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Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 1 1 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Professora: Jordana Veiga E-mail: jordanaveiga@yahoo.com.br ENGENHARIA DE TUBULAÇÕES Disciplina: Análise de Flexibilidade de Tubulações Industriais 2 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana VeigaRev. B Material produzido por: Jorivaldo Medeiros Kleiton Silva Jordana Veiga 1 2 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 2 3 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Quem é a profissional Jordana Veiga Sou Engenheira mecânica formada pela UFRJ, com formação em engenharia de equipamentos, especialização em engenharia de dutos pela PUC-Rio e mestrado em Engenharia Mecânica pela PUC-Rio. Trabalho há mais de 16 anos com projeto de tubulações industriais, participando de atividades nas fases de projeto básico, detalhamento, construção e montagem e operação de unidades industriais, tais como cálculo mecânico de tubulações, especificação de materiais de tubulações, análise de flexibilidade, análise de vibração, arranjo, definição de suportação e seleção de válvulas. Sou professora de disciplinas na área de tubulações, como Projeto Mecânico de Tubulações, Análise de Flexibilidade, Vibração, Padronização de Materiais Tubulações, Suportação, Válvulas e Instalações Industriais. https://www.linkedin.com/in/jordanaveiga 4 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Sumário do Curso • Introdução • Tubulação como elemento estrutural • Modos de Falha de Componentes Estruturais • Vão máximo entre Suportes • Dilatação Térmica e Flexibilidade (métodos de controle da dilatação, cálculo de reações em bocais, análise de esforços em bocais) • Noções de suportes de mola • Métodos Computacionais • Casos Práticos 3 4 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 3 5 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga O Projeto de Tubulações engloba: 1) Engenharia de Processo: • Cálculo dos diâmetros (depende do traçado devido à perda de carga dos acidentes. Neste caso a tubulação é tratada como um elemento hidráulico); 2) Engenharia de Equipamentos: • A tubulação é tratada como elemento mecânico estrutural; • Cálculo da espessura de parede (independe do traçado); • Espessuras de isolamento (independe do traçado); • Vãos máximos entre suportes (independe do traçado); • Análise de flexibilidade (depende do traçado); • Cálculo de Pesos e Reações nos suportes (depende do traçado). Introdução Fo nt e: h tt p: // w w w .p ip in gs ol ut io ns .c om / Fo nt e: h tt ps :/ /w w w .a cm .c a/ ’ 6 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fo nt e: h tt p: // th ep ro ce ss pi pi ng .c om / Tubulações são consideradas elementos estruturais submetidos a carregamentos diversos, tais como: • Peso próprio das tubulações e de seus componentes, tais como: válvulas, filtros, flanges, isolamento térmico; • Peso próprio do fluido conduzido e da água de teste; • Pressão interna (positiva ou negativa) do fluido; • Dilatação (ou contração) térmica; • Carga de vento; • Cargas dinâmicas oriundas de ação do meio ambiente (vento, ondas do mar, terremoto, entre outros); • Cargas dinâmicas devidas ao fluido ou transmitidas por equipamentos dinâmicos (bombas, compressores, etc.); • Sobrecargas de outros tubos, plataformas, pessoas, etc.; • Movimentos de pontos extremos; • Atrito da tubulação nos suportes; • Reações de juntas de expansão. Tubulação como elemento estrutural 5 6 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 4 7 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Tubulação como elemento estrutural Fo nt e: P ip e St re ss E ng in ee rin g. L .C . P en g; T .L (A lv in ) P en g.Pipe Stress Analysis (análise de tensão em tubulações) é muito mais do que uma simples verificação de flexibilidade. 8 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Dilema da análise de flexibilidade de tubulações • A tubulação deve ter flexibilidade suficiente para acomodar de maneira segura os deslocamentos impostos, deformações e dilatação, mas deve também ser rígida o suficiente para não apresentar problemas de vibração. Fo nt e: h tt p: // w w w .c od ec ad .c om /s em in ar pa ge .h tm 7 8 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 5 9 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga No projeto e na montagem, procura-se: • Adotar vãos adequados entre suportes; • Instalar suportes próximos de válvulas ou outros acessórios de grande peso; • Limitar as sobrecargas; • Prover traçado com flexibilidade adequada; • Guiar e contraventar para manter alinhamento; • Absorver vibrações por meio de suportes, amortecedores, isoladores ou juntas de expansão; • Adotar suportes deslizantes com teflon (p. ex.) ou de rolos para minimizar os esforços devidos ao atrito; • Minimizar tensões resultantes da montagem; • Projetar e construir fundações adequadas. Recomendações 10 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Um bom projeto compreende basicamente: • Calcular a espessura para atender as condições de projeto ou ao par PxT mais crítico do rating (tubulações até classe 600 em diâmetros mais usuais); • Elaborar traçado obedecendo a boa técnica; • Determinar vãos máximos entre suportes para evitar tensões e deflexões elevadas; • Enquadrar as tensões térmicas (secundárias); • Enquadrar as tensões primárias; • Verificar esforços nos bocais; • Suportar adequadamente para evitar vibração excessiva. Boas Práticas de Projeto 9 10 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 6 11 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Pressão de projeto: “a pressão interna (ou externa) correspondente à condição mais severa de pressão e temperatura simultâneas, que possam ocorrer em serviço normal”; • Temperatura de projeto é a correspondente à pressão de projeto; • Na prática: para os serviços mais usuais, o dimensionamento é feito pela classe de pressão da Spec de tubulação. Pressão e Temperatura de Projeto Fo nt e: w w w .im ag es .g oo gl e. co m 12 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga 11 12 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 7 13 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Segundo a N-57, o critério para determinação da temperatura para análise de flexibilidade é: Temperatura para Análise de Flexibilidade 14 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga No tocante a limpeza com vapor (steam-out), valem as seguintes temperaturas: Temperatura para Análise de Flexibilidade 13 14 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 8 15 << < Ex cl us iv am en te par a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Existem controvérsias em relação ao uso da temperatura de projeto constante da lista de linhas (Line List). A temperatura de projeto, nesse caso, incorpora margens de segurança quanto à incerteza na determinação da temperatura máxima de operação que é a temperatura para a qual, tanto o código ASME B31.3 (quanto a norma PETROBRAS N-57), exigem a análise de flexibilidade; • É recomendável o uso da temperatura máxima de operação (se conhecida) ou, na ausência deste dado, a temperatura de projeto. Temperatura para Análise de Flexibilidade Fo nt e: h tt p: // us pt m .n et /e ne rg y. ph p? id =7 16 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • De todo o modo, é muito importante fazer uma verificação do sistema na condição normal de operação para confirmar a adequação do sistema de tubulação e seus suportes a essa condição. Esse procedimento é especialmente relevante quando são usados suportes de mola, restrições especiais de movimento e juntas de expansão. Temperatura para Análise de Flexibilidade Fonte: http://www.wermac.org/ Fo nt e: w w w .rd co ns ul t.c om .b r/ 15 16 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 9 17 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Normalmente não é calculado durante o projeto, sendo adotadas tabelas padronizadas. • É limitado por dois fatores: Tensão máxima de flexão menor que um valor admissível; Flecha máxima no meio do vão: ‒ Áreas de processo: 6mm; ‒ “Off-site”: 25mm. Vão Máximo entre Suportes δ 18 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Durante a análise de tensões da tubulação, verificam-se as tensões longitudinais, comparadas à tensão admissível a quente (Sh); • O vão máximo ou vão básico entre suportes é normalmente utilizado para definição da distância entre vigas de pontes de tubulação ou como uma distância de referência para pré-definir a distância entre suportes de uma tubulação individual; Nota: Na PETROBRAS, o vão máximo entre suportes para as condições mais usuais é definido na Norma N-57. Cada empresa deve definer as condições de cálculo do vão entre suportes, se julgar necessário. Vão Máximo entre Suportes 17 18 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 10 19 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Vão Máximo entre Suportes (N-57) 20 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga -Sv Sv q • Em teoria, a determinação do vão máximo depende de: ‒ Tipo de carregamento (uniforme ou concentrado); ‒ Tipo de apoio (engaste, simples, etc). • Na prática, considera-se o caso de uma viga contínua simplesmente apoiada. A tensão máxima de flexão (Sv) será: WQLq Z L Sv 2 10 Tensão Máxima no Meio do Vão L Q+W 19 20 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 11 21 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Nesse caso, a flecha máxima no meio do vão é: 43 2400 3 LqWQ IE L Flecha Máxima no Meio do Vão L Q+W q δ 22 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Onde: ‒ Sv : tensão máxima de flexão (MPa); ‒ L : vão entre suportes (m); ‒ q : soma das cargas distribuídas, tais como: peso próprio do tubo, isolamento térmico e fluido (N/m); ‒ Q : soma de cargas concentradas, consideradas no meio do vão, tais como: válvulas, filtros, derivações, etc. (N); ‒ W : sobrecarga aplicada no meio do vão (p. ex. 1000 N); ‒ Z : momento resistente da seção transversal (cm3). ‒ Svadm : tensão admissível na temperatura de projeto considerando somente o efeito de peso próprio (MPa). Opções utilizar Sh/2; Sh/3; Sh/4. Sh : tensão admissível na temperatura de projeto. ‒ δ : flecha máxima (mm); ‒ E : módulo de elasticidade do material na temperatura de projeto (MPa); ‒ I : momento de inércia da seção do tubo (cm4). Flecha Máxima no Meio do Vão 21 22 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 12 23 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Supondo só haver cargas uniformemente distribuídas (conceito válido para pontes de tubulação), o vão máximo pode ser definido como: q SZ L vadm 10 4 600 q IE L Critério de resistência mecânica Critério da flecha máxima admissível Fórmulas Simplificadas 24 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Calcular o vão máximo entre suportes de um tubo de condução de água salgada, com as seguintes características, dentro da unidade de processo: • Diâmetro = NPS 24; • Espessura = SCH 20; • Material: ASTM A 53 Gr. B; • Revestimento interno de concreto de 25mm de espessura e peso específico γ = 20 N/dm3; • Densidade da água salgada = 1,03; • Temperatura externa do tubo, devida a insolação = 60ºC. Exercício 1 23 24 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 13 25 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Solução Exercício 1 Para um tubo NPS 24 e SCH 20, temos as seguintes propriedades (Livro Tabelas e Gráficos para o Projeto de Tubulações – Silva Telles e Darci P. Barros): Momento resistente: Z = 2482,8 cm³ Momento de inércia: I = 80873 cm4 Diâmetro interno do tubo: ID = 590,5 cm Área de seção de metal: Aseção_metal = 179,5 cm² Peso tubo vazio: γtubo = 140,8 kg/m 26 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Svadm= 69 MPaLogo, Sc Sh Pela Tabela A-1M do ASME B31.3, para o ASTM A53 Gr B, a uma temperatura de 60ºC, Sh=138MPa Svadm= Sh/2 Solução Exercício 1 1) Critério da Resistência q SZ L vadm 10 25 26 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 14 27 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Solução Exercício 1 Cargas distribuídas: - Revestimento interno de concreto: 𝑤 = 𝐴 𝛾 𝐴 = 𝜋 𝐼𝐷 − 𝐼𝐷𝐿 4 IDL ID tri 𝐼𝐷𝐿 = 𝐼𝐷 − 2 𝑡 𝐼𝐷𝐿 = 0,5905 − 2 0,025 = 0,5405m 𝐴 = 𝜋 0,5905 − 0,5405 4 = 0,0444m² 𝑤 = 0,0444 20000 = 888N/mγ = 20 N/dm3 = 20000 N/m3 𝑤 = 140,8kg/m = 1380,8N/m- Peso do tubo: 𝛾 = 𝛾á 𝑑á- Peso do fluido: 𝛾 = 1000 1,03 = 1030kg/m³ = 10094N/m³ 𝑤á = 𝐴 𝛾 𝐴 = 𝜋 𝐼𝐷𝐿 4 = 𝜋 0,540 4 = 0,229m² 28 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Solução Exercício 1 Cargas distribuídas: 𝑤á = 𝐴 𝛾 = 0,229 10094 = 2311,5N/m 𝑞 = 𝑤 + 𝑤 + 𝑤á = 888 + 1380,8 + 2311,5 = 4580,3N/m 𝐿 ≤ 10 2482,8 69 4580,3 = 19,3m 27 28 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 15 29 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga 𝐿 ≤ 10 200775 80873 600 4580,3 = 15,6m Solução Exercício 1 2) Critério da flecha máxima 4 600 q IE L 𝛿 = 10mm (flecha máxima dentro de áreas de processo para NPS > 10) 𝐸 = 29,12x10 psi = 200775MPa 60ºC = 140ºF 30 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análisede Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Diferentemente do cálculo de espessuras para a pressão interna, o cálculo de flexibilidade é uma verificação, não podendo ser obtido diretamente; • A tubulação é analisada como estrutura reticulada hiperestática (pórtico) submetida a carga de pressão interna, cargas externas concentradas e distribuídas, dilatação térmica e deslocamentos impostos. A ovalização da seção não é considerada; • O sistema de tubulação também transmite esforços aos suportes e pontos de fixação que devem ser avaliados. Dilatação Térmica e Flexibilidade 29 30 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 16 31 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Δ corresponde à dilatação térmica do tubo aquecido até T1 e livre para dilatar; • Caso a dilatação térmica seja contida ou impedida, no caso de fixação das extremidades do tubo, surgirão tensões de compressão no tubo. T1Tamb T1 Tamb L Dilatação Térmica 32 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • A tensão de compressão correspondente será: σ = E . ε • Onde: ̵ σ : Tensão normal = F/A; ̵ E : Módulo de elasticidade do material; ̵ ε : Deformação do tubo = Δ/L; ̵ Δ : Dilatação térmica linear = e . L, onde “e” é o coeficiente de expansão térmica linear absoluto; ̵ F : Força axial; ̵ A : Área da seção reta do tubo. Tensão Axial (Lei de Hooke) 31 32 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 17 33 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • A força correspondente será: L AE F ou KF Rigidez x Flexibilidade • Onde K é o coeficiente de rigidez axial do tubo e seu inverso é o coeficiente de flexibilidade. Ou seja: K = 1/FL 34 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga σ = E . ε = 180x109 . 3,125 = 562 500 kPa • Para um limite de escoamento igual a: Sy = 170 000 kPa • O esforço nas ancoragens seria de: F = σ . Aseção_tub = 170 000 . 54,2x10-4 = 9,2 ton Exemplo 15m 250ºC • Suponha um tubo de aço carbono ASTM A106 Gr. A, NPS 8 - SCH 40 (Aseção_tub = 54,2cm², E = 180 GPa), com 15 m de comprimento, submetido a 250ºC (α = 0,01250mm/mºC), teríamos: ε = ΔL/L = L . α . ΔT/L = α . ΔT ε = 0,01250 . 