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AULA SOBRE HISTORIA NATURAL DA DOENCA

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HISTÓRIA NATURAL DA 
DOENÇA
Matéria de Ensino: Saúde Coletiva
Profª. Dra. Grace Kelly Melo de Almeida
(gracekellymelo@hotmail.com)
 História natural da doença
→Pode ser aplicada a qualquer tipo de doença
ou agravo à saúde, permitindo ordenar o
conhecimento existente e promover novas
descobertas através da pesquisa.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
 História natural da doença
→Tem início com a exposição a fatores capazes
de causar a doença e seu desenvolvimento, se
não houver a intervenção médica, culminará
com a recuperação, incapacidade ou morte.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
 História natural da doença
- As doenças progridem segundo alguns
padrões que podem ser colocados em cinco
categorias principais:
1. Evolução aguda, rapidamente fatal (Ex.:
raiva; exposição a altas doses de radiação)
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
 História natural da doença
2. Evolução aguda, clinicamente evidente e
com rápida recuperação na maioria dos casos
(Ex.: viroses respiratórias)
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
 História natural da doença
3. Evolução sem alcançar o limiar clínico,
maioria das vezes assintomático, detectável
apenas com exames laboratoriais (Ex.:
hepatite anictérica)
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
 História natural da doença
4. Evolução crônica, que se exterioriza e
progride para o êxito letal após longo período
(Ex.: afecções cardiovasculares de cunho
degenerativo)
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
 História natural da doença
5. Evolução crônica, com períodos
assintomáticos entremeados de exacerbações
clínicas (Ex.: muitas afecções psiquiátricas e
dermatológicas)
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Duas concepções de História Natural da
Doença
- A história natural de uma doença pode ser
descrita sob duas óticas principais:
1. Visão da doença, a partir dos serviços
- É empregada para designar investigações
clínicas que visam produzir informações sobre
a evolução de uma doença.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Duas concepções de História Natural da
Doença
2. Visão da doença a partir da comunidade
- Os dados são provenientes da busca ativa de
pacientes na comunidade, através de
inquéritos populacionais.
- Delimita-se a base populacional e o
“território”.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Fases da História Natural da Doença
- Usualmente, subdivide-se a história da
doença em quatro fases:
• Fase inicial (ou de suscetibilidade).
- Nessa fase não há doença propriamente dita,
mas existem condições que favorecem seu
aparecimento→ Fatores de risco.
- Conhecimento dos fatores de risco →
Prevenção na fase inicial. Ex.: Cessar de
fumar.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Fases da História Natural da Doença
• Fase patológica pré-clínica
- A doença ainda está no estágio de ausência de
sintomatologia.
- Organismo já apresenta alterações
patológicas.
- Esta etapa vai desde o início do processo
patológico até o aparecimento de sintomas ou
sinais da doença.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Fases da História Natural da Doença
• Fase patológica pré-clínica
- Seu curso pode ser subclínico e evoluir para
cura ou progredir para a fase seguinte.
- Identificação precoce → Maior probabilidade
de êxito.
- Prevenção nessa fase→ Ex.: Rastreamento.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Fases da História Natural da Doença
• Fase clínica
- A doença já se encontra em estágio
adiantado.
- Há diferentes graus de acometimento do
organismo .
- Nesta fase, a atuação pode ser exclusivamente
curativa.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Fases da História Natural da Doença
• Fase incapacidade residual
- A doença não progrediu até a morte ou não
houve cura completa.
- Alterações anatômicas e funcionais se
estabilizam por efeito da terapêutica ou do
curso natural da doença.
- Medidas de reabilitação visam desenvolver a
capacidade funcional.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
Fases da História Natural da Doença
• Fase incapacidade residual
- A doença não progrediu até a morte ou não
houve cura completa.
- Alterações anatômicas e funcionais se
estabilizam por efeito da terapêutica ou do
curso natural da doença.
- Medidas de reabilitação visam desenvolver a
capacidade funcional.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
 São aspectos muito relacionados.
O melhor conhecimento da etiologia indica os
melhores caminhos para a prevenção.
