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AULÃO VIRTUAL 21.11.2023 ALETO LEI Nº 1.818/07 LICENÇAS Art. 88. Ao servidor concede-se licença: I - para tratamento de saúde; II - por motivo de doença em pessoa da família; III - maternidade; IV - por tutoria ou adoção; V - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; VI - para o serviço militar; VII - para atividade política; VIII- para capacitação; IX - para tratar de interesses particulares; X - para desempenho de mandato classista. §1º Para a concessão das licenças previstas nos incisos I, II e III deste artigo, deve ser apresentada documentação à Junta Médica Oficial do Estado, no prazo máximo de 5 dias úteis após o afastamento do servidor. REQUISITO PARA A CONCESSÃO DAS LICENÇAS: 1. para tratamento de saúde; 2. por motivo de doença em pessoa da família; 3. maternidade. Deve ser apresentada documentação: à Junta Médica Oficial do Estado. No prazo máximo de: 5 dias úteis. (após o afastamento do servidor) § 2º A licença por tutoria ou adoção é requerida junto ao setor de recursos humanos, e só pode ser deferida mediante a apresentação do documento hábil que demonstre a tutoria, por termo de guarda judicial, ou a concretização da adoção, pela apresentação do respectivo termo. § 3º Não é permitido o exercício de atividade remunerada durante os períodos das licenças: 1. para tratamento de saúde; 2. por motivo de doença em pessoa da família; 3. maternidade. 4. Por tutoria ou adoção. Licença para Tratamento de Saúde Art. 89. Pode ser concedida ao SERVIDOR licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica realizada pela Junta Médica Oficial do Estado, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. 0BS 1: Qualquer servidor, efetivo ou não, estável ou não, tem direito a esta licença. OBS 2: A licença é remunerada. § 1º Para licença superior a 3 dias, deve ser procedida perícia pela Junta Médica Oficial do Estado. § 2º Na impossibilidade física de locomoção do servidor a perícia médica é realizada na residência do interessado ou em estabelecimento hospitalar onde se encontrar. Art. 90. A licença somente produz efeitos administrativos depois de HOMOLOGADA pela Junta Médica Oficial do Estado, podendo esta conceder período de licença INFERIOR ao solicitado, após análise da documentação apresentada ou após avaliação médica do servidor, nos casos necessários, RETROAGINDO à data inicial do afastamento. Parágrafo único. Quando não deferida a licença ou deferida por período menor do que o solicitado, é configurada falta ao serviço o caso de o servidor permanecer afastado. Art. 91. Findo o prazo da licença, o servidor que necessitar de prorrogação da licença deve ser submetido a nova inspeção pela Junta Médica Oficial do Estado, que conclui pela volta ao serviço ou pela prorrogação do benefício. Art. 92. Quando o servidor estiver afastado pelo prazo de 24 meses de licença ininterrupta e pela mesma patologia, cabe à Junta Médica Oficial do Estado, mediante nova inspeção, concluir pela volta ao serviço, pela readaptação ou pela aposentadoria do servidor. LICENÇA ININTERRUPTA: 1. PRAZO: 24 meses. 2. PATOLOGIA: A mesma. 3. CONCLUSÃO DA JUNTA MÉDICA: Volta ao serviço; Readaptação; Aposentadoria. Parágrafo único. Para fim de APOSENTADORIA, o prazo de 24 meses pode ser desconsiderado pela Junta Médica Oficial quando a doença se apresentar como PATOLOGIA de INCAPACIDADE PERMANTENTE. Art. 93. O atestado e o laudo da Junta Médica DEVEM CONTER o código da doença (CID), que é especificada quando se tratar: 1. de lesões produzidas por acidente em serviço; 2. doença profissional ou 3. quaisquer das doenças contagiosas ou incuráveis, relacionadas em lei específica. Art. 94. O servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais, causadas por exposição em serviço de “raio X” e substâncias radioativas ou tóxicas, DEVE ser afastado do trabalho, sem prejuízo da remuneração e submetido à perícia médica oficial. Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família Art. 95. Mediante comprovação, atestada pela Junta Médica Oficial do Estado, pode ser atribuída licença ao SERVIDOR EFETIVO ou remanescente de Goiás vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social, por motivo de doença PESSOA DA FAMÍLIA: 1. do cônjuge ou companheiro; 2. dos pais; 3. dos filhos; 4. do padrasto ou da madrasta; 5. do enteado ou 6. dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional. § 1º A comprovação da dependência a que se refere o caput deste artigo é realizada por documento. § 2º A licença somente é deferida se a assistência direta do servidor for considerada indispensável pela Junta Médica Oficial do Estado e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, a juízo do órgão ou da entidade de lotação do servidor. § 3º A licença por motivo de doença em pessoa da família é concedida: I - com remuneração INTEGRAL, por até 3 meses; II - com 2/3 da remuneração, quando exceder a 3 e não ultrapassar 12 meses; III - com METADE da remuneração, quando exceder a 12 meses. § 4º É considerada nova licença a concedida para acompanhar: I - outro membro da família, o qual não motivou a primeira concessão; II - o mesmo ente familiar, o qual motivou a primeira concessão, em razão de nova patologia. § 5º Não é exigido do servidor interstício para a concessão de nova licença nos casos previstos no parágrafo anterior. § 6º Em razão de mesma patologia no mesmo ente familiar, é exigido do servidor igual período de exercício, a contar do término da licença anterior, para a concessão de outra de mesma natureza. § 7º Não se cumprindo o prazo estabelecido no parágrafo anterior, a licença concedida é considerada como prorrogação. SITUAÇÃO HIPOTÉTICA 1: (Licença 1) Marta, servidora pública efetiva do Estado do Tocantins, ficou licenciada por 7 meses, por motivo de doença de seu único filho. CONSIDERANDO QUE A SERVIDORA RETORNOU AO TRABALHO E TRABALHOU POR 3 MESES. SITUAÇÃO HIPOTÉTICA 2: (Licença 2) Marta, Marta, servidora pública efetiva do Estado do Tocantins, ficou licenciada por 7 meses, por motivo de doença de seu único filho. CONSIDERANDO QUE O FILHO FOI ACOMETIDO DA MESMA PATOLOGIA (EX.: COVID-19) Considerando que a servidora Marta receba uma remuneração correspondente a R$ 9.000,00, então, qual o valor total que Marta recebeu durante os dois períodos de licença?