250 = 3,125mm/m 33 34 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 18 35 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • A tensão axial é muito elevada (maior que o limite de escoamento do material); • Os esforços nas ancoragens são muito elevados; • Em tese, a tensão axial no tubo e a reação nas ancoragens independem do comprimento, dependendo, tão somente, da temperatura da tubulação; • Na realidade, no caso extremo, a tubulação sofrerá um arqueamento lateral a partir de um determinado valor de carga, o que pode, dentro de certos limites, aliviar as tensões e reações nas ancoragens, ou, na pior condição, levar a falha por flambagem. Exemplo (conclusão) 36 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Prover a configuração de um arranjo flexível (flexibilidade própria); • Utilizar elementos deformáveis em posições adequadas, de modo a absorver os movimentos devidos à dilatação térmica (juntas de expansão); • Pré-tensionamento (cold spring), introduzindo esforços a frio que compensem aqueles devidos à dilatação térmica. Meios de Controle da Dilatação Térmica 35 36 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 19 37 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Consiste em prover o sistema de tubulações de meios para absorver as dilatações através de deformações laterais, ou seja, fazer uso da rigidez à flexão que é consideravelmente menor que a axial (gera tensões menores e abaixo dos valores máximos admissíveis). Lx L y Flexibilidade Própria 38 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Coeficiente de rigidez axial do tubo de aço carbono do exemplo anterior (ASTM A106 Gr. A, NPS 8 - SCH 40, de comprimento L = 15 m): L AE Kaxial Kaxial = 72270 kN/m 3 12 L IE K flexão Kflexão = 20,2 kN/m Rigidez Axial x Rigidez à Flexão • Coeficiente de rigidez à flexão equivalente para uma configuração em ”L”, com Lx = Ly = 15 m: 37 38 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 20 39 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Em geral, quanto mais afastado da linha reta que une seus pontos extremos, mais flexível é a tubulação; • Uma tubulação tridimensional é em geral mais flexível que uma tubulação plana de mesmo comprimento total, pois acrescenta-se a contribuição da rigidez (flexibilidade) à torção. Flexibilidade Própria Fo nt e: h tt p: // w w w .w ha tis pi pi ng .c om / • As reações nos extremos correspondem aos esforços necessários para impedir que os mesmos se movimentem devido à dilatação térmica. 40 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Exemplos de Traçados 39 40 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 21 41 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Diagramas de Momento Fletor 42 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Em uma primeira análise, supondo que as curvas são todas iguais, o diâmetro de linha e sua espessura são a mesma, qual das configurações abaixo é a mais flexível. Todas as configurações são planas. A B (b) A B (a) Exercício 2 41 42 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 22 43 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Em uma primeira análise, supondo que as curvas são todas iguais, o diâmetro de linha e sua espessura são a mesma, qual das configurações abaixo é a mais flexível. Todas as configurações são planas. A B (b) A B (a) Exercício 2 44 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Incorporam coeficientes de segurança de limites mínimos obtidos de ensaios à tração e fluência a alta temperatura para os aços; • Dependem da Norma, natureza dos carregamentos, exigências de fabricação, montagem e inspeção; • Os códigos de projeto estabelecem limites máximos para as tensões atuantes (tensões máximas admissíveis); • O código ASME B31.3 estabelece os critérios para determinação das tensões admissíveis para os diversos grupos de materiais no parágrafo 302.3.2, Basis for Design Stresses; • Os valores de tensões admissíveis estão estabelecidos na tabela A-1 do anexo A do código ASME B31.3; • São função da temperatura até o limite de cada material; • São usadas para tração, compressão e flexão de cargas primárias. Tensões Admissíveis 43 44 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 23 45 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Tensões Admissíveis 46 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana VeigaPara aço carbono, os critérios do ASME B31.3 para a tensão admissível são os seguintes: • O menor valor entre 1/3 do limite de ruptura na temperatura ambiente e na temperatura de projeto; • O menor valor entre 2/3 do limite de escoamento na temperatura ambiente e na temperatura de projeto; • 100% da tensão média para uma taxa de fluência de 0,01% ao final de 1.000 horas; • 67% da tensão média para a ruptura por fluência ao final de 100.000 horas; • 80% da tensão mínima para a ruptura por fluência ao final de 100.000 horas. Os valores estão tabelados no Apêndice A do código ASME B31.3. Critérios para determinar as Tensões Admissíveis (aço carbono) 45 46 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 24 47 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Para aço inoxidável, os critérios do ASME B31.3 para determinação da tensão admissível são os seguintes: • O menor valor entre 1/3 do limite de ruptura na temperatura ambiente e na temperatura de projeto; • O menor valor entre 2/3 do limite de escoamento na temperatura ambiente e na temperatura de projeto; • O menor valor entre 90% da resistência ao escoamento na temperatura ambiente e na temperatura de projeto; • 100% da tensão média para uma taxa de fluência de 0,01% ao final de 1.000 horas; • 67% da tensão média para a ruptura por fluência ao final de 100.000 horas; • 80% da tensão mínima para a ruptura por fluência ao final de 100.000 horas. Critérios para determinar as Tensões Admissíveis (aço inoxidável) 48 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • O código ASME B31.3 permite um incremento nas tensões admissíveis para condições ocasionais ou eventuais, limitadas conforme abaixo: • Em relação a aumentos eventuais de pressão interna são permitidos incrementos na tensão admissível de: ‒ 33%, quando a condição durar até 10 horas consecutivas e não ocorrer por mais do que 100 horas por ano; ‒ 20%, quando a condição durar até 50 horas consecutivas e não ocorrer por mais do que 500 horas por ano. • Em nenhum caso, as variações acima das condições de projeto podem exceder 1000 ciclos. Tensões Admissíveis para condições eventuais 47 48 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 25 49 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • A soma das tensões longitudinais devidas ao peso próprio, pressão e cargas eventuais, tais como a carga de vento, são limitadas a uma tensão máxima admissível 1,33 vezes maior que a tensão admissível básica a quente (Sh); ΣSL ≤ 1,33 . Sh • Em nenhum caso as tensões atuantes podem exceder o limite de escoamento. Tensões Admissíveis para condições eventuais 50 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Para fins de análise estrutural em tubulações, é conveniente subdividir os esforços atuantes em dois grupos: esforços que provocam tensões primárias e os que provocam tensões secundárias; • Devido ao comportamento estrutural diferente entre elas, a norma estabelece critérios e tensões admissíveis diferentes para cada caso. Tensões Primárias x Secundárias 49 50 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 26 51 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga A tensão primária é produzida por cargas mecânicas como peso, pressão e vento e atua de tal forma que não ocorre redistribuição quando do escoamento. Quando a tensão primária atinge o escoamento, a falha está perto de ocorrer ou no mínimo ocorrerão grandes distorções na estrutura. A característica básica desta tensão é que ela não é auto limitante. Exemplos de Tensões Primárias: A) Tensão média no casco cilíndrico ou esférico devido à pressão interna ou à carga distribuída; B) Tensões de flexão num tampo plano devido à pressão interna; C) Tensões longitudinais devidas ao peso próprio da tubulação, peso próprio de seus componentes, vento, sobrecargas, e quaisquer esforços que estejam sendo impostos à tubulação. Definição de Tensões Primárias 52 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Exemplo de problema relativo à tubulação como elemento estrutural: Tubulação de uma refinaria. Deflexão excessiva (200mm) Tubulação como elemento estrutural Tensões primárias elevadas 51 52 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 27 53 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Um simples apoio neste ponto solucionou o problema. Tubulação como elemento estrutural Faltava suporte no trecho vertical 54 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga São tensões auto-equilibradas necessárias para satisfazer a continuidade da estrutura em: transições geométricas; materiais diferentes; espessuras diferentes; expansão térmica diferencial. Quando a tensão atinge o escoamento