Pode-se abordar a etiologia em duas fases:
- Etiologia na fase pré-patológica
→Eventos que ocorrem em época ainda anterior
à resposta biológica inicial do organismo
melhores oportunidades de prevenção.
→Ex.: Papel do “barbeiro” na doença de Chagas.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Pode-se abordar a etiologia em duas fases:
- Etiologia na fase patológica
→Encontram-se os processos que ocorrem no
interior do corpo humano.
→Exteriorização da afecção.
→O seu conhecimento permite adotar critérios
diagnósticos e tratamentos condizentes →
Interromper o processo instalado no
organismo.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Prevenção: São consideradas medidas
preventivas todas aquelas utilizadas para
evitar as doenças ou consequências.
Classificação
A. Medidas Inespecíficas e Específicas
- Inespecíficas - tem um caráter mais geral e
amplo na promoção do bem-estar das pessoas.
- Específicas - incluem as técnicas próprias
para lidar com cada dano à saúde, em
particular.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
B. Prevenção primária, secundária e terciária
- Prevenção primária
→As ações são dirigidas para a manutenção da
saúde.
→Trata-se de medidas que previnam a fase
patológica evitando novos casos de agravo à
saúde.
→Ex.: Saneamento básico.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
B. Prevenção primária, secundária e terciária
- Prevenção secundária
→Medidas tomadas no período patológico,
enquanto a doença ainda está progredindo,
prevenindo complicações.
→ Ex.:Uso de aspirina em pacientes com infarto
agudo do miocárdio.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
B. Prevenção primária, secundária e terciária
- Prevenção terciária
→As ações se dirigem à fase final do processo.
→Visam a desenvolver a capacidade residual do
indivíduo.
→Basicamente consiste em atenuar a invalidez.
→ Ex.: Fisioterapia.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
B. Prevenção primária, secundária e terciária
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
C. Cinco níveis de prevenção
→Primeiro nível: Promoção da saúde
- Engloba manter o bem-estar, sem visar
nenhuma doença.
→Exemplos
• Educação sanitária;
• Alimentação e nutrição adequadas;
• Habitação adequada.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
C. Cinco níveis de prevenção
→Segundo nível: Proteção específica
- Inclui medidas para impedir o aparecimento
de uma determinada afecção, em particular.
→Exemplos
• Vacinação;
• Quimioprofilaxia;
• Eliminação de exposição a agentes
carcinogênico.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
C. Cinco níveis de prevenção
→Terceiro nível: Diagnóstico e tratamento
precoce
- Identificar o processo patológico no seu início.
- Dirigidos a subgrupos da população.
→Exemplos
• Rastreamento;
• Autoexame;
• Exame periódico de saúde.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
C. Cinco níveis de prevenção
→Quarto nível: Limitação do dano
- Consiste em identificar a doença.
- Limitar a extensão das lesões e retardar o
aparecimento das complicações.
→Exemplos
• Tratamento médico ou cirúrgico adequados;
• Hospitalização.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
C. Cinco níveis de prevenção
→Quinto nível: Reabilitação
- Devolver o potencial residual do organismo.
- Contribuir para que o indivíduo leve uma vida
útil.
→Exemplos
• Fisioterapia;
• Prótese e órteses;
• Treinamento do deficiente.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
D. Medidas universais, seletivas e
individualizadas
→ Medidas universais
- Recomendada a todas as pessoas.- Ex.: Exercícios regulares, dieta balanceada...
→Medidas seletivas
- Seletivas para segmentos populacionais em
alto risco de adoecer.
- Ex.: Uso de proteção no trabalho.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
Classificação das medidas prevenção
D. Medidas universais, seletivas e
individualizadas
→ Medidas individualizadas
- Aplicadas unicamente na presença de uma
condição que coloca o indivíduo em altos riscos
para o desenvolvimento futuro da doença.
- Ex.: Controle da hipertensão.
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
AVA
História das políticas públicas de saúde no
Brasil
 Assistir os vídeos 2 e 3 no ambiente virtual.
OBRIGADA!!!
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