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AVALIAÇÃO DE ANTROPOLOGIA I ALUNO: ANDERSON DE JESUS FAUSTINO MATRÍCULA: 201800116752 TURMA 13 - NOTURNO Tradução: A globalização serve para que compreendamos que as pessoas de outras raças e outras culturas se apaixonam da mesma maneira que nós E como nós, fazem amor. E deste amor nascem filhos que eles cuidam e amam, como nós E também precisam da música para expressar-se, dançar e se divertir, como nós E choram suas tristezas com lágrimas e riem suas alegrias com gargalhadas, como nós Até alugam os mesmos filmes que nós vemos e comem o mesmo “fast food” com os mesmos refrigerantes que bebemos aqui E que isso tudo nos demonstra? Que eles, aparentemente tão diferentes, são como nós! É fácil dizer “são como nós”. Quanto tempo levaremos para começarmos a nos dizer “somos como eles?” Iluminados por essa história de Quino, cartunista argentino que nos deixou há poucos dias, responda a duas das três questões abaixo, cada uma valendo 5 pontos: 1. Refletindo sobre o texto de Horace Minner (1956), explique: quem são os Nacirema? Por que não somos Nacirema? (6 a 8 linhas) Os Nacirema são os povos norte-americanos, mais especificamente os estadunidenses. O próprio nome Nacirema é American de trás pra frente, ou seja, americanos. Não podemos dizer que somos nacirema, ainda bem, pois possuímos uma cultura diferente, uma sociedade diferente, ainda que semelhante às vezes, mas somos latino-americanos. Mesmo se quiséssemos, nossa constituição étnica é diferente. Somos uma miscigenação de povos, desde o colonialismo, contrários dos nacirema. 2. Carlos Brandão (2007) diz que numa pesquisa antropológica deve-se evitar o trabalho invasor ou invadir a vida das pessoas com a pesquisa. O que ele quer dizer com isso? Qual a solução dele para isso? e qual a importância para a pesquisa desse cuidado? (8 a 10 linhas) Brandão afirma que é necessário conhecer o local de pesquisa, as pessoas que habitam esse local. A partir do contato com a população, pode se diminuir as barreiras que a população geralmente levanta durante a pesquisa, por se sentirem invadidas por um desconhecido. Como soluções, ele aponta a participação em duplo sentido, e a caderneta de campo. No primeiro momento, observar e compreender o cotidiano das pessoas, o que fazem, como agem; e em outro sentido a participação direta na comunidade, como trabalhos e mutirões realizados pelos moradores, sendo a participação com o intuito de se sentir mais próximo de todos. A caderneta servindo para registrar todos os acontecimentos, desde as atividades desenvolvidas até as falas e gestos. Através destes cuidados, o pesquisador poderá construir a melhor abordagem para a entrevista.