ainda está longe de ocorrerem falhas; A característica básica da tensão secundária é que ela é auto limitante; Exemplos de tensões secundárias: 1. Tensões de flexão nas transições geométricas (p.ex. cilindro x cone); 2. Tensões térmicas. Definição de Tensões Secundárias 53 54 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 28 55 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Tensão Primária x Tensão Secundária 56 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga •Onde: σC : Tensão circunferencial atuante devida a pressão interna; σL : Tensão longitudinal atuante devida a pressão interna e peso próprio; W : Fator de redução da resistência da solda com a temperatura; Ej : Fator de qualidade da junta longitudinal de solda. • O código ASME B31.3 (Process Piping Code) define que as tensões primárias sejam avaliadas da seguinte forma: Limites para Tensões Primárias σC ≤ Sh . Ej . W ΣσL ≤ Sh . W 55 56 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 29 57 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fator W 58 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Notas relativas à tabela 302.3.5 57 58 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 30 59 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fator Ej 60 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga e s sYIELD sE e s sYIELD 2 sYIELD LOAD (PLASTIC)1 2 sYIELD Shakedown Range -sYIELD 2 3 0 sE Condição de Shakedown SE 2SYIELD TENSÕES PRIMÁRIAS (Membrana) TENSÕES SECUNDÁRIAS Só Tensão Elástica SE SYIELD Diagramas Tensão x Deformação 59 60 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 31 61 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Do exposto anteriormente, as tensões secundárias não devem ultrapassar o dobro da limite de escoamento (2.SY), assim: Limites para Tensões Secundárias •Onde: Syc : Tensão de escoamento na temperatura ambiente; Syh : Tensão de escoamento na temperatura de projeto. SA = Syc +Syh 62 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Apresentando a expressão anterior em termos da tensão admissível: SA = 1,5.Sc + 1,5.Sh • O código estabelece uma redução conservadora na tensão admissível, coeficiente de segurança de 1,2 nesse caso, daí: SA = 1,25.Sc + 1,25.Sh • Por fim, vale lembrar que temos que levar em consideração que existem ainda as tensões primárias para as quais “reservamos” Sh, resultando então: SA = 1,25.Sc + 0,25.Sh Limites para Tensões Secundárias 61 62 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 32 63 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • O código ASME B31.3 (Process Piping Code) define que o range de tensão máximo (stress range) admissível para tensões secundárias: SA = f . (1,25.Sc + 0,25.Sh) • Onde: SA : Range de tensão admissível; Sc : Tensão admissível na temperatura ambiente; Sh : Tensão admissível na temperatura de projeto; f : fator de redução do range de tensão com o número de ciclos. Tensão Admissível para Tensões Secundárias 64 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • A expressão de SA apresentada anteriormente considera que a parcela Sh é destinada para as tensões primárias, porém o código permite tirar partido da “sobra” de tensão admissível se as tensões primárias forem menores que Sh. A essa condição denomina-se de critério liberal. Critério Liberal •Onde: ΣσL : Somatório das tensões longitudinais devidas as cargas primárias (peso próprio e pressão). SA = f . [(1,25 . (Sc + Sh) - ΣσL] 63 64 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 33 65 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Tensão longitudinal não devida à pressão Tensão longitudinal devida à pressão Tensão circunferencial devida à pressão Te ns ão a xi al t DP h 2 σ t DPh lp 42 σ s 65 Critério Liberal 66 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Relaxamento Espontâneo - shakedown 65 66 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 34 67 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fadiga para B31.3 68 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Mesmo limitando as tensões ao shakedown, ainda resta a possibilidade de falha por fadiga. Por isso foi desenvolvido o fator de redução do range de tensões que depende do número de ciclos e é definido como se segue: mfNf - 2,06 Fator de Redução - Fadiga • Onde: N : é o número de ciclos operacionais; fm : é o valor máximo do fator do range de tensões. 67 68 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 35 69 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • fm é 1,2 para materiais ferrosos cuja tensão mínima de ruptura especificada ≤ 517MPa e a temperatura de metal ≤ 371 °C; • Quando o valor de f for maior que 1,0, os valores de Sc e Sh não podem ser superiores a 138 MPa; • Caso não sejam atendidas as limitações anteriores o valor de fm é 1,0; • A expressão é válida até 108 ciclos; • Para vida infinita o valor é igual a 0,15; • Para serviços a alta temperatura a vida à fadiga (fator f) poderá sofrer uma redução significativa; • Não é levado em consideração o dano por corrosão que também reduz a vida à fadiga. Limites para o Fator de Redução f SA = f . [(1,25 . (Sc + Sh) - ΣσL] 70 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Gráfico para o Fator de Redução f (ASME B 31.3) 69 70 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 36 71 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Quando um sistema de tubulações operar em diferentes condições operacionais, que por sua vez venham a ter números de ciclos distintos, adota-se um número de ciclos combinado conforme expressão que se segue: iiE NrNN 5 Número de Ciclos Combinados • Onde: NE : Número de ciclos correspondente à condição de maior temperatura (maior range de tensões - SE); Ni : Número de ciclos correspondente à i-ésima condição, cujo range de tensões é Si; ri : Razão entre de Si/SE; • Com o número de ciclos combinado determina-se o valor de f. A tensão a ser considerada na análise é SE. mfNf - 2,06 SA = f . [(1,25 . (Sc + Sh) - ΣσL] 72 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fo nt e: C AE SA R II CA U x 20 15 4 /1 /2 01 5 1 B3 1. 3 30 2. 3. 5( d) “W he n th e co m pu te d st re ss ra ng e va rie s” – ap pl yi ng e xi st in g B3 1. 3 ru le s (a da pt ad o) 2 1 1 5 10 1 8 13 5 28 11 25 55 Número de Ciclos Combinados • Onde: NE = 1 SE = 52 N2 = 2 S2 = 46 r2 = S2/SE = 46/52 ... N13 = 55 S13 = 2 r13 = S13/SE = 2/52 N = 1 + (46/52)5 . 2 + ... + (2/52)5 . 55 71 72 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 37 73 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga 73 • Quando os ciclos de tensão significativos de diversas origens for superior a 100.000, e com a aprovação do Proprietário, o projetista pode utilizar a análise de fadiga alternativa presente no Apêndice W do ASME B31.3. 74 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga 74 Apêndice W • Um ciclo de tensão significativo é considerado como um ciclo com um range de tensão computado maior que 20,7 Mpa (3.0 ksi) para aços ferríticos e austeníticos. Para outros materiais ou ambientes corrosivos, todos os ciclos devem ser considerados como significantes a menos que considerado de outra forma em documentos de engenharia. • Apêndice W não é aplicável a ciclos de pressão, mas devem ser considerados no projeto. Ver os métodos no capítulo IX (Alta Pressão) ou ASME BPVC, sessão VIII divisão 2. • Usa como base a distribuição Weibull. 73 74 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 38 75 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Distribuição de Weibull • A distribuição Weibull foi proposta originalmente por W. Weibull (1954) em estudos relacionados ao tempo de falha devido a fadiga de metais. • Ela é frequentemente usada para descrever o tempo de vida de produtos industriais. • Ela descreve adequadamente a vida de mancais, componentes eletrônicos, cerâmicas, capacitores e dielétricos. ht tp :/ /w w w .p or ta la ct io n. co m .b r/ pr ob ab ili da de s/ 61 3- di st rib ui ca o- w ei bu ll 76 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Cálculo das Tensões Atuantes na Análise de Flexibilidade ASME B31.3 75 76 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 39 77 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Tensões nas Paredes dos Tubos devido à pressão interna 78 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações JordanaVeiga • σR: Tensão radial. É nula na superfície externa da tubulação e máxima na superfície interna da tubulação (Pint). Não é considerada na análise de tensões da tubulação, pois as tensões máximas, considerando os demais esforços, ocorrem na superfície externa do tubo; • σC: Tensão circunferencial ou hoop stress (σh). É a tensão considerada para cálculo da espessura do tubo; • σL: Tensão longitudinal. É a metade do valor de σc, e deve ser adicionada à tensão devido ao peso próprio para análise de tensões primárias. Tensões nas Paredes dos Tubos devido à pressão interna 77 78 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 40 79 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga79 Tensões em um Tubo P Fparede )2(σ)( LtLDP rh r h t DP 2 σ parede parede h A F σ intint APF 0F Sistema em equilíbrio: paredehparede AF σ paredeFF int paredeh AAP sint Tensão Circunferencial D tr tr FparedeFint L hσ hσ hσ hσ 𝑃 = 𝐹 𝐴 80 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga )(σ 4 2 rl tD D P r l t DP 4 σ D tr 80 parede parede l A F σ intint APF 0F Sistema em equilíbrio: paredelparede AF σ paredeFF int paredel AAP sint Tensão Longitudinal Tensões em um Tubo 𝑃 = 𝐹 𝐴 P σl σl σl σl 79 80 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 41 81 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Tensão Circunferencial x Tensão Longitudinal lh σ2σ 2 σ σ h l r l t DP 4 σ r h t DP 2 σ 82 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga sL -sL sL: Tensão longitudinal máxima ocorre na fibra mais externa da tubulação. Pode ser provocada pela ação do peso próprio, dilatação térmica e outras ações externas, tais como vento. Tensões devidas ao Momento Fletor 81 82 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 42 83 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fo nt e: h tt p: // w w w .im ag es .g oo gl e. co m : Tensão cisalhante provocada pela torção na tubulação. Pode ser provocada por peso próprio, dilatação térmica ou outra ação externa (vento). MT Tensões devidas à Torção 84 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga As propriedades mecânicas dos materiais utilizados na fabricação de tubos são determinadas através de ensaios de tração uniaxiais, isto é, sob ação de estado uniaxial de tensões. Critérios de Resistência Fo nt e: h tt p: // w w w .im ag es .g oo gl e. co m Fo nt e: h tt p: // w w w .k ob el co -w el di ng .jp / 83 84 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 43 85 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • O valor de SY que provoca escoamento no material pode ser obtido diretamente do ensaio de tração; • No estado uniaxial, o limite elástico é dado pela σe; • A peça estará segura se: σx SY (tensão de escoamento do material no teste de tração) Critérios de Resistência 1 2 3 σ1 σ1=F/A Estado de tensão no ponto P Círculo de Mohr σ1σ2= σ3=0 τmax=σ1/2 σ τ -τ P Área da seção = A F F 1 2 3 86 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • O estado multiaxial de tensões é diferente do estado uniaxial encontrado no ensaio de tração; • Então, não é possível predizer diretamente do ensaio de tração, se o material que compõe o elemento estrutural em estudo vai romper ou não; • Por isso, lança-se mão dos critérios de resistência que são: ‒ Rankine; ‒ Tresca; e, ‒ Von Mises. Como estabelecer um critério para dimensionar um componente em que temos várias tensões simultâneas atuando? Critérios de Resistência 85 86 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 44 87 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Os critérios de resistência procuram levar em consideração o real mecanismo de falha do material, transformando o estado de tensões atuantes em um estado de tensões equivalentes, tão perigoso quanto o estado de tensões existente. Critérios de Resistência 88 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Mecanismo de falha do material Para materiais dúcteis (aço para vasos de pressão e tubulações) a falha de elemento estrutural tensionado ocorrerá quando for atingido o limite de escoamento, e este mecanismo de falha, então, será a base para os critérios de resistência dos materiais dúcteis. • Materiais dúcteis: Falham por escoamento (movimento de discordâncias); • Materiais frágeis: Falham por ruptura brusca (clivagem) sem escoar. Critérios de resistência para materiais de vasos de pressão: 1 - Critério da tensão máxima (Rankine)*; 2 - Critério da máxima tensão cisalhante (Tresca); 3 - Critério da máxima energia de distorção (Von Mises). Critérios de Resistência 87 88 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 45 89 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fo nt e: h tt p: // en su s. co m .b r/ an al ise -d e- te ns oe s/ Critérios de Resistência Fo nt e: B EE R, F .P .; JO H N ST O N , E .R . R es ist ên ci a do s M at er ia is Falha por Tração – Materiais Dúcteis Falha por Tração – Materiais Frágeis A falha ocorre devida à tensão cisalhante A falha ocorre devida à tensão normal Material Dúctil Material Frágil 90 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Critérios de Resistência Falha por Torção – Materiais Dúcteis Falha por Torção – Materiais Frágeis A falha ocorre devida à tensão cisalhante A falha ocorre devida à tensão normal Fo nt e: B EE R, F .P .; JO H N ST O N , E .R . R es ist ên ci a do s M at er ia is 89 90 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 46 91 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Critério de RANKINE ou da máxima tensão principal: • A falha ocorre quando a tensão máxima principal (σ1 ou σ3) atinge a tensão referente ao limite de resistência do material (σu); • É usado para materiais não-dúcteis (frágeis), que tendem a falhar por tração e não por cisalhamento. Sequiv ≅ |σ1| ou Sequiv ≅ |σ3| É o critério de resistência adotado pelo código ASME sec. VIII div. 1 (Vasos de Pressão) A tensão máxima principal (σ1 ou σ3) causaria a falha do material quando ela atinge a tensão de escoamento (SY). Sequiv ≅ |σ1| = σc ou Sequiv ≅ |σ3| = σc Critério da tensão máxima (Rankine) 92 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga σu -σu -σu σu Representação gráfica do critério de Rankine para o estado plano de tensão Fonte: http://www.ufjf.br/mac003/files/2015/01/criterios_falha.pdf Critério da tensão máxima (Rankine) 91 92 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 47 93 << < Ex cl us iv am en te p ar a us odi dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Baseia-se no fato de que o escoamento de materiais dúcteis é causado por deslizamento do material ao longo de superfícies oblíquas, principalmente devido às tensões cisalhantes. A tensão cisalhante máxima (máx) seria responsável pela falha do material. No ensaio de tração máx = ½ se Na peça máx seria 13 e e máx. σσσ σ ττ σσ τ - - 3113 31 13 22 Critério de Resistência de Tresca 1 2 3 σ1 σ1=F/A Estado de tensão num ponto Círculo de Mohr (Tração pura) σ1σ2= σ3=0 τmax=σ1/2 σ τ -τ 13 2 94 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Representação gráfica do critério de Tresca para o estado plano de tensões Fonte: http://www.ufjf.br/mac003/files/2015/01/criterios_falha.pdf Critério de Resistência de Tresca 93 94 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 48 95 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Este é o critério usado pelo ASME B31.3. • σmax = (σ1 - σ3)/2 a plastificação inicia quando (σ1 - σ3) é igual a tensão de escoamento ou τmax é igual a metade do escoamento; • Como as tensões cisalhante e radial devidas à pressão interna são desprezíveis, para atender à este critério, basta usar a máxima tensão atuante, que é normalmente a tensão circunferencial. 0)(4 22 - RtRctequivS sss Critério de Resistência de Tresca Assim: Sequiv sc Ou: Sequiv = s1 - s3 s1 = sc e s3 = 0 Sequiv sc 96 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Os esforços Fa, Mi, Mo e Mt são devidos às ações longitudinais, na maioria dos casos estarão relacionados a tensões primárias, tais como peso próprio e pressão interna; • A tensão longitudinal deve ser menor que SL: SL < W . Sh Cálculo das Tensões Longitudinais Atuantes • Onde: SL : tensão longitudinal; Sa : tensão axial; Sb : tensão de flexão resultante; St : tensão cisalhante de torsão. 95 96 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 49 97 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Onde: SE : tensão de deslocamento em range; Sa : tensão axial = ia.Fa /Ap; ia : fator de intensificação de tensão axial. Na ausência de dados aplicáveis: ia = 1,0; Fa : força axial secundária; Ap : área da seção reta do tubo; Sb : tensão de flexão resultante; St : tensão cisalhante de torsão. Cálculo das Tensões Secundárias Atuantes 98 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Onde: ii : fator de intensificação de tensão no plano seção; io : fator de intensificação de tensão fora do plano; it : fator de intensificação de tensão cisalhante. Na ausência de dados aplicáveis: it = 1,0; Mt : Momento torsor; Mi : Momento fletor no plano; Mo : Momento fletor fora do plano; Z : módulo de rigidez da seção. • A tensão secundária total deve ser menor que a “tensão admissível de deslocamento em range” - SA: SE < SA Cálculo das Tensões Secundárias Atuantes 97 98 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 50 99 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fatores de Intensificação de Tensões (ii e io) • Os fatores de intensificação de tensões (SIF) são multiplicadores utilizados para corrigir os valores de tensão nominal calculados para componentes de tubulação, tais como curvas, tês, bocas de lobo, etc. • As expressões de cálculo de tensões (elementos de viga) foram desenvolvidas para um trecho reto de tubo e por isso precisam ser modificadas para calcular corretamente a tensão em elementos com outras geometrias; • As tensões são normalmente mais elevadas nesses componentes; • Os valores de SIF foram desenvolvidos inicialmente por Markl, a partir de ensaios de fadiga de componentes de tubulação. Os valores estão tabelados no apêndice D do código ASME B31.3; • Os fatores são relacionados com as tensões medidas para um tubo reto soldado. https://cadeengineering.com/study-case/stress-intensity- factor-sif-for-special-geometries-in-piping-stress-analyisis/ https://rpscomposites.com/resources/technical- center/stress-intensification-flexibility/ 100 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Máquina de Ensaio de Markl 99 100 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 51 101 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fatores de Intensificação de Tensões (ii e io) 102 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Flexibilidade Característica é uma característica geométrica baseada na espessura nominal e no raio médio do acessório. O ASME B31.3 o define como um número adimensional baseado no tipo de acessório. Flexibilidade Característica é usada para calcular o Fator de Flexibilidade e o SIF. Flexibilidade Característica – Flexibility characteristic (h) 101 102 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 52 103 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Flexibility Factor é um fator baseado no comprimento efetivo de um tubo (mesmo modulo de elasticidade, mesmo mesma espessura, mesmo diâmetro) que aumenta a flexibilidade do elemento para simular o efeito da ovalização da curva que se aplica sobre todo o comprimento de arco desta curva. Os fatores de flexibilidade são usados na matrix de rigidez do elemento local. Que irá afetar a matriz de rigidez global e por consequência a solução geral de deslocamento. O propósito do fator de flexibilidade é considerar uma flexão local (ovalização) da curva, por isso todos os outros componentes tem fator de flexibilidade igual a 1. Fatores de Flexibilidade – Flexibility fator (k) 104 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fatores de Intensificação de Tensões (ii e io) 103 104 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 53 105 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fatores de Intensificação de tensões (B31.3) 106 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fatores de Intensificação de tensões (B31.3) 105 106 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 54 107 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Fatores de Intensificação de tensões (B31.3) 108 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Influência dos parâmetros nos SIF’s 107 108 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 55 109 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Os valores da tabela tem sua validade demonstrada para: • Para curvas de tubulações de grande diâmetro com parede fina, a pressão interna pode alterar significativamente os coeficientes de intensificação de tensões (i) e os fatores de flexibilidade (k). Para corrigir esses valores deve-se dividiri e k por: 100 T D i k Influência da pressão e limites de aplicação 110 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Os coeficientes de intensificação de tensões (SIF) foram desenvolvidos para deslocamento alternado, portanto sua aplicação não é direta para tensões primárias; • O código B31.3 estabelece que os fatores de intensificação de tensões para cálculo de tensões primárias devem ser: Ii é o maior entre 0,75 . ii e 1,0 Io é o maior entre 0,75 . io e 1,0 It é 1,0 na ausência de melhores dados Aplicação de SIF para tensões primárias 109 110 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 56 111 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga How to Conduct a Hydrostatic Test on Ductile Iron Pipe https://youtu.be/Atw9mkkThAE 112 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga SIF https://youtu.be/9Lxc_eZ8kTw Stress Intensification Factor (SIF) & Sustained Stress Index (SSI) 111 112 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 57 113 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Figura do Livro de Cálculo do Silva Teles Deslocamento impedido Como Surgem as Reações 114 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Quando aquecido, o sistema dilata e o ponto A tende a se deslocar conforme esquematizado abaixo. A B MZB Fx Fy MZA Sem MZACom MZA Como Surgem os Momentos • As forças Fx e Fy são necessárias para levar o tubo de volta à posição A. Já os momentos MZA e MZB ocorrem para garantir a condição de contorno de rotação nas ancoragens: 113 114 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 58 115 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Tubulação em balanço sujeita a um deslocamento imposto : EI ML EI PL 33 23 22 2 33 L ED S L EI M b D I Z Z M S b 2 e 22 36 L ED S L EI M b Influência do Diâmetro, Espessura e Restrições 116 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Considerando o mesmo traçado, para uma mesma temperatura (dilatação térmica) e material, quanto maior o diâmetro, maiores as reações (menos flexível); • Quanto maior o grau de restrição do suporte, maior a tensão atuante no componente; • E a espessura, influencia ou não a flexibilidade? Pelas expressões anteriores não*, mas há uma pequena influência. O aumento da espessura das conexões (curvas e tês) faz reduzir os fatores de intensificação de tensão, reduzindo as tensões nesses componentes, ao mesmo tempo em que aumenta a rigidez dos mesmos. Influência do Diâmetro, Espessura e Restrições (*) 115 116 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 59 117 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Às vezes, uma maior espessura é usada para reduzir tensões localizadas. Influência da Espessura de Parede 118 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Solução com os “headers” de espessura 12,7mm: Influência da Espessura de Parede 117 118 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 60 119 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Solução com os “headers” de espessura 19mm: Influência da Espessura de Parede 120 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga L – Comprimento estendido U – Distância entre ancoragens S – Tensão atuante R – Reações nas ancoragens Influência do Traçado 119 120 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 61 121 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Influência do Traçado 122 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Na edição 2004, o código ASME B31.3 incluiu um critério alternativo para avaliar range de tensão máximo, incluindo tanto tensões primárias quanto secundárias; • Uma das motivações para o estabelecimento desse novo critério foi a disseminação do uso de análise computacional, que permite a combinação de esforços de maneira mais precisa e a consideração de efeitos não lineares no sistema; • E também o reconhecimento de que pode ocorrer uma interação entre os carregamentos de origens diversas (peso próprio, pressão interna e dilatação térmica, em especial) que podem ser perdidas quando considerados seus efeitos separadamente, em especial quando os efeitos não lineares citados anteriormente ocorrerem, tais como: perda de contato nos suportes de apoio, folgas em guias, entre outros. Critérios do Apêndice P O Comitê revisor do ASME B31.3 extinguiu o Apêndice P na versão 2014 do Código, por entender que havia risco potencial quanto à aplicação indevida das suas regras alternativas. Contudo, parte das suas provisões acabaram sendo incorporadas no Código Base. 121 122 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 62 130 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Cálculo das tensões máximas em uma tubulação; • Análise da adequação do sistema aos limites dos códigos de projeto. • Cálculo dos deslocamentos máximos em uma tubulação e seus pontos de suportação; • Cálculo dos esforços em bocais de equipamentos, suportes, guias e restrições aos movimentos; O Que Calcular... 131 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Métodos de cálculo: Métodos gráficos simplificados, que são restritos à algumas configurações planas (“L”, “U” ou “loop” simétrico); Método da viga em balanço guiada, aplicável a configurações planas ou espaciais sob determinadas limitações; Método analítico geral, no qual são baseados alguns dos programas de computador disponíveis no mercado; Método dos elementos finitos, na qual são baseados os programas de computador mais modernos. • Com o desenvolvimento dos métodos computacionais, o uso de outros métodos vem se tornando cada vez mais raro. Métodos de Cálculo Existentes 130 131 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 63 132 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga PROGRAMA EMPRESA AUTOPIPE REBIS CAESAR II COADE CAEPIPE SST PIPEPLUS ALGOR SIMFLEX PENG CONSULTANTS TRIFLEX POWER SYSTEMS ROHR2 SIGMA Principais Programas de Computador COADE / INTERGRAPH / HEXAGON 133 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Pressão e temperatura de projeto; • Geometria completa do sistema de tubulação; • Material, diâmetro e schedule do tubo; • Isolamento; • Suportação; • Válvulas e flanges com classe de pressão; • Condições eventuais durante partida ou parada da unidade (do sistema); • Atrito; • Densidade do fluido; • Vento e cargas de impacto se houver. Dados Necessários para Análise 132 133 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/64 134 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Definição do traçado; • Elaboração do isométrico de flexibilidade; • Discretização do modelo em nós e elementos; • Levantamento dos dados básicos dimensionais e de materiais; • Levantamento das condições de projeto; • Levantamento dos pesos de componentes, em especial: válvulas, filtros, flanges, purgadores, juntas de expansão; • Levantamento dos coeficientes de rigidez de juntas de expansão; • Cálculo dos deslocamentos em bocais de equipamentos. Preparação para Simulação Computacional 136 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Quando Calcular? – N-57 134 136 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 65 137 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Quando Calcular? 139 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • São dispositivos capazes de absorver movimento vertical enquanto exercendo sobre a tubulação reação própria de suportação; • São suportes mais caros que os fixos, exigindo cuidados na seleção, instalação, inspeção e manutenção; • Usados quando os deslocamentos verticais da tubulação não permitirem o uso de suportes fixos por resultarem em esforços excessivos no sistema, seja por perda total do suporte (deslocamentos para cima) ou por sobrecarga (devida à restrição ao livre movimento descendente da tubulação). Suportes Móveis - Definições Os pontos B e D tendem a perder contato, sobrecarregando os pontos A e C e suportes fixos adjacentes. 137 139 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 66 140 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Podem ser dos tipos: suportes de mola de carga variável; suportes de mola de carga constante; suportes de contrapeso. • Após verificada a impossibilidade de uso de suportes fixos, são selecionados da seguinte forma: Calcula-se a reação devida ao peso próprio, necessária para equilibrar o sistema de tubulação; Calcula-se o deslocamento de projeto da tubulação naquele ponto; Escolhe-se o tipo de suporte móvel mais adequado. Suportes Móveis – Conceitos Básicos 141 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga SM – Suportes de Mola; SF – Suportes Fixos; A linha tracejada indica o perfil da linha após a dilatação, considerando suportes fixos em todos os pontos. Suportes Móveis – Aplicações Típicas 140 141 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 67 142 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • São os suportes móveis de uso mais freqüentes. Consistem de uma mola helicoidal de aço que imprime a carga necessária para equilibrar o peso próprio da tubulação; • Sua carga varia com o deslocamento da tubulação no ponto de suportação; • A componente variável da carga (K .x) deverá ser considerada no cálculo das tensões devidas à dilatação térmica da tubulação. Suportes de Mola de Carga Variável • Fabricadas para cargas até ~25 toneladas e faixa de trabalho até ~200 mm, dependendo do fabricante e série do suporte (recomendável utilizar para movimentos até 50 mm); • Variação de carga (K . x) não deve ultrapassar 20% da carga em operação (carga a quente). 143 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Suportes de Mola – Construções Típicas 142 143 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 68 144 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • São suportes móveis de custo mais elevado. Consistem de uma mola helicoidal de aço, que age através de um jogo de alavancas e articulações que compensam a variação de carga da mola, de modo que a carga é praticamente constante ao longo do curso de trabalho do suporte; • Devem ser usados nos seguintes casos: Deslocamentos verticais muito grandes (>50 mm); Carga suportada muito grande; Tubulações críticas em que a variação de carga for indesejável. Suportes de Mola de Carga Constante 145 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Suporte Apoio+Guia Apoio + hold-down + guia Guia => impede movimento lateral em ambos os lados. Deve haver contato ou folga típica (2mm). Apoio => tubulação está apoiada em viga ou estrutura. Deve haver contato. 144 145 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 69 146 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Clique para editar o título mestre • Hold-down – são suportes que impedem a tubulação de ter movimento vertical ascendente (subir e perder o contato com o suporte de apoio abaixo dela). • Pode ser um grampo. • Pode ser um “cachorro” no pé do suporte. Apoio + hold-down 147 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Suporte Apoio+Guia+Trava (triway) Apoio + hold-down + guia + trava Trava Guia Apoio Trava => Impede movimento axial da tubulação, em ambos os sentidos. 