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Estudo de Impacto Ambiental Profa: Adriana Alves Pereira Wilken Aula 3 – O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Objetivo AIA => considerar os impactos ambientais antes de se tomar a decisão => prevenção; • Processo de AIA: -Conjunto de atividades e procedimentos a serem seguidos; -Regulamentação; -É documentado; -Diversos participantes; -Voltado para a análise da viabilidade ambiental de uma proposta. Processo de Avaliação de Impacto Ambiental O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Processo de AIA – 3 etapas: 1ª) Inicial: apresentação da proposta (projeto, programa ou política) e triagem (enquadramento da proposta – necessários estudos aprofundados/não necessários/há dúvidas): • Listas positivas: listas de projetos para os quais é obrigatória a realização de um estudo detalhado; • Listas negativas: projetos cujos impactos são pouco significativos ou projetos para os quais é conhecida a eficácia de medidas mitigadoras; • Critérios de corte: geralmente baseados no porte do empreendimento; • Localização do empreendimento: em áreas sensíveis => estudos completos; • Recursos ambientais potencialmente afetados (exs: cavernas, áreas úmidas de importância internacional, etc.). O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Processo de AIA – 3 etapas: 2ª) Análise detalhada: Determinação do escopo do EIA: - Documento que estabelece as diretrizes dos estudos a serem executados => termos de referência ou instruções técnicas; - A abrangência e profundidade do EIA dependerá dos impactos de cada empreendimento: - Exs: - Projeto de geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis => problemas de qualidade do ar abordados profundamente no EIA; - Barragem: qualidade das águas, remanescentes de vegetação nativa na área de inundação, presença de populações nessa área. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Processo de AIA – 3 etapas: 2ª) Análise detalhada: Elaboração do EIA: -Equipe composta por profissionais de diferentes áreas; -Levantamento da extensão e intensidade dos impactos ambientais; -Propor, se necessário, modificações no projeto de forma a reduzir ou, se possível, eliminar os impactos negativos; -RIMA: resumo do EIA em linguagem simplificada => comunicar as principais características do empreendimento e seus impactos a todos os interessados. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Processo de AIA – 3 etapas: 2ª) Análise detalhada: Análise técnica do EIA: -Realizada por uma terceira parte (exs: órgão governamental, instituição financeira); -Verificação da conformidade do EIA aos termos de referência e regulamentação ou procedimentos aplicáveis; -Verificação se o estudo descreve adequadamente o projeto proposto, se analisa devidamente seus impactos e se propõe medidas mitigadoras capazes de atenuar suficientemente os impactos negativos. -As manifestações expressas na consulta pública podem ser consideradas na análise. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Processo de AIA – 3 etapas: 2ª) Análise detalhada: Consulta Pública: -Audiência pública: procedimento de consulta mais conhecido; -Momentos que podem ocorrer consulta pública: preparação dos termos de referência, etapa que leva à decisão sobre a necessidade de realização do EIA, durante a realização do EIA e após a conclusão do EIA. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Processo de AIA – 3 etapas: 2ª) Análise detalhada: Decisão: -A decisão final pode caber: a) À autoridade ambiental; b) Ao governo; c) A um conselho (subordinado à autoridade ambiental) com participação da sociedade civil -Três tipos de decisão são possíveis: a) Não autorizar o empreendimento; b) Aprová-lo incondicionalmente; c) Aprová-lo com condições => pode solicitar modificações ou complementações dos estudos apresentados. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Processo de AIA – 3 etapas: 3ª) Pós-aprovação (no caso da decisão ter sido favorável à implantação do empreendimento): Monitoramento e Gestão Ambiental: -Implantação (funcionamento, desativação e fechamento) do empreendimento acompanhada da implementação de todas as medidas visando a reduzir, eliminar ou compensar os impactos negativos, ou potencializar os positivos; -Confirmação ou não das previsões feitas no EIA e verificação do atendimento aos requisitos legais e outros requisitos; -Medidas corretivas quando necessário. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Processo de AIA – 3 etapas: 3ª) Pós-aprovação (no caso da decisão ter sido favorável à implantação do empreendimento): Acompanhamento e documentação: -Fiscalização, supervisão, auditoria, monitoramento. -Grande número de documentos envolvidos => tempo necessário até a obtenção da licença ambiental. Principais documentos técnicos das etapas do processo de avaliação de impacto ambiental Documentos de entrada Etapa Documentos resultantes Memorial descritivo do projeto(1) Apresentação da proposta Parecer técnico que define o tipo de estudo ambiental necessário Avaliação ambiental inicial ou estudo preliminar Triagem Parecer técnico sobre o tipo de estudo ambiental necessário Plano de trabalho Definição da abrangência e conteúdo do EIA Termos de referência Termos de referência Elaboração do EIA e do RIMA EIA e RIMA EIA Análise técnica Parecer técnico EIA e RIMA Publicação em jornal Consulta pública Atas de audiência e outros documentos de consulta pública (1) Formulário de Caracterização do Empreendimento (MG) Principais documentos técnicos das etapas do processo de avaliação de impacto ambiental Documentos de entrada Etapa Documentos resultantes EIA, estudos complementares, documentos de consulta pública Análise técnica Parecer técnico conclusivo EIA, RIMA, pareceres técnicos, documentos de consulta pública Decisão Licença Prévia (ou de negação do pedido de licença) Planos de gestão (2) Relatórios de implementação dos planos de gestão Decisão Implantação/ construção Licença de Instalação Licença de Operação Vários documentos Operação Renovação da licença de operação, relatórios de monitoramento e desempenho ambiental (3) Plano de fechamento (4) Desativação Licença de desativação (5) (2) Exs: PBA – Projeto Básico Ambiental (setor elétrico); PCA – Plano de Controle Ambiental (setor de mineração); (3) Exs: Rada – Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental (MG); (4) PRAD (setor de mineração); (5) Ainda não existe no Brasil. O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Resolução CONAMA 1/86 => orientação básica para a preparação de um EIA: -Triagem: lista positiva (art.2º); -Determinação do escopo: art. 6º e parágrafo único (cabe ao órgão licenciador fornecer “instruções adicionais que se fizerem necessárias, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área”); -Elaboração do EIA e do RIMA: arts. 5º, 6º, 7º, 8º e 9º; diretrizes e conteúdo mínimo; executor (“equipe multidisciplinar habilitada”); custos (ao empreendedor). O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Resolução CONAMA 1/86 => orientação básica para a preparação de um EIA: -Análise técnica do EIA: art. 10 estabelece que deve haver um prazo para manifestação do órgão licenciador; - Consulta pública: art. 11 => RIMA acessível ao público e órgãos públicos que manifestarem interesse ou tiverem relação direta com o projeto; interessados terão um prazo para enviarem seus comentários; o órgão licenciador, sempre que julgar necessário, promoverá a realização de audiência pública para informação sobre o projeto e seus impactos ambientais e discussão do RIMA; O Processo de Avaliação de Impactos Ambientais • Resolução CONAMA 1/86 => orientação básica para a preparação de um EIA: -Decisão: art.4º => os processos de licenciamento deverãoser compatíveis com as etapas de planejamento e implantação de projetos; o licenciamento cabe “aos órgãos ambientais competentes”; - Acompanhamento e monitoramento: art. 6, IV => a “elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos” é uma atividade técnica “exigida para o EIA”. Etapa de Triagem • Pergunta: Quais projetos, planos ou programas que devem ser submetidos a um Estudo Prévio de Impacto Ambiental? Aqueles que tenham o potencial de causar impactos ambientais significativos Constituição 1988: Art. 225 - § 1º - (...) incumbe ao Poder Público: IV – exigir, na forma de lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; Etapa de Triagem • Pergunta: O que é impacto ambiental significativo? Significativo: expressivo, considerável, suficientemente grande, importante “Impacto significativo”=> subjetivo Etapa de Triagem • Uma padaria pode causar impactos ambientais? Pode causar impactos ambientais significativos? Há justificativa para realização de um EIA antes da abertura de toda nova padaria? • Uma barragem para geração de energia elétrica, que tem o potencial de submergir um sítio de incomparável beleza cênica necessita de passar por um processo completo de avaliação de impacto ambiental (EIA, sua publicidade, audiências públicas, análise