica – portanto 
prevalente – constante do art. 108 do CTN. O dispositivo é direcionado tanto para a autoridade fiscal 
quanto para a autoridade judiciária que se depare com uma situação cuja solução normativa não esteja 
prevista expressamente. É apresentada uma sequência taxativa e hierarquizada de técnicas aptas a 
solucionar o problema da omissão na legislação tributária.
Fonte: adaptado de: ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário esquematizado. 10. ed. rev. atual. e 
ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), avalie as afirmativas a seguir sobre a 
integração e interpretação da legislação tributária:
I. A legislação tributária que trata de suspensão ou exclusão do crédito tributário é interpretada de 
forma literal.
II. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais 
favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à autoria, imputabilidade, ou punibilidade. 
III. Os princípios gerais de Direito Privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do 
alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos 
tributários.
IV. A lei tributária poderá alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas 
de Direito Privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas 
Constituições dos Estados ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir 
ou limitar competências tributárias.
É correto o que se afirma em:
A
 VOLTAR
A+ Alterar modo de visualização
1
2
III e IV, apenas.
B II e III, apenas.
C I e IV, apenas.
D I, II e III, apenas.
Imunidade tributária são regras constitucionais que proíbem a tributação de determinadas pessoas, 
operações, objetos ou de outras demonstrações de riqueza, negando, portanto, competência tributária. 
O texto constitucional não refere expressamente ao termo “imunidade”. Utiliza-se de outras 
expressões: o STF reconheceu a natureza de imunidade a essas regras constitucionais de “não 
incidência” e de “isenção”. É o caso do RE 212.637, que cuidou do art. 155, § 2º, X, a, ou seja, da 
imunidade ao ICMS das operações que destinem mercadorias ao exterior, e da ADI 2028, que tratou 
do art. 195, § 7º, acerca da imunidade às contribuições de seguridade social das entidades 
beneficentes de assistência social. No RE 636.9 41, restou esclarecido que, por ter conteúdo de regra 
de supressão de competência tributária, a isenção do art. 195, § 7º, da CF encerra verdadeira 
imunidade. 
Fonte: adaptado de: CARVALHO, Elizangela. Jusbrasil, 2023. 
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/imunidades-tributarias/1825849398. Acesso em: 17 jan. 2024.
Considerando o texto mencionado, analise as afirmativas a seguir sobre a imunidade tributária: 
I. É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios instituir taxas sobre patrimônio, 
renda ou serviços, uns dos outros.
II. É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios instituir impostos sobre livros, 
jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
III. É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios instituir impostos sobre 
templos de qualquer culto, no que diz respeito ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados 
com as finalidades essenciais.
IV. É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios instituir impostos sobre 
patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais 
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos 
os requisitos da lei.
É correto o que se afirma em:
A II, III e IV, apenas.
B I, II e III, apenas.
C I e IV, apenas.
D II e III, apenas.
Rubens Gomes de Sousa considera o tributo como figura unitária. Já Pontes de Miranda e Alfredo 
Augusto Becker estabelecem dois tipos de tributos: o imposto (visa financiar serviços estatais e tem 
por base de cálculo fato lícito qualquer) e as taxas (serviços estatais divisíveis). Por fim, Geraldo 
Ataliba classifica os tributos como vinculados a uma atuação estatal (taxa e contribuição de melhoria) 
e como não vinculados (impostos). A classificação dos tributos é importante para se estabelecer a 
competência tributária entre os entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e 
identificar o regime jurídico, as características próprias de cada figura tributária. 
3
4
Fonte: adaptado de: BARBOSA, Caroline A. S. O Direito Tributário, as espécies de tributos e a 
competência tributária. Jusbrasil, 2016. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-
direito-tributario-as-especies-de-tributos-e-a-competencia-tributaria/338957113. Acesso em: 16 jan. 
2024.
Considerando a classificação dos tributos quanto ao impacto financeiro, relacionando-se à 
repercussão econômico-financeira do tributo, sobre a principal distinção entre os tributos diretos e 
indiretos, analise as afirmativas a seguir:
I. Os tributos diretos têm seu ônus financeiro transferido para os consumidores, enquanto tributos 
indiretos têm uma relação direta com a renda do contribuinte.
II. Os tributos diretos têm uma relação direta entre a cobrança e a renda do contribuinte, de forma que 
a mesma pessoa obrigada ao pagamento do tributo suporta, efetivamente, o seu ônus econômico. 
III. Os tributos indiretos são pagos por todos os integrantes da cadeia produtiva, por exemplo, ICMS, 
incide em toda a cadeia produtiva e deve, portanto, ser recolhido por todos os integrantes (industriais, 
atacadistas e varejistas).
IV. A principal diferença entre tributos diretos e indiretos é que, nos tributos diretos, o contribuinte, de 
fato, arca efetivamente com o ônus financeiro, enquanto nos tributos indiretos, esse ônus é repassado 
para os intermediários da cadeia produtiva.
É correto o que se afirma em:
A II, III e IV, apenas.
B I e IV, apenas.
C II e III, apenas.
D I, II e III, apenas.
O Princípio da Anterioridade no âmbito do Direito Tributário é uma decorrência natural da 
necessidade de segurança jurídica nas relações entre os entes aos quais a Constituição Federal 
concedeu competência para instituir/majorar tributos e os contribuintes. O art. 150 da CFRB/88 prevê 
as duas facetas do princípio: anterioridade comum e anterioridade nonagesimal, que devem ser 
analisadas sempre em conjunto. 
Fonte: adaptado de: SANTOS, Gleysiane. Anterioridade Tributária: anual e nonagesimal. Jusbrasil, 
2021. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/anterioridade-tributaria-anual-e-
nonagesimal/1392494182. Acesso em: 17 jan. 2024.
Segundo o texto, sobre o princípio da anterioridade tributária, analise as afirmativas a seguir: 
I. O princípio da anterioridade tem por escopo proteger o contribuinte de um imediato aumento de 
carga tributária.
II. O princípio da anterioridade comum impede a cobrançade tributo no mesmo exercício financeiro 
em que haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou.
III. O princípio da anterioridade nonagesimal impede que a cobrança ocorra antes de decorridos 
noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
IV. A alíquota de IPI é um exemplo de exceção à anterioridade comum. Ele pode ser cobrado no 
mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei que o instituiu ou aumentou, devendo, porém, 
respeitar o prazo de 90 dias.
É correto o que se afirma em:
A I, II e III, apenas.
B II e IV, apenas.
C I, II, III e IV.
5
D I, apenas.
Interpretar é perquirir o conteúdo e o alcance de determinada norma jurídica. Tratando-se de matéria 
tributária, contudo, a solução do problema das lacunas toma por base a regra específica – portanto 
prevalente – constante do art. 108 do CTN. O dispositivo é direcionado tanto para a autoridade fiscal 
quanto para a autoridade judiciária que se depare com uma situação cuja solução normativa não esteja 
prevista expressamente. É apresentada uma sequência taxativa e hierarquizada de técnicas aptas a 
solucionar o problema da omissão na legislação tributária.
Fonte: adaptado de: ALEXANDRE, R. Direito Tributário esquematizado. 10. ed. rev. atual. e ampl. 
Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional, analise as afirmativas a seguir sobre a 
interpretação e integração da legislação tributária: 
I. A utilização da equidade pode resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.
II. A utilização da analogia poderá resultar em exigência de tributo não previsto em lei, em respeito ao 
princípio da legalidade.
III. A analogia não deve ser confundida com a interpretação extensiva, caso em que se trabalha dentro 
dos limites que a lei originariamente pretendeu estabelecer, ainda que não o tenha feito de modo 
taxativo e inequívoco.
IV. A analogia será a técnica prioritária para suprir lacunas na legislação tributária, somente na 
ausência de uma solução adequada por meio dessa técnica é que serão empregados os princípios 
gerais de Direito Tributário, e, assim, sucessivamente.
É correto o que se afirma em:
A I e IV, apenas.
B II e III, apenas.
C I, II e III, apenas.
D III e IV, apenas.