147 Nestas imagens falta o hold-down. 146 147 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 70 148 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Suportes pela MC Apoio + hold-down + trava Guia ou guia lateral Apoio + hold-down + guia Apoio + hold-down + guia + trava - Guia, também chamada de guia lateral. - Trava, também chamada de trava axial. - Apoio+hold- down+guia+trava, também chamado de triway. Apoio + hold-down Ancoragem. Suporte soldado ou aparafusado que restringe todos os graus de liberdade. 149 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Suportes 148 149 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 71 150 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Verificação de Esforços em Bocais de Equipamentos 151 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • Podemos subdividir essa verificação em dois casos típicos: Equipamentos de caldeiraria: em que a verificação de esforços exige uma outra análise de tensões, conforme o código ASME Sec. VIII div. 2; Equipamentos rotativos, fornos ou outros cujas limitações são estabelecidas por normas específicas: comparação dos esforços atuantes com os critérios dessas normas. • Os esforços atuantes nos bocais dos equipamentos podem ser calculados utilizando o módulo de elasticidade na temperatura de operação. Verificação de esforços em bocais de equipamentos 150 151 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 72 152 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga • As tensões atuantes no casco de vasos de pressão, resultantes dos esforços da tubulação, podem ser calculadas por métodos aproximados ou pelo método dos elementos finitos; • O método aproximado mais consagrado é definido por dois boletins doWelding Research Council: WRC-107 e o WRC-297; • O WRC-107 é o boletim mais abrangente, podendo ser utilizado para vasos cilíndricos ou esféricos. O WRC-297 complementa o primeiro no que se refere ao cálculo de tensões em vasos cilíndricos. Verificação de esforços em bocais de equipamentos 153 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Listagem de saída de programa de análise de tensões em bocais utilizando o método do WRC-107. WRC 107 Stress Summations: Vessel Stress Summation at Nozzle Junction ------------------------------------------------------------------------ Type of | Stress Values at Stress Int. | ( KPa ) ---------------|-------------------------------------------------------- Location | Au Al Bu Bl Cu Cl Du Dl ---------------|-------------------------------------------------------- Rad. Pm (SUS) | 39888 39888 39888 39888 39888 39888 39888 39888 Rad. Pl (SUS) | 11986 11986 11986 11986 5589 5589 18382 18382 Rad. Q (SUS) | 13974 -13974 13974 -13974 6527 -6527 21421 -21421 ------------------------------------------------------------------------ Long. Pm (SUS) | 39888 39888 39888 39888 39888 39888 39888 39888 Long. Pl (SUS) | 49522 49522 49522 49522 24823 24823 74222 74222 Long. Q (SUS) | 24294 -24294 24294 -24294 9927 -9927 38662 -38662 ------------------------------------------------------------------------ Shear Pm (SUS) | 0 0 0 0 0 0 0 0 Shear Pl (SUS) | 0 0 0 0 0 0 0 0 Shear Q (SUS) | 0 0 0 0 0 0 0 0 ------------------------------------------------------------------------ Pm (SUS) | 39888 39888 39888 39888 39888 39888 39888 39888 ------------------------------------------------------------------------ Pm+Pl (SUS) | 89411 89411 89411 89411 64711 64711 114111 114111 ------------------------------------------------------------------------ Pm+Pl+Q (Total)| 113706 65117 113706 65117 74639 54784 152773 75449 ------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------ Type of | Max. S.I. S.I. Allowable | Result Stress Int. | ( KPa ) | ---------------|-------------------------------------------------------- Pm (SUS) | 39888 129671 | Passed Pm+Pl (SUS) | 114111 194507 | Passed Pm+Pl+Q (TOTAL)| 152773 401350 | Passed ------------------------------------------------------------------------ Análise de Tensões em Bocais de Vasos e Torres (WRC 107) 152 153 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 73 154 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Análise de Tensões nos Bocais dos Equipamentos Análise de Tensões em Bocais de Vasos e Torres (MEF) 155 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Verificação de Esforços em Bocais de Bombas API STD 610 • A carcaça da bomba deve ser projetada para resistir à pior condição de carregamentos da tabela 4 do API 610, considerando o dobro de cada componente de carga (vazamento e contato interno das partes rotativas); • Bombas horizontais e suas bases, bem como as bombas verticais suspensas, devem ser projetadas para trabalhar adequadamente sob ação dos esforços definidos na tabela 4 do API 610; • Para bombas horizontais, dois efeitos são considerados: distorção da carcaça e desalinhamento da bomba e seu acionador. 154 155 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 74 156 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Verificação de Esforços em Bocais de Bombas API STD 610 • Para bocais laterais de bombas verticais em linha, as forças e momentos máximos admissíveis devem ser o dobro dos valores tabelados; • Para bombas de outros materiais que não os aços ou para bombas com bocais de diâmetros maiores que 16”, o fabricante deverá informar as cargas admissíveis de forma semelhante à apresentada na tabela 4 do API 610; • O projetista de tubulações deve utilizar como limites admissíveis os valores de carregamento estabelecidos na tabela 4 do API 610. Porém, valores acima podem ser aceitáveis, desde que atendidos os requisitos do apêndice F. O uso desses requisitos devem ser devidamente aprovados pelo comprador. 157 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Verificação de Esforços em Bocais de Bombas API STD 610 156 157 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 75 158 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Bombas verticais em linha. 1) Linha de centro do eixo; 2) Bocal de Descarga; 3) Bocal de Sucção. Verificação de esforços em bocais de bombas - Sistemas de Coordenadas 159 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Verificação de esforços em bocais de bombas - Sistemas de Coordenadas Bombas verticais suspensas de dupla carcaça. 1) Linha de centro do eixo; 2) Bocal de Descarga; 3) Bocal de Sucção. 158 159 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 76 160 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Bombas horizontais com sucção e descarga laterais. 1) Linha de centro do eixo; 2) Bocal de Descarga; 3) Bocal de Sucção; 4) Centro da Bomba; 5) Linha de centro do pedestal; 6) Plano vertical. Verificação de esforços em bocais de bombas - Sistemas de Coordenadas 161 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Bombas horizontais com bocais de sucção axial e descarga vertical (axial-topo). 1) Linha de centro do eixo; 2) Bocal de Descarga; 3) Bocal de Sucção; 4) Centro da Bomba; 5) Linha de centro do pedestal; 6) Plano vertical. Verificação de esforços em bocais de bombas - Sistemas de Coordenadas 160 161 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 77 162 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga Bombas horizontais com bocais de sucção e descarga verticais (topo-topo) 1) Linha de centro do eixo; 2) Bocal de Descarga; 3) Bocal de Sucção; 4) Centro da Bomba; 5) Linha de centro do pedestal; 6) Plano vertical. Verificação de esforços em bocais de bombas - Sistemas de Coordenadas 163 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise de Flexibilidade de Tubulações Jordana Veiga 2 5,15,1 44 RST RSA RST RSA M M F F • Para Bombas horizontais, devem ser atendidos os três critérios: 1) As componentes individuais de força e momento não podem exceder ao dobro dos valores da tabela 4 do API 610; 2) As forças resultantes aplicadas (FRSA e FRDA) e os momentos resultantes aplicados (MRSA e MRDA) devem satisfazer as equações abaixo: 2 5,15,1 44 RDT RDA RDT RDA M M F F Verificação de esforços em bocais de bombas Apêndice F – Bombas Horizontais 162 163 Análise de Flexibilidade Prof. Jordana Veiga http://tubulacoesecia.blogspot.com/ 78 164 << < Ex cl us iv am en te p ar a us o di dá tic o >> > Análise