técnica)? Diagrama esquemático para determinar a necessidade de estudos ambientais Conjunto das atividades humanas Conjunto das atividades que podem causar impacto ambiental e são sujeitas a controle administrativo ambiental (ex: licenciamento) Conjunto das atividades sujeitas a AIA (impacto ambiental significativo) Campo de aplicação da AIA Etapa de Triagem • A seleção de projetos a serem submetidos ao processo de AIA geralmente baseia-se na aplicação de dois critérios: -O tipo de empreendimento; -O local pretendido para sua implantação. Etapa de Triagem • Classificação por tipo de empreendimentos: -Listas positivas, listas negativas; -Listas acompanhadas de critérios de porte; -Ar. 2º Resolução CONAMA 1/86 => 18 tipos de empreendimentos, alguns acompanhados com critério de porte; Lista de empreendimentos sujeitos à apresentação de um EIA no Brasil (Resolução CONAMA 1/86, art. 2º): I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; II - Ferrovias; III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; IV - Aeroportos, conforme defi nidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18 de setembro de 1966158; V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retifi cação de cursos d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo , xisto, carvão); IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, defi nidas no Código de Minera- ção; X - Aterros sanitários, processamento e destino fi nal de resíduos tóxicos ou perigosos; Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; Lista de empreendimentos sujeitos à apresentação de um EIA no Brasil (Resolução CONAMA 1/86, art. 2º): XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI; XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas signifi cativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; XV - Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos estaduais ou municipais; XVI - Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a dez toneladas por dia; XVII - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha. ou menores, neste caso, quando se tratar de áreas signifi cativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental; XVIII - Empreendimentos potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional. Etapa de Triagem • Classificação levando em conta o local do projeto: -Presença de ecossistemas sensíveis ou de áreas de reconhecida importância natural => exigência do EIA, mesmo se não constar nas listas positivas; -Exs: projetos imobiliários que afetem ecossistemas costeiros; -Decreto Federal 99556/90 => preparação de EIA para obras ou empreendimentos lesivos ao patrimônio espeleológico nacional; Etapa de Triagem • Tipologia de ambientes => situações que podem determinar a necessidade de elaboração de um EIA ou algum tipo de estudo ambiental: Ambientes de uso antrópico intensivo/extensivo; Ambientes conservados; Tipologias especiais de ambiente: -Terrenos cársticos; -Ambientes aquáticos; - Áreas de relevância do patrimônio natural e cultural (exs: picos, ruínas, sítios arqueológicos, etc.); Etapa de Triagem Tipologias especiais de ambiente: -Áreas de sensibilidade socioeconômica (ex: núcleos urbanos com pequena população e infraestrutura deficiente frente ao porte do empreendimento); -Áreas de ocorrência de populações tradicionais (exs: populações indígenas, remanescentes de quilombos). Etapa de Triagem • Vantagens da aplicação dos critérios “tipo de empreendimento” e “localização e sensibilidade ou importância do ambiente afetado”: -São de aplicação simples e rápida; -Permitem consistência de uso => tratamento igual a diferentes proponentes; -Facilitam o controle judicial e do público. Etapa de Triagem • No entanto, uma aplicação automática dos critérios por categorias (de projeto, de localização) não garante a inclusão de todos os projetos com potencial de causar impactos negativos; É necessária uma análise caso a caso => critérios discricionários • Um excesso de zelo poderia estender o campo de aplicação da AIA a projetos de baixo impacto => tempo e custos, do empreendedor e dos agentes públicos; Critérios de triagem para avaliação de impacto ambiental Descrição da proposta Atividade permitida segundo zoneamento ou outras formas de uso do solo Lista negativa ou Impactos negativos potenciais insignificantes ou Impactos negativos facilmente mitigáveis Capacidade desconhecida de mitigar impactos ou Impactos potenciais desconhecidos Lista positiva ou Impactos negativos potenciais significativos ou Ambiente sensível