Sobre a vigência da lei tributária: em 1º de novembro de 2023 foram oficialmente publicados no 
Diário Oficial os seguintes atos normativos: 
(I) uma decisão coletiva de jurisdição administrativa da Secretaria da Fazenda de um estado; 
(II) um ato normativo emitido pela Secretaria da Fazenda de um estado; 
(III) um convênio entre estados.
Considerando o problema apresentado e o Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas 
sobre a vigência da lei tributária e marque a opção correta: 
A Exceto lei em contrário, os atos normativos mencionados anteriormente passarão a valer 90 dias
após a data de 01/11/2023.
B Exceto lei em contrário, os atos normativos mencionados anteriormente passarão a valer em
01/11/2023.
C Exceto lei em contrário, os atos normativos mencionados anteriormente passarão a valer 30 dias
após a data de 01/11/2023 e a data prevista neles, respectivamente.
Revisar Conteúdo do Livro
6
7
D Exceto lei em contrário, os atos normativos mencionados anteriormente passarão a valer na data
prevista neles.
O Direito Público contém as regras disciplinadoras das relações que envolvem interesses da sociedade 
como um todo. São temas que interessam a toda a sociedade e não apenas a um indivíduo ou um 
grupo em particular. Sendo assim, a maioria das relações em que o Estado figura como parte são 
regidas, exclusiva ou predominantemente, pelo Direito Público. 
Fonte: adaptado de: ALVES, Elizomar Pereira. Direito privado e direito público. Jusbrasil. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/direito-privado-e-direito-publico/697667909. 
Acesso em: 15 jan. 2024.
Considerando o texto mencionado, analise as afirmativas a seguir sobre as características das relações 
de Direito Público:
I. A liberdade contratual é uma característica do Direito Público.
II. A indisponibilidade do interesse público é uma característica do Direito Público. 
III. A supremacia do interesse público sobre o privado é uma característica do Direito Público. 
É correto o que se afirma em:
A I e II, apenas.
B III, apenas.
C I, apenas.
D II e III, apenas.
"A imunidade tributária recíproca é a regra constitucional que, em prestígio do pacto federativo, 
impede que a União, os estados, os municípios e o Distrito Federal instituam impostos sobre 
patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. Afastando-se a tributação de uns sobre os outros, a 
regra imunizante assegura a autonomia dos entes políticos, garantindo a regular consecução das 
competências executivas definidas constitucionalmente".
Fonte: PIRES, Marcos. Imunidade tributária recíproca e imóvel público cedido a particular. Conjur, 
22 out. 2022. Disponível em: https://encurtador.com.br/lyEF6. Acesso em: 17 jan. 2024.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. Os entes federativos, em observância à Constituição Federal, estão proibidos de exigir a cobrança 
do IPVA da União.
PORQUE
II. A respectiva restrição decorre do preceito constitucional que veda à União, estados, Distrito 
Federal e municípios a instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
B As asserções I e II são falsas.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
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9
O princípio da legalidade no Direito Tributário garante a existência ao contribuinte de uma lei para 
criação e cobrança de tributo. Sem se observar as disposições legais quanto à criação e cobrança de 
um tributo, não será imputada uma obrigação ao contribuinte. Os limites do poder de tributar devem 
ser observados sob pena de inconstitucionalidade. O princípio da legalidade visa proteger o 
contribuinte que não poderá ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de 
lei. Ele impede abusos por parte das autoridades e uma possível discricionariedade na cobrança dos 
tributos.
Fonte: adaptado de: SCALOPPE, Alexandre. O Princípio da Legalidade Tributária e suas exceções. 
Jusbrasil, 2014 Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/o-principio-da-legalidade-
tributaria-e-suas-excecoes/148747896. Acesso em: 17 jan. 2024.
Considerando o texto mencionado, analise as afirmativas a seguir sobre o princípio da legalidade 
tributária: 
I. A definição da base de cálculo dos tributos não se submete ao princípio da legalidade tributária.
II. O princípio da legalidade veda que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exijam 
ou aumentem tributo sem lei que o estabeleça.
III. A instituição ou o aumento de tributo somente podem ocorrer com base em lei ordinária (ou 
medida provisória) ou lei complementar (nos casos em que o ordenamento assim exigir).
É correto o que se afirma em:
A II e III, apenas.
B I, apenas.
C I, II e III.
D III, apenas.
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