ou de importância ou Preocupação do público Licenciamento ambiental convencional Avaliação ambiental inicial Estudo de impacto ambiental Etapa de Triagem • Descrição do projeto – base para enquadrar a proposta: -Documento de entrada => descrição do projeto e suas alternativas, localização, breve descrição das características ambientais do local e seu entorno; anúncio público da intenção de realizar o projeto; • Analista do órgão ambiental: -Verificar se a localização proposta é permitida por leis de zoneamento; -Verificar se há enquadramento em listas positivas ou negativas; -Constatar se houve manifestações da sociedade; -Caso não haja enquadramento em listas, avaliar se a informação apresentada é suficiente para decisão de enquadramento ou se é necessária uma avaliação ambiental inicial. Etapa de Triagem • Algumas críticas: -Uso excessivo dos estudospreliminares, levando a um elevado no de “declarações de ausência de impacto significativo”; -Alguns estudos preliminares têm tamanho e aparência de um EIA completo => pouca participação pública. Critérios muito inclusivos => universo vasto de propostas que podem demandar EIA; risco de banalização e burocratização desse instrumento Exigir EIA somente em situação excepcional => pode excluir empreendimentos que podem acarretar impactos adversos significativos Resolução CONAMA No 10/90 Dispõe sobre normas específicas para o licenciamento ambiental de extração mineral, classe II (minerais de uso direto na construção civil)*. - A critério do órgão ambiental competente, o empreendimento (...) poderá ser dispensado da apresentação do EIA/RIMA; - Na hipótese da dispensa do EIA/RIMA, o empreendedor deverá apresentar um RCA, elaborado de acordo com as diretrizes a serem estabelecidas pelo órgão ambiental competente => obtenção da LP; - A LI deverá ser requerida ao órgão ambiental competente, ocasião em que o empreendedor deverá apresentar o PCA, que conterá os projetos executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados na fase de LP. RCA/PCA no contexto histórico e legislativo *A Classificação mineral não mais existe visto que o art. 5o do Decreto-Lei nº 227/67 foi revogado pela Lei nº 9.314/96. O EIA/RIMA não figura sozinho no rol documentos técnicos necessários ao licenciamento ambiental. Há também: a) RCA/PCA (Relatório de Controle Ambiental e Plano de Controle Ambiental): se destina a avaliar atividades capazes de gerar impacto ao ambiente, porém em grau menor e, por isso, dispensaria a complexidade e o aparato técnico-científico para elaboração do EIA/RIMA. b) PRAD (Programa de Recuperação de Áreas Degradadas): é um instrumento complementar ao EIA em atividades, como, por exemplo, a mineração, visando a garantir a plena recuperação da área degradada (Decreto 97.632/89). RCA/PCA no contexto histórico e legislativo - O RCA tem sido utilizado por alguns órgãos ambientais estaduais para o licenciamento de outras atividades na substituição do EIA e do RIMA (mais complexos); - É elaborado de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental competente. - Seu conteúdo é baseado em informações que visam à identificação de não conformidades legais e de impactos ambientais, efetivos ou potenciais, decorrentes da instalação e do funcionamento do empreendimento para o qual está sendo solicitada a licença. Relatório de Controle Ambiental Conteúdo do RCA: - Descrição do empreendimento: objetivos, período, área, benefícios, justificativas, compatibilidade com a regulamentação local; - Identificação e análise dos impactos ambientais: levando em conta a fase de implantação e operação, impactos sobre os meios físico, biológico e antrópico - Explicitar critérios e metodologia; - Balanço entre impactos negativos e positivos; - Medidas mitigadoras: recomendadas para minimizar ou eliminar impactos negativos (e maximizar positivos); - Acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais: programas de acompanhamento da evolução dos impactos detalhados no PCA. Relatório de Controle Ambiental - Planos e projetos para prevenir e/ou controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento; - Reúne, em programas específicos, todas as ações e medidas minimizadoras e compensatórias de impactos ambientais previstos pelo EIA ou RCA; - Solicitado durante a LI; -Legislação federal, estadual e municipal; Plano de Controle Ambiental (PCA) SANCHEZ, .L H. Avaliação de impacto ambiental. Conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de textos, 2008 – Capítulos 4 e 5. Bibliografia: